09/01/2016

LUA 



Vai ter protesto na “lua” 


São Jorge não quer tá só.


São Jorge diz que, na “lua”... 


Tá uma buraqueira só. 


Em dia de “não lua, esquisito”... 


São Jorge...soltou o grito: 


“vem pra lua...Caicó”! 



(João Medeiros)


08/01/2016

MILTON SANTOS DE ALMEIDA

Valério Mesquita*

Uma vez por semana, almoço com a minha irmã Nídia Mesquita. Conversas soltas, assuntos de ontem, e de hoje que reabastecem as gastas baterias do viver. Aqui e acolá mergulhamos nas reminiscências de Macaíba, da fazenda Uberaba do nosso pai, onde vivemos momentos intensos de infância e juventude. Daí, foi um pulo retornar aos álbuns antigos de fotos, “à la recherce du temps perdu”. Ao nosso lado, Marlene Freire de Ó, amiga de Nídia desde a Escola Doméstica, que reside hoje em São Paulo e que revisita Natal. Composto o trio, o importante era reviver e reatar os elos perdidos dos momentos felizes da anfitriã.
A ansiedade dos olhos e da mente comandava os impulsos das mãos, ora paginando, ora trocando impressões sobre lugares e pessoas. Ai m0e detive numa foto tirada em Natal, de dez ou quinze anos passados. Nela, figuravam o embaixador Ney Marinho, Nídia, Onfália Tinôco e o inexcedível Milton Santos de Almeida que visitava Natal numa temporada de reencontro e apresentações artísticas. Sobre ele já disseram que “canta samba tão bem que a metade já seria suficiente”. Trata-se de um valor definido dentro da arte musical brasileira e dono de uma voz personalíssima. Ali estava, é claro, mais jovem, vitaminado, como diria a crônica paroquial, atraído por Ney que pertenceu ao trade boêmio e receptivo da cidade na arte de recepcionar iguais e gloriosos nomes da música popular brasileira, tais como, Silvio Caldas, Orlando Silva, entre outros. O parceiro inseparável de Neizinho nesse mister foi Raimundo do Cartório.
Mas, o leitor, adivinho, já me pergunta: quem diacho é Milton Santos de Almeida? Não poderia ser outro que não Miltinho, aquele que tem balanço todo pessoal, agudo senso rítmico e timbre vocal inusitado. Diferente e comunicativo na interpretação mas, acima de tudo, de profunda honestidade artística. Perturbei a atenção das duas para falar suas músicas: Mulher de Trinta, Recado, Lamento, Cheiro de Saudade, Formosa, Boneca de Pano, Fita Amarela, Agora é Cinza, todos com o seu timbre inconfundível e estilo inimitável. Para chegar ao podium da consagração nacional, Miltinho enfrentou árdua jornada desde o tempo dos conjuntos vocais Namorados da Lua, Anjos do Inferno e Quatro Azes e um Coringa. Temperado  no sereno de muitas madrugadas daquele tempo, explodiu para o sucesso com a composição de Luis Antônio “Poema do Adeus” em 1960 e daí em diante para outros grandes êxitos que marcaram sua carreira. Dele tenho em CD as principais músicas do seu variável repertório. Curto-o no meu carro como valor autentico, irretocável e justo. Não sei por onde anda Miltinho. Se ainda se apresenta, ou até, chego a pensar o pior – no falecimento. Descobrir que vive no Rio, tem 76 anos e não perdeu a ginga. Fiz ver a Nídia e Marlene que Miltinho pertence ao patrimônio emocional de minhas doces recordações. E juntos, testemunhamos nossas eternas preferências musicais de ontem e de hoje: Isaurinha Garcia, Elizete Cardoso, Alcides Gerardi, Gonzagão e Gonzaguinha, além de muitos outros. A tarde descia preguiçosa pelos morros do Tirol. Uma brisa carpideira soprava pelas janelas do apartamento. Fechamos os álbuns e nos despedimos. Saí assobiando Miltinho sentindo intensamente irresistível cheiro de saudade...
(*) Escritor.




07/01/2016

Nas publicações do facebook, podemos recolher, também, pequenas mostras de natureza cultural. Algumas delas vêm sendo produzidas por PEDRO Pkd, no grupo TURISTAS DO MUNDO INTEIRO, que aqui reproduzimos:

 
  
Pedro Pkd

 
FORTE DOS REIS MAGOS

Foi o primeiro marco para a conquista do Rio Grande do Norte. Está localizado nas proximidades do encontro do Oceano Atlântico com a foz do rio Potengi.

Em 1638 o príncipe Maurício de Nassau hospedou-se no forte, juntamente com Franz Post, que foi quem primeiro pintou a Fortaleza. Heróis como Felipe Camarão e o líder do movimento republicano de 1817, André de Albuquerque Maranhão, também estiveram lá.



 
TEATRO ALBERTO MARANHÃO

Encravado no coração do bairro mais antigo de Natal, a Ribeira, o Teatro Alberto Maranhão data de meados de 1898. Resguardando linhas e elementos da arquitetura francesa do final do século XIX, além de cerâmica belga como revestimento do piso de entrada e da platéia o TAM é monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte, tornando-se assim num grande atrativo cultural não só por sua efervescente programação, mas também pela história viva que representa e traz consigo


  
 

 

FAROL DE MÃE LUIZA

Construído em 1951 e localizado de frente para a Via Costeira no alto do bairro de Mãe Luíza, o Farol que leva o nome da parteira que deu origem também ao bairro, possui 37 metros e lanterna com alcance de 44 quilometros.

De seu alto pode-se ter uma visão panorâmica desde a Praia de Genipabu até Ponta Negra, sendo uma boa opção para quem busca belas imagens de Natal.


   
 
PALÁCIO DA CULTURA

Prédio de estilo neoclássico, construido em 1865, abriga hoje a Pinacoteca do estado. Outrora foi palco para Assembléia Provincial e Palácio do Governo, sendo atualmente patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN).



 
RUA CHILE

Situada na Ribeira, bairro mais antigo de Natal, a Rua Chile já foi a rua mais importante do bairro no início do século XIX, sendo seus então novos prédios de pedra e cal construidos em maioria para abrigar armazéns, no intuito de guardar algodão, açúcar e outros produtos, junto ao porto e central ferroviária natalenses. Além de antiga rua da alfândega e do comércio, foi abrigo para o Palácio do Governo, de 1869 a 1902(onde hospedou-se o Conde D'Eu, consorte da Princesa Isabel), a antiga casa de Câmara Cascudo e do Poeta Ferreira Itajubá.

Atualmente, após revitalização, conta com prédios restaurados, casas noturnas, bares, pizzaria e muita música ao vivo movimentada pela cena rocker da cidade, bem como admiradores dos estilos eletrônicos e artistas locais. Abriga também comércios no expediente diurno, clubes de remo, a casa de ensaios do Teatro Alberto Maranhão e o ateliêr do renomado fotógrafo potiguar Giovanni Sérgio. Uma imersão na diversão e cultura de Natal



 
Estado situado na costa nordeste do Brasil com 410km de litoral de águas mornas e clima tropical o ano inteiro. Temos aeroporto internacional com vôos charters vindos de Lisboa, Milão, Londres, Amsterdã. Excelente rede hoteleira e um povo hospitaleiro a sua espera. Venha nos visitar e se encantar


   
 
Natal - Curiosidades
da Folha Online

•A alta taxa de salinidade e a densidade da água proporcionam um delicioso banho de mar a qualquer hora do dia.

•O Carnatal, o carnaval fora de época de Natal, acontece neste ano entre os dias 6 e 9 de dezembro. Blocos e trios-elétricos, animam os participantes. É uma das micaretas mais famosas do país.

•Golfinhos podem aparecer na praia de Pipa, em Timbau do Sul, considerada uma das mais exuberantes do Brasil por suas falésias, barreiras e vegetação atlântica.

•Durante o domínio holandês no Rio Grande do Norte, Natal passou a se chamar Nova Amsterdã e o Forte dos Reis Magos foi rebatizado de Castelo Keulen.

•O Farol de Mãe Luiza, inaugurado em 1951, em Natal, recebeu esse nome em homenagem a uma conhecida parteira, que sempre carregava um lampião, orientando os barqueiros à noite. O farol, no bairro de mesmo nome, tem 37 metros e 150 degraus.

•Durante a Segunda Guerra Mundial, a maior base aérea norte-americana fora dos Estados Unidos foi instalada em Parnamirim, na área metropolitana de Natal. Por isso, o local também é conhecido como "Trampolim da Vitória".

•Está instalada em Natal uma indústria de doces que exporta balas e pirulitos para diversos países.

Dicas

•Roupas leves e protetor solar não devem ser esquecidos por quem visita Natal. Ingerir muito líquido é outra recomendação. Aproveite a abundância de água de coco

03/01/2016


Olyntho Lopes Galvão e os Lopes Galvão



Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com

O meu blog tem trazido, para meu convívio virtual, pessoas que moram nos mais diversos lugares do país, e, até, de fora dele. Recebi recentemente um e-mail com solicitações genealógicas, onde constava o seguinte: Meu nome é Carlos Roberto Galvão Sobrinho, sou médico e historiador, moro nos Estados Unidos, mas sou brasileiro e filho de potiguares que imigraram para o RS nos anos 60.  O meu pai é de Natal, mas a sua família descende dos Lopes Galvão de Mossoró e Açu.  Estou engajado num projeto de reconstrução genealógica deste ramo da família e escrevendo um artigo sobre a sua contribuição para a história do RN.  Como estou nos EUA (e só ocasionalmente venho ao Brasil), tem sido naturalmente difícil me dedicar ao trabalho em tempo integral e fazer pesquisa arquival etc.  Ainda que tenha conseguido aos poucos levantar muitos dados,  há ainda várias lacunas no meu trabalho.  Enfim, escrevo para saber se teria alguma informação sobre os Lopes Galvão.

Em outro e-mail, ele escreveu: Se não for abusar da sua generosidade, gostaria de consultar mais uma vez a sua sabedoria sobre a matéria, mas desta vez sobre um período mais próximo.  Entre as lacunas que tenho na reconstrução da árvore genealógica paterna figura o parentesco entre os Lopes Galvão do Seridó e os Lopes Galvão de Mossoró; O meu bisavô paterno era Olinto (Olynto) Lopes Galvão de Mossoró.  Olinto nasceu em 1860, foi juiz suplente em Mossoró e intendente em Açú/Assu; casou-se com Cândida Miranda Fontes (descendente dos Miranda Henriques), minha bisavó. 

Aqui vão as minhas perguntas: 1.  Quem foi o pai de Olinto Lopes Galvão? Infelizmente a memória familiar se perdeu, ainda que tenha tios que se recordem do avô; 2. Qual o parentesco - se é que o há - entre Olinto Lopes Galvão e Romualdo Lopes Galvão (n. 1864), também de Mossoró, abolicionista, republicano, comerciante, presidente do Banco de Natal, governador, etc. etc.,  e contemporâneo de Olinto?  Romualdo era filho de João Lopes Galvão (n. 1839 em Mossoró) e irmão de Isabel Lopes Galvão (n.1873), que se casou com Sylvio Policiano de Miranda.  A minha família também não sabe com certeza se há ligação entre eles; 3. Qual a relação entre João Lopes Galvão, pai de Romualdo e Isabel, e os Lopes Galvão do Seridó?

Com os pedidos acima, resolvi buscar o que tenho nos meus arquivos sobre esses Lopes Galvão, que ainda não tinha explicitado em algum artigo. Embora, tenha informações sobre alguns deles, não foi possível encontrar o elo com o Cipriano Lopes Pimentel.

Os Lopes Galvão aparecem espalhados por vários lugares do Rio Grande do Norte. Aqui, vamos apresentar vários deles, que encontrei, através dos registros da Igreja. Inicialmente, lembramos um documento importante apresentado por Hélio Galvão, no seu livro sobre a Fortaleza da Barra do Rio Grande, o testamento de Cipriano Lopes Pimentel, datado de 19 de dezembro de 1729. Nele Cipriano declara que é filho do sargento-mor Francisco Lopes e de sua mulher Joanna Dornelles. Apresenta sua esposa Dona Tereza da Silva, filha de Filipe da Silva e Joana Salema. Na sequência nomeia como seus filhos e da sua dita mulher: Lázaro Lopes Galvão, Cipriano Lopes Galvão, Jorge Lopes da Silva, Archângelo Lopes, Estevam Lopes, Manoel Lopes e Dona Luiza da Silva, casada com o sargento-mor Manoel Álvares Maciel.

Esse Jorge, citado acima, é um deles, que encontramos o registro de casamento: Aos 15 de outubro de 1736, na Igreja de São Miguel da Missão de Guajirú, na presença do Reverendo Antonio Andrade de Araújo, Cura de Goianinha, e das testemunhas capitão Duarte Pinheiro Rocha, tenente Francisco Xavier Ribeiro, Maria Magdalena, esposa do sargento-mor Hilário de Castro Rocha, e Maria Gomes, se casaram Jorge Lopes Galvão, natural de Goianinha, filho legítimo do capitão Cipriano Lopes Pimentel e Thereza da Silva, com Francisca Xavier Figueira, filha do sargento-mor Francisco Rodrigues Coelho, falecido, e Joana Figueira. Manoel Corria Gomes, vigário, Antonio de Andrade de Araújo.

O Cipriano Lopes Galvão, também citado acima, é nomeado em um registro de batismo, onde sua esposa foi madrinha: Em 28 de setembro de 1756, era batizado, aqui na Matriz da Cidade do Natal, pelo padre Francisco de Albuquerque de Mello, Phelippa, filha do capitão Manoel Gomes da Silveira e sua mulher Luzia de Albuquerque de Mello, tendo como padrinhos Manoel de Oliveira Miranda e dona Adriana de Holanda de Vasconcelos, mulher do sargento-mor Cipriano Lopes Galvão, por seu bastante procurador Faustino da Silveira.

Encontramos, também, um registro de casamento de um neto de Cipriano e Adriana: No dia 22 de junho de 1800, na Capela de Nossa Senhora da Guia de Acari, dispensados do parentesco em que estavam ligados, em presença do reverendo padre Manoel Teixeira da Fonseca, de licença minha, e na presença das testemunhas capitão João de Albuquerque Maranhão e capitão Miguel Pinheiro Teixeira, se casaram João Lopes Galvão, filho legítimo do capitão-mor Cipriano Lopes Galvão e Vicência Lins de Vasconcellos, com Joana Francisca da Conceição, filha legítima de José de Freitas Leitão e Francisca Xavier, já defunta. Vigário José Antonio Caetano de Mesquita.

Essa Vicência Lins de Vasconcelos era filha dos meus hexavós, Francisco Cardoso dos Santos e Thereza Lins de Vasconcelos.

Nos registros de Touros, e na localidade de Caiçara, vamos encontrar, também, um Cipriano Lopes Galvão e um Francisco Lopes Galvão: Aos 20 de setembro de 1835, de licença minha, o Reverendo Frei José de Santo Alberto, da ordem dos Carmelitas, assistiu ao matrimônio de Francisco Lopes Galvão, filho legítimo de Cipriano Lopes Galvão e de sua mulher Anna Francisca, já falecida, com Felipa Maria da Conceição, filha legítima de João de Sousa Galvão e Silvana Maria da Conceição, na presença das testemunhas José Ignácio de Miranda e André de Sousa Miranda e Silva, moradores na Ilha de Manoel Gonçalves, onde se fez este sacramento. Felix Alves da Cruz, vigário por oposição.

Aos 10 de maio de 1838, na Capela de Guamaré, na presença do Reverendo David Martins Gomes, de minha licença, e das testemunhas Francisco José Soares, morador em Guamaré, e de Antonio Ferreira de Brito, desta Freguesia, se receberam em matrimonio, João Galvão Lopes, filho legítimo de Cipriano Lopes Galvão e Anna Francisca de Sousa, já falecida, com Maria Freire da Silva, filha legítima de João Freire da Silva e Gertrude Gomes da Rosa. Felix Alves da Cruz, vigário colado.

Aos 2 de setembro de 1842, na povoação de Caiçara, em desobriga, se receberam em matrimônio, Manoel Galvão Lopes de Sousa, filho de Cipriano Lopes Galvão e de sua mulher Anna Francisca de Sousa, já falecida, com Florinda Maria da Soledade, filha legítima de Luiz Correa Chaves, e de sua mulher Joanna Correia da Soledade, brancos, em minha presença, e das testemunhas Pedro José dos Santos, e João Francisco Cacho, moradores em Caiçara. Antonio Camelo Valcácer.

Aos 6 de setembro de 1842, no Sítio das Bicúdas, em desobriga, se receberam em matrimônio Alexandre Lopes de Sousa, filho legítimo de Cipriano Lopes Galvão, e de sua mulher Anna Francisca, já falecida, com Fausta Maria, filha legítima de Luiz Correia Chaves, e de sua mulher Joana Maria da Soledade, brancos, em minha presença, e das testemunhas José Bezerra da Costa e Francisco Ferreira da Costa, brancos, casados, Antonio Camelo Valcácer, vigário apresentado.

Nosso Cipriano, dos registros de Touros, casa novamente, depois de ficar viúvo: Aos três de agosto de 1844, na povoação de Caiçara, em desobriga, se receberam em matrimônio, Cipriano Lopes Galvão, viúvo que ficou de sua primeira mulher Ana Francisca de Sousa, com Francisca Freire da Silva, filha legítima de José Nunes de Oliveira, já falecido, e de sua mulher Izabel Correia de Brito, brancos, em minha presença e das testemunhas Jerônimo Freire de Queiroz e Vicente Ferreira de Brito. Vigário Antonio Camelo Valcacer.

Lá no Assú, mas em Campo Grande, vamos encontrar outros Ciprianos: Cipriano, filho legítimo de Cipriano Lopes Galvão, natural do Seridó, e Ana Maria da Conceição, natural do Assú, nasceu aos 4 de março de 1832, e foi batizada aos 8 de abril do dito ano, pelo Reverendo Vito Antônio de Freitas, de licença minha, na Capela de Santa Ana de Campo Grande, sendo padrinho o referido Reverendo Vito Antonio. José Joaquim de Santa Ana, vigário do Assú.

Não sei se houve erro nesse registro, pois a esposa era outra: Francisca, filha de Cipriano Lopes Galvão, lá do Seridó, e Rosaura Maria da Conceição, do Assú, nasceu aos 29 de janeiro de 1834 e foi batizada na Capela de Santa Ana de Campo Grande, aos 24 de fevereiro do mesmo ano, sendo padrinho Antonio Mendes Barrozo, solteiro.

Aos 30 de novembro de 1833, na Fazenda Adquinhon, em presença do Padre Vito Antonio de Freitas, de licença minha, se receberam por esposos presentes, Raimundo José de Sousa, de 24 anos, natural do Seridó, filho legítimo de Manoel Lopes Galvão e Ana Rosa Pereira, e Tereza Maria de Jesus, de 17 anos, natural do Assú, filha legítima de João Batista de Sousa e Tereza de Jesus Maria, sendo presentes por testemunhas Ignácio Francisco e Idalino de Alexandre Bezerra, casado. Joaquim Jose de Santa Ana, vigário do Assú.

Para os lados de São José e Papari, mais Lopes Galvão. Em 9 de fevereiro de 1836, na Matriz de Santa Ana da Vila de São José, o Reverendo Francisco Antonio de Souza e Silva, batizou Úrsula, branca, nascida aos 5 de janeiro do dito ano, filha de André Lopes Galvão e Senhorinha Mathildes Barbosa, moradores na Boca da Picada, sendo padrinhos Estevão Teixeira Brandão e sua mulher Antonia Clara, naturais e moradores na Freguesia de Papari.

Aos 13 de novembro de 1846, na Matriz de Nossa Senhora do O’ de Papari, em presença do Reverendo Gregório Ferreira Lustosa, vigário da cidade de São José de Mipibu, de licença minha, e na presença das testemunhas Bernardo de Castro Leitão e Francisco Xavier Carneiro, casados, se casaram Joaquim Lopes Guarim, branco, de 25 anos, natural do Assú, de onde veio de menor para a cidade de São José de Mipibu, filho legítimo de Francisco Lopes Galvão, falecido e Thereza Maria de Jesus, com Violante Rozalinda da Silva, branca, de 20 anos, natural de Brejo da Cruz, de onde veio criança para Papari, filha legítima de Francisco Xavier de Macedo, falecido e Catharina Barbosa da Silva, foram dispensados do 2º grau de afinidade ilícita, contraído pelo nubente, em que estavam ligados, Vigário José Manoel dos Santos Brígido.

Aos 26 de janeiro de 1847, na Matriz de Papari, na presença do major José de Araújo Costa e João Porfírio (ilegível), se casaram José Felippe Santiago Jr. natural de Natal, filho legítimo de José Felippe Santiago e Antonia Joaquina de Sousa Santiago, com Ana Joaquina do Sacramento, natural de Acari, filha de Bartholomeu Lopes Galvão e Francisca Alexandrina do Sacramento. José Manoel dos Santos Brígido.

Em março de 1859, no sítio Vista, o padre João Damasceno Xavier Dantas casava José Joaquim Torres Galvão, viúvo que ficou de Leocádia Guedes da Fonseca, com Michelina Guedes de Paiva, filha de Manoel Francisco de Paiva e Francisca Barbosa do Carmo.

Em 6 de fevereiro de 1883, em Ceará-mirim, presentes Ignácio Guedes e Joaquim Guedes, casavam Francisco Lopes Galvão, 32 anos, filho de José Joaquim Torres Galvão e Leocádia Joaquina da Fonseca, com Cândida Belarmina da Conceição, de menor, filha de Belarmino Lins de Vasconcelos e Maria Marculina Monteiro.

Essas informações poderão ser completadas por outras pessoas que descendem dessas ou que tenha tido acesso a outros registros. Infelizmente, não acessei ainda os registros da Igreja de Mossoró.
Sobre Olyntho, encontrei seu óbito no ano de 1930, aqui nos registros da Catedral. Dizia que ele tinha 63 anos e era oriundo de Goiana, Pernambuco, Quanto a Romualdo, que nasceu em Campo Grande, hoje Augusto Severo, encontrei, também, seu óbito, em 1927. Segundo esse registro, faleceu com 74 anos de idade e era filho de João Lopes Galvão.

Diz Carlos, que ele era filho de João Batista Galvão, e neto de José Olinto Galvão. Diz mais que este e mais Joaquim Fontes Galvão, Ercílio Fontes Galvão, Olyntho Lopes Galvão Filho eram filhos de  Olynto Lopes Galvão, e Dona Cândida de Miranda Fontes.

Volto aos registros para buscar algum registro sobre esses membros da família Fontes Galvão.
José Olinto Galvão, com 18 anos de idade, filho de Olintho Lopes Galvão e Cândida Fontes Galvão, casou na Catedral aos 31 de janeiro de 1931, com Maria da Conceição Santos, de 16 anos, filha de João Pedro dos Santos e Elvira Ephigenia Santos.na presença de Nestor dos Santos Lima e Rodrigo Affonso Cunha.

Em outro registro, encontro que Zélia Maria, branca, nascida aos 17 de agosto de 1940, era batizada na Catedral, sendo filha legítima de José Olinto Gomes, funcionário público, natural de Natal, e de sua esposa Dona Maria Conceição Santos Galvão, natural de Natal, neta paterna de Olinto Lopes Galvão e Cândida Fontes Galvão, e materna de João Pedro dos Santos e Efigenia dos Santos, sendo seus padrinhos Hercílio Galvão, casado, funcionário público e sua esposa D. Laura Gambarra Galvão.

João (Batista Galvão), filho legítimo de José Olinto Galvão e de Maria da Conceição Galvão, nasceu aos 3 de julho de 1936, e foi batizado na Catedral em 1 de agosto do mesmo ano, tendo como padrinhos Antonio Coelho e Thereza de Nazareth Santos Coelho.


Este artigo poderá ser reeditado, dependendo de novas informações encontradas.