08/10/2013


Gente do nosso tempo (III)


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN, membro do INRG e do IHGRN
O famoso piloto que dá nome ao aeroporto de Fortaleza, Euclides Pinto Martins, nasceu, segundo seus biógrafos, em Camocim, Ceará, em 1892, e foi batizado nesse mesmo ano em Macau, mas passou um tempo em Natal onde estudou no Colégio Americano e, também, no Atheneu. Formado em Engenharia Mecânica nos Estados Unidos, aqui trabalhou na Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas e na Estrada de Ferro. Uma de suas filhas nasceu aqui em Natal, conforme registro a seguir. Aos oito de março de mil novecentos e quatorze, nesta cidade, em casa particular, o Reverendo Padre Joaquim Honório da Silveira, de minha licença, batizou solenemente a Céres, filha legítima de Euclides Pinto Martins e D. Maria Gertrudes MacMullan, nascida a dezoito de janeiro do mesmo ano, sendo padrinhos Antonio Pinto Martins e D. Maria do Carmo de Araújo Martins (avós paternos da batizada). Do que mandei fazer este assento que assino. O vigário, Cônego Estevam José Dantas.
A família Pinto Martins tem muitos descendentes no Rio Grande do Norte, e, talvez descenda daquele que levou a indústria da carne de charque para o Rio Grande do Sul. Faremos um artigo sobre aqueles que encontramos por aqui. Há uma rua, aqui em Natal, chamada de Pinto Martins.
O professor e historiador Cláudio Galvão tem contribuído, em muito, para a cultura do nosso estado, com a publicação de mais de 18 livros.  Ele merece nosso apreço e homenagem. Cláudio Augusto Pinto Galvão nasceu aos 28 de agosto de 1937 à Rua Ulisses Caldas, 39, e foi batizado aos 3 de abril de 1938, filho legítimo de Augusto Carlos Galvão, funcionário público, com 32 anos, e de Claudina Pinto Galvão, com 32 anos; neto paterno de Inácio Carlos Galvão e de Josefa Adelaide Galvão, e neto materno de João Batista Ferreira Pinto e Umbelina Ferreira Pinto. Foram padrinhos João Cláudio de Vasconcelos Machado, solteiro, e sua tia D. Amélia Machado, viúva.
Um irmão de Cláudio também se destacou na academia. Carlos Augusto Pinto Galvão, Doutor em Física, nasceu aos 11 de setembro de 1941 e foi batizado aos 8 de dezembro do mesmo ano, pelo padre Ulisses Maranhão, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Foram padrinhos Umberto Micussi e Maria Carneiro de Sousa.
Meu amigo e colega do Instituto de Genealogia, o jornalista Luiz Gonzaga Cortez, pesquisa os Gomes de Melo que se estabeleceram em Currais Novos e outros municípios deste país. Vamos ver alguns registros de familiares dele.
Margarida nasceu à Rua Felipe Camarão, 435, aos 18 de novembro de 1939, e foi batizada, aos 2 de janeiro de 1940, na catedral. Filha legítima de Manoel Genésio Cortez Gomes, industrial, de 40 anos, natural de Currais Novos, e de dona Maria da Natividade Cortez Gomes, de 25 anos, natural de Natal, neta paterna de José Gomes de Melo e Ana Gomes Cortez, e pela materna de Manoel Marcelino da Silva e Maria Gomes da Silva. Foram padrinhos Dr. Everton Dantas Cortez, advogado, natural de Currais Novos, e sua esposa D. Genura Ramalho Cortez, natural da Paraíba, residentes em Mossoró. Os padrinhos são os pais dos meus colegas da UFRN Ióris e Iéris.
Um irmão de Margarida, Dr. Cleóbulo Cortez, nasceu aos 28 de maio de 1932, e foi batizado aos 31 de julho do mesmo ano, na Catedral, sendo seus padrinhos José Borges de Oliveira e Maria Vieira Borges de Oliveira.
Outro irmão, Cleando, nasceu aos 14 de março de 1931 e foi batizado, na Igreja de Bom Jesus das Dores, aos 31 de maio do mesmo ano, tendo como padrinhos José Gomes de Melo e Ana Gomes Cortez. Cleando casou com Maria Salete Simonetti em Assú.
Os pais de Luiz Gonzaga Cortez, Manoel Genézio e Maria da Natividade, casaram aqui em Natal, no dia 18 de maio de 1930. Nessa data Manoel tinha 31 anos e Nati, 16.
Alguns batismos são realizados em datas bem posteriores ao nascimento das crianças. Um exemplo disso aconteceu com filhos de João Fernandes Campos Café e Florência Amélia Café, pais de Café Filho. Alzira nasceu aos 23 de abril de 1904 e, foi batizada somente aos 28 de Junho de 1931, na catedral, pelo monsenhor Alfredo Pegado, tendo como padrinhos Dr. José Ignácio de Carvalho e D. Noêmia Tinoco de Carvalho; já Jessé, que nasceu aos 22 de fevereiro de 1908, foi batizado nessa mesma data de Alzira, mas pelo padre Luiz Wanderley, tendo como padrinhos Sandoval Wanderley e Nossa Senhora.
Outro exemplo vem de filhos de Vicente Mesquita e Nair Furtado. Eider Mesquita nasceu aos 8 de novembro de 1928 e, só foi batizado aos 22 de maio de 1931, na catedral, tendo como padrinhos Theóphilo Furtado e Maria Arruda Furtado; Wilma, que nasceu aos 22 de novembro de 1929, foi batizada na mesma data de Eider, tendo como padrinhos Alfredo Mesquita Filho e Amélia Mesquita Meira. No registro de Wilma há uma correção do local, sendo informado que ela foi batizada em Oratório privado. Eider Mesquita era sogro do meu cunhado Uilame Umbelino, que descende em linha direta de Francisco Umbelino de Macedo Gomes, irmão de José Gomes de Melo Filho, citado acima.
o batismo de Céres

05/10/2013




Diário Oficial do Município
Instituído pela Lei Nº. 5.294 de 11 de outubro de 2001
ANO XIII - Nº. 2620 - NATAL/RN QUARTA-FEIRA 02 DE OUTUBRO DE 2013
ADMINISTRAÇÃO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR CARLOS EDUARDO NUNES ALVES - PREFEITO

PORTARIA Nº 079/2013-GP
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 55,
inciso VIII, da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista o que dispõe o artigo 2.º, da Lei
Municipal n.º 6.393, de 05 de julho de 2013,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, para compor a Comissão Municipal da Memória, Verdade e Justiça, os
seguintes membros:
- HORÁCIO PAIVA DE OLIVEIRA
- MARIA RIZOLETE FERNANDES
- JEANE FIALHO CANUTO
- LUCIANO FÁBIO DANTAS CAPISTRANO
- ROBERTO BRANDÃO FURTADO
- AFONSO LAURENTINO RAMOS
- GEORGE CÂMARA (Representante da Câmara Municipal de Natal)
Art. 2º- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 30 de setembro de 2013.
CARLOS EDUARDO NUNES ALVES
Prefeito

25 ANOS DA CONSTITUIÇÃO


Ney Lopes, 66 anos, advogado em Natal, Brasília e São Paulo, foi presidente do Parlamento
Latino-Americano - Parlatino, e deputado federal durante seis legislaturas.

No dia 5 de outubro de 1988 era promulgada a sétima Constituição Federal do Brasil. Passaram-se vinte e cinco anos.
Anteriormente, o país teve quatro Constituições promulgadas por assembleias constituintes, duas outorgadas - uma por D. Pedro e outra por Getúlio Vargas e uma imposta ao Congresso pelo regime militar dominante.
Não se pode negar que a Constituição vigente nasceu da Assembleia Constituinte mais livre da história política brasileira. 
A sociedade participou intensamente, através de grupos de pressão e por tal razão ela foi chamada de “Constituição Cidadã”, no dizer de Ulisses Guimarães.
Entre os inúmeros avanços conquistados sobressai o fato de ter sido a primeira Constituição que definiu as garantias fundamentais como cláusulas pétreas, ou seja, não podem sofrer alteração através do poder constituinte derivado (emendas).
O legislador constituinte de 88 percebeu a necessidade de uma revisão constitucional e fixou a data, cinco anos após a promulgação (art. 3º do ADCT), no ano de 1993. A revisão de 1993 foi total fracasso. O governo de então, habilmente manipulou o Congresso para aprovar apenas mudanças constitucionais do seu programa de estabilização nas áreas fiscal, tributária e previdenciária (“emendão”).
O texto já àquela época reclamava ajustes e atualmente com maiores razões. Ao contrário da Constituição americana, uma espécie de livro de bolso, a nossa Lei Maior misturou regras e normas como forma de proteger abusos e evitar interpretações, com mais de 2 mil dispositivos. Dispõe até sobre o pagamento da hora-extra noturna, além de outras incongruências.
O constituinte aprovou critérios rígidos para aprovação de emendas, gerando na prática entraves em vários setores, sobretudo na política e na economia.
Na Constituição americana de 1787, as normas escritas são materialmente constitucionais e as adaptações se fazem pela via da interpretação. As duas constituições se diferenciam no que tange às regras de mudanças. No caso brasileiro, prevalece a rigidez. 
Na América do Norte, o procedimento de alteração é flexível, ao ponto de ser igual ao processo legislativo que aprova as leis ordinárias.
A última alteração da Constituição de 1988 (emenda 72) ocorreu em 02 de abril de 2013, que regulou as relações de emprego doméstico.
A edição de medidas provisórias, até hoje é uma das várias regras constitucionais que exigem regulamentação urgente. 
O direito de greve do servidor público seria outro exemplo.
Tais lacunas não anulam a importância histórica da Constituição, que completa 25 anos neste final de semana. Ela sem dúvida consolidou a democracia brasileira, após um período nefasto de negativa das liberdades.
Saudá-la é reconhecer o mérito de ter inserido o Brasil em posição respeitada no cenário externo, em temas universais como o combate a fome, terrorismo, condenação ao racismo, universalização da seguridade social, a defesa intransigente dos direitos humanos, à vida, igualdade, liberdade, segurança, propriedade.
Entretanto, um fato a cada dia se torna incontestável: a Constituição assegurou direitos amplos, porém não definiu como o país arcaria com os custos da implantação desses direitos.
Talvez por isso, vinte e cinco anos depois de promulgada, multiplicam-se nas ruas os protestos de reivindicação de conquistas nela assegurados, ainda sem eficácia.
À época da Constituinte era consultor-geral da República, o advogado e ex-ministro da Justiça Saulo Ramos. Ele acompanhou os trabalhos de perto e em entrevista elogiou a ampla lista de direitos individuais de 1988, porém advertiu: “O texto precisa ser revisto. 
A Constituição nasceu de costas para o futuro”.
Após a vigência de um quarto de século, a nossa Carta Magna clama reformas inadiáveis, destacando-se como prioritárias as questões político-partidária, tributária, trabalhista e a regionalização do nosso federalismo. Não aprova-las é condenar o Brasil ao atraso.
ACESSE: www.blogdoneylopes.com.br

03/10/2013


O   A T H E N E U   D E   T O D O S   N Ó S
Gileno Guanabara

A Cidade do Natal lamenta a situação atual do Atheneu Norte-riograndense. A par do registro da crise por que passa aquele instituto de ensino, entretanto, ex-alunos ressaltam os professores eméritos, os colegas vivos na memória, as lideranças, os embates, os desfiles cívicos e os sonhos acalentados durante tantos anos de convivência por tantas gerações.  Agora manifestam preocupações. Como ex-aluno, componho a prédica no sentido de cultuar aquele educandário. Dizia o professor Esmeraldo Siqueira que o Atheneu ensinava a arte de se defender e se enturmar com os melhores, convivendo com os demais.
Houve tempo no Atheneu em que os pretendentes de acesso frequentavam cursos preparatórios particulares, a fim de se submeterem aos exames de admissão sob a tutela da Diretoria do Ensino, no que se destacava a figura do professor Max de Azevedo. Se aprovado, vinha a matricula sob os cuidados do inspetor Sergio Santiago. Havia biblioteca com farta literatura universal e laboratórios de pesquisa à disposição. Rapazes no turno matutino. Moças no turno vespertino.
No primeiro dia letivo, os calouros passavam pelo trote de iniciação, em que eram sujeitos a tarefas que os expunham à gozação. Lembro, quando criança, da balaustrada do Lactário da Saúde Pública, os trotes dos calouros na Avenida Junqueira Aires, espichando gordura nas linhas do bonde, o qual subia, descia e deslizava intermitentemente, à galhofa da calourada. Depois o trote passou para a Praça Pedro Velho. As aulas começavam sempre no dia seguinte.
Uma data comemorada, “o dia da pendura” que logo se tornaria oficializada como o “Dia do estudante”. Naquela data, os estudantes se refestelavam nos restaurantes ou bares, consumiam e, ao final, diante das despesas ordenavam ao garçom que pendurasse no fiado os valores respectivos. Fugiam em desbaratada correria, num salve-se quem puder, a fim de não pagar a conta. Desde o tempo do Royal Cinema - Lauro Pinto e Augusto Severo Neto registraram em suas crônicas - a algazarra praticada pelos jovens, repetida depois na comemoração do Dia do estudante, quando os alunos tinham acesso gratuito à sessão de cinema. A concessão não evitava que ocorressem tumultos, fumaça de cigarros, traques, peido alemão, vaias e danos nas cadeiras do cinema, tudo exercido em nome da comemoração.
A sede do Atheneu da Junqueira Aires tinha a concepção arquitetônica à “belle epoque”, de acordo com a Natal do início do século XX. Já o formato modernista em “X” do novo Atheneu, dizia-se, correspondia a uma suástica estilizada (se posta em movimento circular), dada a influência do integralismo à época de sua concepção. O último diretor, antes da transferência para o bairro de Petrópolis, foi o professor Celestino Pimentel. Austero sem ser autoritário, o professor Celestino se impunha pela razão de suas reprimendas. Diante de uma travessura destacava o líder, a quem ordenava fosse para casa e só voltasse passados tantos dias. O tempo desmotivava o movimento. O professor Celestino residia na Rua da Conceição, esquina com a Praça Padre João Maria, hoje um anexo do Instituto Histórico e Geográfico.
Professor emérito da cadeira de Geografia, o Padre José de Calazans Pinheiro residia na Rua da Palha. O registro de época diz que o padre Calazans fumava charutos durante as aulas. Rigoroso nos ensinamentos, entretanto, não admitia que os alunos se contrariassem com a baforada que emergia acre do tabaco que inalava. Ou o Cônego Wanderley que provocava risos quando, contrariado com a derrota do Vasco, descontava nos erros da decoreba da Catilinária de Cícero, e gritava: “pare seu burro”. De saudosa memória os professores Olindina; Milton Amaral; Angélica; Crisan; Rodrigues Alves; Rômulo Wanderley; Silvio Santos; João da Mata; Teresinha Brito; Severino Bezerra; Evaldo; Jonas, Ivete; Amadeu e tantos outros.
Do Atheneu os estudantes partiram à Câmara Municipal, fundos do Teatro Carlos Gomes, para ser aprovado o projeto do Vereador Érico Hackratt, ano de 1959, lei do desconto (50%) nos transportes coletivos e nos cinemas.
Outro professor que exerceu a direção geral do Atheneu foi Protásio Melo. Lecionou diversas gerações, inclusive na Sociedade Cultural Brasil Estados Unidos-SCBEUU. Descontraído durante as aulas, Protásio emanava humor de suas tiradas de raro improviso. À quebra de um dos bancos de madeira que compunham a sala de entrada, provocado pelo excesso de alunos sentados, o professor Protásio glosou: “É o único banco que quebra por excesso de fundos”.
De certa feita, convocado fui à presença de Protásio que me admoestou sobre ocorrências durante as aulas de Ivone Barbalho. Fiz ver ao professor que nada tinha a ver com os atos e os autores do ocorrido, haja vista naquele dia não ter comparecido a sala de aula. Retrucou-me que fisicamente não participara, mas que minha presença era espiritual. Portanto, a punição estava confirmada.
Antes de seu falecimento, encontrei o professor Protásio. Fiz uma revelação. É que por malandragem havia sido reprovado na 2ª. Série do curso ginasial por dois anos consecutivos. Pelo regulamento - disse a secretária - não era permitido renovar a matrícula. Deveria me transferir para outra escola: “somente o diretor poderia ordenar a matrícula”. Desci cabisbaixo a escadaria. Na saída, deparei-me com o professor Protásio a quem expliquei a questão. Certamente – disse – era caso de transferência. Embargado, mas “non tropo”, inopinadamente retornei e menti para a secretária: “o professor Protásio autorizou fazer a minha matricula”. Sem nenhuma preocupação a funcionária assim procedeu. Jamais me deixei reprovar outra vez. Feita a revelação, o professor Protásio riu e me absolveu por via da prescrição e da bondade. Foram assim e serão o Atheneu, os mestres e os seus alunos.

02/10/2013




GILENO GUANABARA CONVIDA PARA O LANÇAMENTO DO SEU NOVO LIVRO

 "A cidade do Natal e as histórias do nunca" 

Data: dia 04 de outubro, a partir das 18:00 horas
Local: na Galeria Newton Navarro da Capitania das Artes.

01/10/2013

Gente do nosso tempo (II)


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

Ana Carmelita Gomes Neto faleceu na Rua Jundiaí, Natal, no dia 20 de agosto de 1943, deixando viúvo Dr. Arnaldo Gomes Neto. Diz o genealogista Antonio Luis, vendo uma foto onde aparecem Maria Felentina de Medeiros Rocha e algumas irmãs dela, que o padre Esmerino, que está no centro da imagem, era tio de Manoel Neto Gaspar. Pelo Facebook, Nel confirmou que o padre era irmão do seu avô paterno, Arnaldo Gomes Neto. Segundo monsenhor Severino Bezerra, o padre Esmerino nasceu em Itaporanga, PB, a 1º de setembro de 1881, filho de Josino Gomes Pereira da Silva e Maria Silvina da Silva.  Em 1944, o padre Esmerino faleceu em Santa Cruz.
Em 1946 era batizada, no Santuário do Tirol, Ana Maria, nascida nesse mesmo ano, filha legítima do Dr. José Arnaud Gomes Neto, advogado, natural de Santa Cruz, e de sua esposa Elza Câmara Gomes Neto, doméstica, natural de Baixa Verde, neta paterna do Dr. Arnaldo Gomes Neto e Ana Carmelita Gomes Neto; e materna de João Severiano da Câmara e Maria Gomes da Câmara. Padrinhos Dr. Arnaldo Gomes Neto e Tereza Gomes da Câmara.
Fernando Umbelino Gomes, primo legítimo de Ana Carmelita, morava na Av. Deodoro, e batizou um dos seus filhos, em Natal. Cleiber Moreira Dias Gomes nasceu em 1948, e foi batizado no mesmo ano, na Catedral. Era filho de Fernando Umbelino Gomes e Lúcia Maria Dias Moreira Gomes, neto paterno de José Umbelino Gomes de Macedo e Maria do O’ de Medeiros Gomes (filha de Felix Antonio de Medeiros), e materno de Odorico Moreira Dias e Marieta Bigois Moreira Dias. Foram padrinhos Francisco Umbelino Neto, tio do batizado, e sua esposa Maria Stela Rodrigues de Medeiros, meus sogros.
Do capitão João Martins Ferreira e do seu filho major José Martins Ferreira, fundadores de Macau, nasceu e foi batizado, aqui em Natal, um descendente. Paulo de Tarso Fernandes, que foi deputado estadual, nasceu no ano de 1949, e foi batizado no mesmo ano, na Catedral, pelo Padre José Pereira Neto. Filho legítimo de Aristófanes Fernandes e Silva, comerciante, e de sua esposa d. Maria do Céu Pereira Fernandes, neto pelo lado paterno de José Fernandes Silva e Jesuína Fernandes Silva, e pelo materno de Vivaldo Pereira de Araújo e Olindina Cortez Pereira. Foram seus padrinhos Monsenhor Paulo Herôncio de Melo e Eunice Pereira de Araújo, residentes em Currais Novos. Jesuína era filha de Josefina Emília Martins Ferreira, prima legítima de minha avó, ambas netas do Major José Martins Ferreira.
Olindina Coeli, irmã de Paulo de Tarso, nasceu em 1946, à rua Mossoró, 359,e foi batizada no mesmo ano no Santuário do Tirol, pelo mesmo padre  José Pereira Neto, sendo seus padrinhos José Cortez Pereira de Araújo (foi governador do Rio Grande do Norte), solteiro, e Jesuína Fernandes da Silva, casada, aquele  residente em Currais Novos, e esta em Santana do Matos.
Ainda na av. Deodoro, 736, onde moravam seus pais, nasceu Militão Chaves Filho, no ano de 1949, e foi batizado no mesmo ano. Filho legítimo de Militão Chaves, comerciante, natural de Pau dos Ferros, e de sua esposa d. Elza de Paiva Chaves, de prendas domésticas, natural de São José de Mipibú, neto paterno de Benedito Antonio Chaves e Leopoldina de Sousa Chaves, e pelo materno de Amaro Marques e Anísia de Paiva Marques, sendo padrinhos o deputado federal Aluízio Alves e sua esposa d. Ivone Lira Alves, residentes à rua Silveira Martins, 156, apt. 803, Rio de Janeiro.
Dessa família Chaves tem Maria das Graças nascida à Rua Princesa Isabel, residência dos pais, em 1948, e batizada na Catedral nesse mesmo ano. Filha legítima de Garibaldi Alves, agricultor, e D. Maria Vanice Chaves Alves, neta paterna de Manoel Alves Filho e Maria Fernandes Alves; e materna de Francisco Quinho Chaves e Natércia Pinheiro Chaves. Padrinhos João Pinheiro de Melo, comerciante, e D. Francisca Fernandes Pinheiro.
Quem morava na Hermes da Fonseca, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora, era Zezé (José Idalino), que nasceu em 1942, em São José de Mipibú, onde moravam os pais. Filho legítimo de Orlando Teixeira de Carvalho, funcionário público, com 31 anos, natural de Canguaretama, e de sua esposa D. Aliete Soares de Carvalho, com 27 anos, natural de Baixa Verde, neto paterno de Idalino Teixeira de Carvalho e Elvira Teixeira de Carvalho, e pela materna de João Frutuoso Soares e Joana Teixeira Soares. Foram padrinhos João Nesi, solteiro, funcionário público, natural de Natal, e sua irmã D. Adélia Nesi Simonetti, funcionária pública, residentes em Natal.
Por falar em Nesi, em 1938, nascia, no Hospital Miguel Couto, Mitsi Nesi Simonetti, que foi batizada na Catedral, em 1939, filha legítima de Absalão Simonetti, e de sua esposa Adélia Nesi Simonetti, ambos naturais do Rio Grande do Norte, domiciliados à Av. Rio Branco, 543, neta paterna de Américo Vespúcio Simonetti e Amélia Fausta Simonetti, e materno de João Nesi e Gabriela Nesi. Foram padrinhos João Nesi Filho e Gabriela Nesi.
Não devemos deixar nossos descendentes órfãos de informações sobre seus ancestrais. Vamos escrever para eles a história de nossas famílias.

 Veja os Medeiros na foto abaixo





terça-feira, 24 de setembro de 2013

Eduardo Frederico Guilherme Meyer e Maria Amélia de Carvalho d'Oliveira

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com

O registro de casamento a seguir é de um protestante, natural da Alemanha. Por isso, merece um destaque, pois pode servir de fonte para familiares aqui no Brasil. Não tenho conhecimento do que Eduardo fazia no Brasil.

Aos cinco de maio de mil oitocentos e oitenta e três, no bairro da Ribeira, sendo testemunhas Filippe Linhas e Antonio Marques da Silva, havendo precedido os proclamas e dispensa de disparidade de cultos, o Reverendo Cônego Joaquim Antunes d'Oliveira, de minha licença, assistiu ao recebimento matrimonial de Eduardo Frederico Guilherme Meyer e Maria Amélia de Carvalho d'Oliveira, ele natural de Hamburgo, cidade do Império Alemão, e religionário protestante, filho legítimo de Guilherme Meyer e Margarida Carolina Cleidel, ela natural desta Freguesia, filha de João Henrique d'Oliveira Regueira e Maria Theresa de Carvalho d'Oliveira. Do que para constar mande fazer este termo que assinei. Padre João Maria Cavalcanti de Brito. Pároco da Freguesia

27/09/2013


NOITE DE GRANDE PRESTÍGIO PARA A FAMÍLIA GOSSON, NO BELÍSSIMO HOTEL MAJESTIC, COM OS AUTÓGRAFOS DE EDUARDO GOSSON, EM 26-09-2013.

O LUXUOSO E BELO HOTEL MAJESTIC, O COQUETEL FINÍSSIMO, UMA NOITE ILUMINADA PELAS ESTRELAS BANHADAS DE MAR E POESIA, SOB O BAFO DA BRISA NOTURNA.
OS LIVROS
OS AUTÓGRAFOS
EDUARDO ANTONIO GOSSON EM SUA PRESTIGIADA NOITE DE AUTÓGRAFOS
O AUTOR É DA DIRETORIA DO
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN
PREFEITO CARLOS EDUARDO, O AUTOR E SEU PRIMO ABDON GOSSON, PROPRIETÁRIO DO BELO HOTEL MAJESTIC
ABDON GOSSON - EMPRESÁRIO - PRIMO DO AUTOR
ESCRITORES DA UBE/RN - PAULO CALDAS NETO, EDUARDO E ALEXANDRE ABRANTES
HORÁCIO PAIVA, O AUTOR DA NOITE E O FILHO THIAGO GOSSON
MARLENE E MÁRCIA MAIA MENDES
ADOLESCENTES DA FAMÍLIA E A NETINHA DE EDUARDO GOSSON: REBECA.
NEWTON, ANNA MARIA E EDUARDO
SUELY MENEZES E O PREFEITO CARLOS EDUARDO
CARLOS EDUARDO E EDUARDO GOSSON
JANIA SOUZA (UBE/RN) E EDUARDO
MUITOS AUTÓGRAFOS
FILAS CURTAS PARA NÃO TUMULTUAREM O MARAVILHOSO AMBIENTE, APENAS CITANDO A DEPUTADA MÁRCIA, O ESCRITOR ROBERTO LIMA DE SOUZA E A ESPOSA SOCORRO, EDUARDO E UM PARENTE.
CONFRADES DA UBE/RN E DO IHG/RN
FRANCISCA GOSSON E EDUARDO GOSSON - PRIMOS
ESCRITORES: SEVERINO VICENTE E HORÁCIO PAIVA
ALEXANDRE ABRANTES, MANOEL ONOFRE JÚNIOR, HORÁCIO PAIVA E A ESPOSA, E SEVEREINO ICENTE.
ESCRITORES IVAM PINHEIRO, GEORGE VERAS, O AUTOR, EDGAR RAMALHO DANTAS E SUA ESPOSA ZENIA. 
ESCRITORA RIZOLETE FERNANDES, PRESTES A EMBARCAR PARA SALAMANCA
AMIGOS DO BEM QUERER DE EDUARDO
BIA, ALICE E KÁTIA ABRANTES, COM ATENÇÕES À PEQUENINA QUE PREFERIU FICAR NO HALL DO HOTEL.
ESCRITORES: ADALBERTO TARGINO, EDUARDO E GIANINE CUNHA COSTA QUE LEVOU UMA PLAQUETE SOBRE A VIDA E OS BONS ACONTECIMENTOS AO LADO DO SEU ANJO QUE VIVEU ANTES DE COMPLETAR 34 AN OS. UMA HOMENAGEM DO CORAÇÃO.
OS TÃO QUERIDOS: AFONSO E LUCINHA
LUCIA HELENA E ABDON GOSSON
EDUARDO FELIZ ENTRE AMIGOS E PARENTES.
ESCRITORES DA UBE/RN - PAULO CALDAS NETO, EDUARDO GOSSON E ALEXANDRE ABRANTES
FRANCISCA GOSSON (MINHA EX-COLEGA DO CIC, ALIÁS, COM UMA BLUSA LINDÍSSIMA EM DETALHES BRANCOS) E A HOSTESS - SUELY.
SUELY, MÁRCIA E MARLENE

AO FINAL DOS AUTÓGRAFOS, EDUARDO GOSSON FAZ BREVE RETROSPECTIVA DA FAMÍLIA GOSSON NO BRASIL, SOBRETUDO NO RN, E, AO FINAL, UMA SINGELA HOMENAGEM AO FILHO FALECIDO, COM UM JOGRAL SOBRE FAUSTO GOSSON, QUE ADORMECEU PARA SONHAR. DELE PARTICIPARAM: ALEXANDRE ABRANTES, GUTENBERG COSTA, AS MENINAS BIA E REBECA, PAULO CALDAS E LÚCIA HELENA. MOMENTO DE GRANDE EMOÇÃO.