Osvaldo Carneiro(Piaba)
Piaba, o 4º em pé, da esquerda para a direita
BERILO DE CASTRO
Convalescente após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), faleceu, na manhã da segunda-feira (24), Osvaldo Carneiro (Piaba-Mossoró, 1938 – Natal, 2018), vigoroso zagueiro central do ABC Futebol Clube da década de 1960.
Convalescente após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), faleceu, na manhã da segunda-feira (24), Osvaldo Carneiro (Piaba-Mossoró, 1938 – Natal, 2018), vigoroso zagueiro central do ABC Futebol Clube da década de 1960.
Seguirá o caminho misterioso
dos mortos e ocupará no campo espiritual a titularidade do time do Senhor.
Piaba, como outros bons valores do futebol
potiguar, teve no Bairro das Rocas o sua pia batismal. Foi cria e tornou-se ídolo
do famoso e inesquecível time do Palmeiras na década de 1950.
A sua chegada ao Estádio
Juvenal Lamartine se fez por meio do time do América Futebol Clube, na
posição de centroavante.
No início da década de 1960,
foi contatado pelo ABC Futebol Clube, quando passou a atuar na sua real posição
como zagueiro central.
No
ano de
1961, o conheci quando de uma excursão do ABC FC para disputar alguns jogos em
Parnaíba, Teresina/PI, e na cidade do São Luís do Maranhão, emprestado que fui
pelo Alecrim Futebol Clube.
Depois voltamos a nos
encontrar formando o miolo de zaga da seleção do Rio Grande do Norte, no
Campeonato Brasileiro, no ano de 1962.
Colecionou títulos como
jogador, teve ligeira participação como treinador. Ao deixar o campo de jogo,
sempre se fez presente como um imbatível e incansável batalhador dos
interesses do clube nos momentos difíceis da sua história centenária. Amou como ninguém o time do seu coração.
O futebol potiguar e, em
especial, o ABC Futebol Clube, perdem o homem, perdem o jogador altamente
dedicado, viril, líder e que não aceitava a derrota, nem mesmo nos momentos
recreativos de treinos.
Morre Piaba, o futebol
potiguar fica órfão do seu viril zagueiro. O vazio se faz e é sentido no miolo da zaga. Não
mais escutaremos a seu grito de liderança e não mais vibraremos com suas
defensivas arrojadas.
Adeus, meu bom companheiro
de zaga.
Vai, segue. Como escreveu o imortal compositor Lamartine Babo na sua bela canção Serra da Boa Esperança: “Parte levando saudades, saudades deixando”.
Vai, segue. Como escreveu o imortal compositor Lamartine Babo na sua bela canção Serra da Boa Esperança: “Parte levando saudades, saudades deixando”.