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Tadeu Arruda Câmara |
14 de setembro às 11:28 |
SONETO DE SEPARAÇÃO Inglaterra , 1938 De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. (Vinícius de Moraes) Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938. |
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