27/02/2018
22/02/2018
O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN - IHGRN agradece aos membros da Diretoria, sócios e seletos convidados pelo comparecimento da palestra realizada em 22 de fevereiro em seu auditório, tendo como orador o nosso associado FRANCISCO HONÓRIO DE MEDEIROS FILHO, que dissertou sobre o tema: “Coronelismo
e Cangaço no Rio Grande do Norte”.
Foi um momento de grande exposição de importantes fatos da história potiguar, com participação efetiva da plateia. O presidente ORMUZ, coordenou o evento e declarou a sua satisfação com o resultado.
PARABÉNS AOS ORGANIZADORES, em particular à ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Instituto Histórico e Geográfico do RN <ihgrn.diretoria@uol.com.br>
Caro sócio,
Acesse o nosso site, o primeiro, novinho em folha www.ihgrn.org.br
Este site é um patrocínio da professora Betania Ramalho, nossa vice
presidente que presenteou a instituição e o RN com um espaço que, sem sombra de
duvidas, será a casa da memória virtual.
Foi executado
pela DEVEART de Antônio Braz que realizou um excelente trabalho, contou com
pesquisa e redação de Gustavo Sobral, fotografias cedidas por Maria Simões e
colaboração de Pedro Simões Neto Segundo que revisou o site e trouxe contribuições importantes para o seu
aperfeiçoamento.
Saímos da fase de teste e entregamos a você mais uma
página com conteúdo sobre RN.
Acesse, não perca!
E acompanhe pelas redes sociais as atividades do IHGRN.
Curta, compartilhe, comente, participe!
A DIRETORIA
Para iluminar, abajurzinho
Mobiliário & objetos
texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Já foi chamado de quebra-luz, pela seu próprio propósito de ser que é atenua-la. Por isso os franceses, que adoram um clima a meia luz (um charme, não?), batizaram-no abajur, que significa abaixar a luz. E foram, eles, é claro os inventores, e ainda hoje se deve dizer por isso, vive la France! Há quem enxergue pelo mesmo motivo da luz mais fraquinha, ser um espécie evoluída do candeeiro antigo que fazia o mesmo, distribuía e filtrava a luz, e assim deixou de herança o serviço.
Parente também deve ser o lampião pelos mesmos propósitos. Instituído não deixou de ganhar formatos os mais diversos, materiais idem, constituindo basicamente de um pedestal que sustenta a lâmpada e por onde se passa a fiação e o interruptor e se prende a lâmpada e a cúpula, aquele chapeuzinho que o cobre. Dos simples aos mais disputados foi criando clima nas salas de estar e salas de visita, hall, quartos, onde fosse preciso o aconchego.
Queridinho, os designers nunca deixaram de propor as suas formas, e o desejo alcançou o abajur Tiffany que tem a pretensão de um mosaico em vidro colorido, totalmente demais. Mesmo assim não espantou a concorrência. Candelabros, lustres e a iluminação indireta embutida nos móveis, nas paredes, no teto, no chão, cada vez mais tomam seu lugar. Mas ele resiste, bravo, impávido e colosso, tímido na forma de iluminar, certo de que se completa com seu arrojo de ser também peça de decoração, estilo e personalidade que se imprime no seu formato e desenho.
21/02/2018
CALENDÁRIO CULTURAL – 2018.1
EVENTOS
25/01
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17h00
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Abertura
dos trabalhos de 2018
Lançamento
do sítio do IHGRN
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22/02
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17h00
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Lançamento
“Catálogo do IHGRN"
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28/03
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19h00
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Sessão
Solene de aniversário
Lançamento
da Revista do IHGRN
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PALESTRAS – QUINTA CULTURAL
22/02
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17h00
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Coronelismo
e Cangaço no Rio Grande do Norte.
Ministrada
pelo escritor Honório Medeiros
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08/03
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17h00
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O
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Ministrada
pelo professor e pesquisador Cláudio Galvão
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05/04
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17h00
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Câmara
Cascudo e o Símbolo Jurídico do Pelourinho
Ministrada
pelo jornalista Vicente Serejo
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19/04
03/05
|
17h00
17h00
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O
Atol das Rocas
Ministrada
pela professora Zélia Sena
História
Constitucional do Rio Grande do Norte
Ministrada
pelo advogado Paulo Henrique Marques Souto
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17/05
|
17h00
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História
do Rio Grande do Norte
Ministrada
pelo historiador Luiz Eduardo B Suassuna (Coquinho)
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14/06
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17h00
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O
Arquipélago de São Pedro e São Paulo
Ministrada
pelo professor José Lins
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EXPOSIÇÕES
25/01
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17h00
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Nossas
Velhas Figuras – ENCERRADA
Acervo
do IHGRN
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15/02
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17h00
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Nordeste
de São Sebastião – EM
ANDAMENTO
Telas
do acervo particular do médico, escritor e artista plástico Iaperi Araújo
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15/03
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17h00
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Minérios
do Rio Grande do Norte
Mostra
da coleção particular de Pedro Simões Neto Segundo, com explicação e
distribuição de catálogo sobre o assunto.
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NO RÁDIO
NO TEMPO DOS AUDITÓRIOS
Valério Mesquita*
A fase áurea dos programas de auditório no Brasil vai dos anos trinta aos sessenta. Vivia-se o período do rádio e das novelas radiofônicas. A televisão ainda não havia pintado no pedaço. Menino nos anos cinqüenta acompanhava pelo rádio à bateria, os programas de César de Alencar, o humorístico “Edifício balança mais não cai”, entre outros, transmitidos do Rio de Janeiro pelas emissoras Nacional, Tupi, Mayring Veiga, etc. Em Natal, pontificavam as rádios Poti, Nordeste, Rural e os arautos do palco eram Genar Wanderley, Vanildo Nunes, Gutemberg Marinho de Carvalho, Edmilson Andrade, Ivan Lima (doublé de locutor esportivo e animador), Carlos Gomes e outros, também famosos, mas traídos pela minha memória indigente.
Todavia, eu desejo mesmo me deter em Macaíba. Concebo que os programas de auditório alcançaram a sua plenitude mesmo, de 1950 em diante, até o seu declínio por volta de metade da década de sessenta. O primeiro show de auditório que conheci na terra do “pisa na fulo” foi “Miscelânea de atrações”, apresentado, durante anos por Manoel Firmino de Medeiros, Jorge de Papo, Gutemberg Marinho de Carvalho e Rui Marciano. As atrações conhecidas era Nestor Lima ao violão, Chicó do cavaquinho e “Vovô Julinho”, um velhinho simpático que cantava para delírio da garotada “A bomba”, cujo esforço para produzir a explosão ao final da música lhe custava alguns desconfortos intestinais. Havia ainda, Diógenes Correia de Almeida que imitava o tenor Vicente Celestino interpretando “O ébrio”. Não era fora de propósito que o Diógenes possuía um depósito de aguardente, bem em frente ao cinema de Ranilson Costa, local das animadas domingueiras. O seu bar, na praça Augusto Severo, estampava no banheiro um aloprado letreiro: mijada um cruzeiro e cagada dois. Não posso deixar de mencionar outros astros da constelação musical da cidade como Belchior do banjo, Banga da bateria, Neif Nasser do sax, Pereira do piston, Geraldo Paixão do contra-baixo, Rey do trombone de vara e sem a vara os trombonistas Ronaldo e Bodete. E para concluir o famoso cast (desculpem a má palavra), integravam ainda a miscelânea de talentos os músicos: Cícero Galante (sax alto), sargento Edivan (sax) irmão de Dozinho que sempre aparecia nas matinês, Perequeté, o rei do tarol, além de Sebastião Melo e seu violão boêmio e carpidor. Havia sorteio de prêmios, concurso de calouros e, aqui ou acolá “presenças destacadas” de astros de sucesso nacional do quilate de Jackson do Pandeiro que bebeu várias meiotas de cana na bodega de seu Alfredo de Almeida, sob os meus olhares atônitos.
Ainda vi desfilar em programas pilotados pelo vigário local padre Alcides Pereira os seguintes artistas famosos diretamente do seu Cine Clube Paroquial: Alcides Gerardi, Núbia Lafaiete. Na era do Pax Club, lembro-me de Nelson Gonçalves. E, para não esquecer, o velho Luiz Gonzaga, em 1972, no governo de Cortez Pereira, que esteve em nossa casa e de lá foi realizar um show no parque governador José Varela. O foco dessas relembranças foi o achado de um autógrafo do cantor Cauby Peixoto, concedido em 1955 na calçada do Cine Rex, por interferência do saudoso Gutemberg. Achei outros papéis gastos e amarelecidos que o tempo dissolveu, menos a cor da memória dessa época de ouro. Tempo bom da brilhantina Glostora e da pasta Gessy.
(*) Escritor.
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Colaboro com o articulista e acrescendo, daquela época, os nomes de Odúlio Botelho, Edmilson Avelino e José Filho.
Colaboro com o articulista e acrescendo, daquela época, os nomes de Odúlio Botelho, Edmilson Avelino e José Filho.
20/02/2018
A TEORIA E A PRÁTICA NO FUTEBOL –
O tema em questão é muito discutido e
tem levado a muitas reflexões no meio esportivo. A teoria, quando
aplicada de uma forma geral, é muito bem aceita e muito bem respeitada,
seja qual for a atividade exercida. No entanto, quando isolada e
soberba, não surte o resultado desejado e se perde no vazio do tempo.
A prática, por sua vez, quando
desenvolvida de forma bem orientada e baseada em princípios teóricos bem
alicerçados, revelam resultados bem fortes e positivos.
No futebol, temos observado que nem
todo craque torna-se um excelente treinador; assim como os grandes
teóricos, os estudiosos do futebol, os grandes comentaristas esportivos,
quando chamados para o campo prático de ação como treinadores, nem
sempre alcançam resultados satisfatórios.
O exemplo recente aconteceu com a nossa
seleção de futebol, cujo resultado foi novamente o desastroso e
vergonhoso vexame, quando fomos desclassificados da Copa América
Centenária/2016, pela sofrível seleção Peruana. Fato que motivou a
demissão da Comissão Técnica, comandada por Dunga pela segunda vez. Vale
ressaltar que alguém, no topo do poder da CBF, não havia se convencido
ainda da primeira experiência negativa do ex-jogador mediano, que não
apresentava em seu currículo nenhum estudo e aprendizagem teórica.
De forma mais cerebral e amadurecida,
uma nova convocação foi feita. A escolha recaiu sobre o nome do gaúcho
Tite (Adenor Leonardo Bachi), experiente e vitorioso treinador da equipe
do Corinthians Paulista, cujo currículo reunia a prática (foi um
razoável meio campista do time do Caxias do Sul) e teve aproveitáveis
estudos teóricos sobre futebol, no Brasil e na Europa.
Assumindo o comando da seleção,
conhecendo bem os seus atletas, fez poucas mudanças físicas no elenco.
Aproximou e uniu o grupo, fez valer a sua condição de líder e amigo dos
jogadores.
Partiu para a prática com um forte
embasamento teórico e foi para o campo de ação. Em pouco e
surpreendente tempo, a equipe absorveu o seu recado e começou a se
soltar, mostrando um futebol leve, com graça e beleza, sem deixar de
lado a seriedade e o compromisso de uma forte e poderosa equipe de
futebol.
O craque Neymar não mais passou a ser
visto como o único e “salvador” da pátria. Integrou-se à equipe como um
destacado coadjuvante, passando a render muito mais no coletivo; deixou
de reclamar e a cair muito em campo à procura de faltas.
Assim sendo, subimos de maneira rápida e
merecedora das últimas posições no ranking, para o topo da pirâmide na
classificação da FIFA, com uma ressalva impressionante: fomos a primeira
seleção mundial classificada para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Estamos, na verdade, vivendo um momento de “lua de mel” com nossa
garbosa e vibrante seleção, esperando o bom momento de voltar a
conquistar mais um título mundial de futebol.
A teoria e a prática, quando bem aplicadas e exercitadas, ganham jogo, sim!
Berilo de Castro – Escritor
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