02/12/2016
01/12/2016
01 DE DEZEMBRO
Pablo Leurquin
Gostaria
de reiterar o convite para o lançamento do meu livro, "A regulação da
aviação civil no Brasil: desenvolvimento econômico, integração regional e
inter-regional", publicado pela Lumen Juris.
Local: Clube Radioamadores do RN (Av. Rodrigues Alves, 1004)
Hora: 18:30-20:30
Dia: 01 de dezembro de 2016
Hora: 18:30-20:30
Dia: 01 de dezembro de 2016
Estão todos convidados!
COMEÇOU O EVENTO CULTURAL DA UBE
UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES – RJ
JORNAL SEM FRONTEIRAS – RJ
30 de novembro a 7 de dezembro de 2016 em Natal e Mossoró
NATAL
30 de novembro a 3 de dezembro de 2016
MOSSORÓ
3 a 7 de dezembro de 2016
OBJETIVO GERAL
Propiciar a integração e o intercâmbio de escritores e poetas do Nordeste com todas as demais regiões Brasileiras e países das Américas.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Fomentar o debate sobre temas sócio-históricos, culturais e contemporâneos, enquanto busca estimular a produção literária de consagrados e de novos autores.
Comissão Organizadora
MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA - Coordenadora Geral
JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA – Secretária Geral
FLAUZINEIDE DE MOURA MACHADO
JANIA MARIA SOUZA DA SILVA
LEIDE CÂMARA
PAULO MACEDO
Comissão de turismo
CAIUS MARCELLUS DE OLIVEIRA EVANGELISTA
CINARA FILGUEIRA MACIEL
MARIA GORETH SERRA
Comissão de secretaria, recepção, inscrição, credenciamento e anais
Secretária Geral - JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA
2ª Secretária - MARIA DE FÁTIMA MOTA (SECM)
3ª Secretária - MARIA DA SALETE ALVES (SECM)
COMISSÃO DE Atividades artísticas
Curadoria das Salas - DIONE CALDAS
Curadoria de Artes
SOCORRO EVANGELISTA - UFRN (Coordenadora)
FRANÇOISE DOMINIQUE VALERY - UFRN
VICENTE VITORIANO - UFRN
Curadoria Escultura Pintura e Acrílico - SAYONARA MONTENEGRO
Curadoria Oficina de Artes Infantil
JUÇARA VALVERDE - PRESIDENTE DA UBE-RJ (Coordenadora)
CLARICE PANITZ - SC
DETH HAAK - RN
Curadoria de Foto-poemas, Poemas Processo de Artistas Potiguares
OZANY GOMES - Presidente da SPVA (Coordenadora)
CARLA ALVES
EVANIR PINHEIRO
ELIETE FEREIRA
JOSÉ DE CASTRO
Comissão de patrocínio – atividade sócio-culturaIS
FLAUZINEIDE MOURA
JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA
LEIDE CÂMARA
MARIA DA SALETE ALVES
OZANY GOMES
COMISSÃO DE CERIMONIAL
NATAL - Equipe de Cerimonial do governador
- Equipe de Cerimonial da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do RN
MOSSORÓ - Equipe de Cerimonial da Secretaria Municipal de Comunicação
Cerimonial da Faculdade Diocesana de Mossoró - FDM
COMISSSÃO DE ARTICULAÇÃO COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Natal - Equipe organizadora do ii SIEA
Mossoró – benedito vasconcelos mendes – diretor museu do sertão (letras minúsculas), pe charles lamartine sousa freitas – faculdade diocesana de mossoró - fdm - etevaldo almeida silva – pró reitor de extensão/uern
jane weyne ferreira de menezes – acadêmica acjus
Milton Marques de Medeiros – Diretor da TCM
Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira – UFERSA
Susana Goreti Lima Leite – Museu do Sertão
Zilene Conceição Cabral Freire Medeiros – TCM
–
PROGRAMAÇÃO
NATAL
30/11/2016 (QUARTA-FEIRA)
20h - Jantar de integração
Roda poética
Cordel informal - Francisco Martins (Mané Beradeiro)
Perfomance “Anna Frozen” por Nayara Simonetti
LOCAL
01/12/2016 (QUINTA-FEIRA)
08h - ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS - ANRL
RECEPÇÃO AOS CONVIDADOS: banda da Polícia Militar do RN
INSCRIÇÃO E CREDENCIAMENTO
08h30 – Abertura no Salão Nobre (1º andar)
Composição da Mesa
Boas Vindas - Maria Conceição Maciel Filgueira (Coordenadora Geral)
Solenidade de abertura
presidente da mesa - Diógenes da Cunha Lima - Presidente da ANRL
Execução do Hino Nacional pela banda da Polícia Militar do RN
PRONUNCIAMENTO das autoridades
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Serenata do Pescador (Praieira)
Letra - Otoniel Menezes
Música - Eduardo Medeiros
Interpretação - Fernando Tovar (cantor modieiro de Natal)
MESAS DE PALESTRANTES
1ª Mesa
09h as 09h30
Temática: 80 Anos Da ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS
Coordenador da mesa - Diógenes da Cunha Lima - Presidente da ANRL
Palestrantes - Jurandy Navarro Costa e Manoel Onofre Junior (30min)
09h35 a 09h45
APRESENTAÇÃO CULTURAL
PERFORMANCE TEATRAL (10min) - Etnias Formadoras Do Povo Potiguar
Grupo Mucartes
2ª Mesa
09h45 às 10h15
Temática - 114 anos do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
Coordenador da Mesa - Ormuz Simonetti - Presidente do IHGRN
Palestrantes – participantes (30 min)
10h20 às 10h25
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Música/Poema Roberto LimA
3ª Mesa
10h25 às 10h50
Temática - CÂMARA CASCUDO - vida e obra
Coordenador da mesa - Vicente Serejo - ANRL
Palestrantes – Daliana Cascudo - FUNDAÇÃO LUDUVICUS, Dr. Gustavo Leite Sobral - ACLA
10h50 às 11h
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Contação de História por Daluzinha Avlis
4ª Mesa (50 min)
11h10 às 11h50
Temática - As Duas Mídias - Livro Físico E Livro Virtual E Suas Influências No Continente Americano.
Coordenador da Mesa: Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do Estado do RN
Palestrantes – Justina Iva Araújo da Silva- Secretária Municipal de Educação de Natal,
Carmen Adile Perez-Soto – Argentina, Jose Augusto Bezerra - ACL/CE, Eduardo Gosson Presidente da UBE-RN
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Clarice Panizt - Bióloga e poetisa - Ecopoesia na educação - fantoches (10 min.)
INTERVALO PARA O ALMOÇO
13h30
APRESENTAÇÃO CULTURAL - Cordel e Vídeo
José Acaci - Poeta, Cordelista e Escritor (15min.)
5ª Mesa
14h
Temática - A IMPORTÂNCIA DO JORNALISMO PARA A DIVULGAÇÃO LÍTERO-CULTURAL
Coordenador - Paulo Macedo - Jornalista e Vice-presidente da ANRL
Palestrantes - Vicente Alencar - Presidente da UBE-CE, Nelson Fabian Irrazabal - Argentina,
Tarcísio Gurgel - UFRN
APRESENTAÇÃO CULTURAL - CORAL ORQUESTRADO “SINTA AMOR” - flauta doce, voz e violão
Professores aposentados da UFRN. Apoio UNICRED/ADURN/APURN
Maestrina - Rosali Cortez
Coordenadora - Profª Ms. Carmélia Lopes Martins
6ª MESA
15h
Temática - Preservação Do Planeta - Vida
Coordenadora – Drª Juçara Valverde - Presidente da UBE-RJ
Palestrantes – Drª Sonia Humbelino Mendes - Médica Funcional, Sérgio Lima - Biólogo UFRN,
Juliana Valverde - Arquiteta Profª Facex, Zamira Lozano Bechara - Colômbia, Clarice Panizt - Bióloga-SC (50min.)
APRESENTAÇAO CULTURAL – Apresentação Musical do Projeto CANTART’S
da PROGESP/ UFRN da Escola de Música da UFRN
Coordenadora e Maestrina - Profª Drª Nazaré Rocha
MOMENTOS DE HOMENAGENS – CERTIFICADOS MÉRITOS
UBE-RN
ANRL
IHGRN
UBE-RJ
AJEB
ACLA
SPVA
PDLFP
16h - LANÇAMENTOS DAS COLETÂNEAS
16h às 17h - Coletânea do II Seminário Encontro das Américas
17h às 18h - Antologia da Literatura Feminina Potiguar
Entrega dos livros e certificados de participação dos autores
20h - PAVIMENTO TÉRREO
LANÇAMENTOS COLETIVOS
Jannine Rosa (Org.) Abecedário dos bichos
Diulinda Garcia - Entrenós
Leda Varela –
Clécia Santos – O pouso das borboletas
Gilvânia Machado – Rendas e fendas
Joventina Simões Oliveira - Os Heróis Anônimos da Minha Infância
Maria do Socorro de Oliveira Evangelista -Tecendo Papéis - uma viagem pelos saberes e práticas do ensino de arte
MOMENTO DE AUTÓGRAFOS
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Camerata de vozes por Pe. Pedro
Ciranda por Dorinha Timóteo e Flauzineide Moura.
Um acontecimento relacionado à Ilha de Manoel Gonçalves, 1828
Por João Felipe da Trindade
Isso aconteceu na praça de Recife. O anuncio foi feito por meu trisavô, José Martins Ferreira
Isso aconteceu na praça de Recife. O anuncio foi feito por meu trisavô, José Martins Ferreira
Convite de Lançamento do Livro: ILHA DE MANOEL GONÇALVES
No Espaço Hipotenusa, Rua Marize Bastier, 207
A partir das 17 horas
Telefone de contato: 84 99982-7116
e-mail: jfhipotenusa@gmail.com
29/11/2016
Onde nasceu Laranjeiras
14/09/2016
Por Gustavo Sobral, fotografia acervo da familia
O engenho era a fábrica de se produzir
açúcar, os torrões transportados em lombo de animal até Igapó e ali de
canoa pelo Potengi até os armazéns da Ribeira em Natal. Aquele engenho
era movido a besta na almajarra, nele conduziam a lida, tirador de cana,
cambiteiro, mestre do açúcar, os trabalhadores. A cana plantada no solo
de massapê, fértil, rico, fecundo, que bebia no rio Ceará-Mirim.
Engenho em um único edifício abrigava
todas as funções para o fabricação do açúcar, moenda, caldeira, casa de
purgar. Lá no alto o bueiro e a casa grande, plana, comprida que ao
engenho se irmanava. Ainda havia a pastagem dos animais, o sítio de
fruteiras, as mais diversas, e um roçado.
A manga bacuri de Laranjeiras era o sabor inesquecível daquele tempo. "Luzia feito gemas nos caçuas de cipô",
escreveu sinhazinha Magdalena Antunes, que menina viu na feira. O caldo
que escorria da moenda seguia para o paiol e do paiol para os tachos
aquecidos pelo fogo da fornalha onde começava o cozimento e as chamas
subiam o bueiro e ganhavam todo o vale.
Formava-se o mel de engenho que seguia
para bater e depois para a casa de purgar onde era despejado nas formas.
Assim o melaço terminava de cristalizar e virava o mais doce açúcar.
Colégio Imaculada Conceição
27/11/2016
Texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Liceus, escolas, colégios, academias, seja como for que se intitulem
os espaços onde a história se construiu pelo ensino, os edifícios se
erguem como o símbolo em pedra e cal da matéria do conhecimento.
Conventos, monastérios, ordens tomaram para si essa missão. Em Portugal,
nas cidades da Espanha, em Roma, a sabedoria se moldou pelos
corredores, salas de aulas, pátios, átrios dos colégios religiosos e sob
o olhar vigilante de Deus.
Outro não seria o silêncio de um colégio centenário que fecha as
portas, registrando para o tempo a sua arquitetura. Corredores vazios,
janelas cerradas, cúpulas que arredondam o céu. A casa do saber cerra-se
no silêncio do seu fim. Encerradas as atividades, o burburinho, as
lições, os alunos, os cadernos, tudo se perde no tempo do passado e só
vive na memória das carteiras ocupadas, na exposição dos professores,
nos apontamentos na louça.
Resta a luz da tarde que doura as paredes, preenche os pátios e
ilumina o espaço casa do saber, onde a construção do conhecimento se
forma na lição dos mestres e na compreensão dos alunos, onde desfilaram
métodos de ensino, notas, boletins, tempo das aulas e tempo das férias, e
assim, sucessivamente, se fizeram, ano a ano, cento e dez anos de
ensino e conhecimento ministrado pela abnegação das irmãs Doroteias que
para ali se mudaram em 1906, erguendo a escola com dinheiro da venda de
um terreno.
Compraram sítio na Av. Deodoro, que daria vida ao colégio construído
com a ajuda de doações. Quando derrubada a primeira construção de 1937,
fez-se uma segunda, pronta em 1942, e, como um sopro no ar, tudo foi
levado pelo vento que fez do espaço o retrato do não ser, cento e dez
anos depois. E assim se apaga na Cidade Alta a permanência do que só é
construção, estático edifício na indiferença da Av. Deodoro da Fonseca.
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28/11/2016
Macaíba
VALE A PENA PEDIR DE NOVO
Valério Mesquita*
O rio Jundiaí, no
trecho em que atravessa a cidade de Macaíba, perdeu o solo, o curso, o chão, o
cheiro, a visão e é ameaça a segurança dos habitantes. Entre o parque
governador José Varela e a praça Antônio de Melo Siqueira deixaram crescer no
leito poluído imensos manguezais que enfeiam um dos mais bonitos logradouros
urbanos. Essa selva esconde lixo doméstico, carcaças de animais, marginais do
tráfico de drogas em todo o seu percurso e os galhos já ultrapassam a altura da
ponte e das balaustradas.
A Tribuna do Norte
publicou ano passado, excelente matéria sobre tudo que ameaça e destrói os rios
Potengi e Jundiaí. Mas, o foco da minha questão e, creio, dos cidadãos
macaibenses, reside exatamente neste aluvião de perguntas: por que o Idema e o Ibama não
evitam, aparando, podando, somente nesse trajeto o “matagal” entre o antigo
cais do porto até a outra lateral da ponte? Por que não licenciam a prefeitura
para o fazer?
A praça e o parque
perderam o charme de antigamente. Ninguém enxerga ninguém, olhando de um lado
para o outro. A conscientização ambiental deve ser obedecida até onde não
prejudique a funcionalidade urbanística e o senso prático e plástico do mapa
citadino. Desde quando, em 1950, se planejou e se construiu a estrutura de
pedra e cal das duas margens, o choque do progresso jamais prejudicou a
superfície do rio. Nem, tão pouco, o molestaram, a expansão e o desafio do
crescimento habitacional. Pelo contrário, a construção ordenou a trajetória das
águas e defendeu as ruas periféricas contendo os transbordamentos. Contemplo,
hoje, que os problemas das inundações estão equacionadas com a construção da
barragem de Tabatinga. Por que o Idema e
o Ibama, tão preocupados com o meio ambiente, não permitem, apenas, nesse,
pequeníssimo trajeto fluvial o corte da poluição visual da paisagem urbana e
memorial de Macaíba?
Ali, a vegetação
gigantesca e desproporcional encobre um dos pontos históricos do município.
Refiro-me ao cais das antigas lanchas que faziam o percurso fluvial entre
Macaíba e Natal: a lancha do mestre Antonio, o barco de João Lau, além da
lancha “Julita” que transportou tantas vezes Tavares de Lyra, Eloy, Auta e
Henrique Castriciano de Souza, Augusto Severo, Alberto Maranhão, João Chaves,
Octacílio Alecrim e tantas outras figuras notáveis da vida social, cultural,
política e econômica. Todos se destacaram nos planos estadual, nacional e
internacional. Ali, o centenário cais, jaz sob os escombros de verdes balizas
envergadas e fantasmagóricas. A visão noturna é tétrica e arrepiante. Desfigura
e mutila os padrões estéticos do planejamento da urbe que a faz parecer
abandonada e suja. Até a lua cheia que nasce lá por trás do Ferreiro Torto foi
encoberta.
Assim como se deve
obedecer a educação ambiental, do mesmo modo, exige-se o tratamento e o corte
do matagal por parte do Idema e do Ibama a fim de evitar o represamento do lixo
no leito, exclusivamente urbano. Nas capitais e cidades importantes do Brasil
banhadas por rios não se vê tratamento tão dispersivo e indiferente da parte
dos órgãos responsáveis. Ao redimensioná-lo neste texto, cabe aos institutos prefalados uma reflexão, um reestudo
sobre o cenário dantesco do rio Jundiaí na parte descrita. O povo macaibense
tem o direito de ouvir e a coragem de duvidar que essa “selva amazônica” que
devora e perturba a todos seja explicada e resolvida, sem slogans, clichês,
palavras de ordem, lugares comuns, peças de marketing ou princípios dogmáticos.
Que venha à lume as boas intenções e que não fique Macaíba submersa na floresta
de manguezais, ocultando o passado de sua arquitetura urbana de quase setenta
anos: Parque Governador Jose Varela e Praça Antônio de Melo Siqueira (1950).
(*)
Escritor.
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