13/12/2014



PRAÇA ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

De: JOSUÉ OLIVEIRA LIMA <gibiaquatico@hotmail.com>
 Louvável a atitude do antropólogo Ormuz Simonetti, agora elevando a voz acima da Catedral em busca de socorro para preservação da praça André de Albuquerque em Natal/RN. Por este logradouro transitaram, na juventude, figuras notáveis dentre os quais, Amaro Cavalcanti, que foi ministro  plenipotenciário, em Haia/Holanda. Dentre os feitos desse ministro, há um que o notabilizou quando prefeito do Rio de Janeiro, em l917, promulgou a lei que disciplina o banho de mar durante o dia pela manhã até às 10:00 e à tarde após à 16:00, protegendo assim a população contra bócio,vitiligo, osteoporose e o câncer de pele. Ele era irmão do famoso padre João Maria. Outra figura emérita que assentou tardes inteiras nos bancos de cimento dessa praça foi Arão filho do rabino Horowitz, cujo pai  imigrou da Alemanha no mesmo navio em quem viajou o senhor Hans Luck, e  instalou na cidade uma fábrica de calçados de onde custeou seus estudos em Recife.  Arão Horowitz (in memorian) , cidadão potiguar, engenheiro químico,  foi aluno de matemática do padre Monte, mas em Recife destacou-se em ciências explicativas e experimentais, tornando-se professor da matéria  depois de concluir mestrado na Universidade de Stanford na Califórnia. De volta ao Brasil ele teve seu nome abrindo uma lista de dez entregues a Getúlio Vargas por Rômulo Almeida, seu assessor econômico. Escolhido, Vargas ofereceu-lhe a presidência da Companhia Hidroelétrica de São Francisco. Ele declinou do convite preferindo seguir a carreira de professor na Universidade Federal de Pernambuco.

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