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03/11/2014
02/11/2014
SEMANA DE MUITAS EMOÇÕES
A SEMANA QUE SE INICIA TEM UMA AGENDA BASTANTE INTENSA, COM PROGRAMAÇÃO CULTURAL DE GRANDE IMPORTÂNCIA, ALGUNS EVENTOS COINCIDINDO NUM MESMO DIA, CONFORME ABAIXO INDICADO:
TERÇA-FEIRA, DIA 04 DE NOVEMBRO
Teremos o lançamento de mais um número da Revista da ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, com organização e edição sob a responsabilidade dos escritores Manoel Onofre Júnior e Thiago Gonzaga. A Revista da ANRL vem sendo atualmente editada com regularidade, merecendo os parabéns da comunidade intelectual do Estado.
Horário: 17 horas
Local: sede da Academia, na Rua Mipibu.
QUARTA-FEIRA, DIA 05 DE NOVEMBRO
Ciclo Verdade e Memória: V Ato terá depoimento de Laly Carneiro
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte realizará mais
uma edição do Ciclo Verdade e Memória – V Ato - na próxima quarta-feira
(05), às 17h, na Seccional Potiguar, com o depoimento de Laly Carneiro,
primeira mulher no nordeste a ser presa por problemas políticos.
O evento é gratuito e destinado a advogados, estudantes de direito,
integrantes de movimentos sociais e interessados na discussão. O
objetivo é mostrar as bandeiras, lutas e circunstâncias pelas quais
muitos foram presos, torturados, banidos e assassinados pelo regime
militar.
A primeira edição do Ciclo aconteceu em 2012 com a participação do
jornalista norte-riograndense Dermi Azevedo (ex-preso político e um dos
fundadores do Movimento Nacional de Direitos Humanos/MNDH), dos
advogados Paulo Francinete e Roberto Furtado. A segunda edição contou
com os depoimentos de Juliano Siqueira e Zé Rodrigues em 14 de junho de
2013. A terceira edição aconteceu no dia 27 de junho e contou com os
relatos de Meri Medeiros e Antônio Capistrano no mesmo ano. E a quarta
edição foi em Mossoró com o relato de Luiz Alves em 12/07/2013.
Ciclo Verdade e Memória – V Ato
Data: 05/11/2014
Local: Auditório da OAB/RN
Horário: 17h
Relato: Laly Carneiro
Aberto ao público
Por: Anne MedeirosAINDA NO DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2014
O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE CONVIDA PARA A SOLENIDADE DE POSSE DE NOVOS SÓCIOS E REABERTURA DA SUA SEDE PARA OS PESQUISADORES
Rua da Conceição, 622 - Cidade Alta
DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2014
19,30 HORAS
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DIA 06 DE NOVEMBRO DE 2014
DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2014
01/11/2014
CONDECORAÇÃO
O Presidente Honorário Vitalício do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE - IHGRN, Escritor JURANDYR NAVARRO DA COSTA recebeu no dia 31 de outubro pretérito, a Medalha de Mérito Governador Dinarte Mariz, outorgada pelo Tribunal de Contas do Estado às pessoas que se destacaram em várias áreas de atuação na sociedade potiguar. O confrade referenciado se destacou no campo do Direito, com destacada atuação no Ministério Público, Procuradoria Geral do Estado e Secretarias de Estado, razão de regozijo de todos os que fazem o IHGRN e à comunidade potiguar, como um todo.
PARABÉNS AO HOMENAGEADO.
Por: GILENO GUANABARA, escritor
A história literária
do Brasil tem sido pródiga em produzir satíricos e humoristas, cuja picardia
amenizam os descalabros autoritários no campo da política, enquanto sacia o
apetite popular necessário à expiação da labuta do dia a dia. Registros não nos
faltam. Enquanto isso, a política e a História seguem as suas veredas.
Contam-se os inúmeros micos
atribuídos ao Presidente Eurico Gaspar Dutra. Num deles, o general, que não
dominava o idioma inglês, apesar de ter participado no teatro europeu da
Segunda Grande Guerra, tinha certa obsessão pelo uso da palavra between. Sem que apercebesse o sentido
literal da palavra, costumava dirigir-se aos visitantes americanos a quem
recebia, convidando-os a adentrar no seu gabinete. Usava a expressão between, between tornando confuso o
ambiente da visita. A expressão prepositiva se traduz por (estar) entre, confundida pelo presidente com o
verbo go.
Tivemos entre nós a passagem de
Aparício Tonelli, o Barão de Itararé, o qual nos reservou mordazes tiradas algumas
dirigidas ao presidente Getúlio Vargas. Conta-se que, destacado para uma
cobertura jornalística no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, dada a visita que
Getúlio fazia à Câmara Federal, que naquela época funcionava no Palácio Monroe,
o presidente se deparou com Aparício. Ao se aproximar da escadaria onde se encontrava
Aparício, Getúlio a ele se dirigiu, referindo-se com menoscabo: És tú, Barão ?... Ao que imediatamente
Aparício deu como resposta: Tubarão, és
tu...
A conduta prosaica e amigável de Juscelino no trato com seus adversários
fê-lo o presidente da distensão. Não foi por acaso que a paródia dos menestréis
da época lhe conferia o epíteto de Presidente
Bossa Nova. Ao tomar posse, Juscelino teve convivência respeitosa com os deputados
da incansável Banda de Música, formada
por Aliomar Baleeiros, Carlos de Lacerda, José Sarney, aguerridos quadros da
União Democrática Nacional-UDN. Antes do suicídio de Getúlio (1954) ultimaram-se
os ardis, de início, em cooptar Café Filho, enquanto Vice-Presidente. Depois,
com a posse de Café na Presidência da República, os entreveros que visavam impedir
a candidatura de Juscelino, de derrotá-lo nas urnas ou, por último, tornar
inviável a sua posse e o seu governo. Nos primeiros anos de governo, ocorreram as
revoltas de Jacareacanga e a de Aragarças, por grupos de militares integrantes
da Aeronáutica, as quais foram abafadas. Decorridos menos de seis meses,
Juscelino anistiou os militares.
Enquanto se
deleitava, deixando-se fotografar sem os sapatos, desvencilhados nas
solenidades oficiais, com furos das meias expostos, Juscelino entoava a paródia
do folclore – como pode um peixe vivo,
viver fora d’água fria. Foi o tempo em que concluía a construção da nova
capital. Se, de um lado, o governo de Juscelino fora complacente com a inflação,
em escalada crescente nos anos da década de 1950, de outro modo, politicamente
foi respeitoso com a oposição que não se desarmara, apesar do desgaste político
provocado pela morte súbita de Getúlio. Sucediam-se os manifestos sediciosos
dos comandos militares, os pronunciamentos parlamentares vigorosos da UDN e o
combate persistente da Tribuna da Imprensa, diário pertencente ao jornalista Hélio
Fernandes. Apesar da crise inflacionária na economia, Juscelino impulsionou o
polo metalúrgico de São Paulo e deu início ao promissor ciclo econômico auto
viário, no país.
O golpe de
1964 teve o apoio de Juscelino, dentre outros civis que imaginaram preservar um
espaço, ao fim do qual retornariam a seus projetos político-pessoais. Mas o ato
que visa uma banana, alcança o total do balaio. O golpe ceifou um a um os
líderes civis, fossem da oposição ou da situação. O golpe perdurou por quase
vinte anos.
Um cronista
carioca, radialista, jornalista e apresentador de TV, nascido no ano de 1923,
tornou-se célebre por suas pitadas humorísticas, quando da histeria golpista
que assolou o país. O seu nome, Sergio Porto, foi substituído por Stanislau Ponte Preta. A truculência dos
militares, em público ou em solenidades, servia de alvo para a crítica rigorosa
dos jornais ou das revistas. Ao rigor de seu humor implacável, Stanislau Ponte Preta
cunhou o despautério psicótico com que a ditadura combateu os setores discordantes
da esquerda. Chamava o novo regime de o fêbêapá,
iniciais de O Festival de Besteira
que Assola o Brasil. A expressão fêbêapá
ganhou foro geral na linguagem falada, em referência a tudo o que
contrariasse a lógica e o bom senso, inclusive na política.
Numa de suas
crônicas, Sérgio Porto contou a saga de um recifense bisbilhoteiro que
costumava atribuir boatos nas ruas do Recife, tendo em vista os militares, a
partir do Bar Savoy, ponto de encontro boêmio e literário da Avenida
Guararapes, exatamente nos dias imediatos ao golpe de 1964. Articulada a
repressão policial em busca do boateiro que circulava incólume, eis que afinal o
elemento viu-se preso e foi conduzido à autoridade militar competente.
Devidamente interrogado, o comando militar, simulando-se contrariado,
sentenciou a ordem para que o preso fosse sumariamente fuzilado. Posto diante
do muro, com os olhos cobertos por uma tarja preta, foi dada ordem ao pelotão de
atirar. Só que os fuzis não portavam balas de verdade. Ouviu-se o estampido e o
elemento desmaiou e caiu, tão só pelo medo que sofreu. Ainda desacordado foi
conduzido ao hospital da Guarnição Militar.
Ao acordar,
o boateiro estava sob uma maca, em estado lastimável. Havia defecado na roupa e
chorava compulsivamente, agradecido por ainda se achar vivo. O comandante da
Guarnição deu-lhe o rapa final. Daquela vez, iria lhe conceder liberdade, mas
se retornasse à boataria e a uma nova prisão, os tiros seriam com balas de
verdade. O boateiro concordou com as condições. Saiu, caminhou pelas ruas
agraciado com a liberdade alcançada. Ao se aproximar do centro do Cais do Porto
do Recife, encontrou-se com antigos companheiros, os quais lhe indagaram pelas últimas
novidades. O boateiro baixou a voz e em sussurro disparou: O Exército está em crise. Não tem balas de verdade, só dispõe de balas
de festim.
GUTENBERG COSTA CONVIDA
Lançamento do ano:
Pesquisador
e folclorista Gutenberg Costa, lança livro de crônicas, artigos e notas
de viagens pelo RN e resto do país, em 06 de Novembro próximo.
Por Adriana Brasil- Assessoria e Divulgação Cultural.
Diversas crônicas e artigos publicados em jornais do RN e outras
tantas inéditas estão reunidas na obra: “Cultura Popular: Vivências e
Anotações de um Pesquisador Folclorista”, do escritor natalense
Gutenberg Costa. O coquetel de lançamento será dia 06 de novembro, às
18h, no Instituto Câmara Cascudo, casarão em que morou parte da vida o
mestre folclorista Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), em Natal.
O livro de 235 páginas, todo ilustrado com xilogravuras de renomados
artistas do Nordeste, editado em coedição da editora 8/UBE, é fruto de
um longo apanhado das vivências e viagens do pesquisador. Anotações de
agenda e entrevistas com inúmeros folcloristas, poetas populares,
artistas populares, grupos folclóricos e situações engraçadas vividas ao
longo de 30 anos de atuação em pesquisas sobre a cultura popular no
Nordeste e resto do Brasil. Aqui no RN, o autor não esqueceu de seus
mestres, Gumercindo Saraiva, Veríssimo de Melo, Deífilo Gurgel, Padre Zé
Luiz, Celso da Silveira, entre outros. Também não deixou de fora de
sua obra, os saudosos amigos envolvidos com a nossa cultura popular:
Chico Traíra, Luiz Campos, Zé Saldanha, Severino Guedes, Cornélio
Campina, Renato Caldas, entre outros. O mesmo destaca ainda os
pregoeiros de rua, os apelidos e nomes estranhos de pessoas que
encontrou em viagens pelo RN, como também frases em para choques de
caminhões, avisos de fiados em botecos e perfis de dezenas de tipos
populares encontrados nas diversas cidades do RN.
AUTOR:
Em seus trabalhos, Gutenberg Costa, sempre retrata o cordel, expressões
vocabulares, a culinária, a medicina popular, a religiosidade, o
cangaço, apelidos, e os tipos populares. “Nasci em 1959, pobre e
teimoso. Me criei na feira do Alecrim e disso eu não poderia fugir.
Minha obra vai ao encontro de tudo o que já vivi. Não deixa de ser um
livro de quase memórias, como classificou esse gênero, o sábio escritor
Carlos Heitor Cony”, revelou Gutenberg Costa.
Gutenberg
é pedagogo, bacharel em direito e pós- graduado em Educação Ambiental
(UFRN), com vários cursos em folclore e história. Participou como
conferencista em inúmeros congressos e seminários de cultura
popular/folclore, representando o RN. O mesmo atualmente é membro do
Instituto Histórico e Geográfico do RN e preside a Comissão Norte Rio
Grandense de Folclore. E como escritor já publicou mais de vinte livros.
Alguns títulos: “Profetas do Nordeste” (1994), “A Presença de Câmara
Cascudo na Literatura de Cordel” (1998), “Natal: Personagens Populares”
(1999), “Dicionário Papa-jerimum de Apelidos” (2001) e “Dicionário de
Cordelistas do RN” (2004).
OBRA:
“Cultura Popular: vivências e anotações de um pesquisador folclorista”.
Apresentação do folclorista potiguar Severino Vicente. Comentário de
orelhas, do folclorista mineiro Ulisses Passareli. Contra capa
comentário das educadoras e filhas do escritor, Elaynne e Sarah. 235
páginas. Editora 8.
LANÇAMENTO:
Local: Instituto Câmara Cascudo/Ludovicus - Avenida Câmara Cascudo, 377
- Cidade Alta. Hora: 18h do dia 06 de novembro de 2014, com um coquetel
regional oferecido ao público presente. Haverá apresentações artistas
de forrozeiro a mamulengueiro.
CONTATO COM O AUTOR: gutenbergcosta@bol.com.br - 84 – 94273363 / 98784493.
31/10/2014
HOMENAGEM RECEBIDA
DO
INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS DO DIREITO - IBED
O blog do IHGRN registra a homenagem recebida pelo seu Diretor Secretário-Geral Carlos Roberto de Miranda Gomes, com a outorga da Comenda
Jurista Tobias Barreto, outorgada pelo IBED.
A solenidade aconteceu durante a realização do VI Congresso Nacional de Ciências Criminais, no dia 30 de outubro, no auditório do Hotel Pirâmide.
O agraciado declarou que a homenagem ficará marcada em sua história de vida.
O agraciado declarou que a homenagem ficará marcada em sua história de vida.
TERMINA HOJE
VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES –
VI EPE
VI EPE
Sexta-feira, 31.10.2014
MANHÃ 9h –
Porque sou Poeta Carlos Morais dos Santos,
Roberto Lima de Souza e Diulinda
Garcia Moderador: Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético Roberto Lima,
voz e violão; Alexandre Abrantes
e Eduardo Gosson, declamações
10h30 -
O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e
Aldravia Gilvânia Machado, Aluizio Matias
dos Santos e José de Castro Moderadora:
Valdenides Dias 12h -
MANHÃ 9h –
Porque sou Poeta Carlos Morais dos Santos,
Roberto Lima de Souza e Diulinda
Garcia Moderador: Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético Roberto Lima,
voz e violão; Alexandre Abrantes
e Eduardo Gosson, declamações
10h30 -
O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e
Aldravia Gilvânia Machado, Aluizio Matias
dos Santos e José de Castro Moderadora:
Valdenides Dias 12h -
INTERVALO
TARDE 15h -– Ariano Suassuna
no Contexto Cultural brasileiro Carlos
Newton Júnior – Recife/PE 16h30 - Sarau
Lítero-Musical de encerramento Grupo
Poesia Potiguar e Cia (Currais Novos-RN)
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -
SPVARN 18h - Sessão de autógrafos
do livro JORNAL DA SAUDADE: NATAL
NO MEU TEMPO DE MENINA,
comemorativo do Centenário da Escritora
Nati Cortez (in memoriam).
TARDE 15h -– Ariano Suassuna
no Contexto Cultural brasileiro Carlos
Newton Júnior – Recife/PE 16h30 - Sarau
Lítero-Musical de encerramento Grupo
Poesia Potiguar e Cia (Currais Novos-RN)
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -
SPVARN 18h - Sessão de autógrafos
do livro JORNAL DA SAUDADE: NATAL
NO MEU TEMPO DE MENINA,
comemorativo do Centenário da Escritora
Nati Cortez (in memoriam).
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