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19/12/2016



Publicado por: Evaldo Oliveira

NOS RASTROS DE DOM QUIXOTE

Dom Quixote confundia o mundo real com o imaginário. Ele chegou a esse estado de tanto ler os livros dos heróis da cavalaria. O cavaleiro, na figura de um pequeno fidalgo castelhano, contava com a ajuda do companheiro Sancho Pança, que tinha uma visão mais realista. Suas incursões tiveram como palco as terras da Mancha, de Aragão e da Catalunha.
Mancha é uma região natural do centro da Espanha, na comunidade autônoma de Castela-Mancha, e ocupa boa parte das províncias de Albacete, Cidade Real e Toledo.
Aragão é uma comunidade autônoma da Espanha situada no norte da Península Ibérica, e limita-se com as comunidades autônomas de Castilla-La Mancha, Castela e Leão, Catalunha, La Rioja, Navarra e Comunidade Valenciana.
A Catalunha, que tem a cidade de Barcelona como capital, é uma comunidade autônoma da Espanha, limitada ao norte pela França e por Andorra, a leste com o Mar Mediterrâneo, ao sul com a comunidade Valenciana e a oeste com Aragão.
Em suas incursões, Dom Quixote se envolve em uma série de aventuras, sempre com o contraponto da realidade. São mundos totalmente diferentes. Sancho Pança é um homem de bem, mas de pouco sal na moleira. Representa o bom senso e é para o mundo real aquilo que Dom Quixote é para o mundo ideal.
Em Toledo é uma cidade na província do mesmo nome, comunidade autônoma de Castela-Mancha. Ali, sentimos a presença de Dom Quixote, do mesmo modo que em Assis, na Itália, a aura de São Francisco ocupa todos os nossos sentidos.
Toledo era conhecida desde o século IV a.C. pela alta qualidade de seu aço incrivelmente duro e tecnologicamente avançado, sendo suas espadas usadas por Aníbal nas Guerras Púnicas no século III a.C.
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