01/11/2014

Por: GILENO GUANABARA, escritor



            O  FÊBÊAPÁ  QUE ASSOLA O P A Í S

            A história literária do Brasil tem sido pródiga em produzir satíricos e humoristas, cuja picardia amenizam os descalabros autoritários no campo da política, enquanto sacia o apetite popular necessário à expiação da labuta do dia a dia. Registros não nos faltam. Enquanto isso, a política e a História seguem as suas veredas.
Contam-se os inúmeros micos atribuídos ao Presidente Eurico Gaspar Dutra. Num deles, o general, que não dominava o idioma inglês, apesar de ter participado no teatro europeu da Segunda Grande Guerra, tinha certa obsessão pelo uso da palavra between. Sem que apercebesse o sentido literal da palavra, costumava dirigir-se aos visitantes americanos a quem recebia, convidando-os a adentrar no seu gabinete. Usava a expressão between, between tornando confuso o ambiente da visita. A expressão prepositiva se traduz por (estar) entre, confundida pelo presidente com o verbo go.
Tivemos entre nós a passagem de Aparício Tonelli, o Barão de Itararé, o qual nos reservou mordazes tiradas algumas dirigidas ao presidente Getúlio Vargas. Conta-se que, destacado para uma cobertura jornalística no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, dada a visita que Getúlio fazia à Câmara Federal, que naquela época funcionava no Palácio Monroe, o presidente se deparou com Aparício. Ao se aproximar da escadaria onde se encontrava Aparício, Getúlio a ele se dirigiu, referindo-se com menoscabo: És tú, Barão ?... Ao que imediatamente Aparício deu como resposta: Tubarão, és tu...
            A conduta prosaica e amigável de Juscelino no trato com seus adversários fê-lo o presidente da distensão. Não foi por acaso que a paródia dos menestréis da época lhe conferia o epíteto de Presidente Bossa Nova. Ao tomar posse, Juscelino teve convivência respeitosa com os deputados da incansável Banda de Música, formada por Aliomar Baleeiros, Carlos de Lacerda, José Sarney, aguerridos quadros da União Democrática Nacional-UDN. Antes do suicídio de Getúlio (1954) ultimaram-se os ardis, de início, em cooptar Café Filho, enquanto Vice-Presidente. Depois, com a posse de Café na Presidência da República, os entreveros que visavam impedir a candidatura de Juscelino, de derrotá-lo nas urnas ou, por último, tornar inviável a sua posse e o seu governo. Nos primeiros anos de governo, ocorreram as revoltas de Jacareacanga e a de Aragarças, por grupos de militares integrantes da Aeronáutica, as quais foram abafadas. Decorridos menos de seis meses, Juscelino anistiou os militares.
            Enquanto se deleitava, deixando-se fotografar sem os sapatos, desvencilhados nas solenidades oficiais, com furos das meias expostos, Juscelino entoava a paródia do folclore – como pode um peixe vivo, viver fora d’água fria. Foi o tempo em que concluía a construção da nova capital. Se, de um lado, o governo de Juscelino fora complacente com a inflação, em escalada crescente nos anos da década de 1950, de outro modo, politicamente foi respeitoso com a oposição que não se desarmara, apesar do desgaste político provocado pela morte súbita de Getúlio. Sucediam-se os manifestos sediciosos dos comandos militares, os pronunciamentos parlamentares vigorosos da UDN e o combate persistente da Tribuna da Imprensa, diário pertencente ao jornalista Hélio Fernandes. Apesar da crise inflacionária na economia, Juscelino impulsionou o polo metalúrgico de São Paulo e deu início ao promissor ciclo econômico auto viário, no país.
            O golpe de 1964 teve o apoio de Juscelino, dentre outros civis que imaginaram preservar um espaço, ao fim do qual retornariam a seus projetos político-pessoais. Mas o ato que visa uma banana, alcança o total do balaio. O golpe ceifou um a um os líderes civis, fossem da oposição ou da situação. O golpe perdurou por quase vinte anos.
            Um cronista carioca, radialista, jornalista e apresentador de TV, nascido no ano de 1923, tornou-se célebre por suas pitadas humorísticas, quando da histeria golpista que assolou o país. O seu nome, Sergio Porto, foi substituído por Stanislau Ponte Preta. A truculência dos militares, em público ou em solenidades, servia de alvo para a crítica rigorosa dos jornais ou das revistas. Ao rigor de seu humor implacável, Stanislau Ponte Preta cunhou o despautério psicótico com que a ditadura combateu os setores discordantes da esquerda. Chamava o novo regime de o fêbêapá, iniciais de O Festival de Besteira que Assola o Brasil. A expressão fêbêapá ganhou foro geral na linguagem falada, em referência a tudo o que contrariasse a lógica e o bom senso, inclusive na política.
            Numa de suas crônicas, Sérgio Porto contou a saga de um recifense bisbilhoteiro que costumava atribuir boatos nas ruas do Recife, tendo em vista os militares, a partir do Bar Savoy, ponto de encontro boêmio e literário da Avenida Guararapes, exatamente nos dias imediatos ao golpe de 1964. Articulada a repressão policial em busca do boateiro que circulava incólume, eis que afinal o elemento viu-se preso e foi conduzido à autoridade militar competente. Devidamente interrogado, o comando militar, simulando-se contrariado, sentenciou a ordem para que o preso fosse sumariamente fuzilado. Posto diante do muro, com os olhos cobertos por uma tarja preta, foi dada ordem ao pelotão de atirar. Só que os fuzis não portavam balas de verdade. Ouviu-se o estampido e o elemento desmaiou e caiu, tão só pelo medo que sofreu. Ainda desacordado foi conduzido ao hospital da Guarnição Militar.
            Ao acordar, o boateiro estava sob uma maca, em estado lastimável. Havia defecado na roupa e chorava compulsivamente, agradecido por ainda se achar vivo. O comandante da Guarnição deu-lhe o rapa final. Daquela vez, iria lhe conceder liberdade, mas se retornasse à boataria e a uma nova prisão, os tiros seriam com balas de verdade. O boateiro concordou com as condições. Saiu, caminhou pelas ruas agraciado com a liberdade alcançada. Ao se aproximar do centro do Cais do Porto do Recife, encontrou-se com antigos companheiros, os quais lhe indagaram pelas últimas novidades. O boateiro baixou a voz e em sussurro disparou: O Exército está em crise. Não tem balas de verdade, só dispõe de balas de festim.

GUTENBERG COSTA CONVIDA

Lançamento do ano:

Pesquisador e folclorista Gutenberg Costa, lança livro de crônicas, artigos e notas de viagens pelo RN e resto do país, em 06 de Novembro próximo.

Por Adriana Brasil- Assessoria e Divulgação Cultural.

   Diversas crônicas e artigos publicados em jornais do RN e outras tantas inéditas estão reunidas na obra: “Cultura Popular: Vivências e Anotações de um Pesquisador Folclorista”, do escritor natalense Gutenberg Costa. O coquetel de lançamento será dia 06 de novembro, às 18h, no Instituto Câmara Cascudo, casarão em que morou parte da vida o mestre folclorista Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), em Natal.
   O livro de 235 páginas, todo ilustrado com xilogravuras de renomados artistas do Nordeste, editado em coedição da editora 8/UBE, é fruto de um longo apanhado das vivências e viagens do pesquisador. Anotações de agenda e entrevistas com inúmeros folcloristas, poetas populares, artistas populares, grupos folclóricos e situações engraçadas vividas ao longo de 30 anos de atuação em pesquisas sobre a cultura popular no Nordeste e resto do Brasil. Aqui no RN, o autor não esqueceu de seus mestres, Gumercindo Saraiva, Veríssimo de Melo, Deífilo Gurgel, Padre Zé Luiz,  Celso da Silveira, entre outros. Também não deixou de fora de sua obra, os saudosos amigos envolvidos com a nossa cultura popular: Chico Traíra, Luiz Campos, Zé Saldanha, Severino Guedes, Cornélio Campina, Renato Caldas, entre outros. O mesmo destaca ainda os pregoeiros de rua, os apelidos e nomes estranhos de pessoas que encontrou em viagens pelo RN, como também frases em para choques de caminhões, avisos de fiados em botecos e perfis de dezenas de tipos populares encontrados nas diversas cidades do RN. 

AUTOR: Em seus trabalhos, Gutenberg Costa, sempre retrata o cordel, expressões vocabulares, a culinária, a medicina popular, a religiosidade, o cangaço, apelidos, e os tipos populares. “Nasci em 1959, pobre e teimoso. Me criei na feira do Alecrim e disso eu não poderia fugir. Minha obra vai ao encontro de tudo o que já vivi. Não deixa de ser um livro de quase memórias, como classificou esse gênero, o sábio escritor Carlos Heitor Cony”, revelou  Gutenberg Costa.
Gutenberg é pedagogo, bacharel em direito e pós- graduado em Educação Ambiental (UFRN), com vários cursos em folclore e história. Participou como conferencista em inúmeros congressos e seminários de cultura popular/folclore, representando o RN. O mesmo atualmente é membro do Instituto Histórico e Geográfico do RN e preside a Comissão Norte Rio Grandense de Folclore. E como escritor já publicou mais de vinte livros. Alguns títulos: “Profetas do Nordeste” (1994), “A Presença de Câmara Cascudo na Literatura de Cordel” (1998), “Natal: Personagens Populares” (1999), “Dicionário Papa-jerimum de Apelidos” (2001) e “Dicionário de Cordelistas do RN” (2004).

OBRA: “Cultura Popular: vivências e anotações de um pesquisador folclorista”. Apresentação do folclorista potiguar Severino Vicente. Comentário de orelhas, do folclorista mineiro Ulisses Passareli. Contra capa comentário das educadoras e filhas do escritor, Elaynne e Sarah. 235 páginas. Editora 8. 

LANÇAMENTO: Local: Instituto Câmara Cascudo/Ludovicus - Avenida Câmara Cascudo, 377 - Cidade Alta. Hora: 18h do dia 06 de novembro de 2014, com um coquetel regional oferecido ao público presente. Haverá apresentações artistas de forrozeiro a mamulengueiro.
CONTATO COM O AUTOR: gutenbergcosta@bol.com.br - 84 – 94273363 / 98784493.

31/10/2014

HOMENAGEM RECEBIDA
DO
INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS DO DIREITO - IBED


O blog do IHGRN registra a homenagem recebida pelo seu Diretor Secretário-Geral Carlos Roberto de Miranda Gomes, com a outorga da Comenda Jurista Tobias Barreto, outorgada pelo IBED.
A solenidade aconteceu durante a realização do VI Congresso Nacional de Ciências Criminais, no dia 30 de outubro, no auditório do Hotel Pirâmide.
O agraciado declarou que a homenagem ficará marcada em sua história de vida.

TERMINA HOJE



VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES –
VI EPE 

Sexta-feira, 31.10.2014 
MANHÃ 9h –
Porque sou Poeta Carlos Morais dos Santos,
 Roberto Lima de Souza e Diulinda
Garcia Moderador: Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético Roberto Lima,
voz e violão; Alexandre Abrantes
e Eduardo Gosson, declamações 
10h30 -
O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e
Aldravia Gilvânia Machado, Aluizio Matias
dos Santos e José de Castro Moderadora:
Valdenides Dias 12h -
 INTERVALO 
TARDE 15h -– Ariano Suassuna
 no Contexto Cultural brasileiro Carlos
Newton Júnior – Recife/PE 16h30 - Sarau
Lítero-Musical de encerramento Grupo
Poesia Potiguar e Cia (Currais Novos-RN)
 Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -
SPVARN 18h - Sessão de autógrafos
do livro JORNAL DA SAUDADE: NATAL
NO MEU TEMPO DE MENINA,
comemorativo do Centenário da Escritora
Nati Cortez (in memoriam).
..............................................................

Ignácio Zacharias de Miranda, primeiro povoador de Barreiras

João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)

Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

Para se encontrar alguns laços familiares, necessário se faz descobrir onde as pessoas viviam e com quem conviviam. As cartas de datas e sesmarias são ótimos instrumentos para essas descobertas e para reavivar personagens que povoam a tradição oral. Por isso, vamos escrever um pouco sobre as pessoas que viviam nas “salinas” e adjacências, através, principalmente, dos documentos citados acima.

Em 1791, Caetano da Silva Sanches, sargento-mor de Infantaria e Governador interino da cidade do Natal, capitania do Rio Grande do Norte, concedeu carta de data e sesmaria, nas salinas, a partir da petição cujo trecho inicial era o seguinte: Diz Ignácio Zacharias de Miranda, que ele foi o primeiro que povoou, e situou o lugar chamado Barreiras, nas salinas do Norte desta capitania, sobras das datas e sesmarias do defunto Francisco Carvalho Valcácer, hoje de sua mulher Joanna Maria da Fonseca, e sua filha Francisca Rosa da Fonseca, uma da Camboa dos Barcos, e outra da Camboa do Sal, e porque necessita de terras para criar seus gados vacuns e cavalares requer a Vossa Mercê lhe conceda, em nome de Sua Majestade Fidelíssima, três léguas de comprido e uma de largo, pegando donde findarem as ditas datas correndo para o Norte, chamadas de Aroeira, e Amargoso, que se acham devolutas e desaproveitadas.

Esse ajudante, Francisco Carvalho Valcácer, morador em Pernambuco, foi contemplado com três datas e sesmarias, aqui no Rio Grande. Essas terras foram vendidas, posteriormente, em 1797, para Domingos Affonso Ferreira e o genro, tenente-coronel Bento José da Costa, por Dona Francisca, filha do dito ajudante. Tendo como pião a Ilha de Manoel Gonçalves, meu tetravô, João Martins Ferreira, administrou, por certo tempo, todas as localidades que faziam parte desse legado.

Vamos reencontrar Ignácio Zacharias de Miranda, em 1809, fazendo doação de esmola para as obras da capela do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, de Porto de Touros. Nessa mesma data, foram também doadores: o comandante de Guamaré, José de Brito Macedo, e o brasileiro, Jacinto João Ora, que é um dos fundadores de Macau, e que morou na Ilha de Manoel Gonçalves. 

O alferes José de Brito Macedo, que posteriormente foi comandante de Guamaré, onde morava, fez registro de uma carta data e sesmaria, em 1785, no lugar chamado Riacho Camurupim.

Jacinto João da Ora fez registro de uma carta de data e sesmaria, no ano de 1817, de terras de sobra entre os Sítios São José e Porto de Touros. Pelos nossos registros, Jacinto João da Ora faleceu em 1853, com a idade de 70 anos. Deve ter nascido por volta de 1783. Vários dos seus filhos tinham o sobrenome Miranda, sendo que um deles tinha, exatamente, o nome do povoador de Barreiras, Ignácio Zacharias de Miranda. Suspeito por isso, e pela data em que nasceu, que Jacinto fosse filho daquele velho morador das Salinas. 

O doador das terras para construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Guamaré, no ano de 1783, Francisco Xavier Torres, aparece como vendedor de 2 bois para a Capela de Porto de Touros, em 1799. O construtor dessa capela de Guamaré, João Francisco dos Santos, morador nas Salinas, Sítio Cabelo, vamos encontrá-lo fazendo o registro de uma carta de data e sesmaria, nos lugares Riacho dos Bois e Lagoa do Mel, que entestava com as terras dos herdeiros do Mangue Seco, no ano de 1793. 

João Francisco dos Santos, como Administrador da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Guamaré, reaparece, no registro de uma carta de data e sesmaria, junto com os seguintes peticionários: Bonifácio Cabral de Mello, Leandro Gomes de Miranda, Venâncio José Rodrigues, Joaquim Álvares da Costa, por si, e como administrador dos seus filhos Francisco Álvares da Costa e Joaquina Maria da Transfiguração, no Sítio Mangue Seco, pegando o comprimento da Ponta D’Água, correndo para a costa do mar, de este para oeste, em 1815. Na sequência, Leandro Gomes de Miranda, Francisco Martins de Miranda e Antonio Gomes de Miranda, requerem registro de uma carta de data e sesmaria das sobras do Mangue Seco.

A esposa de Jacinto, natural de Extremoz, era Adrianna Pereira dos Anjos, mas em um documento, Adriana Pereira dos Santos. Outro filho de Jacinto e Adriana, de nome Francisco Ignácio de Miranda (carregando o Ignácio e o Miranda) casou em 1843, com Úrsula Maria das Virgens, filha de João Francisco dos Santos e Maria Tavares de Mattos, tendo sido dispensados do parentesco de sanguinidade e afinidade ilícita em que estavam ligados. Talvez, haja uma relação entre este João Francisco dos Santos e aquele que construiu a capela.

Não foi possível encontrar, nesses documentos, informações sobe José Vicente do Carmo, nascido por volta de 1788, pai de André de Sousa Miranda e Silva, sogro de Joaquina Maria da Transfiguração. Talvez, tivesse parentesco com Ignácio Zacharias de Miranda, o primeiro.

30/10/2014

2º DIA DO ENCONTRO DE ESCRITORES


VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – 

VI EPE , 29, 30 e 31-10/ 2014




Quinta-feira,  30.10.2014 - MANHà09h – 
A singularidade Poética de Ferreira Itajubá;  
Nelson Patriota e Lívio Oliveira 
Moderadora: Rizolete Fernandes
10h30 – O papel das Academias na 
difusão da Literatura Potiguar 
Diógenes da Cunha Lima, 
Cícero Macedo, Emmanuel Cavalcanti 
e Zelma Furtado
 Moderadora: Conceição Maciel 12h - 
INTERVALO
TARDE 
 15h – 2º Fórum Potiguar do livro, 
da leitura e das bibliotecas: Planos estadual 
e municipais Betânia Ramalho Leite – SEEC, 
Justina Iva - SME, Cláudia Santa Rosa - 
IDE e Vandilma Oliveira - SEMEC 
Moderadora : Geralda Efigênia 16h30 – 
Bartolomeu Correia de Melo no Contexto 
Literário regional e nacional 
Arnaldo Afonso, Manoel Onofre Jr.
 e Tarcísio Gurgel Moderador: Nelson Patriota 
 18h– Sessão de autógrafos do livro 
ROSA VERDE AMARELOU de
 Bartolomeu Correia de Melo (in memoriam), 
pela esposa Verônica Melo, contendo a 
obra completa do autor. Edições Bagaço,
 Recife.

Mesa que discutiu a obra de BARTOLOMEU CORREIA DE MELO, composta dos escritores Manoel Marques, Manoel Onofre Jr., Nelson Patriota e Tarcísio Gurgel