30/08/2018
29/08/2018
| |||
|
28/08/2018
A crônica e a crônica de Rachel de Queiroz, que se considerava essencialmente jornalista.
JORNALISMO E LITERATURA: A CRÔNICA DE RACHEL DE QUEIROZ
Gustavo Leite Sobral; Juliana Bulhões; Alberto Dantas
Resumo:
Rachel de Queiroz se considerava essencialmente jornalista e, durante toda a vida, escreveu crônicas para jornais e para a revista semanal O Cruzeiro.
A partir da leitura de seus escritos, é possível identificar na página do jornal diário a crônica como parte de um sistema, resultado de uma comunicação midiática e, portanto, instância de produção de sentido. Nesse contexto, apresentamos uma compilação de temas tratados em suas crônicas (QUEIROZ, 1963, 1976, 1993, 1994, 1995, 1999, 2006)
Palavras - chave: Jornalismo; literatura; crônica; Rachel de Queiroz.
Abstract:
Rachel de Queiroz considered herself essentially a journalist and,
throughout her life, wrote chronicles for newspapers and for the weekly
magazine O Cruzeiro. From the reading of his writings, it is possible to identify in the page of the daily newspaper the chronicle as part of a system, the result of a mediatic communication and, therefore, instance of production of meaning. In this context, we present a compilation of themes treated in their chronicles (QUEIROZ, 1963, 1976, 1993, 1994, 1995, 1999, 2006).
Keywords: Journalism; literature; chronic; Rachel de Queiroz.
(O TEXTO COMPLETO PROCURAR NA INTERNET).
27/08/2018
SAUDADES – Berilo de Castro
25 de agosto
de 2018
SAUDADES –
Mãe Alice, aqui estamos ao seu lado. Não,
todos como você gostaria que estivessem. Mas aqui estamos para vê-la,
abraçá-la e beijá-la.
Hoje, agora e unidos, aqui estamos nesse
ambiente frio, à beira de um leito hospitalar. Você não está nos vendo,
talvez nem nos escutando, mas o seu coração ainda bate forte, assim como
pulsam vivamente suas artérias. Você, com certeza,
nos enxerga e nos escuta de um outro jeito que é só seu, com muito amor
e muito carinho, porque foi sempre assim que você nos viu e nos criou.
Hoje, é o dia do seu aniversário,
terça-feira, 25 de agosto de 2015. Você completa 101 anos. Uma glória,
uma bela e rica lição de vida. Uma história de muita simplicidade e
humildade perene, uma alegria irradiante, horizontal e imortal.
Estamos, sim, sentindo falta da sua
companhia, do seu sorriso contagiante, acolhedor e iluminado que tanto
nos fez bem e que tanto nos fez vencedores.
Quantas vezes você sofreu por nós e com nós,
porém todos envolvidos e protegidos pelo seu manto materno e glorificado
de humildade e simplicidade.
Quantas vezes você foi nossa médica, nossa
enfermeira, nossa professora, nossa companheira, nossa conselheira,
nossa confidente, nossa guardiã e continuará sendo sempre. Você será em
todo o tempo o nosso referencial do bem e do
amor.
Quantas vezes choramos juntos e demos boas risadas.
Quantas vezes você, com o terço na mão, rezava e pedia a Deus pela nossa proteção. E sempre foi ouvida (coisa de Santa).
Quantas vezes as suas mãos milagrosas curaram nossas feridas e alimentaram ricamente a nossa fome.
Quantas vezes, nos momentos de grandes
dificuldades, você chegava e, com um gesto divino e de amor materno, nos
enriquecia com palavras de humildade e de sabedoria.
Estamos aqui, mãe Alice, juntos, muito juntos, muito unidos ao seu lado, todos lhe abraçando e desejando melhoras.
Parabéns. Parabéns pelos seus 101 anos de vida exemplar e glorificada.
Terça-feira, madrugada fria do dia 1º de
setembro de 2015, uma semana após seu aniversário, naquele ambiente
impiedoso hospitalar, no apartamento 313, chegava a sua hora final.
Perdíamos naquele momento o seu convívio, o seu conforto
carinhoso e humano. Partiu não sei para onde.
“Seguirá caminhos de mil noites, por onde
lágrimas descerão e formarão rios subterrâneos”, do poema Tua Face, do
seu filho, o poeta Nei Leandro de Castro.
Saudades!
Berilo de Castro –
Médico e Escritor –
berilodecastro@hotmail.com.br
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
QUINTA CULTURAL
O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE dando continuidade à sua missão de divulgar as pesquisas históricas e geográficas do Estado, realizou no último dia 23, em seu salão nobre, uma excepcional palestra proferida pelo Professor JORGE LINS, tendo por tema "O ARQUIPÉLAGO DE
SÃO PEDRO E SÃO PAULO".
Aqui vemos a abertura do evento com a presença do Presidente do IHGRN ORMUZ BARBALHO SIMONETTI, ao lado do palestrante.
A apresentação do ilustre palestrante esteve a cargo do Diretor da Entidade, Professor GRACO AURÉLIO
Nesta foto o Professor JORGE LINS expõe os seus conhecimentos sobre o tema, sob o interesse da assistência que, ao final, travou proveitoso diálogo, elucidando dúvidas e obtendo esclarecimentos adicionais.
Registro de parte dos participantes do evento, em particular, membros da Diretoria.
25/08/2018
25 de Agosto – Dia do Soldado
O Dia do Soldado é comemorado, no Brasil, em 25 de agosto porque foi nesse dia que nasceu o patrono do exército brasileiro, Duque de Caxias.
O Dia do Soldado busca homenagear o empenho dos soldados do Exército Brasileiro em proteger a nação.
No Brasil, aos 25 dias do mês de agosto, comemora-se o Dia do Soldado. Essa comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O renomado oficial foi considerado o patrono do Exército Brasileiro e, pela honra desse título, o Dia do Soldado constitui-se como uma homenagem ao seu nascimento.
Luís Alves nasceu em uma fazenda da então Capitania do Rio de Janeiro. Era herdeiro de uma família da aristocracia militar portuguesa. Seu pai serviu ao exército português no Brasil, que, à época do nascimento do futuro duque, em 1803, estava na iminência de um choque contra as forças napoleônicas na Europa, o que resultaria na mudança da família real portuguesa para o Brasil. A vinda da família real para o Brasil, a elevação do país à categoria de Reino Unido e a futura independência, em 1822, transformaram a vida de Luís Alves.
Quando o Brasil tornou-se independente e adotou o modelo imperial de governo, sob a liderança de D. Pedro I, as forças militares também começaram a passar por uma transformação e associaram-se à figura do imperador brasileiro e às novas instituições criadas sob a égide da Constituição Imperial de 1824. Anos mais tarde, sobretudo no Período Regencial, quando, a partir do ano de 1838, começaram a estourar várias revoltas de teor separatista no Brasil, o Duque de Caxias já era um oficial respeitado e conseguiu uma enorme projeção por comandar exitosamente a dissipação de várias dessas revoltas.
Nesse período, especificamente no ano de 1841, Caxias recebeu seu primeiro título nobiliárquico, o de Barão de Caxias, que faz referência à cidade maranhense de Caxias, onde o exército imperial conseguiu uma de suas mais célebres vitórias. Ao longo do Segundo Reinado, Caxias teve a sua posição de nobre elevada para conde, marquês e, por fim, duque.
Duque de Caxias, herói nacional da Guerra do Paraguai, é considerado o patrono do Exército Brasileiro*
Além disso, Caxias foi senador do Império pelo Rio Grande do Sul, província para a qual também foi nomeado por Dom Pedro II comandante-em-chefe do Exército em operações. Nas fronteiras do Sul do país, a partir de 1852, Caxias esteve à frente das represálias contra as investidas de Argentina e Uruguai ao Brasil. Ao lado de outros comandantes célebres, como o general Osório, o Duque conseguiu grandes vitórias sobre as tropas do ditador paraguaio Solano Lopez entre os anos de 1866 e 1868, naquela que foi a maior guerra já vista na América do Sul, a Guerra do Paraguai.
Caxias faleceu em 1878 e até hoje sua memória é lembrada não apenas no Dia do Soldado, mas também em vários rituais e cerimônias do Exército Brasileiro, com o uso de uma réplica do seu espadim pelos oficiais formados na Academia Militar das Agulhas Negras.
Por Me. Cláudio Fernandes
Assinar:
Postagens (Atom)