09/08/2017
EM DEFESA DA VIDA E CONTRA A VIOLÊNCIA
COMITÊ
EM DEFESA DA VIDA
CARLOS
ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor
Em 1989, quando fui Presidente da Ordem dos Advogados
do Brasil -Seção do Rio Grande do Norte, em sessão memorável, lancei um
Manifesto criando o Comitê em Defesa da Vida, num trabalho conjunto com a
Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Justiça de Paz da Arquidiocese de
Natal, tudo com a finalidade de combater todo tipo de violência, logrando
algumas vitórias.
Naquela ocasião, tive por inspiração
as palavras do grande poeta amazônico Thiago de Mello:
Os
Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Pois bem, agora, com o recrudescimento da violência em nosso
Estado, com ausência de uma política eficiente por parte do Governo, assistimos
diariamente o noticiário das mortes ou agressões aos cidadãos, em episódios
absolutamente inusitados e já atingindo pessoas de idade vetusta, como nos
recentes exemplos do tenente-coronel, dentista aposentado da Polícia Militar do
Estado e do médico Airton Wanderley, dois exemplos de honradez da terra
potiguar.
Estamos numa situação tal que permite indagar: quando chegará
a minha vez? Pois ninguém mais escapa da bandidagem, mercê da fragilidade com
que é tratado o aparato policial, com contingente defasado e equipamento
sucateado.
O governo atual se elegeu sob a promessa de ser consagrado
como o Governador da Segurança, mas a verdade está no outro lado da palavra. Temos
que tomar uma providência imediata.
Conclamo a sociedade civil organizada, em particular os
movimentos religiosos, dos Direitos Humanos e a OAB/RN a convocar uma audiência
pública para a tomada de posição sobre tão crucial assunto, que vem mantendo
reclusas as famílias e libertas as facções criminosas. Não é esse o Estado que
sonhamos e escolhemos para viver.
Chegou o momento de se cobrar somente a verdade, em
valorização da vida. Marchemos de mãos dadas na direção de dias melhores.
08/08/2017
O Alecrim FC comemora os seus 102 anos no dia 15 de agosto de 2017. Anos de resistência e heroísmo.
No ano de 1961, atleta na categoria
juvenil da equipe do Riachuelo Atlético Clube (RAC), fui convidado pelo
treinador do Alecrim FC, Pedro Teixeira – o Pedrinho Quarenta -, para
assinar contrato profissional com o Alecrim FC. Um susto! Um coisa nova!
Uma supresa agradável e desafiadora.
Com o conhecimento e o aval do meu pai,
assinei o meu primeiro contrato como profissional de futebol com apenas
dezoito anos de idade.
Iniciava, naquele momento, a minha curta e memorável trajetória vestindo a camisa esmeraldina.
Encontrei uma geração de veteranos bons
de bola, já em fim de carreira – pendurando as chuteiras. Recordo muito
bem de: Beú, Petit, Mangueira, Monteiro, Jair, Chiquinho, Petita, o seu
irmão Canindé, muito bom jogador.
Os primeiros anos da década de 1960
foram praticamente de renovação, de muito empenho, com um objetivo
único e sonhador: chegar a disputar o título oficial do campeonato da
cidade, uma vez que o América FC estava afastado da competição.
Contava a sua diretoria com um grupo de
abnegados alecrinenses, à frente um baiano que passou a gostar e amar
Natal como poucos: João Bastos Santana – Seu Bastos, uma grande e
inesquecível figura.
No ano de 1962, muda o comando técnico,
sai Pedrinho Quarenta e entra Geraldo (Geleia), um conhecido e
experiente treinador de equipes amadoras do bairro do Alecrim; alfaiate
de ofício.
Em 1963, a equipe se alinha e parte para o sonho desejado. Reúne e forma uma jovem e competente equipe.
Faço parte do elenco em uma posição nova, a de quarto-zagueiro, uma vez que comecei no futebol atuando como meio-campista.
A equipe contava com: Manuelzinho, Miltinho, Orlando, Berilo e Miro, Ilo e Caranga; Zezé, Osiel, Galdino ( Paulo) e Ferreira.
Na época, apesar de o futebol ser
praticado de forma mais dura, mais ríspida; sem cartões disciplinares;
de atuar em um campo sem condições para a prática do bom futebol, com
muito desníveis (buracos) sujeitos a contusões fáceis; mesmo assim, a
equipe dificilmente sofria baixas na sua formação; fato que muito
contribuiu para sua trajetória vitoriosa.
Assim sendo, a mesma formação que
iniciou o certame foi a mesma que concluiu, levantando oficialmente o
primeiro título oficial de futebol da cidade. Uma apoteose! E ainda
mais: em cima do ABC FC, o papão de títulos do Estado.
No ano seguinte (1964), muda a direção
técnica, volta Pedrinho Quarenta. A equipe sofre poucas mudanças. No
meio-de campo, entram João Paulo (João Porquinho) e Hélio Carioca,
saindo Caranga e Ilo.
Foi um campeonato tranquilo.
Fizemos excelente campanha e novamente chegamos sem maiores dificuldades
ao bicampeonato, novamente diante do nosso maior rival, o ABC FC, com
uma vitória por 3X1, com o velho Estádio Juvenal Lamartine, lotado e
vibrante.
Em 1965, continuamos como o melhor time
da cidade. Aí, chega a soberba. Entra o relaxamento. Disputamos o
campeonato em três turnos, ganhamos dois; precisávamos somente de uma
simples vitória sobre o nosso maior adversário – o ABC FC – para
levantar o almejado e importante terceiro título consecutivo.
As coisas começaram a dar para trás.
Jogos e mais jogos e derrotas e mais derrotas. Nada dava certo. Uma
época de final do ano, período de festas, com longas e cansativas
concentrações, sem nenhuma motivação e estímulo por parte dos
dirigentes.
Fizemos uma série interminável de partidas, com derrotas injustificáveis e deprimentes.
Enfim, perdemos o título, aquele que a
princípio nos parecia o mais fácil de todos; aquele que nos deixaria em
uma condição privilegiada, com a conquista do primeiro tricampeonato da
cidade, fato inédito e histórico.
Ano de 1966, encerro a minha curta,
aproveitável e honrosa convivência com o clube Alecrim FC. Time que me
consagrou como atleta e que levarei para sempre na lembrança e no
coração, com muita saudade, muito orgulho e muito carinho.
Parabéns, Alecrim FC, pelos seus 102 anos de existência e heroísmo.
_____________________________Berilo de Castro – Médico, escritor, membro do IHGRN – berilodecastro@hotmail.com.br
07/08/2017
RIO GRANDE DO NORTE - O MARCO
Nesta data, 07/08/1501,
pela manhã, a esquadra de Gaspar de Lemos, André Gonçalves e Américo
Vespúcio aportaram em terras Potiguares e colocaram naquela Praia o
primeiro símbolo de posse da Coroa Portuguesa na América do Sul, era o
Marco de Touros e assim nasceu nosso país. Parabéns Rio Grande do Norte.
A DOCE RACHEL DE QUEIROZ
Artigo. A faceta jornalística de Rachel de Queiroz: perspectivas biográficas
In: Revista Temática. Ano XIII, n. 07. Julho/2017 [ler]
Posfácio. Do jornalismo e da literatura
In: Jornalistas escritores do RN: entrevistas. Org. Socorro Veloso. Natal: Edufrn, 2017 [ler]
Ensaio. O cronista da cidade
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº50, jan/março 2017, p.51-62 [ler]
Artigo. Rubem Braga, jornalista: o cronista repórter
In: Leituras do Jornalismo, v. 2, p. 85-98, 2016. [ler]
Ensaio. Zila Mamede e José Mindlin, breve relato da correspondência e de amizade.
In: Revista ANL, Revista da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, v. 46, p. 36-50, 2016. [ler]
Ensaio. Navarro por completo
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº43, abri/junho 2015, p.39-53 [ler]
Ensaio. O maior da literatura menor
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº41, out/dez 2014, p.29-43 [ler]
06/08/2017
LEMBRANÇA E HOMENAGEM
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
Missa de 2 anos de saudade do Imortal Ticiano Duarte
Dia 08 de agosto (terça-feira)
Local: Capela São Judas Tadeu em Petrópolis,
Horário: 16h30
Leide Câmara
Secretária Geral
A
todos que fazem o IHGRN,
Correspondendo-me
com o historiador americano Gregg Bocketti, que esteve excepcionalmente em
pesquisa no acervo do IHGRN, recebi via email cópia da dissertação da
pesquisadora americana Courtney Jeanette Campbell que realizou parte de sua
pesquisa no IHGRN.
Nos
agradecimentos, encontramos menção ao acolhimento prestado por este
IHGRN, devidamente nomeado àqueles que diariamente conduzem esta Instituição
com trabalho e responsabilidade, merecem também o nosso reconhecimento e
aplauso, estão citados:
"(...)
Maria Lúcia da Silva, Antonieta Freire de Sousa, Manoel Bezerra da Silva, José
Maria Fernandes de Leima, and Ana Verônica de Oliveira Silva of the Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte who went out of their way to help
me in my research; (...)"
Segue a
cópia do trabalho para arquivo desta instituição.
Atenciosamente,
Gustavo
Sobral
"Thaiany Soares Silva, Viltany Oliveira Freitas, Maria Lúcia
da Silva, Antonieta Freire de Sousa, Manoel Bezerra da Silva, José Maria
Fernandes de Lima, and Ana Verônica de Oliveira Silva of the Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte who went out of their way to help
me in my research"
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