19/08/2013

QUEM É BOM NÃO MORRE NUNCA!


17/08/2013


 

SOLENIDADE DO ELOGIO DE ARISNETE CÂMARA, À SUA PATRONA NA CADEIRA 25 DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS - SOPHIA LYRA, E DISTRIBUIÇÃO DA PLAQUETE POR UBIRAJARA MACEDO, SOBRE O SEU PATRONO NA AML: JOSÉ MESQUÍADES DE MACEDO.


PRESIDENTE DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS
CÍCERO MARTINS, QUE DIRIGIU A SOLENIDADE.


 SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA FAZENDO LEITURA DA BIOGRAFIA DA ORADORA DA NOITE - ARISNETE CÂMARA MORAIS.



ACADÊMICOS: CARLOS GOMES, RUI SANTOS, LÚCIA HELENA, OLIMPIO MACIEL, JORNALISTA PAULINHA FRASSINETE, VALÉRIO MESQUITA (IHG/RN) E LOURDINHA PEREIRA.



MOMENTO DO ELOGIO À PATRONESSE 

SOPHIA LYRA



UBIRAJARA MACEDO CERCADO DO RESPEITO E AFEIÇÃO DA ESPOSA E DOS CONFRADES DA AML,
APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA PLAQUETE SOBRE O SEU PATRONO - O SAUDOSO JOSÉ MELQUÍADES DE MACEDO.



LÚCIA HELENA REPRESENTANDO A ACLA, UBIRAJARA MACEDO E ANDERSON TAVARES DA AML.




ARISNETE, CÍCERO MARTINS, LÚCIA HELENA E CARLOS GOMES


FOTOS: CRÉDITO A VERSOS & DIVERSOS

JOCA LEIROS, O PATRIARCA
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Sex, 16 de Agosto de 2013


Valério Mesquita* 
www.valeriomesquita.ubbihp.com.br 

Nem poeta, nem herói. Apenas um simples que soube sonhar o seu sonho. Um mágico que hoje a força evocativa do tempo devolve a sua magia criativa de pioneiro do teatro em Macaíba. João Viterbino Leiros nasceu em Natal mas viveu toda a sua vida praticamente em Macaíba até falecer em 1958. Humano, caridoso, acessível, carismático, escreveu peças teatrais e interpretou outras tantas nos anos vinte, trinta em Macaíba quando viveu o seu apogeu cultural. Arte cênica, duas bandas de música, um piano em cada rua aristocrática, enfim, Macaíba ditava até a moda através de grandes empórios comerciais de roupas, calçados, perfumarias, bijuterias que chegavam ao seu Cais do Porto trazidos por embarcações, antes mesmo de Natal. João Leiros viveu nesse tempo. E nele constituiu com D. Elvira uma prole feliz de oito filhos que se desdobrou em 40 netos, 93 bisnetos e 44 tataranetos, somando 185 descendentes diretos. Que exemplo de vida! Espiritualista, Joca Leiros cultivou a doutrina kardecista onde no sítio Salerno gravava no senso frágil e trágico da brevidade humana, os sinais de sua mensagem. 

Um traço característico e inconfundível dos Leiros, herdado do patriarca foi o gosto pela cultura. Na grande maioria, dos seus descendentes o culto às letras, a música, ao teatro e até ao espiritualismo revelou-se de forma ampla, em todos os segmentos de vida. 

Ao traçar o seu breve perfil, parabenizo a Fundação José Augusto que resgatou o valor e o talento do mestre João Leiros ao denominar o auditório da Casa de Cultura Nair de

Andrade Mesquita, com o seu nome. De parabéns a Fundação José Augusto e o Instituto Pró-Memória de Macaíba que se uniram nesse gesto dignificante para redimensionar a vida cultural da cidade no presente, resgatando do seu passado a figura maior da arte de criar e representar que se encarnou em João Viterbino de Leiros. 

(*) Escritor.

ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES MOSSOROENSE (AFLAM)

Ofício Nº 40/2013                                                     Mossoró/RN, 13 de agosto de 2013 Concessão de Homenagem           



Exmª  Senhora

Lúcia Helena Pereira

Escritora e poetisa

Servimo-nos do presente para comunicar que V.Sª foi escolhida por unanimidade em Assembleia Ordinária, para receber a homenagem da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense (AFLAM) com o título de “SÓCIA AMIGA DA AFLAM”, por ocasião do I Encontro Estadual das Academias e Entidades Afins, coroando as festividades celebrativas do seu aniversário de 6 ANOS de existência.

Para tanto, solicitamos de V. Sª o envio do currículo resumido.

Imbuída do propósito de fortalecer o movimento cultural e intelectual da cidade de Mossoró, o evento ocorrerá nos dias 15 e 16 de Agosto, do ano em curso, no Hotel Thermas, sendo uma iniciativa da AFLAM, visando proporcionar uma interação e integração entre as Academias e Entidades; um acontecimento considerado inédita no Rio Grande do Norte, e, ao mesmo tempo, provocador de um grande avanço no universo Lítero-Cultural e das Artes, na região. 

Cordiais saudações,



Maria Conceição Maciel Filgueira

      Presidente da AFLAM

         (84) 9815.3604)

SEXTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 2013






O  INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA - INRG 
VOLTA A SE REUNIR
ORMUZ, ANTONIO LUIZ, GEORGE VERAS, ODÚLIO BOTELHO, JOÃO FELIPE, CARLOS GOMES E LUIZ GONZAGA CORTEZ TIVERAM UMA TARDE DE BONS PAPOS E ELABORAÇÃO DE NOVAS PERSPECTIVAS PARA OS TRABALHOS DA INSTITUIÇÃO.
FIQUEM ATENTOS PARA A PRÓXIMA CONVOCAÇÃO E PREPAREM SEUS TRABALHOS PARA A NOSSA REVISTA NÚMERO DOIS.

16/08/2013


Professora Júlia Alves Barbosa


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

Depois que escrevi o último artigo, que foi postado neste “O Jornal de Hoje”, no dia 6 de agosto de 2013, recebi a notícia, de Dodora Rocha, que seu tio, Leonardo Trindade Cavalcanti, tinha falecido, em Recife, na segunda-feira, dia 5 de agosto. Ele era filho, como vimos nesse artigo, de Dr. Francisco Ivo Cavalcanti e de sua 4ª esposa Marta Trindade.

Quando Francisco Ivo enviuvou da 3ª esposa, Venice Dantas, casou com Marta Trindade. Venice era mãe de meu colega do colégio marista, Francisco Ivo Dantas Cavalcanti, que também mora em Recife.

As histórias de pessoas ilustres ficam mais interessantes quando se conhece os parentes delas. Por isso, fui buscar informações sobre os ascendentes das nossas personagens, em estudo.

A 2ª esposa do Dr. Francisco Ivo era a professora Júlia Alves Barbosa. Seu batismo, conforme o registro, é o que segue: aos oito de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, batizei Júlia, nascida aos dezoito de novembro do ano passado (1899), filha legítima de Pedro Alves Barbosa e D. Júlia Alves Barbosa, sendo padrinhos Juvino Barreto e D. Ignez Barreto. Do que faço e assino este termo. O pároco João Maria Cavalcanti de Brito.

Pelos jornais antigos, encontro que o pai de Júlia era major e foi suplente de intendente da nossa cidade do Natal. Descubro, também, que a mãe de Júlia, que tinha o mesmo nome, faleceu aos 11 de fevereiro de 1907, de eclampsia, com apenas 35 anos de idade, deixando cinco filhos. Nesses mesmos jornais, aparecem os nomes de irmãos de Júlia: Luiz que aniversariava em 24 de setembro e Lucilla, em 2 de agosto. D. Júlia, mãe, aniversariava no dia 14 de outubro; e o major Pedro Alves Barbosa aniversariava no dia 26 de abril.

Pedro Alves Barbosa casou com D. Júlia Alves de Mello, na Capela do Bom Jesus das Dores, aos dez de maio de 1893. Ele, natural de Recife, filho legítimo de José Alves Barbosa e Severiana Alves Barbosa; ela, natural de Goiana de Pernambuco, filha legítima de José Joaquim de Mello e Emília Alves de Mello. Ambos moravam no bairro da Ribeira da cidade do Natal.

O casamento de Francisco Ivo Cavalcanti com Júlia Alves Barbosa foi aos 4 de junho de 1932. O documento de registro, diferentemente de outros que encontrei, é uma tabela, onde nas linhas e colunas são escritas as informações. Embora tenha partes ilegíveis, dá para ler que ele tinha 40 anos e ela 33. As testemunhas parecem ser José Pedro do Monte e Ulisses de Góis. Desse enlace não resultou filhos. Ela faleceu em 17 de novembro de 1942, não havendo no registro informações sobre a causa da morte.

Pela internet vemos que a professora é muito festejada. Foi uma das fundadoras da Associação de Eleitoras Norte-rio-grandense e a segunda eleitora do estado do Rio Grande do Norte. Foi eleita para a Câmara Municipal do Natal, sendo, portanto, a primeira vereadora da Capital (1928). Consta, também, que foi a primeira mulher a lecionar matemática na Escola Normal de Natal.

Sobre Dona Hercília Araújo, 1ª esposa de Francisco Ivo, falaremos em artigo posterior.
Batismo de Júlia

O  INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA - INRG 
VOLTA A SE REUNIR
ORMUZ, ANTONIO LUIZ, GEORGE VERAS, ODÚLIO BOTELHO, JOÃO FELIPE, CARLOS GOMES E LUIZ GONZAGA CORTES TIVERAM UMA TARDE DE BONS PAPOS E ELABORAÇÃO DE NOVAS PERSPECTIVAS PARA OS TRABALHOS DA INSTITUIÇÃO.
FIQUEM ATENTOS PARA A PRÓXIMA CONVOCAÇÃO E PREPAREM SEUS TRABALHOS PARA A NOSSA REVISTA NÚMERO DOIS.

14/08/2013


Academia Macaibense de Letras - Macaíba

O presidente da Academia Macaibense de Letras, acadêmico Cícero Martins de Macedo Filho, convida V. Ex. e família a participarem da sessão solene de elogio ao patrono da Cadeira nº 25 Sophia Augusta de Lyra Tavares, proferida pela acadêmica professora Drª Maria Arisnete Câmara de Morais. Na mesma ocasião serão lançados o elogio ao patrono pelo acadêmico Raimundo Ubirajara de Macedo e a saudação proferida pelo acadêmico Osair Vasconcelos.

Data: 16 de agosto de 2013 (sexta-feira)

Horário: 19 horas

Local: Academia Norte-Riograndense de Letras

Rua Mipibú, Petrópolis - (Natal/RN)

13/08/2013

Coisas do passado, nota do padre João Manuel

Por João Felipe da Trindade

Da Gazeta de Notícias, datada de 27 de maio de 1877, extraio essa nota do padre João Manuel, onde aparecem as figuras de Luiz Antonio Ferreira Souto e Hermógenes Joaquim Barbosa Tinoco.

A ilustre redação da “Reforma” diz, em sua crônica política de hoje, que eu, deputado honorário do Rio Grande do Norte, apadrinho a pretensão do Sr. Dr. Luiz Antonio Ferreira Souto, que aspira ao cargo de procurador fiscal da Tesouraria da Fazenda daquela província.

A “Reforma” foi mal informada. Não tenho parte alguma no arranjo da nomeação do Sr.Dr. Souto.

Faltaria aos meus deveres de homem público, trairia minha consciência, iludiria indignamente ao governo de que sou amigo e cujos créditos zelo como se fossem meus, se indicasse certos nomes para cargos que só devem ser ocupados por quem possa oferecer garantias de honra e de moralidade.

Sou de opinião que os ministros são os menos culpados nas infelizes nomeações que fazem. Não podendo eles conhecer todo o pessoal deste vasto país, muitas vezes, confiando em informações que lhes são passadas por quem de perto conhece as mazelas e as pústulas, cometem erros gravíssimos e acarretam, inocentemente, com responsabilidade que lhes não pertence.

Se eu tivesse valor e merecimento para com o ilustre Sr. Barão de Cotegipe, lhe diria sob palavra de cavalheiro, a fé de cristão, sobre o túmulo da minha mãe, que essa nomeação seria infelicíssima, e que por si só podia causar o descrédito de um governo a quem em tal caso se pudesse atribuir a ciência e consciência do que fizesse.

Para não se dizer que falo apaixonado, acrescentarei: o Sr. Dr. Hermógenes Joaquim Barbosa Tinoco, além de ser adversário político, é meu inimigo pessoal. Pois bem: esse senhor ocupa há um ano, interinamente, o cargo de Procurador Fiscal.

Não ponho dúvida em declarar solenemente que o Dr. Hermógenes está no caso de ser aproveitado para esse emprego, além de inteligente, é honrado, probo e limpo.

Entre um conservador impuro e um liberal honesto, não hesito na escolha.


Já vê a “Reforma” que foi injusta quando me atribuiu participar em um ato, que espero não se dê, confiando na honra do digno Sr. Ministro da Fazenda, e que condenaria com todas as veras de minha alma, se tivesse o desgosto de vê-lo realizado. Padre João Manuel. Rio, 26 de maio de 1877.