02/12/2013

P A R A B É N S


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


O VALE VERDE GUARDAVA O SEU ABRAÇO PARA AS IMORTAIS DA ACLA. HAVIA EM TUDO UM SILÊNCIO RELIGIOSO REVERENCIANDO O PASSADO.
  
A CIDADE ENGALANADA, LOGO MAIS, NA HORA CREPUSCULAR, DEIXAVA SUAS LUZES ILUMINANDO O CORREDOR CULTURAL ONDE O POVO TENTAVA RESGATAR A FORTUNA ESCRITA PELOS ESCRITORES DE ONTEM E DE HOJE.
  ACLA EM FESTA COM NOVOS SÓCIOS
IMORTAIS REVERENCIANDO O PASSADO, CADA UM COM SEU BUQUÊ DE LEMBRANÇAS.
E NOSSOS MITOS INTERIORES TRAZIAM SUAS VOZES...NÓS SABÍAMOS QUE ELES ESTAVAM POR PERTO...
NUM DOS TERRAÇOS DA CASA-GRANDE DO ENGENHO SÃO LEOPOLDO, DO CONFRADE FRANKLIN MARINHO E DA QUERIDA GRACINHA, UMA PÁGINA DO GRANDE LIVRO SE ABRIA...
MOMENTOS DO PASSADO VOLTAVAM NAQUELE SILÊNCIO...
 SAUDADES DOS QUE SE FORAM ANTES E DO QUE ENCANTOU-SE ESTE ANO E NÃO ESQUECEMOS .
 
AQUI, COMO MAGIA, DUAS MENINAS DO VALE CANTANDO ELEGIAS
CADA UMA VOLTANDO NO TEMPO
O JARDIM E SEU ENCANTO QUE O TEMPO CONSERVA NA MOLDURA DE UM TEMPO IMPREGNADO DE SAUDADE.
UMA CASA SECULAR
 
A JORNALISTA HELOÍSA, DA TV CABUGI, QUE DESEJOU SABER DA HISTÓRIA DA ACLA E DO SEU CRIADOR E PRESIDENTE FUNDADOR - PEDRO SIMÕES NETO, ATRAVÉS DA CONFREIRA QUERIDA E GRANDE ARTICULADORA - JOVENTINA SIMÕES DE OLIVEIRA, ÚNICA IRMÃ DO ALUDIDO...-
UMA HISTÓRIA SEM FIM QUE ESSA GERAÇÃO VAI CONTANDO E DEIXARÁ PARA AS NOVAS 
EM CADA MOMENTO AS PÁGINAS DA HISTÓRIA DESVENDAVA OS CAPÍTULOS...
 TODOS COM UM SÓ PENSAMENTO DE AMOR E SAUDADE AO VALE VERDE QUERIDO
O ALMOÇO DELICIOSO OFERECIDO POR GRACINHA MARINHO, A ANFITRIÃO, MULHER DE MUITOS DOTES CULINÁRIOS E UM EXEMPLO DE SIMPATIA HUMANA.        
DELÍCIA, ALÉM DOS SUCOS, COCADAS...
 
A JORNALISTA HELOÍSA, LINDA, OPTOU PELOS SUCOS, MAS O CÂMERA NÃO RESISTIU AO CARDÁPIO.
GRACINHA E LÚCIA HELENA, SIMPATIA À PRIMEIRA VISTA
 
GRACINHA MARINHO
 
O VERDE DILETO BEIJANDO O MEU ILHAR DE AMOR
 O ENGENHO SÃO LEOPOLDO, NO COMEÇO DE SUA DESPEDIDA
OS BUEIROS PELOS CAMINHOS
 
O SOLAR ANTUNES - 1888 - SEDE DA PREFEITURA
 
A DESCIDA PASSANDO PELO SOLAR E PELO MERCADO, COM O VALE LÁ EMBAIXO
 A ESTRADA PARA OS ENGENHOS OU O QUE RESTA DELES
O VERDE COM O GUAPORÉ RESISTINDO...
A FRONDOSA ÁRVORE DO VERDE NASCE
 
O ENGENHO VERDE NASCE - O GRANDE AMOR DE NILO PEREIRA
 
CAPELA E SUA IGREJINHA RESTAURADA
 
ESCOMBROS DE UM SOLAR SUNTUOSO, DEIXANDO SUA IMPONÊNCIA ARQUITETÔNICA SOBRESSAIR-SE EM MEIO AOS CAMINHOS.
 
"ESTE VALE EXISTE? E O VERDE, É UMA COR OU UM SENTIMENTO"? RUY ANTUNES PEREIRA - ENGENHO MUCURIPE
 
A MATRIZ DE N.SRA. DA CONCEIÇÃO
 
ENGENHO SÃO LEOPOLDO
A LINDA CASA DO ENGENHO SÃO LEOPOLDO
 
EMMANUEL CAVALCANTI (PRESIDENTE DA ACLA), ORMUZ BARBALHO SIMONETTI (PRESIDENTE DO INSTITUTO DE GENEALOGIA) E JANILSON DIAS DE OLIVEIRA, CONFRADE E QUERIDO AMIGO QUE SEMPRE DÁ CARONA À LEDA VARELA E À MIM. HOMEM BOM, SOLIDÁRIO.
(ALGUMAS FOTOS FICARAM RUINS POR CAUSA DO SOL FORTE)
 
MESMA FOTO DE OUTRO ÂNGULO.

 
A CASA GRANDE
UMA CASA DE LEMBRANÇAS FIÉIS
LEDA VARELA E LÚCIA HELENA
UM DIA DE GRANDE FELICIDADE
CADA UM REVENDO O SEU PEQUENO GRANDE MUNDO
ENTRANDO NO VALE
 
O VALE VERDE INDICAVA OS CAMINHOS. AS ÁRVORES ACENAVAM. A VOZ DO TEMPO ECOAVA.
O ENGENHO SÃO LEOPOLDO QUE O GRANDE ORADOR E HISTORIADOR FRANKLIN MARINHO EVOCA COM EMOÇÃO.
 
O RIO CEARÁ-MIRIM
 O CANAVIAL

ESSA É UMA PARTE DE UM VALE QUE NÃO PERDE O SEU ENCANTO

30/11/2013

Verdades cruzadas - III

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, Professor aposentado do Curso de Direito da UFRN e Presidente da Comissão da Verdade. Sócio do IHGRN.

            O longo período do Estado Novo foi paulatinamente se deteriorando. Abusos e autoritarismo já engrossavam os desgostosos e o povo ansiava por liberdade.

            Getúlio não tem mais apoio para negar a vontade popular e cede.

         A Constituição de 1946 nos traz a certeza de que toda a ditadura, por mais longa e sombria, está determinada a ter um fim. E, no caso da ditadura de Vargas, pode-se dizer que a luz que se seguem às trevas foi de especial intensidade: o liberalismo do texto de 46 deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros.

Paulo Bonavides-Paes de Andrade. História Constitucional do Brasil, 3d. Paz e Terra (Política). R.J. 1991. 

Um nome vinha sendo preparado para iniciar um novo momento político, na pessoa do brigadeiro Eduardo Gomes. Eram inevitáveis as eleições. Há muito custo, em 22 de fevereiro de 1945 Getúlio referenda a Lei Constitucional nº 9 e anuncia para dentro de três meses a divulgação de um calendário eleitoral.

            Finda a ditadura getulista em 1945, em nome da Democracia e ainda por força dos militares, iniciamos uma época de restauração da liberdade, porém ainda sob o comando de um militar – o Marechal Eurico Gaspar Dutra, “Presidente do Livrinho”, vencedor do pleito pela legenda do PSD com maioria absoluta sobre o candidato brigadeiros Eduardo Gomes, da UDN; Yeddo Fiuza do PCB e Mário Rolim Teles, do Partido Agrário Nacional. O eleito, que fora Ministro da Guerra do governo decaído e avesso ao Estado Liberal, no entanto dotou o País de uma nova Constituição, promulgada no dia 19 de setembro de 1946, restaurando os direitos civis e políticos, embora haja praticado atos típicos de um governo autoritário, pondo na ilegalidade os partidos de esquerda e perseguindo suas lideranças.

            O velho caudilho gaúcho, contudo, foi eleito para o Senado da República e trabalhou para retornar ao poder com discurso populista, logrando êxito triunfal pelo voto popular em 1951, através da legenda do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, apesar do inconformismo dos militares, suplantando os seus adversários brigadeiro Eduardo Gomes (UDN), mais uma vez e Christiano Machado (PSD). Mas o seu governo não conseguiu evitar a crescente onda de denúncias, corrupção e violência e de uma oposição ferrenha do jornalista Carlos Lacerda, que terminou sendo ferido em um atentado em 5 de agosto de 1954 na Rua Toneleros, em que foi trucidado o major Rubens Tolentino Vaz, situação que se tornou insustentável e provocou o suicídio do Presidente Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954, gerando uma comoção geral no País, sobretudo pela divulgação de uma “Carta Testamento” de incomensurável valor para a nossa História, tendo assumido o Vice-Presidente João Café Filho, entre um interminável movimento de rebeldia política e conspiração da qual também participou, que não permitiu terminar o governo em 31 de janeiro de 1955.[1]

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[1] O Brasil naquela ocasião era um país realmente único em todo o mundo, pois tinha quatro presidentes da República: um impedido, Café Filho; outro no exercício, Nereu Ramos; um terceiro, de fato, General Lott; e o último, de direito, JK. (apontamentos obtidos em Murilo Melo Filho, ob. Cit., p. 233).


28/11/2013

ACLA - ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES - INTEGRARÁ E COORDENARÁ O CORREDOR CULTURAL DURANTE AS FESTIVIDADES DA PADROEIRA DE CEARÁ-MIRIM, CONFORME OFÍCIO DO SECRETÁRIO VALDOMIRO XAVIER M. NETO, TRANSCRITO NESTE BLOG.
DR. EMMANUEL CAVALCANTI
PRESIDENTE DA ACLA

SECRETARIA DE ESPORTE, JUVENTUDE E LAZER
 
EMMANUEL CAVALCANTI E WALDOMIRO NETO


Ofício n.º 0115 /2013 - GS Ceará - Mirim/RN, 
26 de Novembro de 2013.
 Ilmo. Senhor,  Emmanuel Cristovão de Oliveira Cavalcanti 
 M.D. Presidente da Academia Cearamirinense de Letras e Artes - ACLA
 Assunto: Festa da Padroeira - 2013 / Corredor Cultural Senhor Presidente, 
 A Prefeitura Municipal de Ceará - Mirim através da Secretaria Municipal da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer vêm oficializar os atos decididos em reunião ocorrida no dia 25 de Novembro de 2013, na cidade de Natal, com membros desta entidade, que teve como tema a realização do evento correlato a Festa da Padroeira 2013, denominado” Corredor Cultural” no qual fica está entidade responsável de gerir junto a está secretaria ações provenientes da existência deste evento. Dentre os pontos acordados vislumbra se o oferecimento a população que terá acessos a este corredor diversos segmentos culturais tais como: Literatura, Artesanato, Folclore e Culinária, na composição destes segmentos serão trabalhados os aspectos locais e estará abertos aspectos culturais provenientes de outras cidades que venha a acrescenta o acervo cultural deste evento, acervo este que estará aberta a comercialização de produto e serviços decorrente do mesmo. Para tal o Poder Executivo disponibilizara a seguinte estrutura para a formatação do corredor cultural durante os dez dias de evento:> Atrações musicais e Culturais;> Stand (tendas + fechamento);> Mesas;> Logística de transporte;> Lanches;> Equipe de apoio com 01 Coordenador Cultural “Franklin Marques” e 03 Auxiliares Operacional;> Iluminação do espaço do corredor> Limpeza do espaço do corredor Ressaltamos que será disponibilizada a estrutura acima nas devidas quantidades, mas havendo a necessidade de acréscimo da estrutura se fará de acordo com levantamento prévio das necessidades solicitadas. Sem mais no momento e certos de contarmos com o apoio de Vossa Senhoria renovamos nossos votos de elevada estima, consideração e apreço. Quaisquer informações entrem em contato com esta secretaria ou através do contato telefônico do secretário (84) 9906-3987/ (84) 9108-9200. 
 Atenciosamente, 
 Valdomiro Xavier de Morais Neto - Secretário Municipal da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer

 
HOMENAGEM PÓSTUMA

A HÉLIO VASCONCELOS

OAB/RN

O Presidente Sérgio Freire ao designar-me para falar em nome da entidade nesta solenidade póstuma (7º Dia do encantamento de Hélio Vasconcelos) fez acelerar as cordas do meu coração. É que ao longo da vida tivemos em Hélio Vasconcelos o amigo, o incentivador, o exemplo a ser seguido na arte de ajudar o próximo.

Nasceu o homenageado em Macaíba, sendo filho de Salomão Lima de Vasconcelos e Maria de Vasconcelos, no dia 26 de novembro de 1932. Cursou Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte na turma de 1961. Dr. Hélio foi aluno da primeira turma de direito da UFRN e foi escolhido como o orador oficial para discursar na cerimônia que federalizou a Universidade. Cascudo era até professor na época. Nunca se candidatou à política, mas foi um homem político durante toda a sua vida.

Começou a se destacar como líder estudantil, motivo que justificou sua prisão em 1964, assim que eclodiu o golpe militar no país. Quando foi liberado, a alternativa que Hélio Vasconcelos encontrou foi a de se exilar no Rio de Janeiro, onde se tornou consultor jurídico da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem). Ele só retornaria a Natal na década de 80 a convite do advogado e ex-reitor Diógenes da Cunha Lima, de quem acatou a sugestão de se tornar professor do curso de direito na UFRN. "A condição dele para aceitar o pedido era criar a cadeira de Direito do Menor e do Adolescente", lembra a esposa, dona Hilda. A disciplina foi criada e ele lecionou no curso até o surgimento da doença, no dia 6 de janeiro de 2003.

Foi presidente da OAB/RN no período 1993/1995. Teve uma trajetória brilhante na Instituição, com registro de vários importantes feitos. Durante sua gestão recebeu a medalha "Djalma Marinho" e fez questão de dividi-la com a própria OAB.

Na gestão do advogado José de Ribamar de Aguiar foi designado para compor comissão para processar estudos preliminares no sentido da criação da Escola Superior de Advocacia (ESA), tendo como companheiros integrantes os colegas Francisco de Assis Câmara, Hérbat Spencer, Giuseppi da Costa e Marcelo Navarro Ribeiro Dantas.

Dr. Hélio foi conselheiro federal da OAB durante 20 anos, passou pela Secretaria de Educação, durante o primeiro governo de José Agripino Maia (década de 80) e foi presidente da Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem) no Rio Grande do Norte.

Figura respeitada dentro da Ordem dos Advogados do Brasil, Dr. Hélio construiu também uma bela família. São três filhas muito bem encaminhadas e todas unidas por causa do amor dele. Quando começou a sofrer os efeitos da doença de Lewy, ele fez questão de finalizar um livro de memórias. "Caminhada se faz ao Caminhar com Liberdade", traz boa parte de sua história autobiografada.

Em nome do Presidente da OAB/RN, Sérgio Freire, e de todos os advogados norte-riograndenses comungamos espiritualmente com a partida de Hélio, justamente agora quando ele deixa a terra e se entrega aos braços de Deus.

Natal, outubro de 2013

Odúlio Botelho Medeiros

Membro Honorário Vitalício da OAB/RN