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30/04/2015
29/04/2015
JANSEN
Jansen Leiros*
Num
Centro Espírita, em Natal, o palestrante da noite escolheu como tema, discorrer
sobre a responsabilidade do espírito convidado para missões importantes e
elencou alguns espíritos notoriamente conhecidos.
Entre
esses espíritos citados, fora enfocado o luminar Cássius Longínus, um dos Seres
mais ilustres e cultos de nosso planeta.
No
Brasil, diz a tradição, que a maioria das entidades convocadas para missões especiais,
fora convidada por Ismael, Guia Espiritual da nação brasileira.
No caso
específico de Cássius Longinus, foi o próprio Jesus que o fez, pessoalmente,
falando-lhe dos projetos para a nação brasileira e dos cuidados que carecia ter
Dizem
que, durante a abordagem, Longinus colocou-se aos pés do Mestre Jesus,
entregando-se à tarefa questionada. Ele teria que acercar-se de toda a cautela,
lucidez, e prudência, a fim de governar o Brasil por um tempo previsto entre
cinquenta a sessenta anos, E acrescentou: Se exitosa for sua missão, você
estará livre de encarnações neste planeta
Cássius
Longinus desceu à superfície e investiu-se nas funções de Imperador do Brasil,
como Pedro de Alcântara – Dom Pedro II, em exitosa administração, na qual
demonstrou suas qualidades de homem
probo e valoroso. Seus biógrafos exaltam sua visão como
governante equilibrado e como homem de conceitos avançados e lúcidos.
Pessoalmente,
vejo a figura de Dom Pedro de Alcântara, como espírito iluminado e um autêntico
cristão.
Particularmente,
segui admirando o luminar Pero de Alcântara o Magnânimo, porque sua história
nos mostra que ele, apesar de não ter tido uma infância na companhia de seus
pais, Dom Pedro I e Maria Leopoldina da Austria, na primeira infância já parecia um homem de caráter forjado, avesso asa
intrigas palacianas. Na verdade, ele cresceu com um forte senso de dever e demonstrava
uma quase devoção ao Brasil e ao povo brasileiro. Seus dotes espirituais, de
certa forma, o afastavam de seu papel como monarca. Possivelmente, por tratar-se
de um país continental o Brasil terminou por destacar-se de seus vizinhos
latino-americanos, mantendo uma estabilidade política que o projetou,
principalmente, pelo respeito aos
direitos civis e uma forma de monarquia parlamentar constitucional. Uma característica muito particular de Pedro de Alcântara eram
as resoluções de conflitos políticos, internacionais ou “interna corpois” com base em negociações lastreadas em seu elevado caráter e em
princípios éticos. Com essas qualidades,
Pedro de Alcântara conseguiu resolver conflitos internacionais com diálogos bem
estruturados na ética, quer na Guerra do Prata, na Guerra do Uruguai e na do
Paraguai.
Com
firmeza, aboliu a escravidão, apesar da poderosa oposição e dos interesses
políticos e econômicos.
Pedro de
Alcântara era um erudito! Ganhou o
respeito de todos os espano americanos e dos mestres estudiosos como Graham
Bell, Charles Darwin, Friedrich Nietzsche, Victor Hugo, Louis Pasteur, entre
outros.
Talvez
que nas páginas deste blog seja oportuno dizer dos motivos dessa admiração pessoal por essa
família espiritual, com a qual tanto me afino, tendo como pedra basilar o
Magnânimo – Pedro de Alcântara. Vejamos!
No início
da década de sessenta (1960), havendo ingressado na Faculdade de Direito da
Universidade do Rio Grande do Norte, fui convidado pelo então Assessor Jurídico
da Base Naval de Natal, como Assistente, para ingressar para os serviços
daquela unidade militar.
Eu
atenderia às famílias dos marujos que, por muitas razões, houvessem, abandonado
a assistência aos filhos gerados, dentro e fora do casamento, pois a Marinha do
Brasil dava esse tipo de assistência, através do Serviço Social daquela Base,
dirigido pelo Pe. Raimundo Brasil, à época, Capitão de Corveta.
Na
condição de Assistente do Pe. Brasil, obrigava-me a, todas as quintas-feiras,
almoçar com o Pe. Brasil e o Imediato da Base e a fazer um relatório oral sobre os atendimentos
procedidos na semana.
Certo dia
recebemos a notícia que dentro de dois dias, receberíamos na Base a visita oficial de uma turma de Guardas-Marinha
que estavam iniciando uma Viagem de Ouro pelo mundo (o que ocorre por ocasião
da formatura de todas as turmas) No dia esperado, ancorava no cais da Base o
Navio Custódio de Melo com a Turma de Guardas-Marinha, entre os quais estava um
componente da família imperial brasileira, o Aspirante Dom Eudes José Maria
Gabriel Raquel Gonzaga, de Alcântara, de Orleans e Bragança.
Na
solenidade militar foram feitas as apresentações de estilo e, ai, fiquei
conhecendo um príncipe de “carne e osso”.
Em1063, fui nomeado para o IAA, e imediatamente transferido
para a Delegacia da cidade do Rio de Janeiro.
Após a Revolução, por questões financeiras, pedi demissão do IAA e fui tentar a advocacia empresarial.
Iniciei uma Via Crucis para apresentação de Currículo. Deixei-os em muitos lugares e, numa empresa do Mercado de Capitais, o Currículo foi aceito e, em consequência, fui chamado para uma entrevista.
Para
minha surpresa, o Diretor a me entrevistar foi o Príncipe Dom Eudes de Orleans
e Bragança que, fisionomista, me reconheceu e, ingressei na empresa.
Ao longo
desse tempo, fizemos boa amizade e alguns anos se passaram. Estreitei os laços com a família. Um irmão mais jovem veio trabalhar conosco e,
ai, conheci seus irmãos em Vassouras, o Príncipe Pedro Henrique, pai de meu
chefe, e sua mãe, a Princesa da Baviera, filha do Rei da Austria.
Dom Eudes
nascera no exílio, na França e, por essa razão, sua 1ª língua fora o Francês, em seguida, o Alemão,
em razão de sua mãe Austríaca e finalmente, português, a língua do Pai e a que
passaria a ser sua língua permanente, pois que a família voltou para o Brasil,
após a anistia recebida.
Ao longo
de trinta anos solidificamos nossa amizade e, havendo eu ingressado para o
mundo das letras, já com uns oito títulos editados, visitei o Príncipe, no Rio
de Janeiro e lhe pedi uma apresentação em Adágio de Esperanças.
ABAIXO TRANSCREVO A APRESENTAÇÃO DO
PRÍNCIPE, EM LIVRO DE MINHA AUTORIA, "ADÁGIO DE ESPERANÇAS",
PUBLICADO EM 1992, PELA GRÁFICA SANTA MARIA - NATAL - COMO SEGUE:
"BELÍSSIMO ROMANCE ESPIRITUALISTA DE JANSEN LEIROS, QUE NOS NARRA A HISTÓRIA DE DUAS ALMAS GÊMEAS E O "KARMA" QUE REGE SUAS EVOLUÇÕES. O ROMANCE, DE LEITURA AGRADABILÍSSIMA, DESENVOLVE-SE ATRAVÉS DE VÁRIOS CONTOS (ROMANCEADOS) AO LONGO DOS SÉCULOS, ENVOVENDO TRECHOS DAS HISTÓRIAS DA PENÍNSULA IBÉRICA E DO BRASIL, SOB O PRISMA ESPIRITUALISTA, O QUE TORNA O LIVRO MUITO INTERESSANTE, TAMBÉM, SOB ESSE ASPECTO.
JANSEN, QUE CONHEÇO HÁ TRINTA ANOS, É UM FILÓSOFO, MUITO MAIS QUE ESCRITOR - E NÃO ESCREVE SÓ POR ESCREVER - POIS DESEJA TRANSMITIR A SEUS LEITORES SUA MENSAGEM DE BONDADE, DE FÉ EM DEUS E ESPERANÇA NA EVOLUÇÃO DO MUNDO, ATRAVÉS DA PURIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS NAS DIVERSAS PASSAGENS TERRENAS.
NA SUA ETERNA PROCURA DA VERDADE, JANSEN ATINGIU A UM NÍVEL DE SENSIBILIDADE ESPIRITUAL E PUREZA D'ALMA FORA DO COMUM, O QUE ESTÁ BEM DEMONSTRADO EM MUITOS MOMENTOS DO LIVRO.
SUA MENSAGEM É TÃO BONITA QUE NOS EMOCIONA PROFUNDAMENTE, A PONTO DE NOS OBRIGAR A UM EXAME PROFUNDO DE NOSSAS CONSCIÊNCIAS, DE REAVALIAÇÃO DE NOSSAS VIDAS, LEVANDO-NOS AO RECONHECIMENTO ÍNTIMO DE NOSSAS FRAQUEZAS COM A FINALIDADE DE, HUMILDEMENTE, ADMITI-LAS. e, ATRAVÉS DA ORAÇÃO, NOS APROFUNDAR EM NOSSA PRÓPRIA ESPIRITUALIDADE PARA O REENCONTRO COM AS DOUTRINAS DE DEUS, EM BUSCA DA PURIFICAÇÃO DE NOSSOS ESPÍRITOS.
ADÁGIO DE ESPERANÇAS, PARA AQUELES
QUE TIVEREM O PRIVILÉGIO DE LÊ-LO, E A SENSIBILIDADE DE CAPTAR SUA MENSAGEM,
SERÁ INESQUECÍVEL. DOM EUDES DE ORLEANS E BRAGANÇA."
ESTE INTRÓITO (QUE NÃO É JACTANCIOSO) TEM COMO OBJETIVO DEMONSTRAR MINHA LIGAÇÃO ESPIRITUAL COM O SER CONHECIDO COMO CASSIUS LONGINUS QUE, A CONVITE DE JESUS, DESCEU À VIDA FÍSICA PARA ENCARNAR O PERSONAGEM DE DOM PEDRO II - SEGUNDO E ÚLTIMO IMPERADOR DO BRASIL.
ESTE INTRÓITO (QUE NÃO É JACTANCIOSO) TEM COMO OBJETIVO DEMONSTRAR MINHA LIGAÇÃO ESPIRITUAL COM O SER CONHECIDO COMO CASSIUS LONGINUS QUE, A CONVITE DE JESUS, DESCEU À VIDA FÍSICA PARA ENCARNAR O PERSONAGEM DE DOM PEDRO II - SEGUNDO E ÚLTIMO IMPERADOR DO BRASIL.
A MATÉRIA ESTÁ INSERIDA NO GOOGLE, SOB O TÍTULO: A R O N, UM ESPÍRITA - CASSIUS LONGINUS = PEDRO DE ALCÂNTARA.
NADA ENCONTREI SOBRE A DITA ENCARNAÇÃO DE ALAGOAS, COMO RESSARCIMENTO DA GUERRA DO PARAGUIAI. MAS HÁ UMA INFORMAÇÃO DE QUE ARON É O PRÓPRIO PEDRO II. ASSIM, O RESTANTE DO COMENTÁRIO HÁ DE SER PESQUISADO, CUIDADOSAMENTE, SE SE PRETENDE CONTEÚDO DOUTRINÁRIO. BEM ASSIM, HÁ UMA EXTENSA MATÉRIA SOBE O MAGNÂNIMO, COM 26 PÁGINAS, SOB O TITULO: Pedro, ii do Brasil
É O QUE POSSO RELATAR. NATAL 09 DE JULHO DE 2013. JANSEN LEIROS
28/04/2015
O
Presidente da ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANDE DO NORTE -
ALEJURN, acadêmico Adalberto Targino, tem a honra de convidar Vossa
Excelência e família para participarem da sessão especial na qual os
acadêmicos Diógenes da Cunha Lima e Odúlio Botelho Medeiros farão os
necrológios dos pranteados acadêmicos ANA MARIA CASCUDO BARRETO e
JOAQUIM SÍLVIO CALDAS, respectivamente, que ocupavam as cadeiras nº
24(Patrono Luís da Câmara Cascudo) e nº 29 (Patrono José Augusto B. Medeiros).
Data: 08 de maio de 2015 (sexta-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório da Procuradoria Geral do Estado
Av. Afonso Pena, 1155 – Tirol (Natal/RN)
Confirmar presença: (84) 3232-2890
Email: alejurn2007@gmal.com
Academia de Letras Jurídicas do RN -ALEJURN
Fone: (84) 3232-2890 / 9954-8479
e-mail: alejurn2007@gmail.com
Fone: (84) 3232-2890 / 9954-8479
e-mail: alejurn2007@gmail.com
JANSEN
A abordagem do tema de hoje nos parece um tanto filosófica. Porém,
se tomarmos como paradigma a filosofia do ‘’Sede simples para alcançardes o reino dos
Céus’’, concluiremos que estamos no caminho certo.
Quando fomos criados pelo Pai, nos primórdios da vida, nos
fizeram SIMPLES E IGNORANTES!.
Foi a eclosão embrionária, como em todo e qualquer SER, quando iniciamos nossa tarefa
cognitiva, aditivando ao nosso acervo, no processo de assimilação, o saber que
a vida nos foi gradativamente condicionando, na medida de nossa caminhada.
É necessário que aceitemos uma verdade sem que a
questionemos: “Niguém é melhor do que ninguém ! Em face do Criador, somos
todos absolutamente iguais.
Cabe-nos, ao longo do trabalho curricular que nos cabe
desempenhar em nosso próprio benefício, ter a acuidade de nos conscientizarmos
dos valores que carecemos de assimilar no armazenamento cognitivo, sem que nos
permitamos proceder a quaisquer estacionamentos improdutivos, que tão somente
nos causam atrasos desnecessários.
Continuemos nossa análise!
É da natureza humana, carregarmos dentro de nós uma série de
posturas conflitantes com a mensagem de amor do Cristo de DEUS. E, tais
conflitos, são decorrentes de assimilações egocêntricas, limitadoras das
projeções positivas, de todos e quaisquer Seres deste Universo de DEUS! e que
nos capacita à ascese de postos de maior abrangência nos COMANDOS que nos são
conferidos (tal condição é alcançada pelo mérito) com base na assertiva de que “a cada ujm segundo as
suas obras”
Vejamos! Jesus nos recomenda a simplicidade; mesmo tendo como
certo que a soberania das posturas projeta-se, sem dúvidas, como uma decorrência
do conhecimento acumulado. No contexto das entrelinhas, a simplicidade passaria
a ser o repositório natural da sensatez de qualquer SER HUMANO, em desenvolvimento.
Pois bem! Gestor do Universo, que conhecemos, JESUS jamais
insurgiu-se contra a natureza de quaisquer coisas, pois sempre teve como
princípio o respeito aos circunstantes, apesar do poder investido em suas mãos,
PARA FAZER O QUE BEM LHE APROUVESSE! Mas, em contra partida, sempre pisou o chão
com sandálias humílimas e se apresentou com o selo da pobreza humana, apesar de
TODO O SEU PODER!.
Durante os três anos de messianato, o mestre, em nenhum
momento afastou-se desse modelo de simplicidade e de Amor.
Um Amor, absolutamente incondicional, ajustado em suas regras
perfeitamente EQUÂNIMES, contidas no Bem que pregava e exemplificava
diuturnamente.
Ora, se nos condicionamos a trabalhar nosso interior no
sentido da absorção dos valores filosóficos do Mestre Jesus e a seguir seus
postulados, por convicção, interiorizando a doutrina do Amor Incondicional, por
ele defendida e exemplificada, estaremos nos projetando em permanente ascensão.
.
Se assim é, não basta aparentar tais absorções, faz-se
necessário, também, sê-lo de fato, na
essência de suas atitudes.
Sêde Simples e puro(a)s como o é a composição das águas que
correm translúcidas em seus leitos impolutos, no cumprimento de sua missão
perante a vida.
Essa assertiva é tão
verdadeira que não carece de ser explicitada.
Elas, Simplesmente o são, em sua própria natureza.
Para nos colocarmos no pódio da simplicidade, não se faz
necessário subi-lo, pois ele estará onde nossa simplicidade, humildemente, estiver, onde e aonde esteja nosso coração.
“Sê simples, este é o pedido do Mestre Jesus!”
27/04/2015
25/04/2015
RELEMBRANDO B – B – B
Valério Mesquita*
Negativo. Não é o Big Brother Brasil, horrível e superficial. Nem coisas
do Banco do Brasil ou do Banco do Nordeste. Quero me referir ao mais notável
trio da política do Rio Grande do Norte, das décadas de cinquenta a setenta. Do
tempo em que não existia marqueteiro, mas feiticeiro. O voto milagroso era do
milagreiro. Conquistado mas, também, fabricado, produzido, trabalhado no
mapismo, nos porões e no estrabismo do presidente da secção eleitoral. O trio
B-B-B era soturno, noturno, taciturno, no segundo turno da apuração dos votos.
Nasceram no mesmo ventre: O Partido Social Democrático, o velho PSD de
Theodorico e Jessé. O partido majoritário, marca registrada de uma fase de
eleições duvidosas mas de políticos verdadeiros.
Antes de revela-los, direi mais: o exercício do voto daquele tempo era
superior ao processo da atual eleição norte-americana e, quiçá, ao virtual da
urna eletrônica dos nossos dias. O triunvirato era Bessa, Bosco e Besouro.
Prenomes simples: José, João e Assis. Três reis magos das boas novas, da
brejeira anunciada em prol do sujeito oculto do sufrágio eleitoral. José Bessa,
alto e simplório, escondia-se por trás de aparente timidez. Olhos miúdos mas
penetrantes como se adivinhasse o dia de amanhã. O Grande Hotel do “majó”
Theodorico era o quartel general. Ali, cedeu o cetro e a coroa ao jornalista
João Bosco Fernandes, de fisionomia tensa e intensa, como se estivesse saindo
permanentemente de noites indormidas. Era gordinho e, em pé, abria os braços
costumeiramente para ouvir e envolver o problema do partido. E Assis Besouro,
único sobrevivente dessa tríade, olheiro e vidente da política, foi estafeta de
Jessé Freire e exorcista de capitulações impossíveis.
O curioso de tudo isso, é que escreveram em jornais. Expuseram suas
idéias. Jornal do Comércio (da Ribeira, do PSD), Jornal de Natal, entre outros,
foram veículos de seus pensamentos. Eram letrados, instruídos e não meros cabos
eleitorais. Profetas das urnas e simuladores de resultados. Um trabalho, uma
devoção e uma ação gratulatória. Hoje, bostalizaram a atividade política, da
capital ao interior. A qualidade nostradâmica dos três expoentes da prédica
eleitoral, da capacidade de orientar o líder maior, vaticinar, prognosticar,
predizer sobre a eleição, o eleitor, o município e o chefe político – ela sumiu
do mapa do Rio Grande do Norte. Porque
eles agiam mais por convicção do que por conveniência.
Viviam para desarmar presságios e administrar as circunstâncias da
política. Para eles a atividade era encarada como um fascínio. Tinham o senso
da sobrevivência. Os três somados
possuíam a força da mídia deles propriamente. Quando os antigos costumes
políticos sucumbiram e a legislação eleitoral mudou, ficaram, todavia, nas
paragens onde atuaram, em etapas diversas, passagens esparsas de vidas, que
hoje relembro para aqueles que respiram o mesmo ar, pisam o mesmo chão e
participam da mesma natureza. Registro a trajetória, rapidamente, da existência
de José Bessa, João Bosco e Assis Besouro, como quem fotografa um instante de
um universo perdido de sonhos, travessuras e ilusões. Uma canção ligeira em
louvor de figuras simples mas sábias (e sabidas) – atualmente - sombras, nada
mais. A todos: saudações pessedistas!!
(*) Escritor.
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