14/12/2014

AGRADECIMENTO

          APÓS A GRATIFICANTE NOITE DE AUTÓGRAFOS REALIZADA NO LARGO VICENTE LEMOS, DO IHGRN, POR DEFERÊNCIA DO PRESIDENTE VALÉRIO MESQUITA, VENHO AGRADECER O GRANDE NÚMERO DE AMIGOS MEUS E DO ARQUITETO MOACYR GOMES - O HOMENAGEADO.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES E VELHOS COMPANHEIROS DO VELHO "MOÁ".  FOI MOTIVO DE EMOÇÃO.
  
 
 
          A SOLIDARIEDADE DA IMPRENSA FOI CATIVANTE E FORAM TANTOS QUE ME ATREVO A ENUMERÁ-LOS, MAS COM A OBRIGAÇÃO DE UMA COMPLEMENTAÇÃO POSTERIOR. PROMOVERAM O EVENTO OU ESTIVERAM PRESENTES AO LANÇAMENTO DO LIVRO "O MENINO DO POEMA DE CONCRETO": A TRIBUNA DO NORTE, O NOVO JORNAL, O JORNAL DE HOJE, A TV ASSEMBLEIA, TV TROPICAL E OUTROS VEÍCULOS DA IMPRENSA, CUJOS NOMES RESGATAREI PARA REGISTRAR, ALÉM, PARTICULARMENTE, DOS JORNALISTAS VICENTE SEREJO, WODEN MADRUGA, ROBERTO GUEDES, JOÃO BATISTA MACHADO (MACHADINHO), ÉRIKA NESI, FRANKLIN JORGE, ALEX MEDEIROS, CASSIANO ARRUDA, RUBENS LEMOS FILHO, YUNO SILVA, VALÉRIO ANDRADE, LÚCIA HELENA E SÍLVIO ANDRADE.
VÁRIOS IMORTAIS DE DIVERSAS ACADEMIAS DE LETRAS (ANRL, AML, ALEJURN E ACLA ) E INSTITUTOS DE CULTURA, (IHGRN, INRG, UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES), ROTARY CLUBE NATAL-SUL E UM GRUPO DE AMERICANOS (MECÃO), QUE VIERAM PRESTIGIAR OS CONFRADES.
 
NOITE DE ALEGRIA E HOMENAGEM AO GRANDE 
ARQUITETO MOCYR GOMES DA COSTA
10 DE DEZEMBRO DE 2014 - SERÁ INESQUECÍVEL
   
GRATIDÃO À IMPRENSA TELEVISADA E ESCRITA

 

RUBENS LEMOS FILHO FEZ UM BELÍSSIMO POSFÁCIO. TICIANO, O DECANO.

  

Enzina Falce comentou uma publicação em que você foi marcado.
Enzina escreveu: "E un piacere vedervi"  ( )


Tio Carlos,

  Que evento bonito o de ontem! Fiquei com vcs até o final exatamente  
poque foi contagiante para mim a alegria das pessoas, em especial, a  
de Tio Moá! Como ele estava feliz! Que belo presente de Natal você deu  
a seu mano Moacyr!
  Não li o livro, ainda! Mas a homenagem que vc me fez, sim! Não  
lembrava mais do texto e, ao lê-lo, mais uma vez, me veio à memória  
todo o movimento em favor da não derrubada do estádio. E aí fiquei a  
pensar: É um texto de protesto, simplesmente! Porque Tio Carlos o  
escolheu meio a tantas matérias jornalisticas, quem sabe mais bem  
escritas, etc. E, me veio a intuição que tenha sido o seu coração  
sensível que captou a minha verdadeira indgnação e, sinceridade, além  
de uma profunda tristeza pela dor de tio Moá (De fato, fui junto com  
ele naquela expectativa pensando que a sociedade Natalense reverteria  
o quadro de demolição do Machadão o que não aconteceu.)
    Tio Carlos, até hoje não tive vontade algum de conhecer o novo  
estádio! Exatamente porque à minha postura da época não mudou: É de  
indignação!!!
    Ter um texto meu contemplado no seu livro e, especificamente,  
nessa história é algo que me deixa imensamente feliz. Obrigada! Estou  
me sentindo Imortalizada!!!(rsrsrsr), lisonjeada por merecer o seu  
carinho. Este livro, certamente, terá um "olhar" diverso de opiniões e  
sentimentos. Comigo, será a memória de uma obra histórica que foi  
terrivelmente sacrificada, muito embora, tenho certeza, que em seu  
conteúdo muito de alegria haverá de aliviar esse peso.

  Por fim, mais uma vez, feliz e orgulhosa por ter como tio um ser  
humano tão maravilhoso como você, pois tenho certeza Carlos Gomes, que  
este livro foi um "PROCESSO TERAPÊUTICO" que foi e está sendo  
realizado junto a seu irmão, meu tio, Moacyr. O quanto você está  
fazendo bem ao seu ego, não precisa dizer, está escrito! Está sentido!  
Está transformado em sentimentos na tristeza que o abateu. Por ele,  
muito OBRIGADA! Consegui enxergar além do livro. Consegui avaliar a  
sua generosidade que, na minha conta, é bem maior do que a que eu  
imaginava!
    JESUS lhe cubra de bençãos!

Obs: Tio Carlos, na compra dos livros eu ia dar de presente o de  
Júnior meu irmão, ele terminou pagando o dele e um livro dos que  
peguei ficou em aberto. Lhe devemos R$40,00.

Beijo!

Cristina.
 
VELHOS AMIGOS
   
 
 
 
 
 
 
 
 
A MÚSICA A CARGO DE HUMBERTO DANTAS, ORMUZ E ZEZINHO, LADEADOS POR TEHEREZINHA (ESPOSA DO AUTOR)
 
 
MAIS DE 200 MENSAGENS PELO FACEBOOK.
 
OBRIGADO A TODOS.
Carinhosamente,
Moacyr Gomes da Costa e Carlos Roberto de Miranda Gomes .

13/12/2014

H O J E




PRAÇA ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

De: JOSUÉ OLIVEIRA LIMA <gibiaquatico@hotmail.com>
 Louvável a atitude do antropólogo Ormuz Simonetti, agora elevando a voz acima da Catedral em busca de socorro para preservação da praça André de Albuquerque em Natal/RN. Por este logradouro transitaram, na juventude, figuras notáveis dentre os quais, Amaro Cavalcanti, que foi ministro  plenipotenciário, em Haia/Holanda. Dentre os feitos desse ministro, há um que o notabilizou quando prefeito do Rio de Janeiro, em l917, promulgou a lei que disciplina o banho de mar durante o dia pela manhã até às 10:00 e à tarde após à 16:00, protegendo assim a população contra bócio,vitiligo, osteoporose e o câncer de pele. Ele era irmão do famoso padre João Maria. Outra figura emérita que assentou tardes inteiras nos bancos de cimento dessa praça foi Arão filho do rabino Horowitz, cujo pai  imigrou da Alemanha no mesmo navio em quem viajou o senhor Hans Luck, e  instalou na cidade uma fábrica de calçados de onde custeou seus estudos em Recife.  Arão Horowitz (in memorian) , cidadão potiguar, engenheiro químico,  foi aluno de matemática do padre Monte, mas em Recife destacou-se em ciências explicativas e experimentais, tornando-se professor da matéria  depois de concluir mestrado na Universidade de Stanford na Califórnia. De volta ao Brasil ele teve seu nome abrindo uma lista de dez entregues a Getúlio Vargas por Rômulo Almeida, seu assessor econômico. Escolhido, Vargas ofereceu-lhe a presidência da Companhia Hidroelétrica de São Francisco. Ele declinou do convite preferindo seguir a carreira de professor na Universidade Federal de Pernambuco.

12/12/2014



Urinol etílico 

José Eduardo Vilar Cunha.

Prof. Doutor em Engenharia, Jornalista escritor. Membro do IHGRN / UBE


            Normalmente as quartas feiras se reúnem no Iate clube do Natal para o almoço de confraternização, os afiliados da Ágape, uma entidade recreativa sem fins lucrativos. Numa quarta feira do encontro costumeiro, se assentavam lado a lado na mesa posta para o almoço, muitos dos seus adeptos, quando de repente surgem pela a porta principal, Affonsinho e Marcelo Morais que pareciam mais com a dupla dinâmica Robin e Batman.

            A conversa é o ponto alto do encontro e, diante de mim, estava num animado papo, Affonsinho, que dizia que, na sua família havia nomes muito estrambólicos e, começou citando: Minha avó se chamava Occidentina e suas irmãs; Orientina, Ocasina, Poentina, Astrolina, Luina Marina e Orizontina. Da mesma maneira com nomes estranhos eram denominados os seus irmãos: Eraldim, Podalírio, Waldencolk e Trasíbolo. Entretanto, todos eram designados por apelidos, o de minha avó Occidentina era Picucha.

            Durante o rango, Affonsinho relata acontecimentos que sucederam na sua vida na década de 1950 e, com desembaraço foi narrando; primeiramente que a sua avó Picucha tinha um belo sitio no Município de Caxias, RJ. Durante o relato ele conta que, num certo dia, Picucha e seu irmão Eraldim, apelidado de Peri, que era um exímio tocador de bandolim, os dois, resolveram organizar uma feijoada para homenagear os músicos da Velha Guarda, e dentre eles estavam: Pixinguinha, Donga, Nelson Cavaquinho, João da Bahiana e Jacó do Bandolim. Todavia, para animar mais a festa a avó de Affonsinho o convida e estende a invitacão aos seus amigos e amigas, já que a feijoada era abundante.

            A questão estava como ir para Caxias, contava Affonsinho, dado a distância, mas, seu amigo Luciano Toscano “O Luchy” se prontificou de conseguir um caminhão da firma João Fortes Engenharia, onde trabalhava.

                Estava tudo combinado para o dia da festa, o caminhão deveria passar bem cedo, em frente a sua residência no posto 6, bairro de Copacabana.  A ansiedade tomava conta da turma de Copacabana, que nesse dia compunham a algazarra os amigos: Hélio Nelson, Afraninho Guerreiro, Ezequiel Ferreira, Abdiel Karin, Carlos Alberto, que tinha o apelido de Cabelo Bom, Breno Capistrano, Edmundo Miranda e algumas namoradas. O alvoroço aumenta quando surge o caminhão na esquina da rua, a euforia foi total e no momento que o veículo para, a procura por um bom lugar foi acirrada, na boléia, continuava luchy e na carroceria todo grupo se aboletava.

            Durante o trajeto para Caxias o grupo cantava e brincava, todos estavam animadíssimos com aquele acontecimento e, com a perspectiva de uma boa farra, pois haveria um confronto entre a Velha Guarda que era composta pelos músicos  e Nova Guarda, o intuito era para ver quem bebia mais e aguentava o tranco.

             Ao chegar ao sitio, a rapaziada desembarca do caminhão ávida para iniciar os trabalhos e partem logo para a coleta dos limões que foram retirados do pé. Com os limões já colhidos e com toda pressa, correm para a cozinha, com as cachaças, o açúcar e gelo para confeccionar a batida que, na época, não era conhecida como caipirinha. Todavia, faltava um elemento, a jarra, foi então que Affonsinho pediu a sua avó um recipiente para fazer a mistura. Ela então lhe disse que não tinha mais nenhum recipiente, além dos que tinha utilizado na colocação do feijão, das carnes, da farofa, linguiça, couve, arroz e que também não possuía mais nenhuma panela disponível. Aí eu aloprei, contou Affonsinho, pois como é que iríamos enfrentar a batalha sem munição. Foi então que a avó Picucha, disse: ”Peraí, tem em um penico”. Muito bem, pensei, como ela era uma senhora de formas avantajadas achei que a peça oferecida serviria para a finalidade a que se propunha. Tá legal vovó, traz o penico. Realmente o urinol era grande o suficiente, e desta maneira foi dado o início da confecção do precioso líquido. Após realização de diversas misturas e provas com os participantes, surge uma dúvida que foi indagada: ”Vovó este penico é novo”? E ela respondeu: Novinho, só usei uma vez, e está bem limpo. Naquela altura da bebedeira não tinha mais jeito de parar, continuamos a usá-lo, com o maior gosto e alegria.

            No final da disputa etílica, entre a Nova e a Velha Guarda, conta Affonsinho, o confronto terminou empatado, arriou um dos nossos, o Edmundo e um deles o Nelson Cavaquinho.

10/12/2014

HOJE, 10 DE DEZEMBRO=DOIS LANÇAMENTOS, NA MESMA RUA DA CONCEIÇÃO



O PRIMEIRO, do jornalista MAURÍCIO PANDOLPHI tem início às 10h, na ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO


O SEGUNDO, do advogado CARLOS GOMES tem início na boquinha da noite: 19h, NO LARGO VICENTE LEMOS, DO IHGRN

09/12/2014

CIVILIZAÇÃO ENJAULADA
 
Públio José – jornalista
 
 
                   Certas imagens – embora aparentemente sem importância – deveriam marcar a paisagem profundamente. Mas não conseguem. A rotina diária, impregnada de violência acontecente a todo momento, faz com que certos fatos ocorram e sumam na poeira do tempo sem deixar rastro, sem nenhum registro. Esse contexto, por sinal, se insere na luta da grande mídia em selecionar o que acontece nos mais variados recantos para trazê-lo à presença do expectador. E, apesar das modernas tecnologias à sua disposição, e do batalhão de profissionais que emprega, inúmeros episódios fogem ao foco da grande mídia. Frise-se, porém, que tais fatos, embora não sofrendo registro, permanecem importantes, impactantes, e cumprem o papel de expressar, de expor, para quem os presencia, o modus vivendi das gerações de hoje. Em suma, coisas acontecem, muitos não tomam conhecimento – mas elas estão aí. Acontecem.  
                        Essa introdução serve para trazer à tona o registro de um fato e de como ele expressa o paradoxo de fazermos parte de uma nação dita civilizada e que, ao mesmo tempo, produz episódios de pura selvageria, coisa de deixar de queixo caído bárbaros de épocas pré-históricas. Para demonstrar essa realidade, não precisamos nem nos apegar à espantosa roubalheira que toma conta dos altos escalões da administração pública em todas as instâncias. Basta, apenas, nos fixarmos no futebol. Por sinal, em termos de imagem impactante, o futebol é cenário farto e rico. E é uma imagem de um jogo de futebol – ou melhor, de seu final, que nos deixa a refletir sobre o impacto que certas cenas deveriam causar e como somem na fumaça da rotina e do anonimato. E, afinal, o que se viu? Teve tiros, mortes, cenas em delegacias de polícia ou em emergências de hospital? Não. Foi pacífico, então, o que se viu? Foi.
                        Então, onde está a estupefação, o queixo caído, os olhos arregalados? Era fim de um jogo entre os times do ABC e do América, noite de uma quarta-feira qualquer. De fora do estádio, dava para se ver o cortejo de torcedores americanos em direção ao estacionamento e às paradas de ônibus. E aí, o que chamou a atenção? Só havia ali, naquele momento, torcedores de um time só. E os da outra agremiação, do ABC, onde estavam? Enjaulados. Enjaulados? Isso mesmo. De fora do estádio, via-se o frenesi dos que tratavam de ir pra casa, enquanto a outra torcida permanecia trancafiada no interior do estádio. Alguns agarravam-se às grades dos portões, como querendo apressar a saída, dando a nítida impressão, a quem olhava de fora, de que algo de grave acontecera e que fora necessária a retenção de alguns para o restabelecimento e a manutenção da ordem. Engano. Nada de grave acontecera.
                        Explicação: aqueles torcedores não estavam presos, retidos. Porém, a polícia e os administradores do estádio não se arriscavam a permitir que as duas torcidas saíssem ao mesmo tempo. Elas não poderiam se encontrar. Uau! Seria, digamos, uma medida de prevenção. Certamente, baseada em fato anterior que levou as autoridades a adotar a cautela. Que cena! Ali, presos – à espera de que os outros torcedores tomassem seus destinos – estariam homens simples do povo, mas também, e com certeza, magistrados, políticos, altos funcionários públicos, jornalistas, médicos, advogados, professores, empresários... Gente de poder, responsável, em grade parte, pelos destinos da cidade. Estranha civilização essa em que tais pessoas, em função de uma paixão, se veem na condição de bárbaros, de incivilizados, de irracionais – por não poderem conviver com outros que nutrem paixão diferente. Enjaulados. Uau...    

08/12/2014

João Evangelista da Costa, lá em Mangue Seco


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

Angicos e Macau estiveram, durante algum tempo, ligados, umbilicalmente. Cada um pertenceu a Freguesia do outro, em algum momento. Vários angicanos tiveram interesses na região salineira. Frei Aníbal de Genova, por volta de 1762, viajou pelo interior do Rio Grande do Norte e, quando saiu de Caiçara, seguiu para Mangue Seco (era neste distrito que residiam, antigamente, Francisco Xavier Torres e sua esposa Maria Gomes da Silva, doadores das terras para a construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Guamaré), terra deserta e arenosa do litoral atlântico, onde viviam algumas famílias de criadores, onde a água era de mau paladar e semi-salgada. Passou quatorze dias lá, onde confessou 834 comungantes, ficando edificado com a piedade desses pobres moradores.

Foi nesse Sítio de Mangue Seco que casou o angicano João Evangelista da Costa, irmão do meu tetravô, o tenente-coronel, Antonio Francisco Bezerra da Costa, e de Vicente Ferreira Barbosa. Vejamos o registro.

Aos dezessete dias de novembro de mil oitocentos e vinte e nove no Sítio Mangue Seco desta Freguesia de Santa Anna do Mattos, depois de obtida a dispensa do impedimento do terceiro grau de sanguinidade atingente ao segundo, e tendo precedido as canônicas denunciações sem impedimento, o Reverendo José Berardo de Carvalho, de minha licença, ajuntou em matrimônio, e deu as bênçãos nupciais aos meus paroquianos João Evangelista da Costa, e Anna Ferreira de Moraes, naturais e moradores nesta Freguesia: ele, filho legítimo de Antonio Barbosa da Costa, já falecido, e Claudiana Francisca Beserra; ela, filha legítima de Antonio Ferreira de Moraes, e Antonia Theresa (de Jesus), sendo testemunhas João Manoel da Costa, Francisco Chavier de Sousa, e José Alexandre da Costa, que com o dito Reverendo assinaram o assento, que me foi remetido, pelo qual fiz o presente, que assino. O Vigário João Theotonio de Sousa e Silva.

Anna Ferreira de Moraes era irmã de Claudiana Evarista Ferreira de Moraes, 3ª esposa de Vicente Ferreira Barbosa, irmão de João Evangelista. João Manoel da Costa (e Mello), meu tio-trisavô, era primo legítimo do noivo. E José Alexandre (Solino) da Costa, era outro irmão do noivo.

Entre os filhos de João Evangelista da Costa e de sua esposa Anna Ferreira de Moraes, encontramos os registros de casamento de alguns, que, em sua maioria, casaram com parentes.

Na Matriz de São José de Angicos: Maria Joaquina Evangelista da Costa casou, com dispensa de consanguinidade e afinidade lícita, em 1 de novembro de 1862, com Gonçalo Maciel de Abreu, viúvo de Josefa Clara da Costa,  e filho de Gonçalo Maciel de Abreu e Maria da Conceição, finada; Maria Ferreira Evangelista da Costa casou, em 1 de setembro de 1879, com José Gomes da Silva, filho de Bernardo Gomes da Silva e Valéria Libânia  da Silva Xavier; Agostinha Monteiro Maria de Souza casou, com dispensa de consanguinidade, aos 25 de setembro de 1872, com Antonio Thomaz de Aquino de Souza, filho de Luiz Pinheiro Nunes de Souza, falecido, e Marianna Clementina Nunes de Souza.

No Sítio Curral dos Padres: Manoel Evangelista da Costa casou, com dispensa de consanguinidade, em 8 de janeiro de 1868,  com Maria Francisca da Conceição, filha de Paulo Gomes de Mello e Margarida Maria da Conceição; Júlia Evangelista da Costa casou, com dispensa de consanguinidade,  em 2 de dezembro de 1865,  com José Bezerra Xavier da Costa, filho de Antonio Francisco Bezerra da Costa e Vicência Ferreira da Costa.

No Sítio Lages: José Evangelista da Costa casou, com dispensa de consanguinidade, em 7 de janeiro de 1866, com Maria Francisca Xavier, filha Ignácio Pereira de Abreu e Joanna Francisca da Trindade.

No Sítio Angico Caído, da Freguesia de Macau: Felipe Brasiliano da Costa casou, em 30 de novembro de 1866, com Maria Joaquina da Conceição, filha de Vicente Aires de Sousa Monteiro e Joaquina Maria da Conceição.

No Sítio Carapebas: Maria Martins Ferreira casou, com dispensa de consanguinidade, em 7 de janeiro de 1859, com João Inocêncio Xavier de Sousa, filho de Francisco Xavier de Sousa e Josefa Francisca da Costa.

Dona Anna Ferreira de Moraes faleceu aos 2 de dezembro de 1883, de reumatismo, com a idade de 75 anos. Deve ter nascido por volta de 1808. Um dos pais de Anna Ferreira de Morais era primo legítimo de João Evangelista da Costa. Não consegui descobrir qual deles, se Antonio Ferreira de Moraes ou Antonia Thereza de Jesus.
Casamento de João Evangelista e Anna Ferreira