Por Sílvio Caldas
O escritor Valério Mesquita enfrenta uma luta quixotesca, tentando salvar o patrimônio do nosso Instituto Histórico e Geográfico.
Assumiu a presidência da instituição consciente dos problemas que teria que enfrentar. Só não imaginou a magnitude dos percalços que teria que enfrentar.
A diretoria por ele liderada conta com intelectuais da maior competência e boa vontade. Contudo, como dizia a velha piada jurídica, “sem verba o verbo não sai”.
Realisticamente falando, fica muito difícil, num Estado falido como o nosso, contar com verbas públicas. Afinal, a crise da segurança pública, da educação e da saúde falam por si sós. A essa altura, pensar que os governantes vão se preocupar com a biblioteca e o próprio edifício do IHG é pura quimera.
Valério está apelando até para os amigos mais próximos e os admiradores em geral da cultura norte-riograndense. Um verdadeiro sacerdócio, já que num estado de coisas que estamos vivendo as preocupações tomam outros rumos.
Resta apelar para que a dedicação de Valério venha a ser reconhecida imediatamente, antes que o destino de tão importante instituição cultural não sucumba. O que, aliás, falta pouco.
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Comentário:
Meu caro Odúlio,
Está na hora de se organizar uma mobilização popular , juntando gregos e goianos , capaz de fazer chegar novos ânimos – financeiro, político e de cidadania – aos dirigentes e aos que se importam, efetivamente, com os temas da Cultura, da Memória Histórica, enfim, do processo civilizatório.
Não contaria com a sensibilização dos nossos governantes, estado e municípios, todos voltados para os seus problemas. Mas acredito que ao verem a mobilização das pessoas eles ajudarão. Com certeza. A causa é nobre e justa. O Valério Mesquita e a sua diretoria me parece um grupo muito sério. Pode contar comigo no que puder, mesmo de longe, ajudar.
Fraterno abraço,
Geniberto (Campos)
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