UM ESCLARECIMENTO
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes, do IHGR
Em
sua coluna Roda Viva, edição de hoje, o ilustre jornalista Cassiano Arruda
reclama do esquecimento do nosso maior herói, o Padre Miguelinho (Miguel
Joaquim de Almeida e Castro), figura emblemática na Revolução Pernambucana de
1817, onde foi o Secretário de Interior, mercê da sua grande capacidade de
redigir documentos, coragem, poder de oratória, atributos consolidados com o
seu trabalho de Professor de Teologia.
Miguelinho
pertenceu à Ordem Carmelita da Reforma, onde tomou o nome de Frei Miguel de São
Bonifácio. Contudo, pela diversidade de seus trabalhos, conseguiu do Papa Pio
VII a secularização e ficou conhecido como Padre Miguelinho, haja vista ser um
homem de pequena estatura física em contraste com o seu gigantismo de patriota.
O Padre Miguelinho foi condenado e executado na
Bahia em 12 de junho daquele ano, sepultado no Cemitério do Campo da Pólvora.
Em verdade, ele não foi esquecido, pois o nosso
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte lhe vem prestando
homenagens desde o dia 29 de março, com a entronização no recinto da sua estola,
por ocasião das comemorações da passagem dos 115 anos, conduzida por dois
religiosos. Na mesma ocasião foi lançada uma edição histórica da Revista do
Instituto, a qual traz inúmeras referências e discursos sobre o nosso mártir.
Por último, já está preparada outra solenidade
sobre o pranteado Miguelinho para o dia 12 de junto vindouro.
Este articulista preparou um trabalho para
publicação na próxima revista da ANRL com o título de MÁRTIRES
POTIGUARES NA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817.
Está
justificado o equívoco.
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