Antonio Nobre, o velho, caiu doente, teve que tomar até extrato de mulungu.
Quando caiu doente o doutor Sobral Pinto receitou limonada e ácido
sulfúrico para tomar aos goles, também doses de clisteres de macela e
óleo de rícino, era o começo. No terceiro dia passou para o purgante. A
febre tratada com raiz de fedegoso cozida com açúcar. Nada de melhorar.
Aplicaram-lhe cataplasmas de jurubeba, o que não funcionou, um ano
depois estava nas inevitáveis sanguessugas.
Doutor Sobral ainda prescreveu bicarbonato de ferro e gengibre e
pílulas Vallet Bland. O doutor Jonathas Abbott da Bahia também
consultado, acrescentou óleo de jiboia e extrato de mulungu. O
sofrimento não teve fim, passou para homeopatia e uso de mercúrio.
Nenhum resultado. Fez promessa e da bem feita para Nossa Senhora Virgem
do Amparo, prometendo missa e sacrifício.
Para Nossa Senhora dos Prazeres, missa e um quadro na igreja com
dizeres anunciando a graça alcançada. Melhorou. E estava na promessa
soltar os foguetes que saltaram no adro da igreja. Acontece que de tanto
estar doente disso ficou doente, doente de ser doente, padeceu de
fraqueza, desanimo, e foi para Paris continuar o tratamento.
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