PRAÇA ANDRÉ DE
ALBUQUERQUE
De: JOSUÉ OLIVEIRA LIMA <gibiaquatico@hotmail.com>
Louvável a atitude do antropólogo Ormuz
Simonetti, agora elevando a voz acima da Catedral em busca de socorro para
preservação da praça André de Albuquerque em Natal/RN. Por este logradouro
transitaram, na juventude, figuras notáveis dentre os quais, Amaro Cavalcanti, que foi ministro plenipotenciário, em Haia/Holanda. Dentre os
feitos desse ministro, há um que o notabilizou quando prefeito do Rio de
Janeiro, em l917, promulgou a lei que disciplina o banho de mar durante o dia pela manhã até às 10:00 e à tarde após à
16:00, protegendo assim a população contra bócio,vitiligo, osteoporose e o
câncer de pele. Ele era irmão do famoso padre João Maria. Outra figura emérita
que assentou tardes inteiras nos bancos de cimento dessa praça foi Arão filho
do rabino Horowitz, cujo pai imigrou da
Alemanha no mesmo navio em quem viajou o senhor Hans Luck, e instalou na cidade uma fábrica de calçados de
onde custeou seus estudos em Recife.
Arão Horowitz (in memorian) , cidadão potiguar, engenheiro químico, foi aluno de matemática do padre Monte, mas em
Recife destacou-se em ciências explicativas e experimentais, tornando-se
professor da matéria depois de concluir
mestrado na Universidade de Stanford na Califórnia. De volta ao Brasil ele teve
seu nome abrindo uma lista de dez entregues a Getúlio Vargas por Rômulo
Almeida, seu assessor econômico. Escolhido, Vargas ofereceu-lhe a presidência
da Companhia Hidroelétrica de São Francisco. Ele declinou do convite preferindo
seguir a carreira de professor na Universidade Federal de Pernambuco.
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