18/01/2018
17/01/2018
MENSAGEM DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN
Caro sócio,
Desejamos um bom ano de 2018 e
anunciamos o retorno das nossas atividades.
Informamos que, em Reunião de Diretoria
realizada em data de 17 de julho de 2017, o valor da anuidade ficou majorado
para R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), a partir deste ano de 2018, o qual
deverá ser liquidado até o dia 28 de março do corrente ano.
Entretanto, por decisão da presidência,
o sócio que efetuar o pagamento, até o dia 28/02/2018, pagará apenas a quantia
de R$ 300,00 (trezentos reais).
Solicitamos a compreensão de todos os
sócios, para que efetuem o pagamento, o quanto antes, tendo em vista que a ANUIDADE é ÚNICA
FONTE DE RENDA para as despesas correntes da instituição.
CALENDÁRIO
CULTURAL
Aproveitamos o ensejo para informar a
nossa programação cultural para o primeiro semestre de 2018 e anunciar que
dentre em breve o nosso site estará no ar. Pedimos a todos que acompanhem as
nossas atividades pelas redes sociais, Facebook
e Instagram –
curtam, compartilhem, comentem.
Nosso horário de funcionamento,
infelizmente, por carência de pessoal, atualmente é apenas pela manhã, de
segunda à sexta, 8h às 12h e aos sábados, 9h às 16h.
Sejam sempre bem vindos.
Atenciosamente,
Assessoria
da Presidência
PROGRAMAÇÃO
CULTURAL 2018.1
EVENTOS
25/01
– 17 h – Abertura dos trabalhos do ano de 2018 e lançamento do sítio do IHGRN.
22/02 – 17 h – Lançamento do Catálogo
do IHGRN, o primeiro do gênero, nos 115 anos de existência do IHGRN.
28/03
– 19 h – Sessão solene de comemoração do Aniversário do IHGRN
– Lançamento da Revista do IHGRN
PALESTRAS – QUINTA CULTURAL
22/02
– 17 h – PALESTRA - Câmara Cascudo e o Símbolo Jurídico do Pelorinho,
ministrada pelo jornalista Vicente Serejo.
08/03
– 17 h – O IHGRN – ministrada pelo pesquisador Cláudio Galvão
19/04
– 17 h – Atol das Rosas – Ministrada pela professora Zélia Sena
17/05
– 17 h – História do Rio Grande do Norte, ministrada pelo historiador Luiz
Eduardo Brandão Suassuna (Coquinho)
14/06
– 17 h – O arquipélago de São Pedro e São Paulo, ministrada pelo professor José
Lins
EXPOSIÇÕES
08/02
– 17 h - Exposição de Pinturas do acervo particular do médico e artista
plástico Iaperi Araújo
15/03
– 17 h - Exposição de Minérios do RN, com mostra da coleção particular de Pedro
Simões Neto Segundo, com explicação e distribuição de catálogo sobre o assunto.
16/01/2018
Casa de todos,
15/01/2018
texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Camping do Amor
Seu alicerce é uma falésia vermelha, formada pelo tempo e talhada
pelo vento. Seus sulcos são desenhos que a natureza construiu na
perenidade da vida. Forma um grande terraço em que pequenos desníveis
constroem um mirante privilegiado. Quadro permanente de mar e céu,
pinta-se a cada passagem do dia por uma cor e um sentimento. Céu e mar
formam a grande janela dessa casa, cujo piso que se assenta é um gramado
infinito.
A casa tem seus compartimentos ao ar livre. Recebe todos sem
distinção e entrega a cada um o encontro com si mesmo. Ali, o homem é a
natureza. É capaz de se integrar, de recuperar a simplicidade da vida.
Sua matéria é o que lhe cerca. A casa é de todos. O nome da casa vem da
praia, aquela que se vê lá embaixo, a Praia do Amor.
Está em Pipa/RN, uma casa que acolhe casas temporárias, barracas de
acampamento de viajantes, gente de todo canto. É o mundo de Salma e de
sua família, do marido Roberto, da filha Ananda e de seus visitantes.
Acolhida para todos, casa temporária, para quem passa é permanência, é
mundo, é terra. Uma casa que se esparrama por dez mil metros quadrados,
cajueiros, árvores, gramado, horta, a casa também se faz do que se
planta.
A arborização é a roupa da casa, conforme revela a proprietária. Tudo
aprendido aos poucos com o convívio com as pessoas do lugar, na lida
diária, na lavagem de roupa no rio, na produção do artesanato. A casa é
uma casa de passagem onde vidas se cruzam na sua permanente
transitoriedade, em que a brisa que do mar sopra e a Brisa, a cadelinha
que corre e late, não deixam de contar que o tempo é hoje.
| ||||
|
12/01/2018
Para baloiçar, cadeira de balanço
Mobiliário & objetos
texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Na cena da infância a avó na cadeira de balanço da sala cochilando enquanto a novela corria na tevê. No quarto do bebê, entre o vai e volta vagaroso, a mãe nina a criança que amamenta. No terraço, quatro primos danados riem e gargalham no balanço veloz da cadeira que ora é um barco, uma aeronave ou um carro desgovernado.
Nem só de se sentar, esta vendo, se faz cadeira. Presta-se aos mais corriqueiros e não imaginados usos, nela se assentam o sono, o amor da mãe, a brincadeira dos meninos. A descoberta dela se usar se revela a surpresa de despretensão da vida. Sentar e começar aquele balanço que se impulsiona com as pernas, lá e cá, lá e cá, e assim ficar numa conversa, olhando a paisagem, ouvindo passarinho ou música. A cadeira de balanço é um convite para o sossego.
Há séculos na história da mobília dizem que foram os ingleses quem primeiro nelas se balançaram. É coisa antiga do século XVIII e como tudo que se inventa e vem de antigamente, passou do fabrico artesanal para produção em fábrica, mas sem perder o seu propósito de ao nela se sentar um pouco se deitar.
São os pés dela que permitem o movimento, formam um arco, que a sustenta pelas laterais onde se fixa a base da cadeira, e assim os antigos nela baloiçaram, leram jornais e revistas, tomaram chá (inglês, por certo, mas que na verdade vem da China) e assim seguiu pelo tempo até ganhar desenho de móvel de grife, assinatura, materiais diversos (para além da madeira).
No Brasil, famosa foram as cadeiras de balanço Cimo da Móveis Cimo de Curitiba, hoje peça de colecionador ou herança bem guardada de família, proprietária de muitos balanços pela vida.
06/01/2018
Dia de Reis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristorecém-nascido recebera a visita de "alguns magos do oriente" (Mateus 2:1) que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".
Histórico
A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Tradições
Em Portugal e na Galiza, o bolo-rei ou bolo de Reis possui grande tradição e é confeccionado com um brinde e uma fava. A pessoa que encontra a fava deve trazer o bolo de Reis no ano seguinte. Por todo o país, as pessoas costumam «cantar as janeiras», «cantar os Reis» ou as «reisadas», de porta em porta. São convidadas a entrar para o interior das casas, sendo-lhes oferecidas pequenas refeições como doces, salgados, charcutarias, vinhos, etc. Neste dia eram também muito comuns os autos dos Reis Magos, peças de teatro popular.
No Brasil, geminado culturalmente com Portugal, esta tradição tem muito do que se faz no velho país. A festa é comemorada com doces e comidas típicas das regiões. Há ainda festivais com as Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento, as conhecidas festas da Folia de Reis.
Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradiçãode se deixar sapatos na janela com capim antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca, os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer o Bolo de Reis.
01/01/2018
COMECEMOS 2018 COM EMOÇÕES
SETE ELEGIAS DE UM ANO FINDO
1
Vestida de azul levaram a infanta
e a sua casa ficou vazia
2
A Luiz Maranhão Filho, mártir do povo:
Sob o peso da noite
e do vinho amargo
bati à porta da treva
e gritei o teu
nome
mas nada ouvi senão ecos
a fulminar
a
memória
3
Dois olhos vazios
bebem sonolentos
as águas do rio
entre eles a ponte
recolhe o choro inútil
da argila molhada
4
Noite
noite fria
o vento traz a lembrança
da poeira pisada
e do estrume dos currais
a lua e o vento
brincam na rua deserta
e o som do
chocalho
desmaia
nas cinzas do
passado
5
Alguém chora
mas não há
lágrimas
exceto vagalumes
náufragos aéreos
que à deriva espalham
luzes
do
éden perdido
6
Há um abismo doce
nesses beirais que
falam
da chuva que veio do mar
e que esqueceu
a velha paixão do sal
abandonado
no leito secreto
dos amores
soterrados
7
essas águas que
passaram
levando no asfalto
folhas caídas
das sete colinas de Lisboa
no último dia do
ano findo
mas a passar vejo-as ainda
pois na eternidade nada finda
(Horácio Paiva)
FIM DE ANO
convém a um velho
jovem
celebrar
o fim e o começo
convém
preparar o banquete
(e sobretudo o vinho)
do último
e do primeiro
instante
convém
celebrar com alegria
a partida
e a chegada
a antiga
e a nova aliança
e no ocaso celebrar
o triunfo da vida
afinal
o velho foi
necessário
ao advento do novo
(HORÁCIO PAIVA)
PAN Y LUZ
con lápiz invisible
describo en la oscuridad
lo que no veo
y puesto sobre la mesa
creo haber un pan
a la espera de la luz
PÃO E LUZ
com lápis invisível
descrevo na escuridão
o que não vejo
e posto sobre a mesa
creio haver um pão
à espera da luz
(Horácio Paiva)
Lisboa, 31/12/2013)
Assinar:
Postagens (Atom)