A Prefeitura preparou uma vasta programação comemorativa do aniversário da cidade.
Nossa história
Da antiga Coité para a Macaíba dos nossos dias, a história do município é construída diariamente pela população, nos gestos dos seus poetas, na pena dos seus escritores, no culto aos seus santos e no reconhecimento aos seus vultos mais eminentes, que deram ao Estado do Rio Grande do Norte e ao Brasil, um lugar de indiscutível destaque.
Reproduzimos parte do texto publicado pela Wikipédia, para comemorar a efeméride:
Macaíba
Avenida Jundiaí, no cruzamento com a BR-304. | |||||
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Aniversário | 27 de outubro | ||||
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Fundação | 27 de outubro de 1877 | ||||
Gentílico | macaibense | ||||
Localização | |||||
Localização de Macaíba no Rio Grande do Norte
Localização de Macaíba no Brasil | |||||
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||||
Mesorregião | Leste Potiguar IBGE/2008[1] | ||||
Microrregião | Macaíba IBGE/2008[1] | ||||
Região metropolitana | Natal | ||||
Municípios limítrofes | Natal, Parnamirim, São José de Mipibu, Vera Cruz, Bom Jesus, São Pedro, Ielmo Marinho, São Gonçalo do Amarante e Boa Saúde | ||||
Distância até a capital | 14 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 512,487 km² [2] | ||||
População | 76 801 hab. (RN: 5º) – IBGE/2014[3] | ||||
Densidade | 149,86 hab./km² | ||||
Clima | Tropical | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,64 (RN: 31°) – médio PNUD/2010 [4] | ||||
PIB | R$ 608 621,296 mil IBGE/2008[5] | ||||
PIB per capita | R$ 9 311,69 IBGE/2008[5] | ||||
Página oficial | |||||
Prefeitura | www.prefeiturademacaiba.com.br |
Macaíba é um município brasileiro situado no estado do Rio Grande do Norte. Localiza-se às margens do Rio Jundiaí a 14 km da capital estadual, Natal, do qual integra a região metropolitana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população é de mais de setenta mil habitantes, distribuídos numa área territorial de 512 km².
Seu principal destino turístico é o Solar Ferreiro Torto, um marco histórico, que remonta ao ano de 1614, quando era conhecido por Engenho Potengi.[6]
Como pontos históricos destacam-se Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de São José (mais antiga da cidade), o Solar da Madalena, a Capela da Soledade, a casa onde nasceu Henrique Castriciano, o Obelisco Augusto Severo, o Casarão dos Guararapes e o Solar Caxangá.
Etimologia
O termo Macaíba vem do tupi makaîuba "macaúba", referindo-se à palmeira Acrocomia intumescens.[7]História
O nome Macaíba foi dado por Fabrício Gomes Pedroza em 26 de outubro de 1855. Sua primeira denominação foi Coité, referência à predominância desse tipo de vegetação no local.[6] As boas condições do solo e o clima com pluviosidade favorável propiciaram o desenvolvimento da atividade agropecuária.[6]
Sua posição estratégica, a caminho de Natal, impulsionou o comércio. O posterior advento das linhas ferroviárias, no entanto, reduziu a importância de sua economia.
De seu território desmembraram-se os municípios de São Paulo do Potengi, São Gonçalo do Amarante e parte de São Tomé.[6]
Geografia
Macaíba está localizado na mesorregião do Leste Potiguar e microrregião homônima,[1] a uma altitude média de onze metros acima do nível do mar, distante 14 km de Natal, capital estadual. Com uma área territorial de 510,711 km²,[2] integra a Região Metropolitana de Natal, limitando-se com os municípios de São Gonçalo do Amarante e Ielmo Marinho a norte; Boa Saúde, Vera Cruz e São José de Mipibu a sul; Natal e Parnamirim a leste; Ielmo Marinho, São Pedro e Bom Jesus a oeste.[8]
O relevo de Macaíba, com altitudes inferiores a cem metros, está inserido na depressão sublitorânea, entre os tabuleiros costeiros e o Planalto da Borborema; na planície fluvial, situada nos vales do rios; e nos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados. O município está situado em área de abrangência dos terrenos que compõem o embasamento cristalino, formados durante o período Pré-Cambriano médio, com idade entre um bilhão e 2,5 bilhões de anos, além do Grupo Barreiras, de Idade Terciária, há cerca de sete milhões de anos. Geomorfologicamente, predominam formas tabulares de relevos, separados por vales de fundo plano.[8]
O tipo de solo predominante é o latossolo vermelho-amarelo distrófico, de textura média pouco fértil, com alto grau de porosidade e grande profundidade, característico das áreas de relevo plano; e o argissolo, mais especificamente o solo podzólico vermelho amarelo, semelhante ao latossolo, mas com um grau de drenagem menor, de imperfeito a moderado.[8] Há também os neossolos (areias quartzosas), planossolos e os solos indiscriminados de mangue.[9]
Macaíba possui grande parte do seu território inserido na bacia hidrográfica do rio Potenji, além da bacia do rio Piranji, sendo cortado pelos rios Grande e Jundiaí. Os principais riachos do município são Água Vermelha, Lamarão, Taborda e do Sangue, e as principais lagoas dos Cavalos, Grande e do Sítio. Os principais reservatórios, com capacidade igual ou superior a 100 000 m³ de água, são Bêbado (108 000 m³), Cana Brava (100 000 m³) e Jambeiro (100 000 m³). A vegetação é formada pela floresta subcaducifólia, cujas espécies ficam sem folhas no período da estação seca, além dos manguezais, com espécies adaptadas a solos permanentemente inundados.[8]
Parte de texto de Valério Mesquita
História da Cidade
No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa. Somente em 1882 foi conhecido seu primeiro administrador, o senhor Vicente de Andrade Lima.
Macaíba, cidade localizada às margens do Rio Jundiaí, é berço de muitos filhos ilustres, dentre eles Auta de Souza, poetisa; seu irmão Henrique Castriciano de Souza (ex-vice-Governador do Estado, Fundador da Escola Doméstica de Natal e da Academia Norte-riograndense de Letras); Dr. Octacílio Alecrim, escritor e um dos mais respeitados juristas do seu tempo; Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, professor, político, aeronauta inventor do dirigível balão PAX; Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, ex-Governador do Estado por dois mandatos; Augusto Tavares de Lyra, ex-Governador, ex-Ministro de Estado do governo Afonso Pena e um dos maiores oradores do Brasil.
Como pontos históricos destacam-se o Solar do Ferreiro Torto, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de São José (mais antiga da cidade), o Solar da Madalena, Capela da Soledade, casa onde nasceu Henrique Castriciano, Obelisco Augusto Severo, Casarão dos Guarapes e Solar Caxangá.
SALVE MACAÍBA.
SALVEMOS O GUARAPES