26/12/2015
25/12/2015
A vida de Jesus Cristo é um assunto de uma complexidade tamanha devido aos valores sagrados que envolvem a sua figura. Além disso, a grande parte dos registros que servem de referência para contar sua História está nos evangelhos bíblicos dotados de uma parcialidade perceptível na forma com que diferentes textos relatam um mesmo assunto. De forma geral, as informações sobre a sua vida ganham maior riqueza de detalhes na sua vida adulta, deixando sua infância e adolescência em aberto.
O nascimento de Cristo entra no conjunto dessa biografia desigual, tendo apenas os evangelhos de Lucas e Mateus enquanto fontes de compreensão. Em ambos os relatos, temos que realizar uma divisão entre os elementos míticos e históricos que envolvem o fato. Não se trata de estabelecer a distinção entre “verdade” e “mentira”, mas de privilegiar o rigor da pesquisa histórica mediante questões de cunho subjetivo e religioso.
Seguindo essas idéias temos que vislumbrar o fato de que os dois textos vão concordar na questão da virgindade de Maria e a noção de que José era o pai adotivo do Messias. Além disso, existe uma premissa de caráter religioso que vincula a linhagem de Cristo ao lendário e bem quisto rei Davi, considerado um dos maiores patriarcas da civilização hebraica e retratado no Antigo Testamento como um dos mais tementes servos de Deus. Levantando essas noções de caráter religioso, iremos seguir com a perspectiva histórica do assunto.
De acordo com os poucos relatos que falam de José, sabemos que ele era um artesão que viveu na Galiléia, na porção norte do território Palestino. Os diversos relatos que falam de Cristo lhe conferem a condição de Galileu. Naquela região, ainda podemos assinalar a influência das crenças e hábitos dos povos babilônicos e helênicos. Foi nesse período de diferentes processos de dominação que a religião judaica passaria a fixar a crença do fim dos tempos e a espera de um salvador.
No entanto, a verossimilhança destes fatos e dados sobre o contexto histórico judaico entra em conflito quando passamos a averiguar a data de nascimento de Jesus. O primeiro indício dessa imprecisão se observa mediante a idéia de que Herodes, governador romano de Jerusalém, teria vivido durante a época do nascimento de Cristo. Segundo as pesquisas recentes, esse representante do Império Romano faleceu quatro anos antes do início da Era Cristã.
Outro ponto de discórdia também pode ser observado no livro de Lucas, que relata no período do nascimento de Jesus a ordenação de um censo encomendado pelo Imperador César Augusto. Essa contagem da população seria de responsabilidade de Quirino, então governador da Síria. Essa informação entra em conflito com os documentos que assinalam a ascensão de Quirino ao posto de governador seis anos após o nascimento de Jesus.
Outra divergência também se relaciona com a questão dos três reis magos que foram visitar o recém-nascido. Os reis, mencionados apenas no livro de Mateus, teriam sido guiados por uma estrela cadente (que segundo alguns, seria o cometa Halley) que os levaria até o local em que Cristo nascera. Segundo os relatos bíblicos, os reis foram interceptados por Herodes que pediu aos mesmos que lhe contassem o local em que o já ameaçador Messias teria nascido.
Ao invés de obedecer a ordem do governador romano, os reis foram alertados por um anjo a seguir outra rota para casa. Notando a traição dos reis estrangeiros, Herodes teria ordenado uma grande matança das crianças menores de dois anos encontradas na cidade de Belém. Essa ordem de Herodes não possui nenhum tipo de relato ou documento que a comprove, colocando a mesma no campo especulativo.
As questões envolvendo o seu nascimento, de fato, comprovam como a investigação histórica deve se apartar dos itens fantasiosos e míticos encontrados no texto bíblico. No entanto, mesmo nessas partes onde a realidade parece ser superada, percebemos quais os valores e idéias que se fixaram no ideário do povo judeu e, até mesmo, a presença de culturas e crenças estrangeiras que entraram em contato com a civilização judaica.
Dessa forma, Jesus pode renascer de formas diferentes: uma sobre o rigor das pesquisas científicas e outra aos olhos do cristianismo. Não cabe dizer aqui que estas polêmicas derrubariam a fé alheia. Ao contrário disso, nos revela como a construção de nossas crenças podem se relacionar com o saber histórico, sem necessariamente criar uma relação de total exclusão com o campo religioso.
24/12/2015
MENSAGEM NATALINA
NESTE MOMENTO EM QUE VIVEMOS O RENASCIMENTO DO CRISTO REDENTOR DO MUNDO, A DIRETORIA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, LIDERADA PELO PRESIDENTE VALÉRIO MESQUITA
VEM APRESENTAR A SUA MENSAGEM DE FELIZ NATAL, PAZ E UM ANO NOVO PROMISSOR, NA CERTEZA DE CONTINUAÇÃO DA LUTA EM FAVOR DA CULTURA DO ESTADO E DO BRASIL.
23/12/2015
SOLENIDADE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN
CNPJ: 08.343.279/0001-18
Rua: Mipibu, 443 – Petrópolis – Natal/RN CEP 59020-250
- Telefone: 84- 3221.1143
E-mail: academianrl@gmail.com
EM DIA COM A
ACADEMIA Nº 08 22/12/2015
Cuidando da Memória Acadêmica.
As coincidências da vida.
Meu Patrono, Padre Brito Guerra,
cadeira 31 foi o primeiro presidente da Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte.( ALRN, foi instalada em 2 de fevereiro de 1835)
Memória
Padre Brito Guerra, nasceu em
Campo Grande, a 18 de abril de 1777 e
faleceu no Rio de Janeiro, no dia 26 de
fevereiro de 1845, (há 238anos)
Ex-
Deputado Ezequeiel Ferreira de Sousa
Padre João Medeiros Filho
Padre João Medeiros e Leide Câmara, recebendo a Medalha do Mérito
Cultural Câmara Cascudo na Comemoração dos 180 anos da Assembleia Legislativa
do RN, no dia 18 de dezembro de 2015, (sexta-feira).
Deputado Carlos Augusto Maia e Leide Câmara
Homenageados
Ex-presidentes
José Vasconcelos da Rocha
(13/01/1961-31/01/1961)
Ezequiel José Ferreira de Souza (1973-1975)
Alcimar Torquato de Almeida (1977-1979)
Luiz Antônio Vidal (1979-1981)
Carlos Augusto de Souza Rosado (1981-1983)
Antônio Willy Vale Saldanha (1985-1987)
Nelson Hermógenes de Medeiros Freire
(1987-1989)
Vivaldo Silvino da Costa (1989-1991)
José Adécio Costa (1991-1993)
Raimundo Nonato Pessoa Fernandes (1993-1995)
Leonardo Arruda Câmara (1995-1997)
Álvaro Costa Dias (1997-2003)
Robinson Mesquita de Faria (2003-2010)
Márcia Faria Maia Mendes (2009-2010)
Ricardo José Meirelles da Motta ( 2011-2014)
Medalha do Mérito Cultural Câmara Cascudo
Leonardo Nogueira, ex-deputado
João Medeiros Filho, padre
Candinha Bezerra, fotógrafa e produtora
cultural
Leide Câmara, pesquisadora musical
João Batista Ferreira, maestro]
Leide Câmara
e Valério Mesquita
Padre João Medeiros, Leide Câmara e Dom Jaime
Aluízio Lacerda, Padre João Medeiros, Leide Câmara,
Diogenes da Cunha Lima, Dom Jaime e Ezequiel Ferreira de Souza
No mês de
Janeiro de 2016
Noticia na Tribuna do Norte
A posse do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras
será no próximo dia 21 de janeiro.
Vai assumir a cadeira de número 39, que tem como patrono
Antônio Damasceno Bezerra, fundador e ocupante anterior Raimundo Nonato
Fernandes.
Ribeiro Dantas foi eleito há mais de um ano, por
unanimidade, e ainda aguardava uma data propícia para a data de posse. A
saudação será feita pelo acadêmico Jurandyr Navarro.
Feliz Natal
Um abraço grande
Leide Câmara secretária
Acadêmicos e Acadêmicas,
O natal é esquecer todos os males. Porque é a vigência do sagrado. É o tempo de estabelecer para o cotidiano a maior de todas as humanas virtudes, a bondade.
O Menino que está dentro de nós conduz as nossas ações para cumprir o mais encantador dos Seus mandamentos: amar o outro, amar para exercitar a bondade.
O natal não é apenas alegria, solidariedade, mas uma promessa de felicidade.
Feliz Natal
Feliz 2016
Diogenes da Cunha Lima
Presidente da Academia Norte- Rio-Grandense de Letras
22/12/2015
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21/12/2015
19/12/2015
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