Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Estou
nas vésperas do meu aniversário de 112 anos, pois nasci no dia 29 de março do longínquo
ano de 1902, quando governava o Estado do Rio Grande do Norte o Mecenas
Potiguar Augusto Frederico de Albuquerque Maranhão, numa reunião realizada no
salão da biblioteca do velho Atheneu. Os meus tutores iniciais foram os
cidadãos: Presidente: dr. Olympio Vital; Vice-Presidente: dr. Alberto Maranhão;
1º Secretário: dr. Pinto de Abreu; 2º Secretário: dr. Luiz Fernandes; Orador:
des. Meira e Sá; Tesoureiro: Veríssimo de Toledo.
Ao
longo do tempo ganhei alguns abrigos – em 03 de maio de 1903 no prédio da
Intendência Municipal, hoje Prefeitura Municipal do Natal; depois passei para o
imóvel da rua 13 de Maio (hoje Rua Princesa Izabel), nº 640. Em 1906 o
Governador Augusto Tavares de Lyra, um dos meus cuidadores, construiu um
edifício para servir como minha casa, localizada na rua da Conceição nº 622,
que dividiu com o Superior Tribunal de Justiça até 3 de maio de 1926, mudando-se
para prédio na mesma rua da Conceição nº 577, ali permanecendo até 1938 quando
o então Presidente da minha casa, escritor Nestor dos Santos Lima, obteve do
Interventor Federal Rafael Fernandes Gurjão o retorno para o edifício de nº
622, meu abrigo definitivo, conforme os decretos nºs 503 e 543, de 07 de junho
e 22 de agosto de 1938, respectivamente.
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