12/09/2014

Luiz Carlos de Souza Miranda e mais gente de Aguamaré.


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

Alguns inventários encontrados, em alguns Fóruns (muitas vezes pessimamente armazenados), já estão incompletos. Mas juntando um pedaço daqui e outro dali podemos estabelecer alguns elos genealógicos, descobrir alguns sítios e fazendas, e captar algumas peculiaridades das famílias.

Em 28 de julho de 1906, Luiz Carlos de Souza Miranda fez seu testamento declarando que era natural da povoação de “Aguamáre”, pertencente ao município de “Macáo”, criador e residente nessa mesma povoação, filho legítimo de André de Souza Miranda e Silva e de Joaquina Maria da Transfiguração, ambos falecidos; declarou, ainda mais, que tinha 69 anos de idade e, que era casado com Maria Francisca de Mello, de cujo leito teve os seguintes filhos: Nicolau Tibúrcio de Souza Miranda, Luiz Carlos de Souza Miranda Filho, André Corsino de Souza Miranda e Josefa de Souza Miranda, solteira, e morando em sua companhia.

Nas suas disposições testamentárias escreveu: Não obstante o muito amor que consagro por igual a todos os meus filhos, atendendo aos grandes serviços prestados à minha pessoa por meu filho André Corsino de Souza Miranda, e podendo dispor, como me faculta a lei, da minha terça, lego a este meu filho, dentro da minha terça, cinquenta braças de terra e casa de taipa e telha, no lugar denominado Lagoa de Baixo, deste município, começando a terra da cacimba do gado para o poente até alcançar os coqueiros plantados pelo meu filho André, passando este legado aos meus netos, filhos de André, caso este faleça primeiro do que eu.

Luiz Carlos faleceu aos 30 de março de 1916, de congestão cerebral, na idade de 78 anos, no lugar Ponta d’Água, conforme o inventário que foi precedido pelo testamento acima.

André de Souza Miranda e Silva e Dona Joaquina Maria da Transfiguração, pais de Luiz Carlos, contraíram núpcias em 28 de junho de 1835, em Guamaré, sendo ele filho de José Vicente do Carmo e Romana Maria dos Impossíveis, e ela, viúva de José Antonio de Lima (falecido, em 12 de maio de 1832), e filha de Joaquim Álvares da Costa (pessoa notável da região) e Catharina Maria do Espírito Santo. André faleceu em 1851, com 44 anos de idade, sendo sepultado na Matriz de Angicos.

Um filho de José Vicente e Romana, portanto irmão de André, de nome Miguel Ferreira dos Anjos (em alguns registros, Ferreira do Carmo), casou em Touros, aos 10 de julho de 1837, com Rita Córdula do Sacramento, irmã do meu trisavô Francisco Xavier Torres Junior. Em 1849, viúvo de Rita Córdula, aparece um Miguel Ferreira dos Anjos (com o acréscimo Pirá) casando com Maria José Duarte. Mas, já em 1851, Miguel Ferreira do Carmo batiza uma filha, de nome Maria, cuja mãe era Joanna Claudina Lopes Viegas. Foram padrinhos o major Vicente Ferreira Barbosa e Francisca Clara Barbalho Bezerra.

Miguel Ferreira do Carmo faleceu aos 20 de maio de 1881, tendo deixado, segundo seu inventário, quatro filhos: Enéas Barbalho Ferreira do Carmo, 31, casado com Salustiana Cabral de Faria; Maria dos Anjos Ferreira do Carmo, 30, casada com Joaquim Porfírio de Oliveira; Miguel Ferreira do Carmo Filho, 26, casado com Maria Laura Cabral de Faria; e Francisco Alfredo Ferreira do Carmo, 18 anos. Este último faleceu em 1886, solteiro.

É importante salientar, para evitar equívocos que possam gerar transferência de currículo, que existiu outro André de Souza Miranda e Silva, que casou, em Porto de Touros, no ano de 1840, com Perpétua Gomes de Castro e Silva, ele com 25 anos e ela com 22 anos. Assim, o pai de Luiz Carlos deve ter nascido por volta de 1807, enquanto o marido de Perpétua, por volta de 1815. Acredito que esses dois eram parentes e, talvez, o nome comum venha de algum ascendente de ambos.

A família de Luiz Carlos se entrelaçou com a de Cassiano Martins da Silva, lá de Barreiras, como podemos ver da relação dos filhos deste, apresentada no seu inventário, em 15 de outubro de 1900, por Dona Izabel Maria da Conceição, viúva do dito Cassiano, como segue.

Izabel Martins de Miranda, casada com André Corsino de Souza Miranda; e Joanna Martins de Miranda, casada com Luiz Carlos de Souza Miranda Filho, residentes em Guamaré, ambos os maridos filhos de Luiz Carlos de Souza Miranda, nomeados já acima.

Outros filhos casados foram: João Cassiano da Silva; Anna Maria Martins de Miranda, casada com Antonio Lucas de Farias; Maria Amélia da Silva, casada com José Ferreira da Silva; Cassiano Martins da Silva Filho, casado com Anna Martins da Silva; Maria da Glória Martins Borges, casada com Guilherme Sophnes Adolpho Borges; Maria Martins Prazeres Bastos, casada com José da Silva Bastos.

Dos solteiros temos: Emília Martins da Silva, de 24 anos; Felisberta Martins da Silva, de 23; Maria Martins da Silva, de 20 anos; Manoel Cassiano da Silva, de 17 anos; João Martins da Silva, de 15 anos, residentes no Sítio Barreiras. Paulo Martins da Silva, de 22 anos.

É importante, para a reconstituição da nossa História, que os inventários mais antigos sejam, imediatamente, digitalizados. 
Guamaré


óbito de José Vicente do Carmo

11/09/2014

QUE TIPO DE ENERGIA ESTAMOS

PRODUZINDO POR AQUI?


Por Flávio Rezende*


         Tenho dito em conversas pessoais que a grande revolução que vai acontecer em nosso planeta, será a vinda dos seres extraterrestres.

         Tudo que já acontece não consegue mais sensibilizar e nem provocar grandes mudanças por aqui. Já nos acostumamos com crimes violentos, sistemas políticos diversos, mudanças de comportamento, estações climáticas e tudo já foi devidamente processado, queira ou não queira as indignações e rejeições a determinadas coisas não tem força para provocar mudanças, então seguimos tendo que assistir periodicamente todas as coisas, apenas mudando de cenário, de sistemas ou de pessoas, mas como dizem por ai, tudo como dantes no quartel de Abrantes.

         E em algumas ocasiões, quando cito que a grande onda vai ser essa vinda dos caras que ainda não conhecemos ao vivo e a cores, alguns interlocutores questionam o motivo deles ainda não estarem interagindo por aqui.

         Como não tenho fontes no além e as canalizações e mensagens mediúnicas ou afins disponíveis por ai podem ser questionáveis e algumas amalucadas,     tenho minhas próprias teorias que, claro, não tem nenhum embasamento real, sendo apenas viagens mentais que faço e que compartilho agora com vocês.

         Se eles, os extras, chegarem aqui um dia, fica patente que tem superioridade sobre nós, que apesar de espionarmos o cosmos, não conseguimos enxergar nada muito além das estrelas que brilham e dos astros que vagueiam.

         Não sei o tipo de superioridade. Se moral, não nos incomodarão, certamente vão querer explicar como as coisas são por ai e dissipar esse véu da ignorância que nos persegue e que nos incomoda por tanto tempo.

         Se forem malvados, vão querer nos dominar, roubar coisas de nossa natureza e, quem sabe, nos aprisionar ou detonar tudo de uma lapada só.

         Bem, então o que impede eles de se aproximarem? Na minha visão, eles são do bem e tem uma alta sensibilidade. Nosso planeta, que dizem ser do tipo “expiação”, gera muita energia negativa e isso fica como a nossa aura.

         Quando eles se aproximam pelo alto, sentem logo aquela carga pesada, a energia deletéria, ficando impossível a permanência deles num ambiente assim, até mesmo pelo fato de que essa energia muito negativa pode contaminar os extras e eles adoecerem ou até mesmo caírem em nossa malha do mal e ficarem com vontade de sair por ai falando mal dos outros, subtraindo objetos, desviando recursos e outros babados mais.

         Algumas informações espirituais dizem justamente que lá em nossa origem éramos anjos, que decaímos e que nessa vinda para este pedaço do universo, entramos nesta roda e dificilmente sairemos daqui, pois nos enredamos nessas picuinhas e vamos contraindo cada vez mais débitos (karma).

         Então almas boas, se minha tese for verdade, ou melhoramos individualmente, colaborando para que coletivamente possamos passar a gerar uma energia mais positiva, nos habilitando assim a integrar a comunidade cósmica universal, ou vamos continuar por aqui indo e voltando do material para o umbral ou para algum lugar mais ou até menos, num vai e vem sem fim, podendo até, segundo alguns, regredir e voltar a habitar mundos bem mais complicados.

         Não sei se tudo isso é um pensamento sem eira e nem beira, mas por via das dúvidas, procuro seguir o que alguns mestres andaram dizendo, que colaborar com essa boa energia é necessário e que fazer o bem sem olhar a quem e amar a todos e servir a todos é fundamental.

         Faça muito, faça médio ou faça pouco, mas faça algum bem para que possamos sair desse ciclo repetitivo de nascimentos e mortes e poder junto a nossos amigos mais adiantados, celebrar a obra divina com todo o amor que nela existe e que só pode ser acessado com um corpo material devidamente purificado e energizado com as boas práticas já devidamente divulgadas por aqui.



10/09/2014


O  Espelho de Gandhi
 
O Espelho de Gandhi
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: "A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva e que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante a mim.
Quem quer ser amado, ama. O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos chamados AMIGOS, luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bom seguro chamado FÉ,  combustível abundante chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS!"
Grande Gandhi!



EU PECADOR, NOS 75 ANOS DE VIDA


Sou natalense da antiga Rua Nova, hoje Av. Rio Branco, nascido na mesma época em que surgiram os primeiros pruridos do sangrento conflito da 2ª guerra mundial, quando as tropas nazistas invadiram a Polônia, utilizando-se das ofensivas-relâmpago dos aviões stuka e tanques blindados que, em menos de um mês, derrotaram as forças polonesas. (setembro de 1939).


Meus pais então moravam na Av. Rio Branco, centro dos xarias. De lá, pelos idos de 1942, fomos para a Rua Felipe Camarão, onde assisti o desfile de caminhões enormes dos exércitos brasileiro e americano vindos da Ribeira e transitando em direção ao Tirol. Nesse período conheci os Black out´s. Em seguida, já no findar da guerra, fomos em 1945 morar na Rua Otávio Lamartine, quase vizinhos à Igreja de São Judas Tadeu e em frente a um quartel onde existiam resquícios de armas de guerra.


Mas a paisagem da minha vida logo foi modificada para a placidez e o bucolismo das pequenas cidades do interior, para onde eu segui na companhia dos meus pais, ele um Juiz que morava nas Comarcas. Aí encontrei a primeira luz do meu caminho emocional, entre a natureza e o silêncio das noites em penumbra que me forçavam a criar estórias do meu devaneio. Só voltei a Natal em 1948 e daqui não saí mais.


Não sei bem explicar a razão da minha primeira inclinação telúrica - a música. Mas estudei na Escola do Maestro Waldemar de Almeida, próximo ao Cinema Rex e abracei, até 1955, a carreira artística, dividindo os palcos, particularmente da Rádio Poti, com outros cantores infantis como Odúlio Botelho, Edmilson Avelino, Paulo Eduardo Moura, Elino Julião e José Filho e convivi com grandes compositores e cantores nacionais e estrangeiros, dos quais destaco Dosinho e Chico Elion, Paulo Molin, Agnaldo Rayol, os meninos do Trio Irakitan, Haroldo/Hianto de Almeida, Bienvenido Granda, José Monjica, Tito Schippa e os artistas consagrados da época Luiz Gonzaga, Augusto Calheiros, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Déo e Sivuca. Certamente esse pendor musical não veio da tradição familiar do meu velho Doutor José Gomes, mas deve ter sido da Dona Ligia, descendente dos Albuquerque Maranhão, onde pontificaram estadistas, mas também um mecenas da educação e da cultura – Alberto Maranhão, que cultuava a música e o teatro.
O destino permitiu que hoje fizesse parte da Academia Macaibense de Letras, ocupando a cadeira nº 02, cujo Patrono é Alberto Maranhão e como membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e da Liga de Ensino de Natal, que o mecenas ajudou a fundar.
E por que essa prosa toda, saída do nada. É que hoje completo 75 anos de vida e estou feliz, convivendo em regime de armistício com algumas enfermidades cruéis. Mas Deus é mais forte e me mantém ativo, permitindo que possa auxiliar várias entidades culturais, ainda que sem remuneração, com um prazer que é a razão do meu viver.
ABRAÇO A TODOS E AGRADEÇO A DEUS TER PERMITIDO QUE COMEMORE MAIS UM ANO DE VIDA, NA FELICIDADE DO MEU LAR, COM MINHA COMPANHEIRA DEDICADA, FILHOS, FILHAS, GENRO E NORAS E SOBRETUDO DOS SETE MARAVILHOSOS NETOS, MAIOR RELÍQUIA DA MINHA VIDA E DE QUEBRA ALGUNS POUCOS, MAS FIÉIS AMIGOS.

09/09/2014

Convite
 
A Editora da UFRN e a Cooperativa Cultural Universitária têm o prazer em convidar-lhe para o lançamento do livro "A Noiva do Verso", uma tese de autoria de Ana Laudelina Ferreira Gomes acerca da obra de Auta de Souza. Estudo bio-bibliográfico com leituras da obra  com base na abordagem filosófico-poética de Gaston Bachelard. Trata-se de uma releitura crítica da cultura e sociedade oitocentista e nela o lugar de subalternidade da mulher escritora. O trabalho reposiciona a poeta no cânone contemporâneo.
 
 

Remédios



Antes dos anestésicos

Elísio Augusto de Medeiros e Silva

Empresário, escritor e membro da AEILIJ
elisio@mercomix.com.br



Na sociedade vitoriana pouca coisa provocava tanto temor as pessoas, quanto se submeter a um ato cirúrgico. A administração da dor era um grande problema.
 Não existia qualquer forma de anestesia, além do ópio e do álcool, que só podiam ser administrados com moderação, em virtude dos efeitos colaterais. A realização de qualquer procedimento cirúrgico era visto como uma forma de tortura. Praticamente, o paciente sentia todas as dores.
Os cirurgiões da época se orgulhavam de sua rapidez, pois as longas operações eram insuportáveis para os pacientes, bem como para eles. Procedimentos que hoje demoram horas eram executados em poucos minutos, para diminuir o sofrimento.
Em 1811, a escritora britânica Fanny Burney submeteu-se a uma mastectomia em Paris. Um ano depois, em carta a uma irmã, descreveu a terrível experiência.
Teria sido administrado a ela um vinho como única forma de anestesia. Foi em seguida acomodada em um apertado cubículo, que fora montado em sua casa por uma equipe de sete profissionais.
Então, deitada lado a lado com compressas, bandagens e instrumentos cirúrgicos, teve o rosto coberto por um lenço. Segundo sua própria descrição: “Quando o aço terrível penetrou meu seio, cortando através das veias, artérias, carne, nervos, nada havia que me impedisse de gritar. Soltei um grito que durou interminavelmente por todo o tempo da incisão, e muito me espanto por não mais ouvi-lo ecoando em meus ouvidos! Que agonia excruciante... Senti, então, a faca chocando-se contra o esterno, raspando-o! Tudo se desenrolava enquanto eu permanecia em uma tortura inteiramente muda”.
Antes de desmaiar, praticamente em choque, depois da operação, viu de relance o médico que a operara – “quase tão pálido quanto eu, o rosto recoberto de sangue e a expressão de dor, apreensão e, quase, horror”.
Em outubro de 1846, no Hospital Geral de Massachusetts em Boston, o dentista William Morton fez uma demonstração pública da utilização do éter como anestésico.
A notícia logo atravessou o Atlântico, e ainda naquele ano o dentista londrino James Robinson começou a usar o éter em seus pacientes, o que causou espanto entre os médicos.
Na virada daquele ano, o entusiasmo pelo éter se alastrava para além da comunidade médica, divulgado pela imprensa. Muitas pessoas se interessaram pelo tema – um deles foi John Snow.
Contudo, o milagroso anestésico não era totalmente seguro. Algumas aplicações funcionavam muito bem – o paciente adormecia pelo tempo que durava o procedimento, acordava minutos depois, sem qualquer lembrança da operação e a sensação de dor era bastante reduzida. Porém, alguns acordavam abruptamente no meio da cirurgia. E muitos jamais acordaram.
O estudioso John Snow logo aventou a hipótese de que fatos assim ocorriam por uma questão de dosagem e iniciou uma série de experiências, a fim de determinar a melhor maneira de administrar o milagroso gás. Snow organizou uma “Tabela para o cálculo da intensidade do vapor do éter”, baseado na influência que teria a temperatura do local onde estavam sendo realizados procedimentos cirúrgicos.
Enquanto concluía seus estudos, Snow iniciou um trabalho com Daniel Ferguson, um fabricante de instrumentos cirúrgicos, com o intuito de produzirem um inalador que permitisse um melhor controle sobre o anestésico.
Em 1847, a comunidade médica direcionou suas atenções para um novo anestésico – o clorofórmio – e Snow passou também a pesquisá-lo. Em finais de 1848, Snow publicou uma monografia sobre a teoria prática da anestesia.