Os jornais do dia seguinte noticiaram o acontecimento, com destaque, correspondendo à importância daquele tão festejado intelectual, cuja característica marcante era o de sempre se fazer presente a todas as solenidades comemorativas da cultura e da história potiguar.
Yuno Silva e Tádzio França - repórteres da Tribunal do Norte escreveram:
A clássica “Royal Cinema”, composição do potiguar Tonheca Dantas, anunciou aos amigos e familiares que era chegada a hora do derradeiro adeus a Enélio Lima Petrovich, nome que entra para a história como o mais longevo dos gestores à frente de uma instituição pública no Estado. Lembrado por sua dedicação à preservação de documentos e registros históricos que guardam a memória social, cultural e política do RN, Petrovich fez questão de deixar escrito de próprio punho seu último pedido na contra-capa de um CD: “Para meu velório no salão nobre do IHG/RN. E quando? Só Deus sabe...”
Alex RégisMorre o advogado e escritor Enélio Lima Petrovich. Ele esteve à frente, por quase cinco décadas, da mais antiga entidade do Estado, o Instituto Histórico e geográfico
Rodrigo Sena
O velório na sede do Instituto Histórico foi um dos pedidos dele.
O velório na sede do Instituto Histórico foi um dos pedidos dele.
Mais uma vez estamos em pleno veraneio e voltamos nossas lembranças àquele querido amigo, que certamente será motivo de muitas orações em sufrágio de sua alma.
O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, a partir do seu falecimento, voltou-se para realizar aqueles sonhos de que tanto falava - a recuperação do rico acervo, que já tem projeto para sua recuperação, digitalização e colocação em forma de mídia eletrônica para a preservação dos originais, conforme a meta prioritária do Presidente Valério Mesquita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário