BOLEÇÃO MEMÓRIAS
À TERRA DISTANTE
JANSEN LEIROS*
DA ACADEMIA MACAIBENSE
DE LETRAS;
Da Academia Norte
Rio-grandense de Trovas;
Da União Brasileira de
Escritores
Do Instituto Histórico
e Geográfico do RN.
Do alto do Mar, se veem paisagens,
No contornar das dunas alvejantes,
No coração se beijam os amantes,
Ao suspirar no jogo das viagens!
E o viajor, se anima nos seus sonhos,
Imaginando a terra tão querida,
Onde é humano, assim, se dar guarida,
O alimento, o descansar, os banhos!
No seu cismar, o viajor medita,
Sonha voltar para rever os seus,
E subirá até os Pirineus,
Pela vontade que em si habita.
Tem olhos tristes, o viajor sofrido,
Jamais esquece a terra tão distante,
Mesmo que nela não existam amantes
Que polarizem um sonho enternecido.
Sonha vermelho, o pobre viajante;
Sonha distâncias. Sonha suas terras,
Mesmo afastado delas, muitas eras...
Sonha seus sonhos, assim,
gratificantes.
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