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07/07/2015



BOLEÇÃO MEMÓRIAS

À TERRA DISTANTE
JANSEN LEIROS*
DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS;
Da Academia Norte Rio-grandense de Trovas;
Da União Brasileira de Escritores
Do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

Do alto do Mar, se veem paisagens,
No contornar das dunas alvejantes,
No coração se beijam os amantes,
Ao suspirar no jogo das viagens!

E o viajor, se anima nos seus sonhos,
Imaginando  a terra tão querida,
Onde é humano, assim, se dar guarida,
O alimento, o descansar, os banhos!

No seu cismar, o viajor medita,
Sonha voltar para rever os seus,
E subirá até os Pirineus,
Pela vontade que em si habita.


Tem olhos tristes, o viajor sofrido,
Jamais esquece a terra tão distante,
Mesmo que nela não existam amantes
Que polarizem um sonho enternecido.

Sonha vermelho, o pobre viajante;
Sonha distâncias. Sonha suas terras,
Mesmo afastado delas, muitas eras...
Sonha seus sonhos, assim, gratificantes.

Ao amigo Sarro, com apreço.

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