15/10/2015

MOMENTO HISTÓRICO PARA A UFRN



Relatório será lançado nesta quarta-feira na UFRN (Foto: Divulgação/Comissão da Verdade da UFRN) 
A manhã do dia 14, no auditório Professor Otto de Brito Guerra, foi indiscutivelmente radiosa. Auditório cheio e presenças ilustres entre convidados, depoentes, autoridades e a comunidade universitária.
O Hino Nacional Brasileiro deu o toque de solenidade patriótica e democrática.

Os pronunciamentos foram feitos dentro da medida certa e a abertura emocionou a todos com a execução de duas canções marcantes da resistência estudantil - "Coração de Estudante", de Milton Nascimento e "Por que não falar de flores", de Geraldo Vandré, fazendo toda a plateia, de pé, entoar esse verdadeiro hino de libertação.
A mesma sensação ocorreu no encerramento, quando convocado o Professor Aldo da Fonseca Tinoco para receber cópia do livro-relatório como representante dos depoentes, a plateia, respeitosamente de pé, o aplaudiu efusivamente.
Na ocasião o Presidente da Comissão proferiu as seguintes palavras, em nome de todos os seus componentes:
      Quis o Criador que eu tivesse recebido, no entardecer da existência, tarefa tão importante para a minha trajetória profissional e para a história da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
      Trabalho árduo, mas gratificante, seja pela emoção de desvendar histórias de vidas, seja pela convivência absolutamente harmônica e responsável de todo o grupo que formou a Comissão da Verdade da UFRN, onde tive a feliz oportunidade de rever velhos amigos do tempo de juventude e outros novos – meninos que poderiam ser meus filhos ou netos.
      Registro o penoso ritual de ouvir verdades e compará-las com outras verdades, num cruzamento que somente aumentou nossos conhecimentos, trazendo para cada um de nós a emoção de carreiras interrompidas, caminhos desviados, separação do seio familiar, de atraso significativo no curso da busca de um melhor lugar ao sol, inclusive o conhecimento de perseguições, torturas e até mortes, graças a Deus, estas últimas fora das cercanias da Universidade.
      Particularmente, sofri pelo fato de haver convivido com as pessoas e as circunstâncias de um período sombrio, mas não ter participado ativamente da busca pela reconquista da liberdade, não por vontade própria, mas pela coincidência de naquele exato período em 1964, haver iniciado e assumido encargos de família e de construção de novos seres: quatro filhos/filhas e netos/netas. Nessa tarefa comecei muito cedo.
      A persistência e o denodo dos estudantes ao desvendarem arquivos em lugares diferentes, arrecadando documentos fundamentais para a construção de uma verdade mais consistente, com a coleta de documentos confidenciais, processos e a oitiva de pessoas protagonistas de toda essa trajetória, os que estavam no lado do Governo e os que combatiam a ditadura, de cuja análise tiramos muitas conclusões, todas elas absolutamente isentas de espírito de revanchismo ou de pressão ideológica.
      O Relatório que conseguimos elaborar, em meu sentir, é uma peça da melhor e maior valia, pois descreve e comprova fatos, momentos marcantes da vida acadêmica, nos seus três segmentos – docente, discente e funcional.
      Foi possível, com a consulta documental, iconográfica e depoimentos construir um Relatório revelador, onde estão registradas recomendações à UFRN para algumas reparações de ordem moral, que torne permanente a indicação dos perseguidos e dos perseguidores, “ad perpetuam memoriam”.
      Uma palavra especial para a Magnífica Reitora Ângela Paiva, que nos ofertou toda a estrutura necessária para a busca dos objetivos da Comissão, cujo acervo ficará, provisoriamente, na estante 051 do Arquivo Geral e outra parte no Curso de História até que seja possível a construção de um Memorial no prédio da velha Faculdade de Direito da Ribeira, facilitando a consulta de todos os interessados em conhecer a verdade.
      Poderia, mas não o faço, tecer comentários ao papel de cada um dos membros da Comissão, dos estagiários e colaboradores, mas isso será melhor apreendido com a leitura do Relatório Final, do qual me orgulho e, tenho a certeza, de que também os demais construtores desse  alentado trabalho. Contudo, não posso deixar de agradecer, em especial, a duas pessoas: Kadma Maia, Secretária da Comissão, que deu régua e compasso aos trabalhos e a Juan de Assis Almeida, representante dos estudantes, o mais persistente pesquisador do Grupo, que tornou possível descobrir nomes e reverenciar memórias.
      Não pensem que o trabalho é definitivo, pois omissões involuntárias podem ter acontecido, o que será reparado no tempo devido, pois o tema será eternizado nos currículos da UFRN como meio de legar à posteridade os exemplos que devem e os que não devem ser repetidos. Os detalhes de tudo vocês virão na leitura do Relatório.
      Por fim, esperamos da UFRN que torne realidade as recomendações da Comissão da Verdade e que reconheça os erros cometidos e se penitencie perante a comunidade acadêmica.
      De tudo, restará a saudade das nossas reuniões, verdadeiras audiências públicas, pois permitimos a presença e a participação de qualquer pessoa que tenha demonstrado interesse na busca da verdade.
      Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Evaristo Ferreira da Veiga
(trecho do Hino da Independência do Brasil)

Artigo Final. Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.
Thiago de Mello: Estatuto do homem
Santiago do Chile, abril de 1964.

NOSSA MISSÃO ESTÁ CUMPRIDA.
OBRIGADO.
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES
Presidente da Comissão da Verdade da UFRN

 FLAGRANTES



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14/10/2015

SERÁ HOJE (9h)


Solenidade de lançamento do relatório da 

Comissão da Verdade da UFRN

Clique para ampliar a imagem
HOJE dia 14 de outubro, o Gabinete da Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lança o Relatório Final da Comissão da Verdade da UFRN. Aberta ao público, a solenidade acontece às 9h, no Auditório Otto de Brito Guerra, no prédio da Reitoria, no Campus Central, em Natal.

Na ocasião, será aposta uma placa alusiva aos integrantes da comunidade universitária da UFRN vítimas de violação de Direitos Humanos, além da placa simbólica à extinta Assessoria de Segurança e Informações da UFRN.


Números da saga

Editado pela Editora Universitária (EDUFRN), as 489 páginas do relatório descortinam fatos vivenciados pela comunidade universitária durante o Regime Militar no país e dá voz aos protagonistas silenciados a partir de depoimentos, registros fotográficos e outras provas documentais.

 Presidida pelo professor aposentado do Departamento de Direito Público, Carlos Roberto de Miranda Gomes, a Comissão da Verdade da UFRN, instituída em outubro de 2012, atendeu a uma solicitação do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti (CAAC), representação dos alunos do Curso.

Durante quase três anos, oito pessoas trabalharam para “efetivar o direito à memória e à verdadeira história e apurar as violações praticadas contra os professores, técnicos administrativos e estudantes, em âmbito da UFRN, durante os anos 1964-1985”, conforme explica o Professor Carlos Gomes, na introdução da obra.

O esforço envolveu 27 sessões ordinárias, três audiências públicas e 51 depoimentos, além de recorrer a publicações de Mário Moacir Porto e Otto de Brito Guerra (Edufrn) e consulta a 20 DVD’s do Programa Memória Viva, produzido e veiculado pela TV Universitária.

Mais informações sobre o evento contatar a secretária executiva  da Comissão da Verdade da UFRN, Kadma Lanúbia da Silva Maia, pelos telefones (84) 3342.2317, ramal 119 e (84) 9224.0007.

13/10/2015


CALVÁRIO DAS LETRAS

Valério Mesquita*

Help! De tanto esperar já nem sei mais pedir socorro em português”. Assim falou conhecido intelectual da paróquia que habitamos. Viu ao derredor tudo abandonado, sucateado. Um amigo pedira um catálogo do patrimônio cultural da cidade para um grupo catarinense que visitava Natal. Em João Pessoa, Recife e Fortaleza a agenda dos turistas fora inteiramente cumprida. A expectativa era de que na cidade dos Reis Magos não seria diferente. Alguém do Rio Grande do Norte, numa das capitais antes visitadas, fornecera algumas informações sobre os pontos culturais a serem visitados. Deve ter sido um guia turístico desinformado da realidade em que se encontram os bens culturais móveis e imóveis do Estado.
Apesar dos esforços dos órgãos de promoção cultural no enfrentamento dos problemas, não existem: dinheiro nem vontade política superior. Como explicar a sociedade e aos turistas por que o teatro Alberto Maranhão está interditado? O museu Café Filho saqueado e fechado! A biblioteca Câmara Cascudo bloqueada, palco de tantas exposições de artistas locais, além do rico acervo de coleções de obras de autores nacionais e estaduais completamente entregues às baratas? O Palácio Potengi, sede da pinacoteca precisa de uma urgente restauração, pois é cartão de visita dos que chegam à cidade! O prédio centenário  do antigo Q.G. da praça André de Albuquerque é outro que carece de cuidados e de uma conservação, tombado também pelo Patrimônio Histórico (Museu Câmara Cascudo). O Instituto Histórico e Geográfico – IHGRN, fundado em 1902, guardião de todos os documentos do Rio Grande do Norte colonial, imperial e republicano empenhou ano passado uma dotação de duzentos mil reais, obtida de emendas parlamentares da Assembleia Legislativa desde o ano passado, mas, em 2015, teve o documento legal cancelado, o que prejudicou seriamente a digitalização do imenso acervo, após a conclusão da restauração do prédio de 1906 com recursos advindos da mesma fonte. Inimaginável, tal coisa!
Para sentar com as autoridades e discutir o assunto, há quatro meses, a diretoria do IHGRN pediu uma audiência através do gabinete civil. O fato é que, até o presente dia não se recebeu nenhuma resposta, o que não condiz com o espírito e as propostas do governante, que tanta sensibilidade revelou quando implantou no Poder Legislativo o  Programa “Assembleia Cultural”, despertando na sociedade a admiração, pois estimulou a música, o folclore, a arte, a pintura e as nossas tradições culturais.
A cultura potiguar está a merecer o surgimento de vozes que despertem e unifiquem o pensamento e a ação da classe, além das entidades públicas e privadas, em defesa do patrimônio histórico, artístico, bibliográfico. Aliás, tudo isso pertence com mais legitimidade ao povo do que as instituições. Aguarda-se, igualmente, que os senhores parlamentares tomem consciência e utilizem as suas prerrogativas de representatividade porque a cultura de um povo é o que fica, quando tudo o mais passar. É do conhecimento de todos a crise econômica e financeira que se abateu também no nosso Estado. Mas, as autoridades administrativas que acolhem todos os seguimentos da sociedade, por que não consideram também dignos do diálogo, os responsáveis pelo contexto cultural? Seria a ação dos órgãos culturais uma atividade inútil e marginal? A cultura é uma atividade para sempre mendicante?

(*) Escritor

12/10/2015

UMA CANTILENA GERMÂNICA

 vinheta174
Era um dia de janeiro de 1991, com temperatura que beirava zero grau. Quatro pessoas estavam em um carro alugado: eu, minha mulher, um chofer alemão tagarela que só falava a sua língua e uma grega, intérprete e também tradutora de textos antigos escritos em língua alemã e latim e que pensava que falava espanhol fluentemente. A conversa, gutural e interminável, era somente entre eles, o motorista e a tradutora. Por volta das sete horas da manhã chegamos à cidade de Heidelberg, localizada no sudoeste da Alemanha, no Estado de Baden-Wurttemberg, banhada pelo rio Neckar, um afluente do Reno, e perto das fronteiras com a França e Suíça. O povo da cidade dormia e o seu comércio ainda estava fechado. O único prenúncio de vida era o badalar do sino de sua famosa igreja protestante, a igreja do Espírito Santo (Heiliggeistkirche), que data do século XV.
Cansaço, frio e fome são coisas que não combinam muito bem, principalmente com a minha mulher. Mesmo nessas condições resolvemos andar pela pequena cidade, que é uma das mais simpáticas da Europa, com uma população inferior a 140.000 habitantes e que é tombada pela UNESCO como patrimônio da humanidade. As ruas centrais são de uso exclusivo dos pedestres e seus prédios medievais são bem conservados e mais parecem bibelôs que moradias ou estabelecimentos comerciais. Essa volta no tempo e o fato de não mais estarmos ouvindo a cantilena germânica já melhorou o nosso ânimo. Ao encontrarmos um bar-café aberto, melhorou muito mais. Comida boa e relativamente barata. Fomos para o hotel que tínhamos reservado e aconteceu a primeira surpresa desagradável: a reserva fora cancelada unilateralmente pela administração do hotel. Fomos procurar outro; encontramos, mas era mais caro.
Malas desfeitas, banho quente tomado, roupa trocada, partimos em busca do objetivo de minha ida àquela cidade alemã: a Universidade de Heidelberg, a mais antiga de seu país, fundada em 1386 e célebre pelas suas faculdades de filosofia, medicina e matemática entre outras e, ainda, pela Biblioteca Palatina, criada no século XV, fonte obrigatória para o estudo das culturas grega e romana e repositório de documentos das mais várias áreas, em cujos originais e inéditos eu pretendia fazer pesquisas sobre a escravidão no período colonial da América e, lógico, sobre as civilizações grega e romana. Eu fora recomendado por um amigo, professor Martin Friedrich Manheim, que conheci na Universidade de Colônia, quando lá estive também fazendo pesquisas. Eis que surge a segunda surpresa: eu somente teria acesso a um número limitado de obras impressas e a poucos originais, pois uns estudantes brasileiros haviam danificado algumas preciosidades do acervo da Biblioteca. Depois de muita conversa e de deixar o meu passaporte como garantia, foi-me concedida a ampliação do campo de investigação. Vista a lista de obras veio a terceira surpresa: parte das obras sobre a colonização da América eu possuía na minha casa, em edições modernas. O banho que eu recebi foi dado pelas obras sobre a cultura greco-romana. Fundamentos, formulações e elaborações de pensamento e das leis, quase tudo estava lá. Os dois ou três dias inicialmente previstos se ampliaram para quase dez.
Deu para sentir o pulsar da cidade, que tem grande população universitária – inclusive encontramos alguns brasileiros. Seus cafés, bares, restaurantes e festas promovidas pelos estudantes a qualquer dia, sem programação. Estávamos todos nós felizes da vida, fazendo o que gostávamos de fazer, comendo e bebendo bem e, mais importante, livres do chofer tagarela que tinha voltado para Frankfurt. Porém, tudo que é bom dura pouco. Chegou o dia, ou melhor, a noite de voltarmos para Frankfurt, quando tivemos a quarta surpresa: o motorista do carro era o mesmo tagarela gutural.

10/10/2015

Macaíba



A CASA DA CULTURA NAIR MESQUITA


Valério Mesquita*
Mesquita.valerio@gmail.com

Permitam que o testemunho evocativo presida as minhas palavras.
 A casa da rua Dr. Francisco da Cruz tem a força do resgate das estações. Quantos fatos idos e vividos, quantos passos e olhares perdidos no tempo posso recolher, nos compartimentos, no jardim impregnados nas folhas, nas rosas, nas pétalas dos “dedais de ouro” ou no jasmineiro debruçado há mais de sessenta anos sobre o muro da calçada e cansado de dar boa noite? A estátua da deusa Minerva, de louça portuguesa, chantada no centro do jardim, guarda sobranceira a beleza e o perfume das rosas. Mas a maior e mais antiga delas encantou-se. Deixando-a de cultivá-las associou-se, agregou-se a elas através do doce mistério contemplativo das manhãs, das repetidas manhãs de ressurreição, de que nos falou o escritor Nilo Pereira.
Câmara Cascudo, disse, certa vez, imerso nas brumas dos oitenta anos, que “era uma saudade em vida agarrada ao sonho de continuar a viver”. Não há força mais dramática na passagem do ser humano pela vida do que a do senso trágico da sua própria brevidade.
A residência em foco remonta ao final do século dezenove para o início do século vinte, quando foi adquirida pelo comerciante Alfredo Adolfo de Mesquita, filho de Manoel Carneiro de Mesquita, oriundo do estado da Paraíba. Alfredo Adolfo de Mesquita, meu avô, além de agro-pecuarista, proprietário das fazendas Arvoredo, Telha e Lamarão, exerceu atividade comercial em Macaíba no ramo de lojas de roupas, calçados e bijuterias, bem assim em Natal à rua Dr. Barata (Natal Modelo e Casas Rubi) na avenida Rio Branco.
Do seu casamento com Ana Olindina de Mesquita, da família Baltazar Marinho, nasceram José, Alfredo, Amélia, Vicente, Paulo e Nininha. Em 1929, Alfredo Adolfo de Mesquita faleceu, sendo sucedido nas atividades pelos filhos, como também na política.
Neste casarão residência, no dia 30 de maio de 2001, celebrou-se o centenário de nascimento de Nair de Andrade Mesquita, pois a história dele é a história da família durante todo o século vinte. Ela foi a heroína política anônima, ainda crédula na grandeza do último milagre do velho PSD dos anos cinquenta, revivendo e reinventando as recordações limpas e as ilusões legítimas que um dia viajaram com ela.
Por último, cabe assinalar que esta construção, passarela permanente de notáveis e de humildes, sempre esteve aberta para receber o povo, ao longo de todo esse tempo. Ela se tornou uma referência, uma tradição dentro da história política, social e cultural de Macaíba. A partir de agora, como sede da Casa da Cultura preserva a memória e abriga as manifestações culturais do povo, dos estudantes e dos artistas da terra de Auta de Souza. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte, por decisão do Conselho Estadual de Cultura e do governo do estado, em 16 de setembro de 2005 (decreto nº 18.515).

(*) Escritor.

08/10/2015

David De Medeiros Leite publicou no grupo Ed.Sarau Das Letras.
 
   
David De Medeiros Leite
7 de outubro às 11:27
 
http://blogcarlossantos.com.br/editora-lancara-livros-em-mossoro-e-salamanca/
Editora lançará livros em Mossoró e Salamanca

A Sarau das Letras, editora mossoroense que completa 10 anos de existência neste ano de 2015, marcará um tento na próxima quinta-feira, dia 08 de outubro, pois fará lançamentos em Mossoró e em Salamanca, na Espanha.
Em Mossoró, será lançado “Guanabara”, romance autobiográfico do escritor Francisco Rodrigues da Costa, ou Chico de Neco Carteiro, às 19:00 na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Diga-se de passagem, o sexto livro do autor.
Também vale dizer que o título do livro, Guanabara, é uma alusão a fazenda de Dr. Maltez Fernandes, seu sogro, que ficava localizada no município de Caraúbas.
E no mesmo dia, 17h30hs, na Espanha, especificamente no Centro de Estudos da Universidade de Salamanca, ocorrerá lançamentos de dois livros de poetas potiguares: Ruminar, de David de Medeiros Leite; e Livro de Louvor, de Paulo de Tarso Correia de Melo.
Ambos bilíngue: português e espanhol. Traduzidos e com prefácio do professor Alfredo Perez Alencart.