O novo sócio do IHGRN, Humberto Hermenegildo, entrega ao Presidente Ormuz Barbalho Simonetti, com a presença dos dirigentes Carlos de Miranda Gomes e Augusto Leal, dois exemplares raros dos livros "Horto", 2ª edição e "Poesias de Jorge Fernandes", resgatados em venda indevida nesta cidade e que foram apresentados durante um certame cultural.
15/09/2018
14/09/2018
A HOMENAGEM A TARCÍSIO DA NATIVIDADE MEDEIROS
Foi uma tarde de emoções ontem na Academia Norte-rio-grandense de letras, quando da solenidade de homenagem ao Acadêmico TARCÍSIO DA NATIVIDADE MEDEIROS e entrega de comendas a pessoas ilustres.
O evento teve a organização e coordenação de SÔNIA FAUSTINO e contou com a presença de amigos, familiares do homenageado e colegas acadêmicos, além do apoio das seguintes Instituições:
A Mesa composta pelo Acadêmico Diogenes da Cunha Lima, presidente da ANRL, Dra. Adiana Cavalcanti Magalhães Faustino Ferreira, representando o Tribunal Regional Eleitoral, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do RN, também patrocinadora, Ormuz Barbalho Simonetti, presidente do IHGRN, Acadêmico Daladier Pessoa Cunha Lima, reitor da Uni-RN e a Acadêmica Leide Câmara, Secretária Geral da ANRL.
Flagrantes da entrega do troféu a alguns homenageados
Paulo Macedo e Diogenes da Cunha Lima
Jurandyr Navarro da Costa e
Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do IHGRN
Dr. Genibaldo Barros e
Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do IHGRN
Dr. Carlos Dutra e
Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do IHGRN
Eulália Barros e o Bispo Diocesano Jaime Vieira
entregando a comenda ao Padre THIAGO Thiesen
Acadêmicos que prestigiaram o evento,
ao fundo parentes e amigos dos homenageados
Homenageados: Professora Isaura Pinheiro, Professor Manoel de Medeiros Brito,
escritor Francisco Marinho, Acadêmico Benedito Vasconcelos,
Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha, Professora Zilda Lopes, representada pelo
artista plástico Carlos José, Doutores Carlos Dutra e Genibaldo Barros,
e o Acadêmico Jurandyr Navarro da Costa.
O Padre Thiago Thiesen recebeu uma homenagem especial
Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha, Professora Zilda Lopes, representada pelo
artista plástico Carlos José, Doutores Carlos Dutra e Genibaldo Barros,
e o Acadêmico Jurandyr Navarro da Costa.
O Padre Thiago Thiesen recebeu uma homenagem especial
Textos lidos por parentes e amigos do Dr. Tarcísio Medeiros
Representante da Escola Doméstica
Representante da família do homenageado
Historiadora Marlene Mariz
Saxofonista Joedson
Coral da Escola Doméstica de Natal.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN IHGRN <ihgrn.comunicacao2017@gmail.com>
Caros confrades,
Comunicamos que a Revista do
IHGRN já está à venda na nossa sede.
Nesta edição começamos a
publicar o dossiê sobre os municípios, e no nosso site é possível consultar o índice
desta e das edições anteriores, www.ihgrn.org.br
Em atenção aos confrades, em
dia com suas obrigações junto a Instituição, faremos uma redução de 20%, ou
seja, um exemplar será vendido pelo valor de R$ 40,00 (quarenta reais), ao
invés dos R$ 50,00 (cinqüenta reais), de valor real.
A renda obtida com a venda
das revistas é direcionada para a impressão dos próximos números, para assim
mantermos a publicação mais que centenária da revista.
Conclamamos a todos a divulgação
das nossas publicações e das nossas atividades.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
13/09/2018
ATIVIDADES DO DIA 12 DE SETEMBRO
Ontem, dia 12, o INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE viveu mais um dia glorioso para a cultura do Estado.
Pela manhã, em sessão especial, no salão nobre do nosso IHGRN, aconteceu a posse de 7 (sete) novos sócios efetivos (Humberto Hermenegildo de Araújo, João Correia Saraiva Júnior, Jorge Eduardo Lins Oliveira, Lúcio Teixeira dos Santos, Maria Vilmaci Viana dos Santos, Marlúcia Menezes de Paiva e Raimundo Muniz de Oliveira), 8 (oito) sócios, alçados de efetivos à honorários: (Iaperi Soares de Araújo, Jeanne Fonseca Leite Nesi, João Maurício F de Miranda, João Medeiros Filho (Pe), Lenine Barros Pinto, Manoel de Medeiros Brito e Marlene da Silva Mariz), com o título especial "Honoris Causa) a Luiz Gonzaga Meira Bezerra e 5 (cinco) sócios mantenedores (Francisco Marcos de Araujo, José Wellington Barreto, Ludmilla Carvalho Serafim de Oliveira, Welma Maria Ferreira de Menezes e Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia Sobrinho).
Convocamos toda a diretoria para estar presente à cerimônia de posse que, mesmo não sendo festiva, tem a formalidade que o evento requer e, nesse sentido, os diretores deverão recepcionar os novos sócios.
Pela tarde noite, tivemos a sessão da palestra da sócia DIVA CUNHA, que dissertou sobre TEMAS AUTIANOS, em homenagem à obra "Horto", da poetisa AUTA DE SOUZA.
LÍVIO OLIVEIRA, orador oficial
HUMBERTO HERMENEGILDO, orador em nome dos empossados
IAPERI ARAÚJO, orador em nome do Conselho de Cultura do RN
FLAGRANTES DO EVENTO
Pela tarde noite, tivemos a sessão da palestra da sócia DIVA CUNHA, que dissertou sobre TEMAS AUTIANOS, em homenagem à obra "Horto", da poetisa AUTA DE SOUZA.
A sessão foi aberta pelo Presidente Ormuz Barbalho Somonetti.
A palestra de DIVA CUNHA foi prestigiada por uma plateia seleta. Foram momentos marcantes, com uma exposição precisa da pessoa e da obra da nossa grande poetisa AUTA DE SOUZA, seguida de diálogo com os presentes.
Apresentamos alguns flagrantes fotográficos do evento:
H O J E
Geraldo S. Queiroz nos brinda hoje, pelas 18 horas, com o lançamento do seu livro MEMÓRIAS & PASSAGENS na Galeria Fernando Chiriboga.
MEMÓRIA & PASSAGENS
PASSAGENS evoca figuras como Ariano Suassuna, Betinho ("o irmão do
Henfil"), Chico Queiroz, Djalma Maranhão, Manoel Rodrigues de Melo,
Onofre Lopes da Silva, Otto de Brito Guerra, Raimundo Nonato Fernandes e
muitos outros. Além de diversas instituições.
Quinta-feira, 13 de setembro, a partir das 18 horas, PASSAGENS será lançado na Galeria Fernando Chiriboga, 3° piso do Shopping Midway Mall.
SOBRE O LIVRO
Reunião de textos esparsos, memorialísticos, compõe o panorama destas
Passagens. Foram redigidos originalmente sem a pretensão da produção de
um livro, mas, principalmente, como exercícios de memória e de um fazer
jornalístico cuja narrativa se alicerça no propósito de aprofundar
lembranças vivenciadas desde criança e recuperar fatos e personagens que
me marcaram ao longo da vida. Além das lições que deixaram e das
possibilidades de aprendizagem que proporcionaram, foi possível tê-los
como exemplo para caminhar, enxergar o mundo, construir. Por isso,
exercito com gratidão o reconhecimento do legado recebido,
transformando-o em livro.
Sua organização levou-me a dividi-lo em
duas partes, que se completam quanto às lições e aprendizados colhidos.
A primeira centra-se em pessoas. Compõe-se de onze narrativas, algumas
já publicadas em jornais, revistas, coletâneas. A segunda, também
composta por onze textos, mantém o foco principalmente em instituições
que me acolheram ao longo do itinerário percorrido, a partir de
pronunciamentos que a ocasião me impunha como necessários e nos quais
tive a oportunidade de apresentar ideias, reflexões, pontos de vista,
expondo-me à sociedade norte-rio-grandense. São falas que se integram a
outros registros, estes produzidos como prefácios e orelhas de livros
marcadamente memorialísticos.
O autor
..
USO E ABUSO DE DISFARCES
Valério Mesquita*
O Brasil é um país
saturado de feriados e pontos facultativos. O desperdício do tempo útil, em vez
de ser um sinal de reverência a santos ou eventos cívicos, corresponde a uma
insuficiência de conteúdos pragmáticos. Isto, pela inexpressividade de alguns
costumes e mediocridade cultural de pífios acontecimentos. Existem até guias
práticos de feriados. Verdadeiros suplementos de superficialidades, onde a
caótica natureza humana prefere a profissionalização do não produzir e o
consumo de buscar a felicidade química do divertir-se a toque de caixa,
burlando o erário. Num país de fronteiras quebradas pela violência que cresce
mais do que a educação; com a justiça lenta e tardinheira; com a vida pública
desacreditada e incoerente, pergunto: em que superfície social o espelho
medonho dessa realidade de pontos facultativos, ausências, abandonos,
dispersões, vai reaver e refletir o tempo perdido?
Sempre triunfa o esforço
concatenado entre os poderes públicos para se desvencilharem de normas e
padrões que imprimem seriedade. O Congresso Nacional e assembleias legislativas
somente funcionam três dias por semana. Um feriado, quando cai num sábado ou domingo,
muda-se a vigência para o dia útil. Se o feriado é santificado, como preconiza
a Igreja Católica, oitenta por cento dos seguidores vão às praias ou viajam.
Mas, somente na hora da dor ou da provação pegam no terço. Quando o feriado é
cívico, muita gente passa diante do monumento da “vítima” só para vaiar. Aí
depreende-se que vivemos num mundo aleatório, fútil, instável e irresponsável.
Instala-se o império burocrático do vazio, da sufocação. O ponto facultativo é
pior do que o feriado porque estimula a vadiagem oficial. Feriado não é
doutrina nem dogma de fé. E o ponto facultativo é má fé com a coisa pública e
com a produtividade da economia.
Enquanto isso, no
primeiro mundo, países capitalistas democráticos da Europa, da América do Norte
e nos mulçumanos da Ásia, além das nações da África e Oceania não vigoram tais
licenciosidades. Já imagino um deputado federal propondo projeto de lei para
tornar o resto do calendário de 2018 ponto facultativo, por ser imprensado
entre dois turnos eleitorais.
O meu espanto é com
relação unicamente ao abuso. Lembro-me que há quase quarenta e cinco anos
passados, o governo militar suprimiu, com acerto, os feriados juninos dos
santos Antônio, João e Pedro, além do próprio dia de Todos os Santos (primeiro
de novembro), apesar de, paradoxalmente, a liturgia cristã salmodiar: “Só vós
sois Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo Jesus Cristo!”. Os outros são,
apenas, santificados, padrinhos, padroeiros que devem ser reverenciados sem
precisar interromper, com tanta frequência, o processo econômico, financeiro,
administrativo e judiciário do Brasil.
Nada
mais deprimente para a nação o fato de não optar pela ordem, pelo equilíbrio e
funcionalidade e optar pelo esbanjamento do tempo. O edifício e o aprimoramento
da pátria não podem ser construídos através da desfaçatez, da preguiça ou do
comodismo. Não pense o leitor que estou oferecendo lições de vida ou de
cidadania. Os pedagogos plantonistas estão aí para o ensino dessas matérias.
Quero, apenas, protestar ante a parafernália de feriados no calendário de 365
dias no nosso Estado e capital. É preciso rasgar essa fantasia que já virou
luxúria. Sair da alegoria do oba-oba para fazer da concretude do trabalho um
instrumento de elevação e da pedra facejada um espírito verdadeiro de
brasilidade. O sentido é despertar os acomodados contra a superficialidade
compulsiva da multidão desregrada de feriados e pontos facultativos. Dia seis
de janeiro é um feriado municipal despropositado porque os Reis Magos estão
inseridos no contexto das festas natalinas. O ponto facultativo desse dia é
pura fanfarronice de Baltazar, Belchior e Gaspar que chegaram atrasados para
anunciar o Senhor.
(*) Escritor
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