26/09/2014

Genealogia de Getúlio Dorneles Vargas

Por:  JOÃO FELIPE DA TRINDADE
Getúlio traz  em um dos seus sobrenomes, Dorneles, que também é encontrado aqui pelo Nordeste. Um colega genealogista me enviou informações sobre a Genealogia de Getúlio que por sua importância no cenário nacional, transcrevo para cá.

 GENEALOGIA DE GETÚLIO DORNELES VARGAS
        01- GETÚLIO DORNELES VARGAS nasceu em 19 de abril de 1882 e faleceu em 24 de agosto de 1954 com 72 anos de idade, casou aos 04 de março de 1910 em São Borja - RS com Darcy de Lima Sarmanho, natural de São Borja – RS, nascida em 12 de dezembro de 1895 e falecida em 25 de junho de 1968 com 72 anos de idade no Rio de Janeiro – RJ, filha de Antônio Sarmanho, nascido em 11 de outubro de 1870, e de  Alzira Castilhos de Lima, nascida em 28 de maio de 1872, neta paterna de Francisco de Paula Sarmanho Filho e de Virgínia Cândida Ferreira, neta materna de Francisco Rodrigues de Lima e de Amabília de Castilhos, Bisneta Paterna (Pela parte do Avô) de Francisco de Paula Sarmanho e de Joana Nepomuceno, Bisneta Paterna (Pela parte da Avó) de José Ferreira Guimarães e de Elisa Maria, Bisneta Materna (Pela parte do Avô) de Joaquim Rodrigues de Lima e de Claudiana Maria, e Bisneta Materna (Pela parte da Avó) de José Antônio de Castilhos Filho e de Mafalda de Oliveira. 
        02- PAIS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
        MANUEL DO NASCIMENTO VARGAS, que foi General, natural de Passo Fundo – RS, nascido em 25 de novembro de 1844 e falecido em 21 de outubro de 1943 com 98 anos de idade no Rio de Janeiro - RJ, e CÂNDIDA FRANCISCA DORNELLES, natural de Taquari – RS, nasceu em 07 de julho de 1850 e falecida em 29 de outubro 1936 com 86 anos de idade na cidade de São Borja – RS, casados em 16 de janeiro de 1871 em São Borja – RS.
       03- AVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       EVARISTO MANOEL DE VARGAS , nascido provavelmente em 1809 e falecido em 1898 com 89 anos em Palmeiras das Missões – RS, e LUZIA TEREZA DE JESUS, nascida em 02 de dezembro de 1817 e falecida em 27 de novembro de 1882 com 64 anos de idade em São Borja – RS, naturais da região de Rio Pardo – RS,  casados em 17 de maio de 1832 na Matriz de Rio Pardo - RS, e o celebrante do casamento foi o Padre Sebastião Pinto do Rego, perante as testemunhas Antônio Nunes Correia e Antônio dos Santos Silva.
       04- AVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       SERAFIM FRANCISCO DE SOUZA DORNELES, nascido em 31 de outubro de 1817, e UMBELINA MARIA JACINTA, nascida em 24 de agosto de 1820, naturais de Taquari – RS.
      05- BISAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
      A- FRANCISCO DE PAULA BUENO, natural do Estado de São Paulo, nascido em 1781 e falecido em 04 de setembro de 1857 com 76 anos em Santana do Livramento – RS, e ANA JOAQUINA DE VARGAS, natural de Encruzilhada do Sul – RS, nascida em 07 de abril de 1790 e falecida em 10 de maio de 1875 com 90 anos, casados em 1806(Pais de Evaristo Manoel de Vargas).
      B- MANOEL ANTÔNIO RODRIGUES, o 2º do Nome, e MARIA TEREZA DE JESUS (Pais de Luzia Tereza de Jesus).
     06- BISAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
     A- JOAQUIM FRANCISCO DE SOUZA, nascido em 20 de abril de 1782, eVITÓRIA JOAQUINA DA CONCEIÇÃO, nascida em 22 de março de 1785, naturais de Taquari – RS, casados em 18 de junho de 1804 em Taquari – RS  (Pais de Serafim Francisco de Souza Dorneles).
     B- MIGUEL JOSÉ CARDOSO, natural de Santo Amaro – RS, batizado em 20 de julho de 1787, e      ANA MARIA DO ROSÁRIO, natural de Taquari – RS, casados em 18 de setembro de 1808 na Freguesia de Triunfo – RS (Pais de Umbelina Maria Jacinta).
      07- TRISAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
      A- PEDRO DE CASTRO DE MORAIS e RITA BUENO DE MORAIS, naturais do Estado de São Paulo (Pais de Francisco de Paula Bueno).
      B- MANOEL JOSÉ DE VARGAS, natural de Rio Grande – RS, nascido em 20  de novembro de 1754 e falecido em 24 de maio de 1820 com 65 anos em Encruzilhada do Sul - RS, e ANA ISABEL MARIA DE AGUIAR, natural de Viamão – RS, batizada em 30 de março de 1756 e falecida em 18 de julho de 1793 com 37 anos, casados em 1772 em Viamão – RS (Pais de Ana Joaquina de Vargas).
      C- MANUEL ANTÔNIO RODRIGUES, o 1º do Nome, natural de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, nascido em 18 de junho de 1746, batizado em 22 de junho de 1746, e ANA MARIA DA TRINDADE, natural de Rio Pardo – RS, batizada em 25 de maio de 1758, casados em 16 de maio de 1772 em Rio Pardo - RS (Pais de Manoel Antônio Rodrigues, o 2º do Nome).
       D- BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO, natural de Rio Pardo – RS, nascido em 1761, e ANA FRANCISCA DOS ANJOS DE SOUZA NUNES, nascida provavelmente em 1775, casados em 06 maio de 1795 em Rio Pardo - RS (Pais de Maria Tereza de Jesus).
       08- TRISAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- MATIAS FRANCISCO DE SOUZA, natural de Norte Grande, Velas, Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, nascido em 23 de fevereiro de 1742, eRICARDA MARIA, batizada em 17 março 1754 em Viamão – RS, casados em 09 de março de 1769 em Taquari - RS (Pais de Joaquim Francisco de Souza).
       B- ANTÔNIO TEIXEIRA FAGUNDES, natural da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, nascido provavelmente em 1738, e MARIA DO ROSÁRIO DE SOUZA, natural da Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores, Portugal, nascida em 05 de maio de 1740, casados em 05 de fevereiro de 1758 em Triunfo - RS (Pais de Vitória Joaquina da Conceição).
       C- FRANCISCO JOSÉ CARDOSO  e MARIA JOAQUINA, naturais de Florianópolis – SC, nascida em 06 de novembro de 1763 (Pais de Miguel José Cardoso).
       D- MANUEL GOMES DA SILVEIRA,  batizado em 20 de maio de 1763, eFRANCISCA MARIA DO ROSÁRIO, naturais de Triunfo – RS, batizada em 09 de maio de 1762, casados em 25 de outubro de 1779 em Taquari – RS (Pais de Ana Maria do Rosário).
        09- TETRAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:   
        A- ANTÔNIO JOSÉ DE VARGAS, natural da Praia do Almoxarife, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, nascido em 23 de julho de 1724, batizado em 26 de julho de 1724 e falecido em 09 de outubro de 1792 com 68 anos em Encruzilhada do Sul - RS, e MARIA JOSEFA MACHADO, natural da Freguesia de Santa Bárbara, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal, nascida em 25 de dezembro de 1737 e falecida em 24 de maio de 1824 com 86 anos (Pais de Manoel José de Vargas). 
        B- JOÃO RODRIGUES DE AGUIAR, natural de Furquim – MG, falecido em 15 de agosto de 1777 em Lapa – PR, e ISABEL MARIA DO PRADO, natural de Prados – MG, batizada em 24 de julho de 1728, casados em 20 de junho de 1741 em Borda do Campo – MG (Pais de Ana Isabel Maria de Aguiar).
        C- ANTÔNIO RODRIGUES NOVAIS, nascido em 12 de fevereiro de 1698, eMARIA DA ROSA JACQUES, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, casados em 01 de janeiro de 1715 em Cedros, Ilha do Faial,  Açores, Portugal (Pais de Manoel Antônio Rodrigues, o 1º do Nome).
        D- ANTÔNIO DE ÁVILA BICA, nascido em 23 de outubro de 1725, e RITA MARIA, nascida em 01 de outubro de 1728, naturais de Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, casados em 21 de fevereiro de 1751 na Matriz de Madalena, Ilha do Pico,  Açores, Portugal (Pais de Ana Maria da Trindade).
        E- FRANCISCO MUNHOZ DE CARMARGO, natural de Cotia – SP, e MARIA DE SÃO FRANCISCO, natural da Freguesia de Vila Nova da Praia, Topo, Ilha Terceira, Portugal, falecida em maio de 1816, casados em 06 de julho de 1753 em Viamão – RS (Pais de Bernadino Munhoz de Camargo).
        F- JORGE DE SOUZA NUNES, natural de Norte Grande, Velas, Ilha de São Jorge, Portugal, falecido em 16 de julho de 1817, e FRANCISCA DOS ANJOS, natural de Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, casados em 21 de abril de 1760 em Rio Pardo – RS (Pais de Ana Francisca dos Anjos de Souza Nunes).
       10- TETRAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- FRANCISCO DE SOUZA DE ÁVILA, natural de Santiago, Freguesia da Ribeira Seca da Vila da Calheta, Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, e LUZIA DE SOUZA, natural de Norte Grande,  Velas, Ilha de São Jorge, Portugal (Pais de Matias Francisco de Souza). 
       B- FRANCISCO DA ROSA DA SILVEIRA, nascido em 01 de abril de 1715, eMARIA ROSA GARCIA, nascida em 25 de fevereiro de 1729, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Açores, Portugal, casados em 05 de outubro de 1750 em Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Ricarda Maria).
       C- AMARO DIAS DA CUNHA e ISABEL TEIXEIRA FAGUNDES, naturais da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, falecida em 14 de junho de 1779 em Taquari – RS, casados em 16 de novembro de 1710 (Pais de Antônio Teixeira Fagundes).
       D- JOÃO DORNELES DE SOUZA, natural da Freguesia de Rosário, Vila da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, nascido em 20 de junho de 1709, batizado aos 27 de junho de 1709, e falecido em 12 de dezembro de 1773 com 64 anos de idade em Taquari – RS, e CATARINA INÁCIA DE SOUZA, natural de Lajes, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, casados em18 de novembro de 1739 em Vila da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria do Rosário).
       E- ANTÔNIO CARDOSO NUNES, natural de Ribeirinha, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, e a 2ª esposa MARIA DE SÃO JOSÉ, naturais de Cabo da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, casados aos 20 de agosto de 1730 em Ribeirinha, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal  (Pais de Francisco José Cardoso).
       F- MIGUEL ANTÔNIO DA SILVEIRA e JERÔNIMA FRANCISCA DE JESUS, naturais de Bandeiras, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria Joaquina).
       G- FRANCISCO DA ROSA DA SILVEIRA e MARIA ROSA GARCIA, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Manoel Gomes da Silveira).
       H- ANTÔNIO TEIXEIRA FAGUNDES, natural da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, e MARIA DO ROSÁRIO, natural da Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Francisca Maria do Rosário).  
       11- PENTAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- DOMINGOS DUTRA e FRANCISCA DUTRA, casados aos 07 de janeiro de 1717 na Igraja Matriz de Nossa Senhora da Graça da Praia do Almoxarife, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio José de Vargas).       
       B- MANOEL MACHADO e MARIA DAS CANDEIAS, casados em 10 de setembro de 1730 na Igreja de Santa Bárbara de Nove Ribeiras, Conselho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Maria Josefa Machado).
       C- ANTÔNIO RODRIGUES DE AGUIAR e LUCRÉCIA PORTES D´EL-REI, naturais da região de  Taubaté – SP  (Pais de João Rodrigues de Aguiar).
       D- FÉLIX MENDES DO PRADO, natural de Santo Amaro – SP, batizado em 31 de janeiro de 1704 e falecido em 1746 em Borda do Campo – MG, e JOSEFA DA SILVA RIBEIRO (Pais de Isabel do Prado).
       E- JOÃO RODRIGUES e BÁRBARA RODRIGUES, naturais de Portugal, casados em 24 de janeiro de 1695 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio Rodrigues Novais).
       F- MANOEL RODRIGUES VIEIRA CENTEIO e CATARINA PEREIRA, naturais de Portugal,  nascida em 03 de novembro de  1688, casados em 07 de maio de 1713 em Cedros, Horta, Ilha do Faial,Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria da Rosa Jacques).
       G- DOMINGOS FERREIRA BICA, natural de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Açores, Portugal, e ISABEL DE ÁVILA, natural de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, nascida em 02 de outubro de 1688 e falecida em 08 de outubro de 1750 com 62 anos de idade (Pais de Antônio de Ávila Bica).
       H- MANOEL RODRIGUES PAIS FILHO, natural de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, nascido em 22 de abril de 1706, e MARIA SILVEIRA, nascida em 06 de janeiro de 1701 e falecida em 20 de janeiro de 1750 com 49 anos de idade, casados em 11 de fevereiro de 1725 na Freguesia de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, naturais de Portugal (Pais de Rita Maria da Trindade).
        I- FERNANDO MUNHOZ PAES e VITÓRIA DE CAMARGO, naturais de Cotia – SP (Pais de Francisco Munhoz de Camargo).
        J- BERNARDO DA FONSECA e LUZIA DIAS, naturais de Portugal (Pais de Maria de São Francisco).
        K- SILVESTRE MACHADO DE LEMOS e MARTA SIRÍACA DE SOUZA, naturais de Norte Grande, Ilha São Jorge, Região dos Açores, Portugal (Pais de Jorge de Souza Nunes).
        L- JOÃO CABRAL e ROSA DE SOUZA, naturais da Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisca dos Anjos).
       12- PENTAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- JOÃO DE BORBA e MARIA DE ÁVILA, casados em 1697 (Pais de Francisco de Souza de Ávila).
       B- ANTÔNIO SANDES e MARIA NUNES, naturais de Portugal (Pais de Luzia de Souza).
       C-JOÃO DA ROSA SILVEIRA e HELENA GARCIA, naturais de Portugal, casados em 17 de agosto de 1705 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Portugal (Pais de Francisco da Rosa da Silveira).
       D- MANOEL GARCIA, falecido em 17 de novembro de 1716 com 56 anos, eMARIA PEREIRA, nascida aos 14 de abril de 1709 em Capelo, e falecida em 11 de dezembro de 1729 com 20 anos, casados em 20 de maio de 1726 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Portugal  (Pais de Maria Rosa Garcia).
       E- JOÃO FERNANDES DA CUNHA e BÁRBARA DIAS MACHADO, naturais de Portugal (Pais de Amaro Dias da Cunha).
       F- MANOEL FERNANDES TOSTE e ANA TEIXEIRA, naturais de Portugal (Pais de Isabel Teixeira Fagundes).
       G- LÁZARO GONÇALVES E SOUZA, natural da Vila da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado aos 20 de março de 1668 e falecido em 15 de maio de 1742 com 74 anos de idade, e ISABEL DO ROSÁRIO DE ORNELLAS, casados em 13 de junho de 1695 em Vila da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de João Dornelas de Souza).
       H- MANOEL DE SOUZA REGO, natural da Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado em 08 de setembro de 1677, e CATARINA DE SOUZA, nascida em 13 de julho de 1672, casados em 13 de julho de 1698 na Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Catarina Inácia de Souza).
       I- MANOEL NUNES CARDOSO, nascido em 1662, e ISABEL LOPES, nascida em 1667 e falecida em 03 de maio de 1729, naturais de Ribeirinha, Conselho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Antônio Nunes Cardoso).
       J- FRANCISCO ALVARES HENRIQUES e HELENA PACHECO, naturais de Cabo da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, casados em 18 de fevereiro de 1692 (Pais de Maria de São José).
       K- JOSÉ RODRIGUES DA SILVEIRA e ÁGUEDA DE SANTO ANTÔNIO, naturais de Bandeiras, Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal (Pais de Miguel Antônio da Silveira).
       L- MANOEL MACHADO TEIXEIRA e ROSA MARIA DE SÃO LOURENÇO, naturais da Freguesia de Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, falecida em 14 de dezembro de 1827 em Rio Pardo – RS, casados em 01 de agosto de 1734 na Freguesia de Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal (Pais de Jerônima Francisca de Jesus).  
           13- HEXAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
            A- FRANCISCO DUTRA DA COSTA e MARIA GONÇALVES, naturais de Portugal (Pais de Domingos Dutra).
            B- FRANCISCO ÁLVARES DA COSTA e ISABEL DUTRA, naturais de Portugal (Pais de Francisca Dutra).
            C- PEDRO MACHADO e MARIA DO ROSÁRIO, naturais de Portugal (Pais de Manoel Machado).
            D- ANTÔNIO MENDES  VERA DA CRUZ, naturais de Portugal, casados em 18 de outubro de 1706 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Maria das Candeias).
            E- ANTÔNIO RODRIGUES DE MATOS NETO e MARGARIDA SOARES DE ALMEIDA (Pais de Antônio Rodrigues de Aguiar).
            F- LUCAS MENDES DO PRADO e MARIA RODRIGUES MACHADO , batizada aos 25 de abril de 1686, casados aos 18 de fevereiro de 1703 na Freguesia de Santo Amaro, São Paulo – SP (Pais de Félix Mendes do Prado).
            G- PEDRO LEME DA SILVA e LEOCÁDIA RIBEIRO BAIÃO (Pais de Josefa da Silva Ribeiro).
            H- FRANCISCO RODRIGUES, falecido em 03 de dezembro de 1674 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, e CATARINA DE MEDEIROS, falecida em 21 de novembro de 1694 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de João Rodrigues).
            I- JOÃO RODRIGUES, natural de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, batizado em 13 de dezembro de 1634 e falecido em 02 de setembro de 1703 com 68 anos de idade, e BÁRBARA JOÃO, natural de Portugal (Pais de Bárbara Rodrigues).
            J- MANOEL VIEIRA e MARIA RODRIGUES, naturais de Portugal (Pais de Manoel Rodrigues Vieira Centeio).
            K- FRANCISCO DE FREITAS e DOMINGAS GARCIA, naturais de Portugal (Pais de Catarina Pereira).
            L- DOMINGOS FERREIRA DE MELO BICA, natural da Freguesia de São Roque, Conselho de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, batizado aos 15 de janeiro de 1668, e MARIA DE BARROS NETA, natural de Portugal (Pais de Domingos Ferreira Bica).
            M- MANOEL FIALHO, falecido em 25 de março de 1705, e a 1ª esposaMARIA DE ÁVILA, naturais de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, batizada em 19 de janeiro de 1666, casados aos 21 de janeiro de 1685 na Igreja da Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal (Pais de Isabel de Ávila).
            N- MANOEL RODRIGUES PAIS e MARIA DUARTE, naturais de Portugal (Pais de Manoel Rodrigues Pais Filho).
            O- JOÃO RODRIGUES PORTO e ANA RODRIGUES, naturais de Portugal, falecida em 13 de novembro de 1730 na Freguesia de Madalena, Ilha do Pico, Açores (Pais de Maria Silveira).
            P- ANDRÉ LOPES MACIEL e CATARINA PAES (Pais de Fernando Munhoz Paes).
            Q- FERNANDO DE CAMARGO ORTIZ, natural de Cotia – SP, nascido por volta de 1628 e falecida em30 de agosto de 1690 com 62 anos, e JOANA LOPES DA SILVA (Pais de Vitória de Camargo).
            R- CRISTOVÃO VAZ e MARIA DE SOUZA, naturais da Ilha de Santa Maria, Região dos Açores, Portugal (Pais de Rosa de Souza).
           14- HEXAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
            A- PEDRO DE BORBA TEIXEIRA e MARIA ALVES DE SOUZA, naturais de Portugal, casados em 06 de fevereiro de 1661 (Pais de João de Borba).
            B- TOMÉ JORGE NETO e CATARINA GOMES, naturais de Portugal (Pais de João da Rosa Silveira).
            C- AMARO FRANCISCO, falecido em 05 de setembro de 1703, eDOMINGAS GARCIA, batizada em 01 de fevereiro de 1637 e falecida em 17 de outubro de 1706 com 69 anos de idade, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de Helena Garcia).
            D- PEDRO GARCIA e MARIA GARCIA, naturais de Portugal (Pais de Manoel Garcia).
            E- JOÃO PEREIRA SOMBREREIRO, falecido em 11 de julho de 1645 com 75 anos, e BÁRBARA PEREIRA, falecida em 30 de julho de 1746 com 69 anos, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, casados em 03 de junho de 1697 em Cedros (Pais de Maria Pereira).
            F- BELCHIOR GONÇALVES, batizado em 26 de fevereiro de 1632 e falecido em 16 de fevereiro de 1708 com 75 anos de idade, e MÔNICA DE SOUZA, nascida em 02 de julho de 1637 e falecida em 23 de agosto de 1710 com 73 anos, casados em 10 de julho de 1664 em Agualva, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Lázaro Gonçalves e Souza).
            G- MANOEL D´ORNELLAS DE MENDONÇA, natural da Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado em 05 de janeiro de 1642, e BRÁZIA GOMES PACHECO, casados em 15 de novembro de 1667 na Freguesia da Praia da Vitória, Ilha Terceira, Portugal (Pais de Isabel do Rosário D´Ornellas).
            H- MANOEL DO REGO DE SOUZA, batizado em 14 de maio de 1645, eSUZANA DA ROSA PACHECO, batizada em 16 de março de 1645, naturais da Freguesia da Praia da Vitória, casados em 27 de julho de 1671 na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Manoel de Souza Rego).  
             I- INÁCIO DE ANDRADE FAGUNDES, natural de Cabo da Praia, Freguesia de Praia da Vitória, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, batizado aos 08 de fevereiro de 1626, e ANA DE SOUZA, casados em 08 de novembro de 1655 em Praia da Vitória, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Catarina de Souza).
             J- FRANCISCO FERNANDES  ÚRSULA JAQUES DE LIMA, naturais de Portugal (Pais de Helena Pacheco).
             K- MANOEL MACHADO e MARIA VIEIRA, naturais de Portugal (Pais de Manoel Machado Teixeira).
             L- LOURENÇO MACHADO e MARIA CORDEIRO, naturais de Portugal (Pais de Rosa Maria de São Lourenço).
            15- HEPTAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
             A- ANTÔNIO GONÇALVES DOMINGUES  ANA VIEIRA, casados em 27 de abril de 1664 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio Mendes).
             B- MANOEL MARTINS CARPINTEIRO e MARIA LUCAS, batizada em 15 de agosto de 1656, casados a 22 de abril de 1674 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira (Pais de Vera da Cruz).
             C- GASPAR MENDES REIMÃO e HELENA MENDONÇA, naturais de Santana do Parnaíba – SP (Pais de Antônio Rodrigues de Matos Neto).
             D- FERNÃO RIBEIRO, natural de Coimbra, Portugal, e ISABEL DE ANHAYA FILHA, natural de Santana do Parnaíba – SP (Pais de Margarida Soares de Almeida).
             E- JOÃO GOMES COELHO e LEONOR LEME DO PRADO, batizada em 30 de outubro de 1649 na Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Sé de São Paulo – SP (Pais de Lucas Mendes do Prado).
             F- FRANCISCO RODRIGUES MACHADO e MARGARIDA FERNANDES CAVALHEIRO (Pais de Maria Rodrigues Machado).
             G- MANOEL LEME (Pai de Pedro Leme da Silva).
             H- DOMINGOS DE FREITAS RODRIGUES e MARIA RODRIGUES, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, batizada em 19 de agosto de 1629, casados em 10 de maio de 1648 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisco Rodrigues).
             I- ANDRÉ DE MEDEIROS e BÁRBARA RODRIGUES, falecida em 17 de janeiro de 1656, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Catarina de Medeiros).
             J- JOÃO DE FREITAS RODRIGUES e MARIA GONÇALVES, falecida em 07 de janeiro de 1680, casados em 23 de novembro de 1631 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de João Roodrigues).
             K- LUIZ DE OLIVEIRA, falecido em 19 de maio de 1643, e MARIA VELOSO, naturais de Portugal, casados aos 05 de agosto de 1629 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Bárbara João).
             L- MANOEL JORGE e MARIA VIEIRA, falecida em 14 de julho de 1667, casados em 04 de novembro de 1636 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de Manoel Vieira).
             M- SALVADOR DE FREITAS e CATARINA DE CASTRO, falecida em 19 de março de 1695, casados em 04 de julho de 1649 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisco de Freitas).
             N- DOMINGOS GONÇALVES e CATARINA DA ROSA, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Domingas Garcia).
             O- GASPAR DIAS BICA e ISABEL MARTINS FERREIRA, naturais de Portugal (Pais de Domingos Ferreira de Melo Bica).   
             P- MATIAS VIEIRA SODRÉ e MARIA DE BARROS FILHA, naturais de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria de Barros Neta).
             Q- PEDRO FIALHO, falecido em 06 de agosto de 1681, e LUZIA RODRIGUES, falecida em 24 de fevereiro de 1687 em Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Manoel Fialho).
             R- BALTAZAR SIMÕES, natural da Freguesia de São Sebastião da Ilha do Pico, Açores, Portugal, falecido em 20 de maio de 1673, e ISABEL PEREIRA DUARTE, natural da Freguesia da Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, casados aos 16 de novembro de 1644 na Freguesia da Madalena, Ilha do Pico (Pais de Maria de Ávila).
             S- ANDRÉ LOPES e JUSTA MACIEL (Pais de André Lopes Maciel).
             T- FERNÃO MUNHÓZ e MARGARIDA GAGO, naturais de São Paulo – SP, casados provavelmente por volta de 1618 em São Paulo – SP (Pais de Catarina Paes).
             U- FERNÃO DE CAMARGO, natural de Piratininga – SP, nascido por volta de 1595 e falecido aos 29 de dezembro de 1678 com 83 anos de idade em São Paulo – SP, e MARIANA DO PRADO, natural de São Paulo – SP (Pais de Fernando de Camargo Ortiz).
             V- GONÇALO LOPES, natural de Portugal, e CATARINA DA SILVA, natural de São Paulo - SP (Pais de Joana Lopes da Silva).
             16- HEPTAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
              A- JOÃO GONÇALVES DE BORBA, das Figueiras, falecido em 1663, eMARIA LUIZ, naturais de Portugal, casados em 22 de novembro de 1638 (Pais de Pedro de Borba Teixeira).
              B- MIGUEL VIEIRA DE SOUZA, falecido em 1669, e BEATRIZ ALVES MACIEL, naturais da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria Alves de Souza).
              C- SEBASTIÃO DIOGO e MARIA TOMÉ, casados em 27 de janeiro de 1636 na Freguesia de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Tomé Jorge Neto).
              D- LÁZARO GOMES, falecido em 01 de setembro de 1686 na Freguesia de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, e BÁRBARA DUARTE, naturais de Portugal (Pais de Catarina Gomes).
              E- BRAZ FRANCISCO FILHO, falecido aos 20 de fevereiro de 1667 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, e BÁRBARA MANOEL VIEIRA, falecida em 16 de fevereiro de 1667 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Amaro Francisco).
              F- GASPAR JOÃO e MARIA BRAZ, falecida em 26 de maio de 1643 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Domingas Garcia).
              G- LUIZ TOMÉ HOMEM, nascido por volta de 1629 e falecido em 03 de fevereiro de 1705 com 75 anos de idade, e MARIA PEREIRA, nascida em junho de 1633, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de João Pereira Sombrereiro).
              H- MANOEL PEREIRA HENRIQUES, nascido por volta de 1646 e falecido em 04 de agosto de 1716 com 70 anos de idade, e BÁRBARA GOMES, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Bárbara Pereira).

25/09/2014

IHGRN e IPHAN CONVIDAM PARA HOJE

Conferência resgata memória holandesa em época de expedição no RN

Benjamim Teensma ministrará palestra sobre busca de minas de prata no rio Potengi


Benjamin-Teensma---Professor-da-universidade-da-Holanda---WR--(1)
Alvo de muitos massacres durante o século XVII, o Rio Grande do Norte esteve por muitos anos na rota dos holandeses, que buscavam explorar as riquezas existentes no Nordeste brasileiro. Geograficamente estratégico, o estado sofreu a invasão entre os anos 1630 e 1654, devido sua localização, servindo assim de ponto respeitável para o fortalecimento do domínio holandês no Brasil. Mas a importância do estado não era só essa.
A potencialidade do RN no tocante ao fornecimento de provimentos, sobretudo carne bovina e produção açucareira, também interessava aos holandeses. Naquele tempo, ainda havia rumores de que a existência de uma mina de prata em solo potiguar poderia garantir riquezas aos então invasores – situação que teria levado uma comissão composta por militares holandeses, guias tupis e escravos a realizar uma expedição ao longo do curso do rio Potengi.
Essa expedição será tema da Conferência “Os mocós da Itabiraba do Córrego Retorto”, a ser ministrada em Natal na próxima quinta-feira (25) pelo Dr. Benjamin Teensma, professor Emérito da Universidade de Leiden nos Países Baixos. De acordo com o historiador, que veio à capital potiguar a convite do Instituto Histórico e Geográfico do RN e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a recente descoberta de um relatório feito à época da expedição pode mostrar uma nova abordagem sobre a presença holandesa no RN. A conferência será realizada no Instituto Histórico e Geográfico, a partir das 19h30.
“Existem dois relatórios feitos por oficiais militares na época da expedição que mostram como teria sido realizada a rota pelo grupo explorador. Esses relatórios, hoje preservados em acervo holandês, tratavam das condições do espaço, trajeto e situações enfrentadas pelo grupo”, conta Benjamin.
“Ambos os documentos são bastante fiéis às informações descritas. Entretanto, recentemente, em 1995, foi tornado público um outro relatório feito por um soldado que teria participado da expedição. Fragmentos desse terceiro documento, publicado por um jornal alemão, acrescenta mais informações que torna aquele evento mais interessante para entendermos um pouco da história dos próprios holandeses, como também dos potiguares”, relatou.
O historiador comenta que, em parceria com o potiguar Levy Pereira, especialista em cartografia histórica, fez a transcrição do mais recente relatório para a língua portuguesa, dando condições do cartógrafo realizar um geoprocessamento da rota realizada pela expedição.
“As informações que confrontamos entre os três relatórios nos deu uma nova abordagem de uma época da história vivida. Dessas novas informações do relatório divulgado em 1995 nos mostra, por exemplo, como era o perfil dos holandeses, suas hostilidades, as dificuldades enfrentadas em solo potiguar, doenças acometidas e até modelos de corrupção”, explicou Benjamin Teensma. “Mina de prata eles nunca encontraram. É o que temos garantia de dizer. Mas podemos observar novas ‘heranças’ que eles deixaram”, disse o historiador holandês.
Com pouco tempo de permanência no Rio Grande do Norte, o historiador acredita que a cultura holandesa da época importada para o então ‘Rio Grande’, como era denominado o estado, jamais culminaria entre os povos existentes na região.
“Estamos falando de cultura e sociologia muito diferente entre diversos povos. Os holandeses tinham uma religião hostil e uma língua impenetrável, por exemplo. Muito difícil que eles conseguissem deixar marcas no povo”, disse.
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Postado dia 23/09/2014 às 15h24

24/09/2014

GG


                 R E J E I Ç Ã O   À   P O L Í T I C A
Por: Gileno Guanabara, sócio efetivo do IHGRN

            Sílvio Pons, historiador italiano, professor da Universidade de Roma, veio ao Brasil e lançou seu livro A Revolução global: história do comunismo internacional (1917/1991). Graduado pela Universidade de Florença, dedicou-se ao estudo da política externa da então União Soviética, motivo maior de suas preocupações.

            O autor expõe que foram as guerras o leit motiv das revoluções comunistas do século passado: a Revolução Russa (1917), e a Revolução Chinesa (1949), decorrência da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, respectivamente. Em comparação, o avanço comunista na Indochina, ou a crise do petróleo nos anos 1970, não corresponderam à eclosão de processo revolucionário algum. Ainda antes, na crise de 1929 - o New Deal - o estado americano se valeu das teorias econômicas de Johan M. Keyne, fez intervencionismo, através de verbas públicas combateu o desemprego e fomentou os postulados da economia de mercado. Assegura o professor que as crises do capitalismo não geraram, obrigatoriamente por consequência, os conflitos mundiais. Como se numa figuração jamais esquecida, porém, as relações internacionais dos comunistas ficaram definidas pelas duas grandes guerras, para quem a ideologização da História, vista a partir da era de Stalin, tornou-a um fato violento e, nesse mesmo entendimento, o capitalismo como modelo econômico a superar. Como base na violência dos conflitos e, inclusive, das revoluções, justificava-se a violência histórica. O fascismo tivera por projeto conquista e expansão territoriais.

            Só com a forma necessariamente violenta da prática política haver-se-ia de vencer os tempos duros e assim se alcançar o paraíso. Nada mais justificável do que uma guerra geral mundial e, ao cabo de que, se implantasse a alternativa ao capitalismo, ou seja, a preparação dolorosa com a guerra inevitável. Daí a necessidade do sacrifício como fundamento do autoritarismo.

            Nas duas últimas décadas do século passado, a URSS não viveu uma recessão econômica, mas sofreu uma estagnação, tal como hoje sofre a União Europeia, sem que haja perigo de a Europa ser alvo de uma revolução. Basta ler os periódicos que noticiam a evolução da crise nos países da Zona do Euro: Portugal, Grécia, Itália e Espanha, as propostas assumidas para conter a sangria da crise. Entretanto, a crise na URSS se fundamentou na desagregação provocada pelas contradições entre o Estado Soviético, os demais estados comunistas e o partido. Ocorreu um choque entre o modelo de revolução mundial, ocorrência necessária para que se mudasse o mundo para melhor e os interesses do Estado, em si.

            A ruptura da China com a URSS, exposta a partir do ano de 1960, fez ruir a unidade do movimento comunista mundial, tornando vazio o projeto internacionalista como alternativa ao capitalismo. A força ideológica do projeto global comunista pela via violenta da revolução ofuscou a realidade que insistia em aparecer, mas não interessava à liderança soviética identificar. Veja-se o papel inovador do Partido Comunista Italiano.

            Os avanços e percalços do comunismo chinês podem ser explicados pela via da revolução continuada, do partido e da mudança de sua direção. A partir de 1980, a China abandonou o projeto exclusivo comunista e acolheu o autoritarismo de mercado, com raro pragmatismo nas suas relações. A China repudiou as formulações do comunismo do século findo e aplicou práticas realistas para com a atual economia.

            De forma seletiva, a Rússia imperial – não mais a URSS – permaneceu interferindo nas regiões que lhe fazem fronteira, com interesses definidos, por exemplo, na Síria, diferente de quando está em foco a questão palestina. Ou sua importância energética, fornecedora de gás à União Europeia, através da Ucrânia, onde arregimenta seus saudosos guerreiros, do tempo em que fora parte do bloco soviético. Sublimando seus conflitos para com a China, a Rússia preserva seus interesses sem aparentemente confrontar-se com o poder americano. Por isso, demonstra leniência para com os governos ocidentais, face as peripécias do Irã, da Coreia do Norte e seu partido.

            Os Estados Unidos, porta-voz do liberalismo econômico, no afã demagógico de capitalizar o enfrentamento ao fundamentalismo islâmico, interveem militarmente em condições adversas. Dadas as intervenções duvidosas, que geram ondas de ódio e repulsa, alongam a crise econômica interna, acirrando a divergência entre os democratas e os republicanos. Além do mais, a intervenção no Oriente Médio provoca gastos orçamentários perdulários, com reflexo na economia. Já a Inglaterra, diante da onda de separatismo, vê com preocupação os escoceses aptos a se manifestar pró independência. Por fim, a União Europeia em crise de solidariedade, face a pujança da economia alemã. Nem o banco central europeu, nem a moeda única garantem a unidade, como ocorreu anteriormente em outros conflitos, dada a  presença dos estados mais fragilizados.

A queda do muro de Berlim simbolizou o fim da experiência comunista internacionalista e, com efeito, repercutiu com força na fé das transformações políticas, qualquer que seja o viés ideológico. Afinal, gerações se frustraram com o fim da grandiosa experiência da revolução global que deu seus últimos suspiros com a Glasnost e a Perestróica. É de se esperar a formulação de nova política global, em formas ainda não explicitadas, tal como a que sinalizaram as revoltas do Oriente Médio, a insurgência popular contra a superficial divisão geoeconômica dos califados do petróleo, o poder político estabelecido de fora para dentro após a Segunda Guerra Mundial, a rejeição ao expansionismo do Estado de Israel e o sectarismo religioso na política. Ou até se reconhecer o vertiginoso crescimento da saúde chinesa.
A América Latina permanece no ciclo alternativo de crises econômicas e políticas, de períodos autoritários, de caudilhos desde Samora a Fulgêncio Batista, dos tempos de Perón às tentações de Getúlio. O autoritarismo ronda intermitente a vala comum das republiquetas abaixo do Equador. O temor é a rejeição à política, a partir do que não encontraremos solução para os problemas entre as nações ou as pessoas.    

23/09/2014

DIA 25 DE SETEMBRO - CONFERÊNCIA NO IHGRN

A conferência do Professor BENJAMIN TEENSMA vem sendo esperada com expectativa pelos estudiosos e pesquisadores do Estado.
O tema é por demais interessante: "OS MOCÓS DA ITABIRABA DO CÓRREGO RETORTO" e terá a apresentação do Diretor EDGARD DANTAS e projeções complementares do Prof. LEVY PEREIRA.


O EVENTO MARCARÁ A REABERTURA DO INSTITUTO PARA OS PESQUISADORES E VISITANTES e tem o apoio do INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN-RN.

Uma pescaria no Potengi

Elísio Augusto de Medeiros e Silva

Empresário, escritor e membro da AEILIJ
elisio@mercomix.com.br



Chegamos a Ribeira pouco mais de quatro horas da manhã. As margens do Potengi – no cais Tavares de Lira – vimos diversas luzes que brilhavam sobre a água do rio e moviam-se em silêncio. Eram os candeeiros e lamparinas dos botes e canoas de pescadores que cruzavam o rio, com ajuda da luz da lua cheia, que se derramava sobre o Potengi.
As cores da água se alteravam constantemente, talvez, em função das correntes do rio, que se movia lentamente em sua longa calha até o mar, onde se dissolvia na água salgada.
De onde estávamos, vimos alguns hidroaviões da Condor, que flutuavam no rio largo. Mais a direita, alguns vapores da Lloyd Brasileiro, ancorados, à espera de mercadorias a serem embarcadas.
Dentro de uma daquelas toscas embarcações de pesca um homem rema, enquanto outro permanece de pé, segurando uma rede de pesca com as mãos. A canoa segue a favor da correnteza do rio – ao contrário, exigiria muito esforço. São homens fortes, ágeis, de pele bronzeada pelas suas atividades diárias.
Os peixes, atraídos pela luz das lamparinas, aproximam-se dos barcos e botes. Vez ou outra, a água era irrompida por algum peixe que saltava. Em movimentos rápidos e precisos, os pescadores jogam suas redes nas águas, tentando capturar os peixes que se aproximam sem cautela. De onde estávamos o som das redes rompendo as águas é quase imperceptível. A alvorada aproxima-se e os homens têm pressa.
De repente, algo espadana próximo à canoa de um deles, Simão, um velho pescador de Maracajaú. Atento, ele olha fixamente na direção. Em silêncio, faz um sinal para seu companheiro, que, imediatamente, rema para o local indicado. Simão está atento, tenso.
O barulho do remo cortando a água é o único som audível que chega até nós. Vez ou outra, um peixe salta sobre a superfície da água, em frente à canoa. Aos poucos se aproximam do local.
O velho pescador lança o olhar experiente ao redor da pequena embarcação, procurando algo que denuncie a presença de algum cardume. Em silêncio, inclina-se sobre a água, à procura de algum sinal revelador.
Percebe uma pequena ondulação na superfície, e uma mancha brilhante logo abaixo. Está no meio do rio, mais ou menos na confrontação do Cemitério dos Ingleses. Não tira os olhos do local.
A luz do sol começa a aparecer no horizonte – o dia está clareando. A rede é lançada com maestria, e logo dezenas de peixes se debatem em seu interior.
Agachados na beira da canoa, ele e o parceiro somam suas forças para arrastarem a rede, recolherem o fruto de seu trabalho. Os seus rostos estão crispados e vermelhos, por conta do esforço da árdua tarefa.
Pouco depois, os peixes agitam-se sobre o fundo da embarcação – uma quantidade razoável de pescado. Após acomodarem a rede de pesca num cantinho da canoa, tomam o rumo do Canto do Mangue. É hora de voltar – o sol já emite seus raios fortes sobre as águas do rio, em constante movimento.


20/09/2014

JF

 Manoel Jerônimo Caminha Raposo da Câmara


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

De posse de algumas informações do inventário de Manoel Jerônimo Caminha Raposo da Câmara, podemos recompor parte da sua ascendência e descendência. 
No dia 17 de março de 1884, José Irineu da Costa Pinheiro Filho compareceu à casa de residência do Juiz de Órfãos, Doutor Fábio Cabral de Almeida, como procurador de sua sogra, viúva Francisca Xavier Professora, de sua esposa, Maria dos Milagres Raposo da Câmara, e do seu cunhado, filho órfão de maior (20 anos), Domingos Maria Raposo da Câmara, para prestar juramento do inventário do seu sogro, Manoel Jerônimo Caminha Raposo da Câmara.
Os nomes que aparecem aqui mudam a cada registro. Por volta do ano de 1862, muitas pessoas acrescentaram, ao nome, a palavra Maria, inclusive o próprio Manoel Jerônimo, que faleceu em 27 de janeiro de 1878.
Manoel Jerônimo era filho de Francisco de Borja Soares Raposo da Câmara (falecido em 1857, com 64 anos) e Anna Francisca dos Milagres (neta do tenente Antonio Lopes Viegas). Casou, no ano de 1855, na Matriz de São José de Angicos, com Francisca Xavier Professora, filha de Miguel Francisco da Costa Machado e Anna Barbosa da Conceição, tendo como testemunhas José Teixeira de Souza e João Felippe da Trindade. Este último era meu bisavô e era casado com Francisca Ritta Xavier da Costa, irmã de Francisca Professora.
Nesse mesmo ano 1855 nascia a primeira filha do casal, Maria, que teve como padrinhos o avô paterno, Francisco de Borja e a avó materna Anna Barbosa; no ano de 1856, nascia Miguel, que teve como um dos padrinhos o avô materno Miguel Francisco da Costa Machado; em 1859, nasceu Francisco, que teve como padrinhos Cândido Soares Raposo da Câmara e Maria Florência Raposo da Câmara, solteira, ambos do Assú, mas esse filho  faleceu em  1861, de garrotilho, com 2 anos de  idade; João, outro filho,  nasceu em 1873 e teve como padrinhos José Gomes de Amorim e Dona Anna Maria da Conceição, viúva. Em 1862, faleceu outra Maria, com 1 ano de idade, de estupor. Deve ter nascida em 1861. Na época do inventário, só dois filhos restaram do casamento de Manoel Jerônimo com Francisca Professora.
A madrinha acima, Maria Florência, que era irmã de Manoel Jerônimo, casou, em 1867, com o viúvo Joaquim Varella Venâncio Borges; José Gomes de Amorim, também padrinho em um desses batismos, viúvo de Ana Clarinda Soares de Araújo, casou, em 1866, com Luisa de França Raposo da Câmara, filha de Manoel Felippe Raposo da Câmara (natural de São José) e de Henriqueta Leocádia Raposo da Câmara (irmã de Manoel Jerônimo). Anna Maria da Conceição, irmã de Francisca Professora e viúva, nessa época, do meu tio-bisavô Manoel Jacinto da Trindade, casou posteriormente com Manoel Olímpio Dantas Cavalcanti, filho de Michaela Cândida, outra irmã de Manoel Jerônimo.
Manoel de Borja Raposo da Câmara, irmão de Manoel Jerônimo, casou com Umbelina Maria do Espírito Santo, irmã de Francisca Professora.
José Irineu da Costa Pinheiro Jr., genro de Manoel Jerônimo, era filho de José Irineu da Costa Pinheiro e Dona Josefa Cândida de Azevedo. Sua irmã Maria Irineia foi casada com Emygdio Avelino e, portanto, era primo legítimo de Edinor Avelino.
Pelos editais de proclamas, encontro, no ano de 1891: quer casar civilmente o cidadão Domingos de Borja Raposo da Câmara, filho de Manoel Jerônimo Raposo da Câmara e Francisca Xavier Professora, solteiro, com Maria Segunda de Souza Monteiro, filha legítima de Antonio Monteiro de Souza (Jr.) e sua mulher Maria Jacintha da Trindade, solteira. Os contraentes são naturais e moradores nesta Freguesia de São José de Angicos. 
Maria Segunda era bisneta, pela parte paterna, de Mathildes Quitéria Xavier da Cruz e de Joaquina Maria de Santa Anna, ambas irmãs de Miguel Francisco da Costa Machado, pai de Francisca Xavier Professora. Pela parte materna era neta de Anna Francisca da Trindade, irmã de meu bisavô, João Felippe da Trindade.
Câmara Cascudo, no artigo sobre o advogado José de Borja, escreveu: Um irmão de José Borja era Manoel Jerônimo Raposo da Câmara, casado com d. Francisca Xavier, avós da professora Herondina Raposo da Câmara Caldas de inesquecível  dedicação educacional, casada que foi com Perceval de Faria Caldas. Na verdade, Herondina era filha de Domingos de Borja Raposo da Câmara e de Maria Segunda de Souza Monteiro, e seu marido era João Perceval de Faria Caldas. Um dos filhos desse casal é o escritor Fabiano Cristiano Raposo da Câmara de Faria Caldas.