JUSTOS PARABÉNS DOS AMIGOS DO
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE - IHGRN
E DO INSTITUTO NORTERIOGRANDENSE DE GENEALOGIA - INRG
25/07/2015
24/07/2015
Fotos de registro do encontro do dia 24/7/2015, para celebração de Convênio entre a SEEC e o IHGRN, visando a aquisição de estantes deslizantes, bem como fotos recentes da sede do Instituto.
Créditos: Scilla Gabel
(99688-3884 / 99414-2235)
Educação do RN firma convênio com o Instituto Histórico e Geográfico
SEEC/ASSECOM25 jul 2015 08:54
SEEC/ASSECOM
Educação do RN firma convênio com o Instituto Histórico e Geográfico do RN
Secretaria da Educação do RN firma convênio com o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN). A reunião que tratou do convênio aconteceu na tarde da quinta-feira (23) nas dependências do gabinete da Secretaria da Educação, no Centro Administrativo do Governo do RN, em Natal.
O convênio visa oferecer ao estudante da rede estadual de ensino o contato com o acervo histórico do Estado, desde o período colonial aos dias atuais, através da visitação ou em sala de aula. O prédio do Instituto Histórico e Geográfico do RN faz parte do centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Pela Secretaria da Educação do RN estiveram presentes o subsecretário Domingos Sávio e a chefe de gabinete, Rute Regis; pelo Instituto Histórico e Geográfico do RN, o presidente Valério Alfredo e a assessora de Projetos Scilla Gabel.
O Instituto Histórico e Geográfico está localizado na R. da Conceição, 622, Cidade Alta, em Natal.
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Caros...
O prefeito Antônio Peixoto recebeu representantes da ACLA em seu Gabinete.
Estamos lhes enviando release com mais informações.
Grato a todos e à todas pela atenção.
-
CEARÁ-MIRIM
ENCONTRO
PREFEITO ANTÔNIO PEIXOTO SE REÚNE COM MEMBROS DA ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES
O
Prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto, recebeu na manhã da última
quinta-feira 16/07 em seu Gabinete, quatro membros da Academia
Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA.
Além
de tratar de temas importantes para a manutenção e ampliação da cultura
local, o encontro serviu também para Prefeitura e ACLA ratificarem seus
compromissos de firmarem parceria em prol do crescimento e
desenvolvimento da cultura e da arte local.
“Nós
assumimos o compromisso de sermos parceiros na luta pela recuperação do
Museu. Compromisso formal e moral. Nós vamos lutar e faremos até
mutirão se necessário for”, disse ao prefeito, a presidente da ACLA Joventina Simões de Oliveira.
Durante a reunião, o prefeito Antônio Peixoto recebeu quatro pedidos dos representantes da ACLA.
O
primeiro deles, a necessidade de se reeditar obras clássicas do acervo
da Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas como Adele de
Oliveira, Nilo Pereira, entre outros.
O
prefeito concordou com a idéia, mas solicitou que a instituição
apresentasse um projeto com planilha de custos, para posterior avaliação
e viabilização.
Num
segundo momento, os representantes da ACLA solicitaram ao prefeito a
possibilidade da instituição gerir o projeto “Prêmio Adele de Oliveira”.
Mas,
de acordo com o prefeito, como o projeto já é gerido pela Secretaria
Municipal de Educação e Fundação de Cultura Nilo Pereira, não há nenhum
impedimento de que a partir da próxima edição seja realizado um trabalho
em conjunto entre Prefeitura e ACLA, o que ficou de ser o caso avaliado
pelas duas instituições.
A
Academia Cearamirinense de Letras e Artes, também solicitou ao prefeito
Antônio Peixoto, a instituição de uma Lei para criação do Dia da Arte e
da Cultura, pela amplitude cultural que a ACLA possui.
A
data sugerida pela ACLA seria o dia 18 de novembro, mas, pelo fato de
já existir institucionalizado o Dia da Cultura, um novo projeto será
criado pela instituição, para que possa ser novamente apresentado ao
município, dentro do mesmo contexto.
De
acordo com a presidente da ACLA, Joventina Simões, a idéia, é a criação
de um Festival de Cultura, realizado durante um período de três dias,
dando a população um modo a mais de expressar suas veias artísticas
através, por exemplo, de esquetes teatrais e declamação de poemas.
Além
desses projetos, a ACLA também solicitou à Prefeitura de Ceará-Mirim, a
possibilidade de viabilização de um local no qual possa ser instalada a
sede da instituição.
Num
primeiro momento, o prefeito Antônio Peixoto, disse que dentro do
processo de recuperação do Museu, poderia ser disponibilizado um espaço
no prédio para sediar a Academia, mas, segundo Joventina Simões, isso
iria atrapalhar o processo de revitalização do Museu.
Como
sugestão do próprio prefeito, para abrigar a ACLA, foi o prédio onde
funcionou o antigo moinho do arroz, próximo à antiga casa do Motor, no
bairro Santa Águeda, que mesmo precisando de uma reforma os membros da
Academia concordaram e vão visitar o local em data a ser agendada com
técnicos da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte, Cultura e Lazer.
A
presidente da ACLA também explicou ao prefeito Antônio Peixoto, que com
a instalação da sede da instituição, a proposta é tornar o local em um
instrumento social, onde a população, profissionais de educação e
membros da academia possam compartilhar do acervo literário da
instituição, bem como desenvolver atividades culturais e educacionais.
Ao
final do encontro, o prefeito Antônio Peixoto, ressaltou a importância
da instituição para Ceará-Mirim, e disse que a Academia Cearamirinense
de Letras já é considerada um patrimônio cultural do município. “Como
gestor, me sinto feliz e orgulhoso em poder estar contribuindo para a
solução desses problemas, e viabilizar projetos que também beneficiam os
nossos munícipes”, finaliza o prefeito de Ceará-Mirim.
Participaram
também da reunião, os secretários municipais Luiza Moreira (Gabinete
Civil), Ângela Aquino (Educação Básica), Carolina Suelen de Lima
(Juventude, Esporte, Cultura e Lazer), Neto Coutinho (Meio Ambiente,
Turismo e Desenvolvimento Econômico) e Waldeck Moura (Fundação de
Cultura Nilo Pereira).
-----
Cordialmente,
Prefeitura de Ceará-Mirim
(Estamos Trabalhando)
Secretaria Municipal de Gabinete Civil
Diretoria de Comunicação Social
Jorge Moreira
3274-2557 / 99139-7320
Caros...
O prefeito Antônio Peixoto recebeu representantes da ACLA em seu Gabinete.
Estamos lhes enviando release com mais informações.
Grato a todos e à todas pela atenção.
-
CEARÁ-MIRIM
ENCONTRO
PREFEITO ANTÔNIO PEIXOTO SE REÚNE COM MEMBROS DA ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES
O
Prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto, recebeu na manhã da última
quinta-feira 16/07 em seu Gabinete, quatro membros da Academia
Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA.
Além
de tratar de temas importantes para a manutenção e ampliação da cultura
local, o encontro serviu também para Prefeitura e ACLA ratificarem seus
compromissos de firmarem parceria em prol do crescimento e
desenvolvimento da cultura e da arte local.
“Nós
assumimos o compromisso de sermos parceiros na luta pela recuperação do
Museu. Compromisso formal e moral. Nós vamos lutar e faremos até
mutirão se necessário for”, disse ao prefeito, a presidente da ACLA Joventina Simões de Oliveira.
Durante a reunião, o prefeito Antônio Peixoto recebeu quatro pedidos dos representantes da ACLA.
O
primeiro deles, a necessidade de se reeditar obras clássicas do acervo
da Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas como Adele de
Oliveira, Nilo Pereira, entre outros.
O
prefeito concordou com a idéia, mas solicitou que a instituição
apresentasse um projeto com planilha de custos, para posterior avaliação
e viabilização.
Num
segundo momento, os representantes da ACLA solicitaram ao prefeito a
possibilidade da instituição gerir o projeto “Prêmio Adele de Oliveira”.
Mas,
de acordo com o prefeito, como o projeto já é gerido pela Secretaria
Municipal de Educação e Fundação de Cultura Nilo Pereira, não há nenhum
impedimento de que a partir da próxima edição seja realizado um trabalho
em conjunto entre Prefeitura e ACLA, o que ficou de ser o caso avaliado
pelas duas instituições.
A
Academia Cearamirinense de Letras e Artes, também solicitou ao prefeito
Antônio Peixoto, a instituição de uma Lei para criação do Dia da Arte e
da Cultura, pela amplitude cultural que a ACLA possui.
A
data sugerida pela ACLA seria o dia 18 de novembro, mas, pelo fato de
já existir institucionalizado o Dia da Cultura, um novo projeto será
criado pela instituição, para que possa ser novamente apresentado ao
município, dentro do mesmo contexto.
De
acordo com a presidente da ACLA, Joventina Simões, a idéia, é a criação
de um Festival de Cultura, realizado durante um período de três dias,
dando a população um modo a mais de expressar suas veias artísticas
através, por exemplo, de esquetes teatrais e declamação de poemas.
Além
desses projetos, a ACLA também solicitou à Prefeitura de Ceará-Mirim, a
possibilidade de viabilização de um local no qual possa ser instalada a
sede da instituição.
Num
primeiro momento, o prefeito Antônio Peixoto, disse que dentro do
processo de recuperação do Museu, poderia ser disponibilizado um espaço
no prédio para sediar a Academia, mas, segundo Joventina Simões, isso
iria atrapalhar o processo de revitalização do Museu.
Como
sugestão do próprio prefeito, para abrigar a ACLA, foi o prédio onde
funcionou o antigo moinho do arroz, próximo à antiga casa do Motor, no
bairro Santa Águeda, que mesmo precisando de uma reforma os membros da
Academia concordaram e vão visitar o local em data a ser agendada com
técnicos da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte, Cultura e Lazer.
A
presidente da ACLA também explicou ao prefeito Antônio Peixoto, que com
a instalação da sede da instituição, a proposta é tornar o local em um
instrumento social, onde a população, profissionais de educação e
membros da academia possam compartilhar do acervo literário da
instituição, bem como desenvolver atividades culturais e educacionais.
Ao
final do encontro, o prefeito Antônio Peixoto, ressaltou a importância
da instituição para Ceará-Mirim, e disse que a Academia Cearamirinense
de Letras já é considerada um patrimônio cultural do município. “Como
gestor, me sinto feliz e orgulhoso em poder estar contribuindo para a
solução desses problemas, e viabilizar projetos que também beneficiam os
nossos munícipes”, finaliza o prefeito de Ceará-Mirim.
Participaram
também da reunião, os secretários municipais Luiza Moreira (Gabinete
Civil), Ângela Aquino (Educação Básica), Carolina Suelen de Lima
(Juventude, Esporte, Cultura e Lazer), Neto Coutinho (Meio Ambiente,
Turismo e Desenvolvimento Econômico) e Waldeck Moura (Fundação de
Cultura Nilo Pereira).
-----
Cordialmente,
Prefeitura de Ceará-Mirim
(Estamos Trabalhando)
Secretaria Municipal de Gabinete Civil
Diretoria de Comunicação Social
Jorge Moreira
3274-2557 / 99139-7320
23/07/2015
A DESTINAÇÃO DOS SEUS ESPAÇOS
Públio José – jornalista
Na vida do apóstolo Pedro inúmeras passagens relatam sua rica
convivência com Jesus. Entretanto, uma das mais significativas diz
respeito ao início da caminhada do apóstolo com Jesus. Jesus chegara à
praia e estava sem condição de falar à multidão porque “esta o
apertava”. Olhando de um lado para outro, Ele divisou o barco de Pedro,
naquelas circunstâncias a tribuna ideal, o púlpito perfeito. O texto
bíblico não relata, mas Jesus deve ter pedido licença, permissão a Pedro
para utilizar o seu barco como palanque. Naquele momento o espaço que
pertencia a Pedro – o seu barco – era um elemento importantíssimo para o
discurso que Jesus pretendia proferir. Pedro era tido como uma figura
explosiva, sanguínea, e era de se esperar, pelo seu agir natural, que
ele negasse a Jesus o seu espaço. Além do mais porque acabara de chegar
de uma pescaria – pescaria, por sinal, totalmente infrutífera.
A lógica, portanto, indicaria uma recusa total de Pedro às pretensões
do Mestre. A história nos informa que o futuro apóstolo estava passando
por momentos empresariais dificílimos. Pedro devia impostos a Roma e o
faturamento advindo da pesca, naquele tempo ainda feita em condições
extremamente precárias, não vinha correspondendo às suas expectativas.
Entretanto, Pedro acedeu. Abriu seu espaço físico para a pregação da
palavra de Jesus. Este foi um momento importante, demarcatório na sua
vida. No primeiro contato com Jesus ele aceitou interagir, colaborar. A
narração está contida na Bíblia, em Lucas 5, do versículo 1 ao 13. Mas, o
mais importante não foi somente Pedro emprestar seu barco a Jesus – foi
também abrir coração e mente para o conteúdo do que Jesus falava e,
conseqüentemente, aceitar, na sua lógica, a essência do discurso
proferido.
Depois de ouvir a Jesus pela primeira vez Pedro nunca mais foi o mesmo.
De início foi testemunha e alvo principal de um milagre promovido pelo
Mestre. Após emitir a sua fala, Jesus – sabedor das extremas
dificuldades empresariais que ele enfrentava – se volta para Pedro e lhe
ordena que se faça ao largo e lance as redes ao mar. Ainda impactado
pelo discurso que ouvira minutos atrás, Pedro faz uma declaração de fé
ao afirmar: “Mestre, havendo trabalhado toda à noite, nada apanhamos,
mas sob a tua palavra lançarei as redes”. O resultado é por demais
conhecido. As redes ao serem trazidas à tona estavam abarrotadas de
peixe, e, de tão pesadas, quase que se romperam, necessitando da ajuda
de outros pescadores que estavam próximos. Foi um caso típico de
superprodução inesperada.... Pedro, assim, sentiu na própria pele o
resultado da abertura de seus espaços para Jesus.
Em nossas vidas nós também temos nossos espaços a administrar, a
preencher. A questão é saber com que tipo de proposta, de discurso
nossos espaços estão sendo preenchidos. A nossa residência é um espaço
importantíssimo; nossa mente, a família, ambiente de trabalho, o
ambiente social que habitamos – enfim, as áreas ao nosso redor que
influenciamos, mas também os espaços, sob nossa responsabilidade, que
sofrem influências externas, influências de outrem. Pedro poderia ter
negado seu espaço a Jesus. E aí, o que teria acontecido? A pesca tão
frutífera, que quase afunda o barco e quase rasga as redes, teria
ocorrido? Certamente o Evangelho de Jesus teria de ter uma outra
redação, um outro desfecho. Pedro cedeu seu espaço físico e mental para
Jesus. É hora, então, de se perguntar: com que tipo de conteúdo nós
estamos preenchendo nossos espaços físicos, mentais e espirituais?
Em certos ambientes só se fala em dinheiro; em outros é a ascensão
social, política e empresarial que ocupa todos os momentos. Para certas
pessoas o importante é curtir futilidades, superficialidades. Um grupo,
extremamente numeroso, é integrado por gente que não pensa em outra
coisa que não tenha um forte peso material. E a salvação? Poucos se
preocupam em buscar uma explicação para esse fenômeno espiritual que irá
marcar nossas vidas para a eternidade. Para a grande maioria o
imediatismo é que importa, com a vantagem correspondente. Outros estão
ocupando seus espaços com crimes, mortes, seqüestros, corrução. Para
alguns o se prostituir é a atividade ideal, compensadora. Pedro destinou
todos os seus espaços a Jesus. Deu-se bem, fez história. Resta saber, a
essas alturas, se é positiva ou não a destinação que estamos dando aos
nossos espaços. Não já está na hora de refletir?
22/07/2015
AINDA BRITO VELHO
CONSELHOS E APELIDOS
Valério Mesquita*
01) Educado, simples, comunicativo, assim é o ex-conselheiro do TCE e
ex-deputado Manoel de Medeiros Brito. Conheci-o no antigo prédio da Assembléia
Legislativa, hoje sede do Tribunal de Contas do Estado, usando gravata
borboleta e defendendo as cores da UDN. A sua inteligência e perspicácia
produzem causos que não podem se perder na poeira do tempo. E o jornalista
Machadinho, que ele apelida “Machado Lopes”, me proporciona a cortesia especial
de relatá-los, para o deleite dos leitores.
02) Numa conversa descontraída, perguntaram a Brito qual a sua definição
sobre o casamento. De bate pronto, fulmina: “uma ilusão gratulatória”. De outra
feita, Afonso, um dos seus motoristas da atividade oficial, recebeu dele um
apelido que exprimia fielmente o significado de suas proezas de paquerador.
Afonso era baixinho, entroncado, mas era querido do mulheril funcional que
beirava a menopausa. E Afonso “passava” as gordinhas, mal-amadas, pernetas, num
comovente “ofício de caridade”. Sabedor de suas façanhas, Brito desfechou-lhe
um apelido definitivo: “Areia de Cemitério”. Come tudo.
03) Certa vez, um colega de governo, foi lhe pedir um conselho. Já se
casara duas vezes e estava na iminência da terceira mulher. Brito cofia o
bigode e alerta: “Cuidado Totó, você já é reincidente!”.
04) Outro secretário de estado estava apaixonado fora do casamento. Num
almoço, sapecou-lhe a pergunta: “como está de arrumação?”. Silêncio. Insiste
Brito: “Deu no aro?”. Resposta tímida do interlocutor: “Deu”. “Então é
separação consumada”, vaticina Brito Velho de Guerra.
05) O Dr. Tarcísio Maia, seu grande amigo, recebeu o apelido de
“Sebastião” e ninguém sabia a razão. É que o ex-governador gostava de vestir um
terno branco. E lá pelos idos de 50, outro político também era conhecido
bastante por esse hábito: o vereador natalense Sebastião Malaquías, muito
popular à época. E num comício em Natal, Tarcísio Maia havia se postado de pé,
entre os circunstantes. De vez em quando, chegava um eleitor, batia-lhe no
ombro e perguntava: “É seu Sebastião?”. “Não”, respondia secamente Tarcísio.
Veio o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto: “É seu Sebastião?”. “Não”,
sempre a mesma resposta dietética. Observador de tudo, Brito não resistiu ao
epíteto: “Sebastião”.
06) Raul, foi
um dos seus últimos motoristas. Em Mossoró, na residência do casal
Edith/Soutinho foi servido um lauto jantar a comitiva política que visitava
Mossoró. Raul, muito displicente e acanhado, perdeu o jantar que D. Edith,
mulher política e sensível, fazia questão de estender aos motoristas as mesmas
iguarias que eram servidas aos convidados. Às 11 da noite, Brito dá o sinal de
largada com retorno à Natal. No caminho, impressionado com o lauto rega-bofe,
ao lado de Machadinho, indaga a Raul: “Jantou bem?”. “Não senhor”, reponde o
tímido motorista. “O quê? Um belo jantar desse você perdeu?”. Já em Natal,
Manoel de Brito não conteve o comentário: “Raul, amigo velho, pomba mole nem no
céu entra!!”. Raul aprendeu a lição.
(*) Escritor.
Academia Norte Rio-Grandense de Letras
Sessão
Conjunta de Assembleia Plenária e Conselho de Cultura
Nesta terça-feira 21 foi realizada uma sessão conjunta da ANRL e o Conselho de Cultura do Estado para apreciar alguns assuntos de grande relevância, conforme convocação feita pelo Edital nº 04, de 14 de julho de 2015.
Na hora aprazada, com as presenças dos Presidentes Diógenes da Cunha Lima e Iaperi Araújo foram desenvolvidos os assuntos da seguinte pauta:
1. Programação para os 80
anos da Academia de Letras (14/ 11 / 2016) já em elaboração.
3. Orçamentos e Ações para instalação da plataforma elevatória. Foram realizados encontros dos dois presidentes com a Secretaria de Estado da Educação e Cultura, havendo confirmada a possibilidade de solução a curto prazo. O Acadêmico Carlos Gomes solicitou a uma empresa orçamento para esse equipamento, que esteve fazendo medições e dará a cotação ainda esta semana, como também estão sendo esperados outros orçamentos.
4.Proposta
de alteração de artigo do Estatuto. Autoria:
Acadêmico Armando Negreiros, presidente da Comissão de Revisão do Estatuto e Regimento Interno, juntamente com os Acadêmicos Carlos Gomes, Leide Câmara, Sônia Faustino e Jurandyr Navarro. O assunto ficou remarcado com a apresentação do esboço do que já foi elaborado até o presente momento, já na próxima reunião.
5. Indicação
de Acadêmicos para saudação "In memoriam" dos Imortais falecidos, tendo ficado acertado convidar o Acadêmico Sanderson Negreiros para a saudação de louvor ao Professor Hermógenes (cadeira 20 e Ticiano Duarte para o Acadêmico Agnelo Alves, cadeira 4.
6. Continuidade da Série Memorialística (Sugestão do
Acadêmico Ticiano Duarte, que foi aprovada por unanimidade). Já foram concluídos os trabalhos sobre Anna Maria Cascudo Barreto, Sonia Maria Fernandes Faustino e Iaperi Araújo. O Acadêmico Carlos Gomes informou que o seu trabalho também está concluído, em colaboração com o escritor Manoel Onofre Júnior.
7. A Acadêmica Sônia Faustino deu conta da bela solenidade de inauguração do novo prédio da UNIFACEX, onde foi feita uma homenagem in memoriam ao Professor João Fatustino.
Sem mais assuntos a tratar foi encerrada a reunião, sendo os diversos temas registrados pela Secretária Leide Câmara.
Natal, 21 de julho
de 2015 (terça-feira)
Sala do
Conselho de Cultura
Diógenes da Cunha Lima
Presidente da ANRL
Iaperi Araújo
Presidente do Conselho de Cultura
Leide Câmara
Secretária da sessão
21/07/2015
Os Trindades de Papary
João Felipe da
Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do
IHGRN e do INRG.
Câmara Cascudo, escrevendo sobre o Sítio Floresta, que
pertenceu aos pais da escritora Nísia Floresta, conta que D. Antônia Clara,
viajando para o Rio de Janeiro e aí morando, resolveu vender Floresta e, a 9 de
junho de 1853, passou procuração bastante ao seu parente coronel Bonifácio
Câmara. Não assinou por não saber escrever. A 8 de maio de 1857, Floresta era
vendida a Luiz Bezerra Augusto da Trindade, por 400$. D. Antônia Clara já
falecera (1855) e em 1853 se dissera possuidora única de Floresta, pela morte
da filha Maria Izabel e do neto Camilo Augustos. Luiz Bezerra Augusto da
Trindade morreu em 1881 e seus filhos e netos ficaram arrendando o sítio, com
Floresta (sic). O maior proprietário era Francisco Teófilo Bezerra da Trindade
(falecido a 3 de outubro de 1938).
Procurei os livros da paróquia de Papari em busca de
informações maiores sobre os Trindades de lá. Os registros não eram bem
conservados e obtive menos informações do que procurava. Mas Genealogia se faz
com o que se tem. Com a ajuda da Hemeroteca Nacional complementei algumas
informações.
O primeiro registro
que encontro é o batismo de José: Aos oito de agosto de mil oitocentos e
cinquenta e oito, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente, a José, nascido
a 6 desta mês, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina
Cabral de Vasconcellos, moradores nesta Vila; foram padrinhos Alberto
Cabral de Vasconcelos e Thereza Genuína de Vasconcellos, do que para
constar mandei fazer este assento em que assino. O vigário José Alexandre Gomes
de Mello.
Posteriormente, encontro registros de batismos de dois
filhos com o mesmo nome. Observe que o nome da mãe é escrito de forma diferente
nos dois documentos.
Aos quatro de dezembro de mil oitocentos e cinquenta e nove,
nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Augusto, nascido aos vinte e seis
de novembro do dito ano, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e
de Jozina Rosalina Cabral de Vasconcellos Galvão, moradores nesta Vila; foram
padrinhos Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante, por seu procurador José Coelho de
Vasconcellos Galvão e Joanna Cândida Pinheiro da Câmara, por seu procurador
Francisco Lopes Galvão, do que para constar mandei fazer este assento em que
assino, o vigário José Alexandre Gomes de Mello.
Pelo jornal “O Rio Grandense do Norte”, datado de 1856,
encontrei a informação que esse Francisco Lopes Galvão era sogro de Luiz
Bezerra, portanto, pai de Jozina. Vejamos o registro do outro Augusto.
Aos dezenove de março de 1861, nesta Matriz de Papari,
batizei solenemente a Augusto nascido a quinze de janeiro deste ano, filho
legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Rozalina Cabral,
moradores nesta Vila. Foram padrinhos Francisco José Pereira Cavalcante de
Albuquerque e Otília Olímpia Galvão. Do que para constar mandei fazer este
assento em que assino. José Alexandre Gomes de Mello.
Depois dos dois Augustos, o próximo registro que encontrei
foi do ano de 1875: Aos vinte e nove de agosto de mil oitocentos e setenta e
cinco, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Luiz, nascido a vinte e
três do mês próximo passado, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade
e de Jozina Rozalina Cabral, moradores nesta Vila, sendo padrinhos José Coelho
de Vasconcellos Galvão e Luzia Olímpia Cabral de Vasconcellos, do que fiz este.
Vigário Manoel Ferreira Lustosa Lima.
Desse Luiz, encontrei o seu casamento, aqui na cidade do
Natal, com uma sobrinha, pois o pai da noiva era irmão do noivo e as mães tinham algum
parentesco: Aos trinta de julho de mil novecentos e quatorze, na Igreja Catedral,
feitas as proclamações sem impedimento, impetrado dispensa de segundo atingente
ao primeiro e terceiro atingente ao segundo grau simples de consanguinidade e
observadas as demais formalidade prescritas, assisti com as testemunhas Doutor
Joaquim Ferreira Chaves, Governador do Estado e Francisco Herôncio de Mello, ao
recebimento matrimonial do Bacharel Luis Segundo Bezerra da Trindade e Esther
Bezerra da Trindade, ele filho legítimo de Luiz Augusto Bezerra da Trindade e
Jozina Rosalinda Cabral de Vasconcellos, solteiro, com trinta e nove anos de
idade natural da Freguesia de Papary e
residente na cidade do Rio de Janeiro, ela filha legítima de Francisco Theóphilo
Bezerra da Trindade, e Domitilla Galvão Bezerra da Trindade, solteira com 23
anos, natural desta Freguesia e nela moradora; do que fiz este termo que assino.
O Vigário, Cônego Estevam José Dantas.
Havia outro filho de Luiz Augusto e Jozina com o nome de
Luiz: era o Bacharel Luiz Augusto Bezerra da Trindade Junior, que morreu no
Paraná, em 1890.
Outro Trindade que encontro é José Rutio Bezerra da
Trindade. Segundo o jornal Jaguarary, datado de 1851, ele era irmão de Luiz
Augusto Bezerra da Trindade. Vejamos os registros encontrados dos filhos de
José Rutio e sua esposa, Dona Maria Federalina, todos na Matriz de Papari.
Joaquim nasceu aos 21 de janeiro de 1854, e, foi batizado
aos 31 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Luiz Bezerra Augusto da
Trindade e Delfina Maria da Encarnação; Joana nasceu aos 13 de fevereiro de
1859, e, foi batizada aos vinte e sete do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos
Luiz José da Silva e Antonia Joaquina de Oliveira; Antonio nasceu a 16 de março
de 1860, e, foi batizado ao 1 de abril do mesmo anos, tendo como padrinhos
Manoel José de Moura e Maria Ignácia de Carvalho; Luiz nasceu aos 20 de agosto
de 1868, e, foi batizado aos 24 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos João
Freire de Amorim e Maria Francelina Freire, por sua procuradora Francelina
Freire de Oliveira; José nasceu aos 27 de agosto de 1876, e, foi batizado ao 1
de janeiro de 1877, tendo como padrinhos o cônego Gregório Ferreira Lustosa,
com procuração de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e Joanna Cerqueira de
Carvalho Souto.
Dessa família era Virgilio Galvão Bezerra da Trindade.
Vejamos o batismo dele, aqui em Natal: Aos trinta e um de julho de mil
oitocentos e oitenta e sete na igreja de Santo Antonio, batizei solenemente o
párvulo Virgílio, nascido a cinco de abril do mesmo ano, filho legítimo de José
Cândido Bezerra da Trindade e dona Ubaldina Leopoldina Bezerra da Trindade,
sendo padrinhos Joaquim José de Magalhães e dona Coralina Machado Magalhães; do
que para constar mandei fazer este
assento, que assino. O padre João Maria de Brito.
O registro de óbito de José Cândido, pai de Virgílio, tem
uns trechos ilegíveis por conta da tinta usada, mas segue o que conseguimos
ler: Aos sete de abril de mil oitocentos e noventa e um, nesta cidade, faleceu
da vida presente e sepultado no Cemitério Público, José Cândido Bezerra da
Trindade, oficial do Exercito, idade vinte e sete anos, natural de Papary,
casado com Ubaldina Elycina de Vasconcellos Galvão, recebeu os sacramentos da
Igreja. Padre João Maria.
Esse José Cândido, acredito era filho de Luiz Augusto, mas a idade, no óbito, não bate com o batismo de José, filho do dito
Luiz.
Não localizei o casamento de Virgílio, que foi em 31 de
dezembro de 1919, mas encontrei no livro de dispensa, que Virgílio Bezerra da
Trindade e Diva Ferreira de Andrade tiveram dispensa de 3º grau atingente aos
segundo de consanguinidade.
Em Papari encontrei um Francisco Antonio da Trindade, mas
não localizai a relação dele com Luiz Augusto e José Rutio. Vamos ver se com a
publicação deste artigo, mas luz surja para completar a genealogia desses
Trindades, da terra de Nísia Floresta.
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Eles compraram o Sítio Floresta, onde nasceu Nísia Floresta, a grande escritora do Brasil.
João Felipe da
Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do
IHGRN e do INRG.
Câmara Cascudo, escrevendo sobre o Sítio Floresta, que
pertenceu aos pais da escritora Nísia Floresta, conta que D. Antônia Clara,
viajando para o Rio de Janeiro e aí morando, resolveu vender Floresta e, a 9 de
junho de 1853, passou procuração bastante ao seu parente coronel Bonifácio
Câmara. Não assinou por não saber escrever. A 8 de maio de 1857, Floresta era
vendida a Luiz Bezerra Augusto da Trindade, por 400$. D. Antônia Clara já
falecera (1855) e em 1853 se dissera possuidora única de Floresta, pela morte
da filha Maria Izabel e do neto Camilo Augustos. Luiz Bezerra Augusto da
Trindade morreu em 1881 e seus filhos e netos ficaram arrendando o sítio, com
Floresta (sic). O maior proprietário era Francisco Teófilo Bezerra da Trindade
(falecido a 3 de outubro de 1938).
Procurei os livros da paróquia de Papari em busca de
informações maiores sobre os Trindades de lá. Os registros não eram bem
conservados e obtive menos informações do que procurava. Mas Genealogia se faz
com o que se tem. Com a ajuda da Hemeroteca Nacional complementei algumas
informações.
O primeiro registro
que encontro é o batismo de José: Aos oito de agosto de mil oitocentos e
cinquenta e oito, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente, a José, nascido
a 6 desta mês, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina
Cabral de Vasconcellos, moradores nesta Vila; foram padrinhos Alberto
Cabral de Vasconcelos e Thereza Genuína de Vasconcellos, do que para
constar mandei fazer este assento em que assino. O vigário José Alexandre Gomes
de Mello.
Posteriormente, encontro registros de batismos de dois
filhos com o mesmo nome. Observe que o nome da mãe é escrito de forma diferente
nos dois documentos.
Aos quatro de dezembro de mil oitocentos e cinquenta e nove,
nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Augusto, nascido aos vinte e seis
de novembro do dito ano, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e
de Jozina Rosalina Cabral de Vasconcellos Galvão, moradores nesta Vila; foram
padrinhos Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante, por seu procurador José Coelho de
Vasconcellos Galvão e Joanna Cândida Pinheiro da Câmara, por seu procurador
Francisco Lopes Galvão, do que para constar mandei fazer este assento em que
assino, o vigário José Alexandre Gomes de Mello.
Pelo jornal “O Rio Grandense do Norte”, datado de 1856,
encontrei a informação que esse Francisco Lopes Galvão era sogro de Luiz
Bezerra, portanto, pai de Jozina. Vejamos o registro do outro Augusto.
Aos dezenove de março de 1861, nesta Matriz de Papari,
batizei solenemente a Augusto nascido a quinze de janeiro deste ano, filho
legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Rozalina Cabral,
moradores nesta Vila. Foram padrinhos Francisco José Pereira Cavalcante de
Albuquerque e Otília Olimpia Galvão. Do que para constar mandei fazer este
assento em que assino. José Alexandre Gomes de Mello.
Depois dos dois Augustos, o próximo registro que encontrei
foi do ano de 1875: Aos vinte e nove de agosto de mil oitocentos e setenta e
cinco, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Luiz, nascido a vinte e
três do mês próximo passado, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade
e de Jozina Rozalina Cabral, moradores nesta Vila, sendo padrinhos José Coelho
de Vasconcellos Galvão e Luzia Olímpia Cabral de Vasconcellos, do que fiz este.
Vigário Manoel Ferreira Lustosa Lima.
Desse Luiz, encontrei o seu casamento, aqui na cidade do
Natal, com uma prima legítima, onde os pais eram irmãos e as mães tinham algum
parentesco: Aos trinta de julho de mil novecentos e quatorze, na Igreja Catedral,
feitas as proclamações sem impedimento, impetrado dispensa de segundo atigente
ao primeiro e terceiro atigente ao segundo grau simples de consanguinidade e
observadas as demais formalidade prescritas, assisti com as testemunhas Doutor
Joaquim Ferreira Chaves, Governador do Estado e Francisco Herôncio de Mello, ao
recebimento matrimonial do Bacharel Luis Segundo Bezerra da Trindade e Esther
Bezerra da Trindade, ele filho legítimo de Luiz Augusto Bezerra da Trindade e
Jozina Rosalinda Cabral de Vasconcellos, solteiro, com trinta e nove anos de
idade natural da Freguesia de Papary e
residente na cidade do Rio de Janeiro, ela filha legítima de Francisco Theóphilo
Bezerra da Trindade, e Domitilla Galvão Bezerra da Trindade, solteira com 23
anos, natural desta Freguesia e nela moradora; do que fiz este termo que assino.
O Vigário, Cônego Estevam José Dantas.
Havia outro filho de Luiz Augusto e Jozina com o nome de
Luiz: era o Bacharel Luiz Augusto Bezerra da Trindade Junior, que morreu no
Paraná, em 1890.
Outro Trindade que encontro é José Rutio Bezerra da
Trindade. Segundo o jornal Jaguarary, datado de 1851, ele era irmão de Luiz
Augusto Bezerra da Trindade. Vejamos os registros encontrados dos filhos de
José Rutio e sua esposa, Dona Maria Federalina, todos na Matriz de Papari.
Joaquim nasceu aos 21 de janeiro de 1854, e, foi batizado
aos 31 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Luiz Bezerra Augusto da
Trindade e Delfina Maria da Encarnação; Joana nasceu aos 13 de fevereiro de
1859, e, foi batizada aos vinte e sete do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos
Luiz José da Silva e Antônia Joaquina de Oliveira; Antonio nasceu a 16 de março
de 1860, e, foi batizado ao 1 de abril do mesmo anos, tendo como padrinhos
Manoel José de Moura e Maria Ignácia de Carvalho; Luiz nasceu aos 20 de agosto
de 1868, e, foi batizado aos 24 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos João
Freire de Amorim e Maria Francelina Freire, por sua procuradora Francelina
Freire de Oliveira; José nasceu aos 27 de agosto de 1876, e, foi batizado ao 1
de janeiro de 1877, tendo como padrinhos o cônego Gregório Ferreira Lustosa,
com procuração de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e Joanna Cerqueira de
Carvalho Souto.
Dessa família era Virgílio Galvão Bezerra da Trindade.
Vejamos o batismo dele, aqui em Natal: Aos trinta e um de julho de mil
oitocentos e oitenta e sete na igreja de Santo Antonio, batizei solenemente o
párvulo Virgílio, nascido a cinco de abril do mesmo ano, filho legítimo de José
Cândido Bezerra da Trindade e dona Ubaldina Leopoldina Bezerra da Trindade,
sendo padrinhos Joaquim José de Magalhães e dona Coralina Machado Magalhães; do
que para constar mandei fazer este
assento, que assino. O padre João Maria de Brito.
O registro de óbito de José Cândido, pai de Virgílio, tem
uns trechos ilegíveis por conta da tinta usada, mas segue o que conseguimos
ler: Aos sete de abril de mil oitocentos e noventa e um, nesta cidade, faleceu
da vida presente e sepultado no Cemitério Público, José Cândido Bezerra da
Trindade, oficial do Exercito, idade vinte e sete anos, natural de Papary,
casado com Ubaldina Elycina de Vasconcellos Galvão, recebeu os sacramentos da
Igreja. Padre João Maria.
Esse José Cândido, acredito era filho de Luiz Augusto, mas a idade, no óbito, não bate com o batismo de José, filho do dito
Luiz.
Não localizei o casamento de Virgílio, que foi em 31 de
dezembro de 1919, mas encontrei no livro de dispensa, que Virgílio Bezerra da
Trindade e Diva Ferreira de Andrade tiveram dispensa de 3º grau atingente aos
segundo de consanguinidade.
Em Papari encontrei um Francisco Antonio da Trindade, mas
não localizai a relação dele com Luiz Augusto e José Rutio. Vamos ver se com a
publicação deste artigo, mas luz surja para completar a genealogia desses
Trindades, da terra de Nísia Floresta.
Abraços
João Felipe da Trindade
Natal, Rio Grande do Norte
Natal, Rio Grande do Norte
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