Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Abrigo
dentro de mim uma grande riqueza em documentos, obras de todos os matizes, dizem
que mais de 50.000 títulos, relíquias, enfim, a história da nossa terra.
A
população do Estado não me conhece em sua integralidade, apenas alguns mais
curiosos e ávidos de conhecimentos das nossas raízes me procuram e tiram de mim
a seiva de que carecem para alimentar os seus conhecimentos.
Entretanto,
numa atitude absolutamente incoerente e incompreensível, nada ou quase nada
fazem por mim, não ajudam a curar as minhas feridas, não ofertam recursos suficientes
para a minha sobrevivência e me deixam em estado de inanição.
Se
estou vivo devo à abnegação de poucos cidadãos, que cuidam de mim nas horas
vagas, pois nada ganham para isso e ainda têm que repartir o seu próprio pão
para que eu não morra de fome.
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