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25/04/2017
22/04/2017
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
Contexto histórico
O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.
A chegada dos portugueses ao Brasil
O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.
Primeiros contatos com os indígenas
Cabral recebeu alguns índios em sua caravela. Logo de cara, os índios apontaram para objetos de prata e ouro. Este fato fez com que os portugueses pesassem que houvesse estes metais preciosos no Brasil. Neste contato os portugueses ofereceram água aos índios que tomaram e cuspiram, pois era água velha com gosto muito diferente da água pura e fresca que os índios tomaram. Os índios também não quiseram vinho e comida oferecidos pelos portugueses.
Neste contato, que foi um verdadeiro “choque de culturas”, houve estranhamento de ambos os lados. Os portugueses estranharam muito o fato dos índios andarem nus, enquanto os indígenas também estranharam as vestimentas, barbas e as caravelas dos portugueses.
No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil, rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Após a missa, a esquadra rumou em direção as Índias, em busca das especiarias. Como acreditavam que a terra descoberta se tratava de uma ilha, a nomearam de Ilha de Vera Cruz (primeiro nome do Brasil).
Polêmica: Descobrimento ou chegada?
Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontra-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses.
Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus.
Principal fonte histórica
A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos.
Curiosidade:
21/04/2017
DIA DE TIRADENTES
Desde 1965, aos 21 dias do mês de abril, celebra-se no Brasil o Dia
de Tiradentes e, junto à pessoa deste, rememoram-se também os
acontecimentos que configuraram a Inconfidência Mineira. Neste
texto, procuraremos explicitar os motivos pelos quais Tiradentes passou a
ser considerado um herói nacional e Patrono da Nação Brasileira.
Sabe-se que “Tiradentes” era o apelido de Joaquim José da Silva
Xavier, um alferes (cargo militar da época colonial) que também exerceu a
profissão de dentista. Tiradentes participou ativamente de um dos principais
movimentos de contestação do poder que a coroa portuguesa exercia sobre o
Brasil Colônia: a Inconfidência Mineira. Sabemos que esse movimento
articulou-se entre os anos de 1788 e 1789 e foi permeado por ideias provindas
do Iluminismo que se alastrou pela Europa, na segunda metade do século XVIII.
Os inconfidentes de Minas Gerais geralmente integravam, com exceção de
poucos, a elite cultural e social daquela região (como era o caso do poeta Tomás
Antônio Gonzaga) ou então ocupavam postos militares ou exerciam profissões
liberais, como era o caso do referido Tiradentes. O que dava unidade ao grupo
eram ideias como a de liberdade e igualdade (ideias essas que também fomentaram
a Revolução Francesa, em 1789), além do anseio pela emancipação e independência
com relação à Coroa Portuguesa, à época governada pela rainha D. Maria,
“A louca”.
Os planos de insurgência contra o governo local em Minas, representado
pelo Visconde de Barbacena, foram articulados em 1788 e tiveram
como estopim a política de cobrança de impostos sobre a produção aurífera e
sobre os rendimentos que ganhava cada pessoa que compunha a população de Minas
Gerais. Esse último imposto era conhecido sob o nome de “derrama”. Apesar de
terem uma organização bem elaborada, os inconfidentes acabaram por ser
delatados por Silvério dos Reis, um devedor de tributos que, com a
denúncia, acreditava poder sanar suas dívidas com a coroa.
Todos os inconfidentes foram presos. Tiradentes foi apanhado no Rio de
Janeiro. O processo estabelecido contra eles e os subsequentes julgamentos e
sentenças só terminaram em 1792, no dia 18 de abril. Os principais líderes
receberam a pena do banimento, isto é, foram expulsos do país. Tiradentes, ao contrário,
foi enforcado no dia 21 de abril ao som de discursos que louvavam a rainha de
Portugal. Seu corpo foi esquartejado e sua cabeça exibida na praça principal da
cidade de Ouro Preto.
Evidentemente, o dia da morte de Tiradentes por muito tempo foi compreendido
como o dia em que um rebelde foi morto, como típico exemplo de retaliação
absolutista. Entretanto, após a Independência do Brasil e, principalmente, após
a Proclamação da República (época em que o Brasil, já desvinculado de Portugal,
procurava construir sua identidade nacional), a imagem de Tiradentes começou a
ser recuperada e louvada como um dos heróis da nação ou como um dos que
primeiramente lutaram (até a morte) pela liberdade.
Um exemplo dessa imagem foi a instalação, em 1867, do primeiro monumento
a Tiradentes na cidade de Ouro Preto. Outro exemplo, o mais notório, foi a
confecção, por parte do pintor Pedro Américo, do quadro “Tiradentes
Esquartejado” (ver imagem no topo do texto) em 1893, época em que a República,
recém-instituída, procurava os mártires e os patronos da “Nação Brasileira”. O
Tiradentes de Pedro Américo traduz a imagem idealizada do martírio, que se
aproxima do martírio de Cristo.
Essa visão republicana de Tiradentes permaneceu (e, de certo modo, ainda
permanece) no imaginário popular dos brasileiros. Em 1965, durante a primeira
fase do regime militar no Brasil, o marechal Castelo Branco,
então presidente da República, contribuiu para o reforço dessa imagem de
Tiradentes, sancionando a Lei Nº 4. 897, de 9 de dezembro, que instituía
o dia 21 de abril como feriado nacional e Tiradentes como, oficialmente,
Patrono da Nação Brasileira.
Por Me. Cláudio Fernandes
19/04/2017
O professor, médico e escritor Daladier Pessoa Cunha Lima, nascido em Nova Cruz, é o mais novo membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), eleito, com 31 votos (unanimidade) na Assembleia Geral Extraordinária do dia 18 passado, na ANRL.
Daladier foi Reitor da UFRN e hoje é Reitor do UNI-RN
Como médico, foi contemporâneo do professor Onofre Lopes, primeiro reitor da UFRN.
PARABÉNS AO NOVO IMORTAL
ANDAR SOBRE
AS ÁGUAS
Ensinai-me, Senhor, a andar sobre as águas
a manter os pés enxutos
e livres do frio suor dos presságios
Aprendi a lição de Pedro
quando na clara manhã me chamastes
e aceitei vosso convite
Que eu não proceda pois como o santo
cuja dúvida foi maior que a fé
ou como o convidado de pedra
cujo corpo é maior que o espírito
Ensinai-me o segredo
da graça original
anterior a nossos erros
e à sequência metamórfica das ilusões
que nos tornaram nus e perdidos
E sobre as regiões abissais
livre como criança num parque
eu possa caminhar
sem nada temer
(HORÁCIO PAIVA)
18/04/2017
JOSÉ VARELA, UM
DEPOIMENTO
Valério Mesquita*
Há certos homens públicos que podem ser sintetizados numa palavra:
probidade. Na infante democracia brasileira dos anos cinquenta, conheci na casa
do meu pai (Macaíba), o então governador José Augusto Varela. O PSD vivia o seu
tempo áureo. Lá, os meus olhos de menino se maravilhavam com o porte
carismático de Georgino Avelino, com a oratória bacharelesca de Dioclécio
Duarte, com a sagacidade matuta de Theodorico Bezerra, com a fleugma britânica
de Sylvio Pedroza e outros tantos dromedários do velho e guerreiro partido
majoritário. Mas, José Varela era a figura espartana, retilínea,
personalíssima, cuja forte presença encantava os circunstantes. Alfredo
Mesquita Filho era seu amigo incondicional. Inclusive, o apoiou na memorável
campanha para governador de 1947 e repetiu na sua sucessão. Interessante
registrar o temperamento exacerbado dos dois. Quando enfezados ou desafiados se
tornavam agressivos e bravos. Nitroglicerina pura. A amizade de ambos era tão
fraterna, que Mesquita nos seus arroubos partidários, esbravejava a plenos
pulmões: "Eu sou cabra de Zé Varela!".
Ouvi meu pai, certa vez, um episódio ocorrido entre os dois. Ciente de que o deputado
Alfredo Mesquita estava no Palácio Potengi, José Varela pediu para chamá-lo ao
gabinete. Ao entrar, o governador foi logo fuzilando: "Mesquita, você quer acabar com o estado?”.
“Que história é essa, governador!",
protestou o deputado. "Você além de
me pedir para calçar a estrada Macaíba a Natal usando todo o paralelepípedo da
pedreira de Jundiaí (pertencia ao governo do estado e era administrada pela secretaria
da agricultura cujo titular era Enock Garcia), você ainda pede mais pedra para
obras urbanas da prefeitura de Macaíba? Isso não é possível!!",
complementa José Varela, afobadamente. Mesquita "pegou gás", como se
diz na gíria de hoje. De parte a parte, murros na mesa e ameaças de rompimento.
O deputado Israel Nunes, pessedista, viajor de muitas galáxias e profundo
conhecedor da personalidade dos dois, chama o garçom e pede água e café.
Ao cabo de dez minutos os ânimos serenaram. A paz é celebrada novamente.
Da parte de Zé Varela excesso de zelo pelo estado. Da de Mesquita exagero
patriótico por Macaíba. As pedras continuaram a sair de Jundiaí para fazer a
atual balaustrada e a praça Antônio de Melo Siqueira, além do grande parque à
margem do rio, todo urbanizado e que, ainda leva hoje nome de "Governador
José Varela". A amizade triunfara sobre o temperamento.
A celebração do seu centenário de nascimento, ocorreu há mais de dez anos
passados. Relembro o seu vulto de homem público modelar e em envaideço não só
de tê-lo conhecido mas, também, diante de tantas descrenças nos políticos de
hoje, contemplo com orgulho que um homem da sua estirpe existiu no cenário da
vida política do Rio Grande do Norte.
(*)
Escritor.
Editora do IFRN
Prezada,
É
com muita satisfação que informamos que é chegado o momento da
culminância do trabalho desta Editora: o evento de lançamento das 40
obras editadas em 2016.
O evento de lançamento das obras acontecerá no dia 27 de abril 2017, das 19h às 22h, na Academia Norte Rio Grandense de Letras (Rua Mipibu, 443 - Petrópolis, Natal – RN).
Para
que tudo ocorra da melhor forma possível, pedimos aos senhores que, no
dia do evento, compareçam ao local com 30 minutos de antecedência.
Por questões logísticas, cada convidado, para entrada no evento, precisa estar munido de uma senha.As senhas serão distribuídas de 18 a 20 de abril, das 8h às 18h, na sede da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol, Natal/RN, Reitoria - 1º andar, Sala 135).
Pedimos que os senhores confirmem suas presenças por meio deste canal ou por meio do telefone(84)4005-0869 até o dia 20 de abril de 2017.
Certos de sua compreensão e agradecendo desde já a presteza empenhada, permanecemos à disposição para mais esclarecimentos.
Atenciosamente,
Editora do IFRN
Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol - 59015-300 - Natal/RN
Reitoria - 1º andar, Sala 135
17/04/2017
14/04/2017
12/04/17 23:37:04: +55 84 9982‑1698: Por que Santos Óleos e Lava Pés?
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A
exemplo de ontem, caríssimos amigos internautas de fé que todos os
dias, sintonizados com nosso grupo no Facebook, compartilham o “Hora da
Prece das 18h10m às 18h20m”, não escreverei hoje, porque seria
desperdício deixar de veicular aqui um texto ótimo e inédito sobre a
importância e o significado da Quinta-feira Santa e seus grandes
momentos, marcados, respectivamente, pelos Santos Óleos e pelo Lava Pés.
Trata-se
de um resumo que para minha orientação recebi das mãos do padre João
Medeiros Filho, um dos melhores expoentes dos sacerdotes católicos que
advogam o ecumenismo e um dos maiores, senão o maior intelectual vivo
hoje em dia no nosso Rio Grande do Norte.
Ótimo para pessoas de quaisquer crenças, inclusive nenhuma, eis o texto:
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QUINTA-FEIRA SANTA
...................
Padre João Medeiros Filho
...................
Hoje
celebramos a instituição de dois sacramentos: a Eucaristia e o
Sacerdócio. Antes de morrer e desejoso de legar aos homens um sinal da
sua presença, Jesus instituiu a eucaristia e, para celebrá-la,
deixou-nos os sacerdotes da Nova Aliança. Na Quinta-feira Santa,
destacamos estes dois grandes acontecimentos. Em geral, celebram-se duas
missas: uma pela manhã: Missa do Crisma e uma vespertina: Ceia do
Senhor.
MISSA DA BÊNÇÃO DOS SANTOS ÓLEOS
Não
se sabe exatamente, como e quando teve início a bênção conjunta dos
três óleos empregados na liturgia da Igreja, especialmente na
administração dos sacramentos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em
outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo
de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser
este o dia em que se comemora a instituição do sacerdócio e último dia
em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os
seguintes óleos:
Óleo
do Crisma. É uma mistura de óleo de oliveira e bálsamo do Oriente,
significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve
irradiar a força e o perfume de Cristo. O bálsamo também era um
medicamento contra as contusões. O cristão é aquele que encontra em
Cristo o remédio contra as pancadas da vida. É usado no sacramento da
Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do
Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também
no sacramento da ordem, para ungir os escolhidos que irão trabalhar no
anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o pelos
sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco. Assim, a ampola
que o contém é revestida de um véu branco.
Óleo
dos Catecúmenos. Catecúmenos são os que se preparam para receber o
Batismo. Este óleo significa a força de Deus que penetra no catecúmeno
(como o óleo que penetra em seu coração), o liberta e prepara para o
nascimento pela água e pelo Espírito. A cor do véu, que reveste a ampola
ou o vaso que o contém, é vermelha.
Óleo
dos Enfermos. É usado no sacramento dos enfermos, conhecido
erroneamente como extrema-unção. Este óleo significa a força do Espírito
de Deus para a provação na doença, para o fortalecimento da pessoa a
fim de enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. A
cor do véu, que cobre a ampola, é roxa.
INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA E CERIMÔNIA DO LAVA-PÉS
Com
a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde da Quinta-Feira Santa, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, oferece-se ao Pai e
dá, de forma mística e misteriosa, o seu Corpo e Sangue sob as espécies
do Pão e do Vinho como alimento da caminhada cristã. Nesse mesmo dia,
Ele concede a seus apóstolos e sucessores o poder de transformar o pão e
o vinho no seu Corpo e Sangue. Fazei isto em memória de mim. Nesta
missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do
Sacerdócio. Durante a missa acontece a cerimônia do Lava-Pés, que lembra
o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus
apóstolos.
A
homilia desta missa é conhecida como Sermão do Mandato, mostrando o
mandamento maior de Cristo, que é a caridade. No final da Missa, faz-se a
Procissão do Translado com o Santíssimo Sacramento do altar-mor da
igreja para uma capela, para que seja ali adorado.
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Escrevamos aqui e agora os nomes das pessoas pelas quais oraremos nesta QUINTA-FEIRA, 13 de ABRIL de 2017.
Fraternalmente,
Roberto Guedes da Fonseca.
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Procurem conhecer o grupo Hora da Prece das 18h10m às 18h20m:
13/04/2017
11/04/2017
Millôr Fernandes, a indefinível irreverência
11/04/2017
texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Era um garoto quando entrou numa redação de jornal para aprender a
fazer tudo sem saber fazer nada. E assim gradativamente foi passando do
nada ao tudo, mesmo que diga hoje, e tenha dito sempre, que não sabe
nada. Escritor de toda verve, muita pena, poucos floreios, muitas
verdades e toda graça. Incontudente, verdadeiro, sabe o que diz e diz o
que sabe, as verdades que ninguém ouve e deveria ouvir. Revela um Brasil
que sempre foi e é todo ao contrário.
Frasista inveterado, é autor de uma bíblia de frases, a Biblía do
Caos, e disse assim: “não trabalho por dinheiro, mas sem dinheiro eu não
trabalho”, boa de usar e experimentar, principalmente com patrão mau
pagador. Escreveu para o Pasquim e bombardeou a ditadura militar
brasileira tiros certeiros: ironia e humor. Também ilustrador e
desenhista. Suas sentenças de ontem servem ao Brasil de hoje.
Nona entrevista da série entrevistas imaginadas,
quando se falará de e com poetas e escritores, pelo que já disseram em
seus versos e prosa, por isso, imaginadas, mas nunca imaginárias, porque
o fundo da verdade é o que já disse e está estampado no que já
disseram. Aqui respostas do Millôr Fernandes, colhidas por todo canto,
em seus livros e na Bíblia do Caos.
Entrevistador: Consta que conquistamos o equilíbrio sustentável?
Millôr Fernandes: Estamos em pleno equilíbrio sustentável. No Rio se mata. Na Amazônia se desmata.
E: O cúmulo da infelicidade...
MF: Nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão.
E: Átila ou o urbanista moderno?
MF: O que você acha pior; Átila, que, por onde passava, deixava deserto eterno, ou o urbanista moderno?
E: O Brasil é um país difícil de governar?
MF: Todos os países são difíceis de governar. Só o Brasil é impossível.
E: O que mais distancia o homem da mulher?
MF: A coisa que mais separa um homem e uma mulher é viverem juntos.
E: Diga uma coisa partilhada por todo mundo?
MF: o tempo, a vaidade e o medo.
E: Um caso de amor?
MF: Apesar da tremenda diferença de idade ela o amava profundamente e ele tinha um bilhão de dólares.
E: Alguma coisa há mais sobre o amor?
MF: O amor chega sem ser visto, mas sai fazendo aquele quebra-quebra.
E: Das porções...
MF: Todo mundo tem uma porção de amigos que detesta e alguns inimigos de que gosta.
E: Aconselha qual tipo de plástica?
MF: Tanta plástica no rosto, no seio, na bunda e ninguém ai pra inventar uma plástica no caráter.
E: Uma sugestão para acabar com o desemprego?
MF: Pra acabar com o desemprego, o Planalto tem que, primeiro, acabar com o desentrabalho.
E: Qual o problema de ficar na fossa?
MF: é que lá só tem chato!
E: Sobre o right society brasileiro?
MF: Examino mais de perto o jetset brasileiro tenho vontade de me sentar e escrever O Medíocre Gatsby.
E: Das verdades...
MF: O dinheiro fala. Mas só com gente rica.
E: O que é um gourmet?
MF: O Gourmet é o comilão erudito.
E: uma diferença sutíl...
MF: Devemos deixar claro que nenhum de nós, brasileiros, é contra o roubo. Somos apenas contra ser roubados.
E: Uma certeza?
MF: Á meia noite, no escuro da relojoaria, os relógios começam a discutir a hora exata.
IMPORTANTÍSSIMO
Tendo em conta o projeto de modificação estatutária, criando cadeiras para os associados, conforme seleção de 200 Patronos Ilustres, o IHGRN tem a necessidade de saber o interesse dos associados em assumir essas cadeiras, com os encargos decorrentes, um dos quais estarem adimplentes, foi expedido um Ofício Circular para se obter as respostas necessárias, conforme abaixo:
De: Instituto Histórico e Geográfico do RN <ihgrn.diretoria@uol.com.br>
Enviado: sexta-feira, 7 de abril de 2017 11:26Para: TODOS OS ASSOCIADOS
Assunto: ENC: Manifestação de vontade - sollicita expressar
OFÍCIO CIRCULAR No 001/2017
=
PARA TODOS OS SÓCIOS =
Caro Confrade
O
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte passará por
transformações estruturais significativas, com a alteração do Estatuto
Social,
instituição do Regimento Interno e criação de Cadeiras com os seus
respectivos Patronos, a exemplo da maioria das instituições congêneres
do pais.
Nesse
sentido, necessário se faz manifestar a sua intenção de continuar
integrando o quadro de sócios dessa instituição cultural, através da
manifestação
da sua vontade, expressada por escrito.
Caso
seja manifestada a vontade de continuar integrando o IHGRN, imperativo
se faz a colaboração real e efetiva do sócio, no dia a dia da
instituição.
Caso
não haja essa manifestação formal, até o dia trinta de abril do ano de
dois mil e dezessete (30/04/2017), entender-se-á que não há interesse em
continuar como sócio desta casa e, portanto, o desligamento da
sociedade será automático.
A DIRETORIA
OBS.: Os associados adimplentes permanecerão na categoria de sócio efetivo, mas sem vinculação às cadeiras.
09/04/2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
O direito à cidade:
Uma reflexão.
Luciano Capistrano
Professor: Escola Estadual Myriam Coeli
Historiador: Parque da Cidade/SEMURB
O Plano Polidrelli poderia ser interpretado, portanto, como uma resposta da elite natalense, em termos urbanísticos, para as transformações sócio-políticas que ocorreram no país na virada do século[XX] (Abolição da Escravatura – 1888, Proclamação da República – 1889). Assim, a Cidade Nova, ainda quando não tenha sido concebida, explicitamente, enquanto espaços e cenários que expressassem a modernidade anunciada pelas novas relações sociais (do trabalho livre assalariado) e políticas (de um moderno Estado republicano liberal), pode ser identificada como o espaço do novo poder republicano. (LIMA, Pedro de. Natal século XX: do urbanismo ao planejamento urbano. EDUFRN, 2001, p. 36)
[...] quando para aqui veio o presidente Pereira de Carvalho, em 1853, ainda encontrou, despovoada, entre a alfandega e o morro do Rosário, uma área de nove mil braças quadradas, dividida por extenso aterro que facilitava a ida e vinda dos moradores dos dois bairros. [...] teve a intuição do préstimo vindouro d’esta parte do solo natalense e pensou na construção de um Passeio onde, segundo escreveu em longa mensagem, "a par da distração que encontrariam os habitantes nesse ponto de reunião, poderiam gozar da encantadora vista de um belo rio, da suave brisa, à sombra de frondosas árvores e da vantagem de possuir um ótimo cães de desembarque que nada teria a invejar ás outras províncias..."(Henrique Castriciano: Seleta, textos e poesias. Organização: José Geraldo de Albuquerque, 1993, p. 224)
A valorização dos terrenos ergue a vaidade humana pelas orelhas e a leva até perto das estrelas. Pelo gosto natural da burguesia não havia jardim público nem parque, nem alameda, nem miradouro. Tudo era terreno-para-construir. Interessa apenas o individual, o dependente da vontade personalíssima. Quem irá lembrar-se do direito de alguém ter diante dos olhos uma paisagem ridente ou um muro banal? [...]. Essa possibilidade está se firmando como um direito natural, uma das prerrogativas de qualquer criatura humana. [...]. Possa esse direito afirmar-se ao lado do patrimônio natural da cultura, como um fato visível e próprio da cidade moderna. (OLHOS da cidade, Luís da Câmara Cascudo, Diário de Natal, 05 de janeiro de 1947)
O isolamento da capital era reconhecido pelo governador Alberto Maranhão, que se referia, em 1904, à necessidade de construir acesso aos mercados de Ceará-Mirim, Macaíba, Mossoró e Açu para retirar a capital do estado definhamento [...] O efeito administrativo dessa situação era evidente [...] O isolamento não apenas afetava o estado, privando-o de rendas, diminuindo as condições para que a capital estendesse a legitimidade do poder sobre a extensão do território do Rio Grande do Norte. (ARRAIS, Raimundo. Da natureza à técnica in FERREIRA, Angela Lúcia; DANTAS, George (organizadores). Surge et ambula: a construção de uma cidade moderna. EDUFRN, 2006, p. 121)
Uma reflexão.
Luciano Capistrano
Professor: Escola Estadual Myriam Coeli
Historiador: Parque da Cidade/SEMURB
Um olhar sobre a cidade
Uns ventos do além-mar
Sopram vozes do poeta lusitano
"Navegar é preciso, viver não é preciso".
E o rio de minha aldeia
Corre ao mar
Levando vidas e sonhos
Das comunidades ribeirinhas
Barquinhos a navegar
Passo da Pátria, Cais da Tavares de Lyra
Portos de uma cidade
A olhar o Alto da Torre
Testemunha ocular de uma expansão urbana
E seus conflitos
Em uma urbe viva
Onde não existe neutralidade
Entre o mar, dunas e o rio
Planos tradutores da cidade que temos
E da cidade que queremos
Desejos.
(Luciano Capistrano)
A cidade de Natal em 1911, tinha aproximadamente 28.000
habitantes, provinciana ainda existia o habito dos "cantões", conversa
de fim de tarde, boquinha da noite, neste ano os natalenses conheceram o
bonde movido a energia elétrica, as intervenções urbanas de
"aformoseamentos", tinha como finalidade inserir a urbe nos novos
tempos, tempos de "civiliza-se". Uma ação modernizadora, nascida, se
assim podemos dizer, com o Plano Polidrelli. Vejamos o que diz o
professor Pedro de Lima:
O Plano Polidrelli poderia ser interpretado, portanto, como uma resposta da elite natalense, em termos urbanísticos, para as transformações sócio-políticas que ocorreram no país na virada do século[XX] (Abolição da Escravatura – 1888, Proclamação da República – 1889). Assim, a Cidade Nova, ainda quando não tenha sido concebida, explicitamente, enquanto espaços e cenários que expressassem a modernidade anunciada pelas novas relações sociais (do trabalho livre assalariado) e políticas (de um moderno Estado republicano liberal), pode ser identificada como o espaço do novo poder republicano. (LIMA, Pedro de. Natal século XX: do urbanismo ao planejamento urbano. EDUFRN, 2001, p. 36)
Uma capital, banhada pelo Atlântico, Potengi, e, as dunas a
compor um cenário de beleza, capaz de fazer Henrique Castriciano a
defender a proibição de construção as margens esquerdas, de quem segue
da Igreja do Rosário dos Pretos, da Cidade Alta para a Ribeira, dizia o
criador da Escola Domestica, é preciso preservar a beleza do rio Potengi
para os transeuntes. Lembra Castriciano:
[...] quando para aqui veio o presidente Pereira de Carvalho, em 1853, ainda encontrou, despovoada, entre a alfandega e o morro do Rosário, uma área de nove mil braças quadradas, dividida por extenso aterro que facilitava a ida e vinda dos moradores dos dois bairros. [...] teve a intuição do préstimo vindouro d’esta parte do solo natalense e pensou na construção de um Passeio onde, segundo escreveu em longa mensagem, "a par da distração que encontrariam os habitantes nesse ponto de reunião, poderiam gozar da encantadora vista de um belo rio, da suave brisa, à sombra de frondosas árvores e da vantagem de possuir um ótimo cães de desembarque que nada teria a invejar ás outras províncias..."(Henrique Castriciano: Seleta, textos e poesias. Organização: José Geraldo de Albuquerque, 1993, p. 224)
O presidente Pereira de Carvalho, conseguiu a aprovação na
Câmara Municipal, de uma Lei proibindo a construção de edificações neste
trecho, correspondente entre a hoje Capitania das Artes e a Igreja de
Nossa Senhora do Rosário dos Negros, infelizmente, essa área "Non
Aedificandi", prevaleceu, apenas, até 19 de dezembro de 1859.
Por sua vez, o mestre Câmara Cascudo, anos depois, escreveria
uma crônica intitulada, "Olhos da Cidade", onde alertava o Poder
Municipal, da importância de ser garantido o direito das camadas mais
humildes em vê as belezas naturais da cidade, assim, não deveria ser
permitido construções que "escondessem" a paisagem natural. Dizia o
mestre Cascudo em 1947:
A valorização dos terrenos ergue a vaidade humana pelas orelhas e a leva até perto das estrelas. Pelo gosto natural da burguesia não havia jardim público nem parque, nem alameda, nem miradouro. Tudo era terreno-para-construir. Interessa apenas o individual, o dependente da vontade personalíssima. Quem irá lembrar-se do direito de alguém ter diante dos olhos uma paisagem ridente ou um muro banal? [...]. Essa possibilidade está se firmando como um direito natural, uma das prerrogativas de qualquer criatura humana. [...]. Possa esse direito afirmar-se ao lado do patrimônio natural da cultura, como um fato visível e próprio da cidade moderna. (OLHOS da cidade, Luís da Câmara Cascudo, Diário de Natal, 05 de janeiro de 1947)
Bom amigo velho, trago essa questão da democratização do
"olhar" a cidade ou da garantia, preconizada por Henrique Castriciano e
Câmara Cascudo, para fazer uma reflexão sobre a cidade e o direito a
preservação dos recursos naturais. Nossos mananciais rio Potengi, Riacho
do Baldo, rio das Quintas, rio Doce, as lagoas, e, as ZPAs (Zonas de
Proteção Ambiental). O rio Potengi, por exemplo, por ser uma referência
na formação histórica da cidade de Natal, reveste-se de importante
elemento, não apenas natural, mas de memória da urbe. Uma cidade
"ingrata", pois na sua expansão esqueceu do rio e "cresceu" de costas
para seu leito.
Me permita, amigo velho, a fazer uma citação do professor
Raimundo Arrais, voltando no tempo e descrevendo o isolamento da capital
decorrente de sua topografia no início do século XX:
O isolamento da capital era reconhecido pelo governador Alberto Maranhão, que se referia, em 1904, à necessidade de construir acesso aos mercados de Ceará-Mirim, Macaíba, Mossoró e Açu para retirar a capital do estado definhamento [...] O efeito administrativo dessa situação era evidente [...] O isolamento não apenas afetava o estado, privando-o de rendas, diminuindo as condições para que a capital estendesse a legitimidade do poder sobre a extensão do território do Rio Grande do Norte. (ARRAIS, Raimundo. Da natureza à técnica in FERREIRA, Angela Lúcia; DANTAS, George (organizadores). Surge et ambula: a construção de uma cidade moderna. EDUFRN, 2006, p. 121)
A cidade nasceu com um grande desafio que era a sua própria
topografia, cercada por dunas, tendo a companhia do mar e do rio, a
comunicação com o interior da província teria de ser vencida. Neste
processo de feitura do território a urbe, foi se desenhando em um
processo de ocupação, em alguns momentos ordenados em outros
conflituosos.
Amigo velho, a ocupação urbana de Natal se insere na
constante dicotomia ente o crescimento com qualidade de vida,
respeitando o direito à cidade, e, os interesses do mercado de terras,
este principalmente a partir da década de 1940, com o advento da Segunda
Guerra Mundial. O "mercado de terras" avança;
[...] a partir da década de 1940 até o final dos anos 60, a cidade muda completamente sua configuração socioespacial, o que acontece principalmente em face das transformações ocorridas (no início dos anos 19400, com a instalação de bases militares (aérea e naval) em Parnamirim e em Natal devido à Segunda Guerra Mundial, e o consequente surto de crescimento e modernização verificado a partir de então, com o incremento de obras infra-estruturais. (DUARTE, Marise Costa de Souza. Espaços especiais urbanos: desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Observatório das Metrópoles, 211, p.46)
[...] a partir da década de 1940 até o final dos anos 60, a cidade muda completamente sua configuração socioespacial, o que acontece principalmente em face das transformações ocorridas (no início dos anos 19400, com a instalação de bases militares (aérea e naval) em Parnamirim e em Natal devido à Segunda Guerra Mundial, e o consequente surto de crescimento e modernização verificado a partir de então, com o incremento de obras infra-estruturais. (DUARTE, Marise Costa de Souza. Espaços especiais urbanos: desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Observatório das Metrópoles, 211, p.46)
Este curto artigo, "O direito à cidade: uma reflexão", tem um
caráter de provocação, esse é meu objetivo, amigo velho. Façamos os
caminhos trilhados por Pedro de Lima, Henrique Castriciano, Câmara
Cascudo, Raimundo Arrais, Marise Costa, e, os muitos ‘interpretes" da
construção da cidade de Natal, deste dialogo fraterno contribuiremos nos
fóruns formuladores das políticas públicas para a cidade. Nestes tempos
de discursão sobre a regulamentação das Zonas de Proteção Ambiental,
faz necessário este dialogo.
06/04/2017
UM NOVO CAMINHO PARA O IHGRN
TRANSFERËNCIA DO ACERVO DO IHGRN
INICIADA A TRANSFERÊNCIA DO ACERVO DO IHGRN PARA AS NOVAS E MODERNAS ESTANTES DESLIZANTES
MATERIAL SENDO PREVIAMENTE SEPARADO
LIVROS RECEBEM A PRIMEIRA LIMPEZA
SEPARANDO AS DUPLICATAS
CAIXAS COM CURRÍCULOS E OUTROS DOCUMENTOS QUE
CONTAM A HISTÓRIA DOS SÓCIOS IHGRN
DEPOIS DE PRIMEIRA LIMPEZA SEGUE PARA AS ESTANTES
Após todo o acervo ser transferido iniciaremos a catalogação por uma
equipe da Universidade Federal do RN sob o comando da Professora Antônia
Neta a maior especialista do Estado em organização em BIBLIOTECAS.
SOLENIDADE POR OCASIÃO DOS 115 ANOS DO IGHRN
Jurandyr Navarro- Presidente Honorário, Roberto Lima - Vice Presidente,
Dom Jaime Vieira Rocha - Arcebispo Metropolitano de Natal, Ormuz
Simonetti - Presidente, Carlos Gomes -Assessor Jurídico, Odúlio Botelho -
Secretário geral e Diógenes da Cunha Lima - Presidente da Academia
Norteriograndense de Letras.
Discurso de Abertura da Solenidade
Inauguração do retrato (pintura À óleo) do ex-governador André de
Albuquerque Maranhão pelo Presidente do IHGRN e o tetra-sobrinho-neto do
ex-governador, Paulo Maranhão.
Os novos Sócios do IHGRN- Categoria Efetivo: Padre Bianor, ex Secretária
de Educação do RN Betânia Ramalho, Magnífica Reitora da UFRN Ângela
Paiva e o empresário Antônio Gentilna categoria de Sócio Benemérito.
Entrega do título de Sócia Efetiva a Magnífica Reitora da UFRN, Ângela
Paiva. Na mesa o Presidente da ANL, e o Superintendente do IPHAN Armando
Holanda.
Entrega do Título de Sócio Efetivo ao padre Bianor ao lado do Arcebispo Metropolitano Dom Jaime Vieira.
O empresário Antônio Gentil recebe o Título de Sócio Benemérito ao lado de sua família.
OS NOVOS SÓCIOS DO IHGRN
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CRÉDITO: Blog GENEALOGIA E HISTÓRIA
(Ormuz Barbalho Simonetti)
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