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19/02/2018
UM SONHO QUE PODERÁ SE CONCRETIZAR
FACULDADE DE DIREITO DA RIBEIRA
Carlos
Roberto de Miranda Gomes, ex-aluno
Quando era
precária a esperança, mercê dos problemas dos porões da burocracia, eis que
surge uma luz no fim do túnel para iluminar o caminho da restauração da velha
Faculdade de Direito da Ribeira, obra originária do Grupo Escolar Augusto
Severo, prédio concebido pelo Arquiteto Herculano Ramos em 1907.
Na
sexta-feira passada, foi realizada proveitosa e eficiente audiência na Reitoria
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, presidida pelo Professor José
Daniel Diniz Melo, em exercício, oportunidade em que, com sua equipe técnica,
apresentou para os presentes e os representantes da OAB/RN Paulo Coutinho,
Marcos Guerra e Carlos Gomes, as dificuldades encontradas para a realização das
obras/serviços e o projeto de restauração pretendido pela UFRN, com a aprovação
do IPHAN.
Naqueles
instantes fomos envolvidos por uma atmosfera de saudade da Casa que abrigou os
estudantes por muitos anos e os instantes de aflição decorrentes do movimento
de 1964, onde foram caçados colegas e professores, barrados os agentes da
repressão pela autoridade do então Diretor Otto de Brito Guerra.
Retornaram
às nossas mentes pessoas e fatos que marcaram a vida daquele estabelecimento de
ensino superior, os passos iniciais da assistência jurídica aos necessitados,
das palestras e outros eventos no aconchegante auditório, nas assembleias, exposições,
comentários e momentos de lazer no pátio que ficava defronte à biblioteca,
criada e mantida com todo amor pelo Professor Otto.
Foi possível
avaliar a viabilidade da restauração, não apenas como recomposição de um
patrimônio histórico, mas com objetivo elogiável de dar continuidade ao
atendimento aos necessitados, com uma central de assistência jurídica e social,
como utilização do auditório para funcionamento de sessões de arte e de cinema,
além da apresentação de memoriais contando a história do Grupo Escolar e da
Faculdade e dos momentos marcantes da própria UFRN, afixando para a posteridade
as placas de formaturas e o painel dos perseguidos durante o estado de exceção,
como ficou decidido no relatório da Comissão da Verdade da UFRN.
A
restauração marcará a recuperação do bairro histórico da Ribeira, fazendo
ressurgir a sua funcionalidade e restaurando um dos períodos mais importantes
da vida política, cultural e social da Cidade de Natal.
Esta
iniciativa da nossa Universidade, com a colaboração da Ordem dos Advogados do
Brasil, Seção do Rio Grande do Norte merece o aplauso da população e o anseio
maior de todos aqueles que viveram os tempos de ouro da cidade presépio, ponto
fundamental no conflito da 2ª Grande Guerra e berço cultural do modernismo
literário, da efervescência da economia local e das imorredouras sessões da
Casa de Espetáculos concebida pelo Governo Alberto Maranhão, erguido no largo
histórico do bairro dos Canguleiros, por muitos anos guarnecido pela vigilância
de Luís da Câmara Cascudo.
17/02/2018
Academia Norte Riograndense de Letras <academianrl@gmail.com>
EDITAL Nº 02, DE 08/02/2018.
Assembleia Geral Extraordinária
O Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, de conformidade com seu Estatuto Social e Regimento Interno, convoca os Srs. Acadêmicos, para a Assembleia Geral Extraordinária,
no dia 22 de fevereiro (quinta-feira) do corrente ano às 16 horas, para deliberarem sobre a seguinte pauta:
1- Apreciação dos itens do Estatuto objeto de Diligência do Cartório 2º Ofício de Notas;
2- Apreciação e aprovação do texto final do Estatuto
3- Designação de Comissão Revisora para apreciação do Regimento Interno;
4- Definição do Calendário de Eventos de 2018;
5- Outros Assuntos correlatos ou de interesse da Instituição.
Diogenes da Cunha Lima
Presidente
13/02/2018
UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA RECENTE
NOS PORÕES DA MEMÓRIA
Valério Mesquita*
01) Corria a era da
graça de 1960 e lá se vão cinquenta e oito anos. Década das profundas
transformações políticas e sociais no Estado e no país. Mas quero mesmo me
referir à minha aldeia Macaíba que era administrada por Alfredo Mesquita Filho
pela terceira vez. Estava filiado ao velho PSD e ligado politicamente ao major Theodorico
Bezerra. Vencera a eleição de prefeito em 1958, renunciando ao mandato de
deputado estadual numa luta extremada com o genro e sobrinho Leonel Mesquita,
da UDN, prestigiado pelo governador Dinarte Mariz. Dois candidatos ao governo
do Rio Grande do Norte pontificavam naquele ano: Djalma Marinho e Aluízio
Alves, ambos udenistas. Alfredo Mesquita estava propenso a ficar com o segundo,
não fosse a reconciliação do casal, obrigando-o, ante a divisão do seu PSD, a
ficar com o candidato situacionista a fim de pacificar a família e não se
repetir o sofrimento pessoal da campanha anterior. Politicamente entrou na contramão
da história, mas manteve intacta a união da família pelo resto da vida, com o
sacrifício da derrota eleitoral por noventa votos.
02) Em 1965, feriu-se
nova batalha. Dessa vez, o próprio Dinarte Mariz pela Oposição, enfrentaria o monsenhor
Walfredo Gurgel para governador. O velho contra o padre. Dessa disputa,
lembro-me de uma missão do economista Roosevelt Garcia junto a Alfredo
Mesquita, chancelada pelo então governador Aluízio Alves. O meu pai, ao deixar
a prefeitura de Macaíba em 1963, se desfizera de sua propriedade rural
“Uberaba”, no município de Macaíba, acossado pelas dívidas políticas. Eu
cursava a Faculdade de Direito da UFRN aos 23 anos de idade e nunca assumira um
emprego. Nem na famosa “vaga existente”. A visita significava que o “Trem
Bacurau” apitava à minha porta. O maquinista era precavido e competente e sabia
lidar com o temperamento do seu tio Alfredo Mesquita. Inicialmente, Roosevelt
me antecipou o assunto: um cargo de fiscal de rendas em troca do alheamento de
Alfredo Mesquita no pleito de outubro. De minha parte, solteiro, universitário
e desempregado, a proposta era de um arcanjo e não de um parente. A conversa
entre os dois, pontilhada de cautela e prudência, pude observar a curta
distância, o que me permitiu ensaiar discreta torcida. Sabia que o sobrinho
predileto do meu pai, era o melhor interlocutor naquele instante. Mas, a
resposta do velho Mesquita foi não. Às vezes me pergunto: caso a resposta
tivesse sido afirmativa, teria mudado o curso da minha vida? Só o astrólogo do
universo sabe. A eleição foi perdida por quatrocentos votos, mas Alfredo
Mesquita manteve-se firme na Oposição até falecer, no dia 12 de abril de 1969.
A palavra dada e a fidelidade mantida eram sua marca registrada.
03) O tempo passou e
quase tudo mudou. Em 1974, já prefeito de Macaíba, o meu primeiro encontro
político com o senador Dinarte Mariz ocorreu na candidatura do seu filho
Wanderley para deputado federal. Eu já havia me definido por Grimaldi Ribeiro,
em quem votava desde 1970. O velho senador solicitou-me que dividisse os votos
para deputado federal. Não concordei, alegando o meu compromisso e a
dificuldade da reeleição do seu correligionário. Conversa difícil que deixou
profundo mal-estar. Dinarte conseguiu outros apoios. Mas houve no curso da
campanha um choque de passeatas, que resultou num discurso patético do senador
contra o prefeito. “Esse rapaz”, falou, “está desenvolvendo em Macaíba uma
tática comunista. Amanhã mesmo, vou comunicar ao presidente Geisel o que está
se passando aqui”. O fato é que essa ameaça nunca se concretizou. Mas, me valeu
o veto radical de Dinarte ao meu nome para prefeito indireto de Natal. O
governador nomeado, Tarcísio Maia, que me preferia, por sugestão de Djalma
Marinho, sucumbiu à imposição do velho senador que apontou Vauban Bezerra de
Faria. Mais uma vez, ficou provado que a fidelidade também tem o seu preço.
12/02/2018
Madre Alves
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11/02/2018
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09/02/2018
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN IHGRN <ihgrn.comunicacao2017@gmail.com>
Caros sócios,
O palestrante da quinta-feira (15/02), será o escritor HONÓRIO DE MEDEIROS e não como consta no texto do e-mail.
17h00
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Coronelismo e Cangaço no Rio Grande do Norte.
Ministrada pelo escritor Honório Medeiros
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No Calendário Cultural 2018.1, o nome do referido palestrante está grafado corretamente.
Pedimos desculpas pelo erro de digitação.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
CALENDÁRIO CULTURAL – 2018.1
EVENTOS
25/01
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17h00
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Abertura
dos trabalhos de 2018
Lançamento
do sítio do IHGRN
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22/02
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17h00
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Lançamento
“Catálogo do IHGRN"
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28/03
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19h00
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Sessão
Solene de aniversário
Lançamento
da Revista do IHGRN
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PALESTRAS – QUINTA CULTURAL
22/02
|
17h00
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Coronelismo
e Cangaço no Rio Grande do Norte.
Ministrada
pelo escritor Honório Medeiros
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08/03
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17h00
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O
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Ministrada
pelo professor e pesquisador Cláudio Galvão
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05/04
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17h00
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Câmara
Cascudo e o Símbolo Jurídico do Pelourinho
Ministrada
pelo jornalista Vicente Serejo
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19/04
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17h00
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O
Atol das Rocas
Ministrada
pela professora Zélia Sena
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17/05
|
17h00
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História
do Rio Grande do Norte
Ministrada
pelo historiador Luiz Eduardo B Suassuna (Coquinho)
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14/06
|
17h00
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O
Arquipélago de São Pedro e São Paulo
Ministrada
pelo professor José Lins
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EXPOSIÇÕES
25/01
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17h00
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Nossas
Velhas Figuras – ENCERRADA
Acervo
do IHGRN
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15/02
|
17h00
|
Nordeste
de São Sebastião
Telas
do acervo particular do médico, escritor e artista plástico Iaperi Araújo
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15/03
|
17h00
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Minérios
do Rio Grande do Norte
Mostra
da coleção particular de Pedro Simões Neto Segundo, com explicação e
distribuição de catálogo sobre o assunto.
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