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10/07/2018
07/07/2018
A seleção que vi
BERILO DE CASTRO
Mais uma vez nadamos, nadamos e morremos no seco. Somos mais de duzentos milhões de treinadores e conhecedores “profundos” de futebol. Mesmo aqueles que perguntam durante uma partida qual é o time do Brasil, quais são as cores do seu uniforme. Se Pelé está jogando. Outro, que diz que o resultado vai ser três a um, mas vai terminar em pênalti, — vejam só que tanto disparate e tanta idiossincrasia.
Mas, vejamos o que vi:
— Que foi estudado inegavelmente um planejamento de ação;
— Uma escolha aceitável da comissão técnica;
— Que a seleção dos jogadores foi feita em cima dos jogadores que atuam na Europa;
— Que foram deixados no Brasil, bons e jovens jogadores — inegavelmente;
— Que mais uma vez a imprensa brasileira criou muitos heróis e deuses, fora das quatro linhas do jogo — mal incurável e prejudicial em todo esporte;
— Que o nosso treinador/psicólogo, passou a proferir aulas e mais aulas de psicologia na grande mídia televisiva para os clientes do Itaú — um besteirol sem limites e promocional ( pegue mais dinheiro na sua conta bancária );
— Que, por pura e legítima coincidência, me refiro a “Era Dunga”- 2006, vencemos bem todos os jogos pré-copa, fazendo inchar os egos dos mais entusiasmados, — e a grande decepção em seguida;
— Que, como dizia o velho Didi— “Treino é treino.Jogo é jogo ( em Copa do Mundo, mais ainda);
— Que tudo voltou novamente ( 2018 ). Ganhamos tudo antes da Copa. Já no enfrentamento oficial, nas quartas de final, contra a regular seleção Belga, fomos não mais surpreendidos, com uma sonora derrota — amarelamos;
— Que, não foi observado pelo técnico e seus auxiliares, o vazio, a “avenida Marcelo”, onde se concentravam bons jogadores da equipe da Bélgica, livres de marcação e que deram o ultimato e a passagem de volta da nossa seleção;
— Que faltou coragem para fazer mudanças na equipe e substituições no decorrer do jogo;
— Que jogamos praticamente sem centro-avante. Gabriel Jesus, foi uma figura apagada em campo em todos os jogos;
— Que faltou um jogador líder, um gritador, um “brigador” que balançasse os mais quietos como Phillipe Coutinho ( muito frio, sem animação e sem criação de jogadas);
— Que faltou ao nosso goleiro, a empolgação, a liderança e o grito de comando na pequena área — “quem manda aqui sou eu”!;
— Que mais uma vez somos derrotado pela bola alçada na pequena área. Nosso sistema defensivo se posiciona mal e sempre mal, apesar de ter melhorado um pouco;
— Que ficou bem nítido e observado no primeiro gol que levamos; na disputa da bola no primeiro pau, quem disputou com um grandalhão e bom jogador belga, foi Gabriel e Paulino ( muito baixos );
— Que o treinador/psicológo Tite, não foi capaz de abrandar, niminizar o individualismo do nosso Neymar (Neycai ), que só vez chamar a atenção dos adversários para a sua dura e severa marcação ( nada produziu );
— Por fim, vamos pensar, estudar uma nova forma de praticar futebol, e, deixar o futebol europeu pra lá. Estamos muito burocratizados, gessados, enquadrados. O nosso futebol precisa voltar às suas origens, se soltar, mandar os esquemas ( ciências ) para os raios que os partam. Voltar o futebol alegre, bonito, solto, com gols, com dribles, tabelas curtas, muita movimentação, criação, espontaneidade, liderança e inteligência.
Ai que saudade me dá!!!
05/07/2018
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04/07/2018
IHGRN visita a Fábrica de Café "Santa Clara"
A CONVITE dos seus dirigentes, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, sob o comando do Presidente Ormuz Barbalho Simonetti, visitou a Fábrica de Café "Santa Clara", do Grupo "Três Corações", localizada no Distrito Industrial de Extremoz, que teve como pioneiro o Senhor JOÃO ALVES DE LIMA, em São Miguel-RN.
Entrada da fábrica |
Fomos recepcionados pelos funcionários Jorge e Taylane, que proporcionaram aos visitantes instantes de grande aprendizado, expondo o objetivo primordial daquele empreendimento e respondendo todas as perguntas que lhe foram formuladas.
Visita feitam, também, ao complexo de máquinas e aos diversos departamentos do setor de produção, deixando em todos a melhor das impressões.
Igualmente nos foi proporcionada uma visita ao mostruário/museu das peças de cerâmica e porcelana que servem de recipientes da bebida de café através do tempo e em variados recantos do Brasil e de outros países, em número de cerca de 5.000 unidades, além de maquinário que deu partida aos grandes e eficientes equipamentos que transformam os grãos em café para exportação.
Na hora do almoço nos foi oferecida refeição no mesmo ambiente dos empregados, onde constatamos a excelente qualidade dos alimentos a par de uma lhaneza cativante dos nossos anfitriões e dando conta de uma prática de tratamento igualitário e democrático.
Tudo funcionando de forma moderna, responsável, eficiente e empolgante, deixando os visitantes com a melhor das impressões.
Para escrever, escrivaninha
Texto Gustavo Sobral e ilustração de Arthur Seabra
Importada do bureau francês, como também é conhecida, é um móvel para
escritório. Seja o de casa, seja o do trabalho, para as atividades de
trabalho e estudo. Pode existir como uma cômoda, quando se abre o
compartimento superior e nele se revelam gavetas e um lugar para
escrever, assim conhecido como secretária; ou uma mesa ladeada por
gavetas para guardar o serviço de toda ordem a que pertence, como
documentos, papéis, lápis e canetas, cartões, etc. Tudo comum ao
universo da sua atividade.
Um cronista conhecido da cidade, proprietário de vasta biblioteca que
se estica por mesas, prateleiras e estantes teve a sua escrivaninha
impossibilitada do seu ofício, ao vê-la tomada aos poucos, invadida, por
eles, de maneira que agora, ao invés de lugar para escrever, virou mais
uma seção da biblioteca.
Debruçados sobre ela pais de família dedicam-se aos registros
financeiros da família, anotações das contas, despesas e
receitas. Estudantes queimam as pestanas, aprendendo gramática e
matemática, as crianças rabiscam os primeiros desenhos e, assim, se
configura essencialmente espaço para a labuta que demanda concentração e
atividade, geralmente na áurea do silêncio, cercado por livros, pastas e
documentos, ou no quarto, junto a cama e o armário, dedicado espaço
para as atividades intelectuais. Um móvel apropriado para o incentivo e
atestado da inteligência do homem, aquele em que ele aprende e escreve.
03/07/2018
Macaíba reivindica
DE TREVO A TREVO, RETROSPECTIVA
Valério Mesquita*
Devagar, como compete aos penitentes, vou
soprando minha flauta aos ouvidos das autoridades. Esse prelúdio indefectível
diz respeito ao Centro Industrial Avançado - CIA. Continuo sendo o fantasma dos
seus mistérios circundantes. Aqui e acolá apareço que nem visagem pedindo e
lembrando. Vamos ao assunto que há quase dez anos eu clamo. Partindo de Natal a
BR-101 vem duplicada e iluminada enrolando a curva no trevo de Parnamirim.
Nessa bifurcação a estrada que segue à direita para Macaíba chama-se BR-304,
também duplicada até Macaíba. Na sua extensão implanta-se paulatinamente o CIA,
obra do governo do estado, no tempo de Garibaldi Filho.
São dez quilômetros do trevo com viaduto, de
Parnamirim, até o modesto trevo de Macaíba. Trata-se de um trecho no qual estão
sendo investidos milhões de dólares representados nos investimentos de mais de trinta
empresas. Somadas, essas indústrias irão oferecer nos próximos anos mais de dez
mil empregos diretos. É o que se imagina. O fluxo, hoje, de veículos, segundo o
DNIT já é preocupante. E irá, com certeza, ficar congestionado quando o CIA atingir
a plenitude do funcionamento, com o tráfego permanente de coletivos e caminhões
pesados. E qual a solução pretendida em prosa, oração e verso: que seja feita a
a sua iluminação de trevo a trevo, de pólo a pólo. Já publiquei tal afirmação
em jornal e televisão, faz tempo.
De há muito, diretores das fábricas
queixavam-se de que, à noite, os ônibus não estavam mais parando para os
operários, aumentando o perigo de todos que trabalham ao longo da via. Mais aí
vem a interrogação irreprimível: a quem compete iluminar a BR-304 nesse trecho?
Para ser pontual respondo: o governo do estado, cuja reivindicação já completou
vinte anos. Nesse tempo eu ainda estava na Assembleia Legislativa. Mas, acima
de tudo, é preciso o impulso, a sensibilidade e a vontade política de alavancar
o projeto e buscar a decisão de executá-lo, igual a Rota do Sol que liga Natal
a Pirangi.
Cheguei depois a pedir, como cidadão e
eleitor, que o DNIT e o DER informassem algo a respeito. Uma obra dessa
importância, com tantos usuários se perguntando a cada dia (o que está
acontecendo?) não pode ficar sem justificativas, até mesmo as óbvias. A BR-304
serve de escoamento de quem vem das regiões do Seridó, do oeste e do Ceará, bem
assim para quem vai ou vem da Paraíba, Pernambuco, além do litoral agreste do
estado. As prefeituras, as câmaras de
Parnamirim e Macaíba, os deputados federais e estaduais que representam os dois
municípios devem se pronunciar, suscitar questionamentos, como também as
associações de classe, setores do comércio e do próprio Centro Industrial.
Calar é consentir com a inércia e o abandono.
Tinha
certeza e confiava que Vilma, Rosalba e o atual governador despertassem para o
problema. Foi tudo em vão.
Não, não estou sendo visionário apesar de
ter falado, no início, em fantasmas. Isso porque, tanto na política quanto na
gestão pública, é preciso acreditar no invisível para não incorrer nos
equívocos dos que se suicidaram no palpável. Sonhar é necessário até mesmo
sozinho porque o sonho é contagiante. Virótico. De trevo a trevo. Uma avenida iluminada
de dez quilômetros, que reivindico há mais de vinte anos. Só agora fui ouvido!
Mesmo assim, parabéns, aleluia!
Agora
relembro o imortal José Américo de Almeida, ao dizer o seguinte: “É minha hora de silêncio mas não me calo.
Sustento a alma que não se rende. Porisso, continuarei a beijar a terra que me
deu a benção da maternidade”. Considerado-me seu “vigia da noite” como
falou Sanderson Negreiros e sem mandato, carrego comigo o sentimento telúrico e
o destino da natividade. Parabéns a todos por terem me escutado. Mãos à obra
com a iluminação da BR e a restauração dos Guarapes, pois neste governo, hum
milhão de reais liberados pelo Ministério do Turismo aqui chegaram através da
Caixa Econômica Federal mas foram devolvidos pelo rancor e politicagem do atual
gest or porque o recurso foi conseguido pelo
seu ex-adversário quando ministro. “O
homem ofende por medo ou por ódio”, Maquiavel.
(*) Escritor
01/07/2018
GUSTAVO SOBRAL
[Entrevista] Buscando a cidade submersa
24/06/2018
Entrevista ao repórter Ramon Ribeiro, Tribuna do Norte, domingo 24 de junho de 2018.
Para ler na íntegra, acesse: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/buscando-a-cidade-submersa/416576
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