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11/08/2017
10/08/2017
11 DE AGOSTO - DIA DO ADVOGADO
A criação dos cursos jurídicos em 11 de agosto de 1827 permitiu o
surgimento de ideais corporativistas à imagem da Ordre des Avocats da França, berço cultural dos bacharéis do
Brasil, ávidos por uma regulamentação profissional, uma vez já existente em
atuação, um certo número de advogados, provisionados e de solicitadores, que
não possuíam formação acadêmica oficial, mas para exercerem a advocacia faziam
exames teóricos e práticos.
A data de 11 de agosto, por conseguinte,
foi escolhida para comemorar essa grande iniciativa, considerada como O Dia do Advogado, consagrando as
forças do primitivo ideal do Parlamento do Império – alforriar, além da
independência política que fora conquistada, também a liberdade intelectual,
através dos Cursos de Direito de Olinda, Recife e São Paulo, como verdadeira
Carta Magna, que nos ofereceram os sempre lembrados Bacharéis Teixeira de
Freitas, José de Alencar, Castro Alves, Tobias Barreto, Ruy Barbosa, o Barão do
Rio Branco, Joaquim Nabuco, Fagundes Varella, dentre tantos outros e que
inspirou o Mestre Prado Kelly a dissertar:
“... só há justiça, completemos, onde possa haver o ministério independente,
corajoso e probo dos advogados. Tribunais de onde eles desertem, serão menos o
templo do que o túmulo da Justiça.”
09/08/2017
EM DEFESA DA VIDA E CONTRA A VIOLÊNCIA
COMITÊ
EM DEFESA DA VIDA
CARLOS
ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor
Em 1989, quando fui Presidente da Ordem dos Advogados
do Brasil -Seção do Rio Grande do Norte, em sessão memorável, lancei um
Manifesto criando o Comitê em Defesa da Vida, num trabalho conjunto com a
Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Justiça de Paz da Arquidiocese de
Natal, tudo com a finalidade de combater todo tipo de violência, logrando
algumas vitórias.
Naquela ocasião, tive por inspiração
as palavras do grande poeta amazônico Thiago de Mello:
Os
Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Pois bem, agora, com o recrudescimento da violência em nosso
Estado, com ausência de uma política eficiente por parte do Governo, assistimos
diariamente o noticiário das mortes ou agressões aos cidadãos, em episódios
absolutamente inusitados e já atingindo pessoas de idade vetusta, como nos
recentes exemplos do tenente-coronel, dentista aposentado da Polícia Militar do
Estado e do médico Airton Wanderley, dois exemplos de honradez da terra
potiguar.
Estamos numa situação tal que permite indagar: quando chegará
a minha vez? Pois ninguém mais escapa da bandidagem, mercê da fragilidade com
que é tratado o aparato policial, com contingente defasado e equipamento
sucateado.
O governo atual se elegeu sob a promessa de ser consagrado
como o Governador da Segurança, mas a verdade está no outro lado da palavra. Temos
que tomar uma providência imediata.
Conclamo a sociedade civil organizada, em particular os
movimentos religiosos, dos Direitos Humanos e a OAB/RN a convocar uma audiência
pública para a tomada de posição sobre tão crucial assunto, que vem mantendo
reclusas as famílias e libertas as facções criminosas. Não é esse o Estado que
sonhamos e escolhemos para viver.
Chegou o momento de se cobrar somente a verdade, em
valorização da vida. Marchemos de mãos dadas na direção de dias melhores.
08/08/2017
O Alecrim FC comemora os seus 102 anos no dia 15 de agosto de 2017. Anos de resistência e heroísmo.
No ano de 1961, atleta na categoria
juvenil da equipe do Riachuelo Atlético Clube (RAC), fui convidado pelo
treinador do Alecrim FC, Pedro Teixeira – o Pedrinho Quarenta -, para
assinar contrato profissional com o Alecrim FC. Um susto! Um coisa nova!
Uma supresa agradável e desafiadora.
Com o conhecimento e o aval do meu pai,
assinei o meu primeiro contrato como profissional de futebol com apenas
dezoito anos de idade.
Iniciava, naquele momento, a minha curta e memorável trajetória vestindo a camisa esmeraldina.
Encontrei uma geração de veteranos bons
de bola, já em fim de carreira – pendurando as chuteiras. Recordo muito
bem de: Beú, Petit, Mangueira, Monteiro, Jair, Chiquinho, Petita, o seu
irmão Canindé, muito bom jogador.
Os primeiros anos da década de 1960
foram praticamente de renovação, de muito empenho, com um objetivo
único e sonhador: chegar a disputar o título oficial do campeonato da
cidade, uma vez que o América FC estava afastado da competição.
Contava a sua diretoria com um grupo de
abnegados alecrinenses, à frente um baiano que passou a gostar e amar
Natal como poucos: João Bastos Santana – Seu Bastos, uma grande e
inesquecível figura.
No ano de 1962, muda o comando técnico,
sai Pedrinho Quarenta e entra Geraldo (Geleia), um conhecido e
experiente treinador de equipes amadoras do bairro do Alecrim; alfaiate
de ofício.
Em 1963, a equipe se alinha e parte para o sonho desejado. Reúne e forma uma jovem e competente equipe.
Faço parte do elenco em uma posição nova, a de quarto-zagueiro, uma vez que comecei no futebol atuando como meio-campista.
A equipe contava com: Manuelzinho, Miltinho, Orlando, Berilo e Miro, Ilo e Caranga; Zezé, Osiel, Galdino ( Paulo) e Ferreira.
Na época, apesar de o futebol ser
praticado de forma mais dura, mais ríspida; sem cartões disciplinares;
de atuar em um campo sem condições para a prática do bom futebol, com
muito desníveis (buracos) sujeitos a contusões fáceis; mesmo assim, a
equipe dificilmente sofria baixas na sua formação; fato que muito
contribuiu para sua trajetória vitoriosa.
Assim sendo, a mesma formação que
iniciou o certame foi a mesma que concluiu, levantando oficialmente o
primeiro título oficial de futebol da cidade. Uma apoteose! E ainda
mais: em cima do ABC FC, o papão de títulos do Estado.
No ano seguinte (1964), muda a direção
técnica, volta Pedrinho Quarenta. A equipe sofre poucas mudanças. No
meio-de campo, entram João Paulo (João Porquinho) e Hélio Carioca,
saindo Caranga e Ilo.
Foi um campeonato tranquilo.
Fizemos excelente campanha e novamente chegamos sem maiores dificuldades
ao bicampeonato, novamente diante do nosso maior rival, o ABC FC, com
uma vitória por 3X1, com o velho Estádio Juvenal Lamartine, lotado e
vibrante.
Em 1965, continuamos como o melhor time
da cidade. Aí, chega a soberba. Entra o relaxamento. Disputamos o
campeonato em três turnos, ganhamos dois; precisávamos somente de uma
simples vitória sobre o nosso maior adversário – o ABC FC – para
levantar o almejado e importante terceiro título consecutivo.
As coisas começaram a dar para trás.
Jogos e mais jogos e derrotas e mais derrotas. Nada dava certo. Uma
época de final do ano, período de festas, com longas e cansativas
concentrações, sem nenhuma motivação e estímulo por parte dos
dirigentes.
Fizemos uma série interminável de partidas, com derrotas injustificáveis e deprimentes.
Enfim, perdemos o título, aquele que a
princípio nos parecia o mais fácil de todos; aquele que nos deixaria em
uma condição privilegiada, com a conquista do primeiro tricampeonato da
cidade, fato inédito e histórico.
Ano de 1966, encerro a minha curta,
aproveitável e honrosa convivência com o clube Alecrim FC. Time que me
consagrou como atleta e que levarei para sempre na lembrança e no
coração, com muita saudade, muito orgulho e muito carinho.
Parabéns, Alecrim FC, pelos seus 102 anos de existência e heroísmo.
_____________________________Berilo de Castro – Médico, escritor, membro do IHGRN – berilodecastro@hotmail.com.br
07/08/2017
RIO GRANDE DO NORTE - O MARCO
Nesta data, 07/08/1501,
pela manhã, a esquadra de Gaspar de Lemos, André Gonçalves e Américo
Vespúcio aportaram em terras Potiguares e colocaram naquela Praia o
primeiro símbolo de posse da Coroa Portuguesa na América do Sul, era o
Marco de Touros e assim nasceu nosso país. Parabéns Rio Grande do Norte.
A DOCE RACHEL DE QUEIROZ
Artigo. A faceta jornalística de Rachel de Queiroz: perspectivas biográficas
In: Revista Temática. Ano XIII, n. 07. Julho/2017 [ler]
Posfácio. Do jornalismo e da literatura
In: Jornalistas escritores do RN: entrevistas. Org. Socorro Veloso. Natal: Edufrn, 2017 [ler]
Ensaio. O cronista da cidade
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº50, jan/março 2017, p.51-62 [ler]
Artigo. Rubem Braga, jornalista: o cronista repórter
In: Leituras do Jornalismo, v. 2, p. 85-98, 2016. [ler]
Ensaio. Zila Mamede e José Mindlin, breve relato da correspondência e de amizade.
In: Revista ANL, Revista da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, v. 46, p. 36-50, 2016. [ler]
Ensaio. Navarro por completo
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº43, abri/junho 2015, p.39-53 [ler]
Ensaio. O maior da literatura menor
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº41, out/dez 2014, p.29-43 [ler]
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