23/05/2019

Memórias do Jornalismo no Rio Grande do Norte



A história do jornalismo no Rio Grande do Norte precisa ser contada. Este trabalho, organizado por Gustavo Sobral e Juliana Bulhões é uma contribuição e uma parte dela. Se Manuel Rodrigues de Melo inventariou os jornais existentes, a começar por registrar os jornais manuscritos que passavam de mão em mão, os jornais de vida efêmera e as grandes empresas jornalísticas, e assim a trajetória dos nossos jornais impressos, ainda resta ser contada outra parte desta história, aquela que se conta pela narrativa dos seus jornalistas. 

Fiz do jornalismo o meu sacerdócio, João Batista Machado 
Me tornei jornalista por acaso, Cassiano Arruda Câmara 
Trabalhar em jornal era uma pedreira, Albimar Furtado 
O jornal era minha vida, meu encanto, meu ganha-pão, Vicente Serejo 
Agradeço ao jornalismo tudo o que conquistei, Ana Maria Cocentino 

Posfácio do jornalista e professor Emanoel Barreto. 


2018, Livro, Memórias do Jornalismo no Rio Grande do Nort . 1ed. Natal: Caravela Cultural, 2018. 250p.        

21/05/2019

 


A PALAVRA E A AÇÃO – DOIS ASPECTOS DA FILOSOFIA
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

        Na leitura da edição de hoje da TN, vieram-me à mente, conversas e lições que nos brindava o meu querido tio Paulo Gomes da Costa, professor, livre pensador, poliglota e filósofo, hoje inteiramente esquecido que, em seus rasgos de cultura ensinava que existem dois aspectos importante da filosofia – o da palavra e o da ação.
        Pois bem, desse indicativo registrei, como exemplo da filosofia da palavra o artigo do respeitável confrade Padre João Medeiros Filho “Saudades de Aznavour” onde dá o toque genial de quem sabe escrever, proseando valorativamente o expoente marcante da canção francesa, suas composições inesquecíveis e suas ações patrióticas em favor da Armênia, lugar de seu nascimento.
        No correr do seu trabalho grafei: “... Alimentei tantas esperanças que bateram asas, deixando-me perdido sem saber aonde ir”. Essa frase representa o meu atual estado de espírito depois que perdi a minha THEREZA, meu norte e, minha esperança.
        No outro ponto vejo a filosofia da ação, esta representada pelo dinamismo de Ormuz Barbalho Simonetti, incansável presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, que junto ao Governo do Estado está resgatando um pedaço da nossa história no sentido da restauração oficial do brasão do Rio Grande do Norte, em consonância com o desenho original do amazonense Corbiniano Villaça, elaborado na França por solicitação do Governador Alberto Maranhão, Mecenas da cultura, conforme o Decreto nº 201, de 1º de julho de 1909.
        É o registro que faço desses dois expressivos momentos da cultura potiguar.

20/05/2019


O jurista ensaísta
Ganhei do meu pai, dias desses, uma bela edição de “Os ensaios”, de Michel de Montaigne (1533-1592). É uma publicação da Martins Fontes, de 2002. São três volumes, para os três Livros, todos em capa mole, preta, com uma imagem do autor. Coisa de boa qualidade. Novinha. Agradeço publicamente.
Já andei folheando e, como alguns de vocês podem ter notado, eu até já citei um trechinho de Montaigne na minha crônica da semana passada. E posso até citar outro agora, retirado do ensaio “Da ociosidade”: “A alma que não tem objetivo estabelecido perde-se: pois, como se diz, estar em toda parte é não estar em lugar algum”.
Montaigne é considerado o exemplo do intelectual moderno. Talvez tenha sido o primeiro deles. Como bem define Carlos Eduardo Ortolan, em “Caderno Entrelivros nº 4 – Panorama da Literatura Francesa” (Duetto Editorial, 2007), ele foi um “cavalheiro elegante que, recluso em sua propriedade em Bordeaux e cercado por vasta biblioteca como um herói solitário de pensamento, produziu reflexões sobre os temas mais variados. Montaigne forneceu o tom para o estudioso erudito, o trabalhador intelectual incansável, às voltas com a leitura e a redação de seus artigos”. Montaigne foi sobretudo um sábio, no que de mais positivo possa ter essa palavra. Sensato, era um praticante da “epoché” do ceticismo clássico, a suspensão do juízo diante da antinomia de duas formulações igualmente razoáveis e fundamentadas, evitando, entre outras coisas, falar tolices. E procurava – ou recomendava, na sua filosofia – não ser afetado pelas paixões que arrastam a gente; buscava a imperturbabilidade do ânimo, a tranquilidade da alma, aquilo que os gregos batizaram de “ataraxia”.
Mas, finalmente, de que tratam esses tais “ensaios” do grande erudito? De quase tudo, afirmo. Muito embora, até como já dito acima, influenciada pelo ceticismo e pelo estoicismo clássicos, a filosofia de Montaigne gire muito em torno – ou está sempre perpassada – do aperfeiçoamento de nossa conduta espiritual e moral. Como lembra o já citado Carlos Eduardo Ortolan, “uma breve vista de olhos por suas páginas nos brindará com um cortejo imenso, heterogêneo e vazado, no melhor estilo clássico de uma variedade de temas que faria inveja a qualquer enciclopédia moderna. Dos malefícios do consumo excessivo do vinho (não desconsiderando suas virtudes para a alegria da alma), passando pela análise da coragem em combate, pelo amor aos livros e ao estudo, pelo tema da memória, o livro de Montaigne parece não desprezar nenhum elemento da existência humana. Esse é um dos encantos da obra: os ensaios podem ser lidos sem compromisso com uma ordem rígida, abertos ao acaso e fruídos em sua sabedoria e elegância, mesmo nos tempos atuais”. Ademais, refletindo a enorme cultura clássica do autor, os ensaios são cheios de narrativas de episódios da vida e de citações inspiradoras dos grandes gregos e latinos (e alguém, pouco simpático a Montaigne, até já criticou a sua obra por um suposto excesso de citações), frutos de suas leituras da história, de filosofia e de literatura.
Os ensaios são sistemáticos até certo ponto. Os textos estão agrupados ou fluem em núcleos temáticos, é verdade. Mas eles são sobretudo fruto das reflexões pessoais do autor, das suas preferências do momento, das suas variações de humor, dos seus voos na imaginação, quando, tinta, pena e papel à mão, ele escreve na torre do seu famoso castelo. De fato, não se enxerga em Montaigne um espírito de sistema, ao estilo de um Descartes (1596-1650), de um Espinoza (1632-1677), de um Kant (1724-1804) ou de um Hegel (1770-1831). Como registra o mesmo Carlos Eduardo Ortolan, “tal sistema não existe, e nunca foi a intenção do autor. Mas poderíamos perguntar, talvez de maneira não inteiramente descabida, o que envelheceu mais. Foram as sofisticadas arquiteturas sistemáticas do pensamento do século XVII, com suas catedrais metafísicas e elos conceituais ou as reflexões refinadas do solitário moralista, o letrado que escreve, ao sabor da inspiração do momento, com graça, espírito e elegância sobre os mais variados assuntos?”.
Por fim, se Michel de Montaigne é conhecido como um grande erudito e seus ensaios são reconhecidos pela profunda filosofia de matiz cético e estoico, o que poucos sabem é que esse cavalheiro foi também, a seu tempo, um profissional do direito. Nascido em uma família nobre e rica – lembremos do seu castelo ou “Château de Montaigne” –, aparentado de judeus, ele teve, por determinação do pai, uma educação primorosa. Primeiro com um tutor particular (com quem aprendeu o latim, fundamental para seus estudos clássicos, quase como primeira língua) e, depois, no célebre “Collège de Guienne”, em Bordeaux, sob a direção do pedagogo humanista português André de Gouveia (1497-1548). E foi estudar e fazer direito. Foi conselheiro/magistrado em Périgueux e, depois, de volta, na gostosa Bordeaux (bendito seja o vinho! Mas, hoje, com moderação). Ali – refiro-me à cidade dos vinhos – foi amigo de outro gigante, Étienne de La Boétie (1530-1563), que, infelizmente, nos deixou muito cedo.
Michel de Montaigne, entretanto, com o falecimento do pai e a herança recebida, inclusive o título de “Senhor de Montaigne”, vendeu seu cargo de magistrado. Isso era possível na época, esclareço logo. Trancou-se na torre do castelo, a sua biblioteca, e foi escrever. Esse primeiro retiro durou pouco, dados os tempos conturbados, de guerras religiosas, por que passava a França. Montaigne foi prestigiado pelos reis Henrique III (reinado 1574-1589) e Henrique IV (1589-1610) de França. Foi ainda presidente da Câmara de Bordeaux (o que significava ser uma espécie de prefeito), durante, aproximadamente, um lustro de anos. E, mais uma vez, abandonou a coisa. Dizem que se trancou na mesma torre, com a sua biblioteca, e foi novamente escrever.
Sabem de uma coisa? Com esses “retiros” de Montaigne, acho que o direito perdeu pouco; já a filosofia – e a civilização, posso também dizer – ganhou muito.
Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Mestre em Direito pela PUC/SP

16/05/2019



A REVOLTA DOS GUARAPES

Vicente Serejo*

Outro dia perguntei ao meu amigo Valério Mesquita, legítimo senhor do velho principado de Macaíba, como se faria para o governo estadual iniciar as obras de restauração do casarão dos Guarapes. Valério contraiu o cenho como um velho personagem de romance, e me respondeu: "Não sei. Só soube que Fabrício Pedroza, inconformado com esse abandono sem fim, arregimenta os fantasmas guerreiros e vai descer do alto dos Guarapes numa revolta armada e sem fronteiras".
Ora, essa mania de gostar de literatura tem esse defeito medonho: não fazemos diferença entre o real e o irreal. A narrativa para nós, leitores como eu, ou escritores como ele, é um toque mágico que faz viver com a força da palavra o que parece ser apensas um quadro na parede, para usar o verso belíssimo do poeta Drummond de Andrade. Pois assim aconteceu. Foi Valério descrevendo a cena épica e o medo cavalgando sobre a alma melancólica deste pobre homem da Rua da Frente.
Já imagino o mui austero Fabrício Pedroza, senhor de terras e de gados, de sonhos e de riquezas, na sua ira santa. Duas vezes querem vê-lo vencido pelos reveses da vida. Na saúde que perdeu tão moço e, agora, no seu casarão colonial que deixam cair em ruínas, numa agonia de mais de um século. Resta um frontão já consumindo suas últimas forças, mantendo a aristocracia de seu olhar sobre o rio e os tabuleiros, ali onde seus olhos ficaram pregados na paisagem íntima.
Numa ira santa e tão desafiado na sua coragem dura e antiga como as pedras do seu chão, ninguém duvide mesmo se numa madrugada dessas Fabrício Pedroza, feito um Dom Quixote no seu delírio sonhador, descer do alto do Paço dos Guarapes arrastando seus alabardeiros com as suas alabardas em riste como a guarda suíça do Vaticano. Quando desse rio e desse mar não foram tesouros seus no comércio das riquezas e das palavras perdidas? Enfrentá-lo, quem há de?
Velho de mais de um século e meio, o casarão de Fabrício É um símbolo pela voragem dos anos, nem o tempo pode apagar sua história. A agitação dos seus dias na exposição de sal, peles, algodão, açúcar e especiarias, conta a história viva de um tempo de fulgor, aqui e dalém mar. Quem sepultará o sonho de Fabrício Pedroza, morto em 1871, se suas mãos e seus feitos não repousam em paz no velho Cemitério de São João Batista?
A ninguém o rigor histórico perdoará pela rendição. Não é só um casarão decaído, suspirando entre ruínas. Mas seus anos de fama, riqueza e poder. Por isso, talvez pela mania de acreditar no milagre da transcendência, tive medo quando Valério Mesquita disse que corre na feira de Macaíba a notícia de que o pequeno e heróico exército de Fabrício Pedroza, sem glória e sem sossego, nesses dias desce do alto dos Guarapes. Numa revolta feita de mágoa e solidão.

(*) Escritor e Jornalista


13/05/2019


Da moderação
Confesso que roubei o título desta crônica de um ensaio de Michel de Montaigne (1533-1592). Talvez seja porque eu aprecie, como Montaigne, “as naturezas equilibradas e moderadas. A falta de moderação, mesmo para com o bem, se não me choca, espanta-me e causa-me dificuldade para batizá-la. (…). E não me agrada nem aconselhar nem seguir uma virtude tão feroz e tão dispendiosa” (“Da moderação”, em “Os ensaios”, livro I, editora Martins Fontes, 2002).
Mas o fato é que ando muito preocupado com estes nossos tempos em que radicais e amalucados, de dentro, pululam na nossa Justiça, na nossa política e na condução geral do nosso país. E, de fora, muito mais do que outros tantos, desocupados ou frustrados, sobretudo nas tais redes sociais, batem palmas para esses malucos.
De quebra, caíram novamente em minhas mãos dois livros marcantes, lidos outrora, que, em passagens que nunca esqueci, fazem, cada qual a seu modo, apelos à moderação. Falo de “O Século dos Intelectuais” (Bertrand Brasil, 2000), de Michael Winock (Bertrand Brasil, 2000) e de “A era da incerteza” (Livraria Pioneira Editora, 1980), de John Kenneth Galbraith (1908-2006). Talvez, se eu fosse um astrólogo-filósofo, acreditasse ter sido isso uma conspiração dos astros.
Em “O Século dos Intelectuais” (“Le siècle des inttelectuels”), Winock faz uma homenagem à moderação na pessoa do filósofo, sociólogo e cientista político Raymond Aron (1905-1983), sobretudo levando em conta o livro “O grande cisma” (“Le Grand Schisme”, editora Gallimard, 1948), ensaio de síntese sobre a situação política mundial e francesa de então: “a clareza da exposição [em ‘Le Grand Schisme’], sustentada por fórmulas que passaram à posteridade, e sobretudo a determinação do autor ainda impressionam o leitor atual. Enquanto a luta ideológica favorece, de ambos os lados, uma literatura muitas vezes delirante, o autor surpreende também por um certo tom que não é exatamente o da época – o da moderação. Aron, porém, dá provas de que um espírito de moderação não significa um caráter fraco, que ele surge menos de um temperamento, que de uma experiência e de uma cultura adquiridas, de uma paixão dominada. Le Grand Schisme denota uma combinação entre comedimento nas palavras e firmeza na atitude”.
Autor de clássicos como “L’Opium des intellectuels” (1955), “Démocratie et totalitarisme” (1965) e “Les étapes de la pensée sociologique” (1967), Raymond Aron foi, no seu tempo, a voz da moderação na política. Teve muitos discípulos tanto na esquerda como na direita, muito embora se considerasse pessoalmente, e um tanto quanto estranhamente (bastando aqui lembrar de “L’Opium des intellectuels”), mais um agitador de esquerda do que um de direita (talvez em virtude da sua aproximação pessoal com muitos intelectuais “à gauche”). Outro dia, andei conversando com meu pai sobre as “Mémoires” (1983) de Aron. E lamentei, mas sem botar culpa nas estrelas, a ausência de intelectuais como Aron na arena política brasileira (e, quicá, na mundial).
Já em “A era da incerteza” (“The Age of Uncertainty”) – livro que é resultado, no papel, de uma série de TV produzida pela BBC, apresentada pelo próprio Galbraith –, o autor nos conta uma parte da história da famosa “crise dos mísseis cubanos”, passada entre os dias 16 e 28 de outubro de 1962. Por essa época, “generais [e outros afoitos de ocasião] faziam discursos ameaçando os comunistas com extermínio atômico”, lembra Galbraith. Conclamavam os americanos a embarcar na empreitada. E mostravam – pelo menos eles pensavam que sim – uma suposta coragem pessoal. Durante alguns dias angustiantes, a perspectiva de uma guerra nuclear – reciprocamente suicida, para dizer o mínimo – tornou-se clara e iminente.
Entretanto, como especialmente ressalta John Kenneth Galbraith, “algo mais evidenciou-se nessa crise, pelo menos para o Presidente dos Estados Unidos. Foi a de que homens de pouca coragem moral, quando se veem forçados a uma decisão, ficam com medo de resistir ao ponto de vista consagrado, não importando quão catastrófico ele possa ser. Assim, paradoxalmente, por covardia, com receio de divergir ou parecer fracos, eles concitam a tomar-se o curso mais perigoso. Durante a crise dos mísseis, foram esses homens que advogaram um ataque às bases de lançamento dos mesmos, no que chamaram de golpe cirúrgico. Ninguém poderia dizer que a eles faltasse coragem ou determinação, acusação essa que mais eles temiam. Os homens de coragem não comprometida – Adlai Stevenson, George Ball, Robert Kennedy – recomendaram comedimento, prudência. Ao voltar da Índia, alguns dias após o fim da crise, fui uma noite ao teatro com o Presidente e a Srª Kennedy. Durante o intervalo, saímos pelo pano de boca e nos sentamos na escada, junto ao palco. Isso salvou o Presidente dos apertadores-de-mãos e dos caçadores de autógrafos. ‘Não votei no senhor, Presidente, mas sem dúvida sou seu admirador’. Ele contou-me, com emoção, dos conselhos imprudentes que havia recebido no transcorrer da crise cubana. Os piores, asseverou, vieram daqueles que tinham medo de ser sensatos”.
Fico pensando como isso tudo parece com o Brasil de hoje, onde, para muitos, falta a coragem para ser (apenas) moderado.
Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Mestre em Direito pela PUC/SP

11/05/2019


O USO E O ABUSO DO CELULAR – Berilo de Castro




O USO E O ABUSO DO CELULAR –
A internet revolucionou e inovou o mundo. Encurtou espaços, congregou e uniu mais as pessoas. Avançou e globalizou o planeta.
O uso dos smartphones tomou conta do mundo. Viralizou.
Por onde se anda, onde se chega, somos abalroadas de pessoas usando e abusando dos aparelhos celulares. Já não se conversa mais em reuniões de almoço; nos restaurantes, nos bares, dirigindo veículos, nas academias de ginástica, nos ônibus, nas viagens, nem mesmo em casa; é a prática corriqueira e disseminada do uso de celulares. É uma peste!
O mais curioso e mais alarmante é que vem se alastrando e ocupando lugares, encontros e momentos de debates totalmente inapropriados e proibitivos.
Ultimamente, temos assistido, na mídia televisiva, discussões sobre os mais importantes e desafiadores temas da política de desenvolvimento nacional, que implicam em uma atenção muito especial por parte dos envolvidos.
No entanto, uma coisa tem chamado a atenção de todos, não precisa ser bom observador para comprovar: o uso abusivo, desnecessário e irresponsável de celulares. Uma conduta inaceitável e imoral.
No Congresso Nacional, a “festa” dos celulares é perene e vibratória. Quanto mais séria a discussão, mais é intensificado o seu uso, e menos atenção se dar ao debate; fato observado com destaque e frequência nas mesas sobre Reforma da Previdência Social. Uma vergonha, um descalabro imensurável, que tem como protagonistas os políticos, nossos legítimos representantes, eleitos e pagos (muito bem pagos) por nós.
Por tabela, temos observado também essa nociva prática nas nossas casas legislativas. Ato intolerável.
É verdadeiro e indiscutível o grande serviço que presta a telefonia móvel ao mundo. No entanto, é preciso saber usar, escolhendo os momentos e os lugares apropriados, por uma questão de educação, respeito e civilidade.

Berilo de Castro – Médico e Escritor –  berilodecastro@hotmail.com.br
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

09/05/2019

ARISNETE HOMENAGEIA DONA SOPHIA LYRA


INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN IHGRN <ihgrn.comunicacao2017@gmail.com>



Caro sócio,

Convidamos todos para o lançamento do livro da confreira e escritora MARIA ARISNETE CÂMARA DE MORAIS, que ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 10/05, a partir das 18 horas, nos jardins do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, conforme convite anexo.
Contamos com a sua presença.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO