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26/06/2018
21/06/2018
A crônica nos jornais da cidade, um artigo de Gustavo Sobral e Juliana Bulhões
Crônica: jornalismo autobiográfico nos jornais da cidade do Natal (1950-1980)
In: Revista Temática. Ano XIV, n. 6. Junho /2018 [ler]
Ensaio.O cavalo no Rio Grande do Norte
In. Revista IHGRN 95, 2017, p.67-90 [ler]
Ensaio. Augusto Severo Neto. Inédito
In: Revista ANL, Revista da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, v. 52, p. 36-47, 2017 [ler]
Artigo. A faceta jornalística de Rachel de Queiroz: perspectivas biográficas
In: Revista Temática. Ano XIII, n. 07. Julho/2017 [ler]
Posfácio. Do jornalismo e da literatura
In: Jornalistas escritores do RN: entrevistas. Org. Socorro Veloso. Natal: Edufrn, 2017 [ler]
Ensaio. O cronista da cidade
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº50, jan/março 2017, p.51-62 [ler]
Artigo. Rubem Braga, jornalista: o cronista repórter
In: Leituras do Jornalismo, v. 2, p. 85-98, 2016. [ler]
Ensaio. Zila Mamede e José Mindlin, breve relato da correspondência e de amizade.
In: Revista ANL, Revista da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, v. 46, p. 36-50, 2016. [ler]
Ensaio. Navarro por completo
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº43, abri/junho 2015, p.39-53 [ler]
Ensaio. O maior da literatura menor
In: Revista ANL, Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Nº41, out/dez 2014, p.29-43 [ler]
20/06/2018
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19/06/2018
UMA OPINIÃO
NA MIRA DA VERDADE
Valério Mesquita
Aprendi a me contentar
com o que sou e com o que tenho, como falava o apóstolo Paulo. Não me compraz
abordar esse tema que representa, uma despretensiosa opinião entre milhares.
Falo para lembrar que o mundo precisa é de um retorno à moral, aos bons
costumes e às boas maneiras. O Brasil está grandemente desacreditado no
exterior, tanto do ponto de vista político, administrativo, bem assim com relação
a segurança e a moralidade pública. Hoje, se a polícia agir para manter a ordem
social é logo acusada de repressora. Se ela prender o criminoso ou o viciado, a
legislação penal permissiva e retrógada coloca nas ruas para repetirem tudo
outra vez. O país parece que não está mais acreditando em si mesmo. Gilmar
Mendes tornou-se um símbolo da impunidade.
Os princípios basilares
da constituição de uma família, obra de Deus, estão sendo confundidos e
modificados pela opção individual de casamento de pessoas do mesmo sexo, em
nome de falsa modernidade. Modernidade para mim é o progresso da ciência
médica, da informática, da engenharia, das comunicações, etc. Mas, em desagrado
com o que é sagrado e consagrado é degradação, degenerescência. O direito
individual de escolher a condição sexual, é assunto exclusivo de cada um que deve
ser respeitado. No entanto, tratar a união de parceiros iguais tal e qual uma
família constituída, significa destruir uma geração que já está contaminada e
descompensada pela perda da guerra contra a droga. Aonde a justiça brasileira
quer chegar? Trata com indiferença as passeatas que festejam o consumo da
droga. Depois, recebe com ceticismo o clamor popular para endurecer a
legislação penal contra os menores infratores que comandam hoje as estatísticas
criminais! E ai? O governo está criminalizando a pobreza porque falhou na
educação dos jovens. Ou vamos nos transformar numa imensa população carcerária
ou tudo virar mesmo um caos. Afinal, a lei é pra todos.
O movimento dos
sem-terras faz “gato e sapato”. Invade e depreda tudo! Aliás, quando ocorrerá a
invasão do MST ao STF? Os índios já deram o bom exemplo intimidando a Câmara Federal.
A legislação brasileira sobre esses assuntos corporativos é frouxa e mixuruca.
O excesso de tolerância pode causar mortes por imprudência ou falta de
autoridade. A grande burrice da escolha nacional de gastar bilhões para salvar
o falido futebol, engordar fundos partidários – em vez do próprio brasileiro,
ser humano, pobre, sem saúde e segurança, é um absurdo. Viva o circo! Abaixo o
pão! Um dia – o que não desejo – mas prevejo, quando acontecer uma tragédia que
atinja congressistas, ministros do Poder Judiciário ou suas famílias, aí sim!
Será dada a largada. Os jovens não sabem mais ocupar as ruas do Brasil com
protestos, lutando, mas, pelo contrário, invadem, depredam para tirar centavos
de uma passagem de ônibus e não pela vida, pela punibilidade das gangues dos
crimes hediondos.
Nas antiguidades grega,
romana e principalmente a judia, reveladas no Antigo Testamento, todas acreditavam
em um Deus irado que punia todos que ameaçavam os respectivos povos com
catástrofes e sinistros. Na Bíblia Sagrada, Moisés, Josué, Samuel, Ezequiel,
Jeremias, Daniel, Isaías, além dos profetas menores, todos escolhidos e inspirados
por Deus, descrevem intervenções divinas
em defesa e preservação do povo judeu. Nos dias de hoje, ante a derrocada moral
do mundo, só temos a recorrer mesmo ao Altíssimo. Esperar o retorno de Jesus
Cristo, no final do milênio, conforme rezam as Escrituras, parece ser a única
salvação para depurar, higienizar e moralizar o planeta. Se não ocorrer uma
medida preventiva do Céu, tudo o mais vai piorar igual a cantiga da perua. Quem
viver, verá: o diabo favorecendo os maus e a gente pedindo a Deus que nos
acuda.
(*) Escritor
ENCONTRO DE GENEALOGIA EM CAICÓ
FUNDAÇÃO VINGT-UN ROSADO NO ENCONTRO NORDESTINO DE GENEALOGIA
De 19 a 22 de julho a cidade de Caicó/RN estará realizando um “ENCONTRO NORDESTINO DE GENEALOGIA”.
O evento terá vários momentos, entre
eles, palestras, intercâmbios, mesas redondas, homenagens, oficinas
genealógicas, exposições e muito mais.
Durante as festividades haverá uma
homenagem ao professor Vingt-un Rosado, grande pesquisador, escritor,
genealogista, professor, mestre da cultura potiguar e idealizador do
maior movimento editorial
do Brasil, a Coleção Mossoroense.
A cidade de Caicó está localizada no
Sertão Potiguar. Ela já é tida como seio da genealogia nordestina e como
a Capital dos grandes eventos genealógicos. Desde 2009 pesquisadores,
historiadores e genealogistas
se reúnem todos os anos para aprimorar seus conhecimentos.
Segundo o Coordenador Geral do encontro,
Arysson Soares, “este ano o evento promete ser um estrondo em tudo.
Palestras, mesas redondas, intercâmbios, convívios, exposições e
parcerias serão celebradas,
frutos de uma grande articulação genealógica. O Nordeste Genealógico
irá homenagear o saudoso e grande mestre das letras e da pesquisa Dr.
Vingt-un Rosado Maia. Um homem do seu tempo e para todo tempo”,
finalizou Arysson.
A genealogia é uma ciência auxiliar da
história e seu estudo tem por objeto estabelecer a origem de um
indivíduo ou de uma família.
Para quem se interessar em participar deste grande momento, entrar em contato pelo e-mailaryssonsoares@hotmail.com ou
pelo telefone 84 99818 1015, falar com Arysson Soares.
A Fundação Vingt-un Rosado
estará presente neste grande momento cultural com estande e
apresentando, com preços promocionais, trabalhos publicados com o selo
da Coleção Mossoroense, além de
contar sua própria História…
18/06/2018
COBERTURA - JARDIM
Cobertura de Rubem Braga
18/06/2018
texto Gustavo Sobral e ilustração Arthur Seabra
Rio de Janeiro/RJ. Cobertura do edifício Barão de Gravatá, Ipanema,
praça General Osório. Um oásis se esconde no céu e de lá se avista o
infinito do mar. Praia e cidade lá embaixo. Como um alvissareiro, o
cronista escolhe o que ver de binóculos, luneta, ou a olhos nus, da
rede, do banquinho do jardim, do parapeito, pela janela, e tudo que se
vê é o mundo.
O mundo exterior. Porque ali nos metros quadrados da cobertura se
construiu uma fazenda, um sítio, um jardim, que, além de plantas de
árvores, pomar e horta, recebe a visita de passarinhos. No dentro, há
uma biblioteca e uma galeria permanente de quadros mutantes, porque seu
colecionador vendia, comprava. E tinha Segall, Dijanira, Guinard, Di
Cavalcanti e muita coisa da turma moderna e da arte brasileira.
A mudança e a posse daquela babilônia ocorreram em 1964 e de lá o
cronista Rubem Braga só saiu para deixar definitivamente a vida. A
planta foi feita pelo arquiteto Sérgio Bernardes, com alterações do
proprietário. A engenharia é obra faraônica: duas lajes
impermeabilizadas, mais uma terceira camada impermeável, bandejas de
alumínio para conter o crescimento das raízes das árvores e quarenta
centímetros de terra.
O jardim é quadrado e a varanda tem sua vista para o Atlântico.
Morava sozinho e tinha um seleto grupo de amigos que chegava sem avisar.
Não se batia na porta, sempre aberta. Ali ele se escondia na sua
timidez e no silêncio. Passarinho, flores, fatos da vida, os amigos, o
humor são a felicidade que se encontrava nas pequenas coisas do dia. A
felicidade do observador da vida, o exercício da crônica que é viver em
voz alta.
Rubem Braga trouxe para a crônica o sopro da renovação e tudo partia
da sua relação com o ambiente e com a casa, refúgio, posto de
observação, terreno para meditação, escrita e trabalho. A crônica, a
casa, tudo matéria da vida. Da rede no terraço, de um banco de madeira
no jardim, o cronista registrava o mundo e, mais que o mundo, registrava
a vida.
15/06/2018
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