09/12/2016

DIA DA JUSTIÇA

8 DE DEZEMBRO

 A Lei 1.408, de 1951, criou o feriado em todo o território nacional. A data é comemorada desde 1940, em referência à Imaculada Conceição, mas a primeira celebração oficial ocorreu em 1950, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros.
O Poder Judiciário é um dos três poderes da república, junto ao Executivo e ao Legislativo. O Judiciário tem como função julgar a aplicação das leis em casos concretos e zelar pelo cumprimento delas, a fim de assegurar justiça e a realização dos direitos e deveres.
Símbolo - Como resultado da influência romana sobre o Direito brasileiro, um dos símbolos mais comuns da Justiça no país é a deusa Iustitia, os olhos vendados indicam que é preferível ouvir a ver e representam imparcialidade em relação às aparências e aos bens materiais.
Que neste dia, todos os juristas sintam-se homenageados pelo trabalho que realizam em busca de um país mais justo.
Joana Saraiva

08/12/2016

HOJE


Lançamento do livro de Marize Castro “A Mesma Fome” será nesta quinta no Café Salão Nalva Melo

A poeta Marize Castro lança nesta quinta-feira (8), entre 19 e 22 horas, no Café Salão Nalva Melo, na Ribeira, em Natal, o seu sétimo livro de poemas, “A Mesma Fome”. Confira aqui uma entrevista com Marize Castro postada ontem (6) no site Substantivo Plural.

HOJE



DIA 8 - JOÃO FELIPE



Convidamos para o lançamento do nosso livro sobre a Ilha de Manoel Gonçalves
Dia 8/12/2016
Local Espaço Hipotenusa - Rua Marise Bastier, 207
Horário - a partir das 17 horas
Abraços 
João Felipe da Trindade
Natal, Rio Grande do Norte

05/12/2016

dia 8


H O J E

UFRN promove o lançamento do livro “Viagem ao Brasil” e palestra com o professor Bruno Miranda


HOJE, a partir das 19h, no Auditório “B” do CCHLA, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a UFRN irão promover o lançamento do livro “Viagem ao Brasil”.

No encontro, haverá uma palestra com um dos organizadores da obra o Pof. Dr. Bruno Romero Ferreira Miranda da UFRPE, sobre o diário do soldado do exército dinamarquês Peter Hansen, que serviu no Rio Grande do Norte entre 1646 e 1654.

Viagem ao Brasil, de Peter Hansen, foi escrito por um soldado dinamarquês que passou dez anos em Pernambuco e conseguiu sair vivo de confrontos como as batalhas de Tabocas (1645), Casa Forte (1645) e Guararapes (1648 – 1649).

Peter Hansen descreveu os estertores da presença neerlandesa em Pernambuco, Paraíba, e no Rio Grande do Norte desde sua chegada, no Recife, em 1644, até sua conturbada viagem de retorno aos Países Baixos, em 1645.

Grande documento histórico sobre o cotidiano do século XVII, a obra serve como estudo sobre o domínio neerlandês no Brasil e se apresenta de ampla relevância para quem se interessa por estudar a história social e as mentalidades no início da era moderna.

A obra foi organizada pelo professor da UFRPE Bruno Romero Ferreira Miranda em parceria com os pesquisadores Benjamin Nicolaas Teensma (emérito da Universiteit Leiden, Países Baixos) e Lucia Furquim Wenerck Xavier (mestra em História pela Erasmus Universiteit, Roterdã).

04/12/2016


Estação ferroviária de Papary

02/12/2016



texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra

Não vem mais o trem de ferro, comendo o espaço com fumaça esbaforida de sua chaminé ambulante, trazendo carga, puxando gente, comendo léguas no leva e traz da vida e das coisas que se precisa. Seu sossego é temporário e se chama estação. É ali que, para embarque e desembarque, se vê a vida, nos abraços de despedida, na alegria da chegada.

Só ele, trem máquina, sabe que a vida é uma plataforma, tem sempre gente que chega, gente que parte, certo de que tudo flui e nada perecerá, por isso silencia, se acalma, sossega o sopro quando para. Nesse caminho, de ponto em ponto, serpenteia pela sua estrada de ferro, caminho único e traçado que o leva sempre ao mesmo destino provisório e temporário, o espaço da estação. Entre apitos assinalados de seu movimento, uma parada numa pequena cidade foi seu pouso, Papary, que não se chamava município de Nísia Floresta/RN, a augusta educadora brasileira, e guardou a estação no tempo da memória.

O estilo antigo do prédio é de 1881, de um Brasil ainda escravo, monarquista e à beira de mudar tudo isso para abolicionista e republicano. Por ela todo esse movimento se passou no meio do canavial que a cerca de verde e preserva o silêncio que hoje conserva como a estrutura da estação, dizem que projeto e execução de engenheiros ingleses por encomenda do presidente da província, tudo parte de um plano de ligar o país por ferrovias e de se desenvolver o estado por estradas de ferro.


Alvenaria e tijolo desenharam uma construção de sabor neoclássico e com arcos, frontão triangular com óculo, platibandas, portas frontais, duas maiores e outras menores, e janelas, cobertura de quatro águas, patrimônio histórico tombado e restaurado nos detalhes, o piso é o mesmo, a cor amarela, que brilha no canavial e a caixa d’água de ferro, que rasga o céu plano, própria para abastecer as locomotivas. O trânsito que se mantém depois de desativada, um século depois, é para o restaurante, que lá funciona com mesas sobre os trilhos e comida regional.