C O N V I T E DA ACADEMIA BRASILEIRA
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM 12-07-2013.
TOMISLAV FEMINCK TOMARÁ
POSSE NA ACADEMIA BRASILEIRA
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TOMISLAV R. FEMENICK
Mestre em Economia, pela PUC/SP,
com extensão em Sociologia e História; pós-graduado em Economia Aplicada
para Executivos, pela FGV/SP e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade
Cidade de São Paulo. É Professor
universitário, Auditor, Consultor e Perito Contábil e Especialista em
Avaliação de Sociedades mpresárias. Membro da Academia Norte-rio-grandense de Ciências
Contábeis e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
É autor, com cerca de 40 obras e seus livros são adotados por
importantes universidades
brasileiras e, também, estão nas prateleiras das bibliotecas das mais
importantes instituições de ensino da América do Norte e da Europa. Suas obras
estão em Harvard,
Princeton,
Stanford, Cornell, Berkeley, Washington University, Brown University,University
of Illinois, Indiana University,
University of Delaware, na Univervid
Complutense de Madrid e na Universidade de Coimbra. Publica regularmente
artigos em revistas acadêmicas e literárias.
Como jornalista atuou em vários órgãos de imprensa do país. Como
articulista, ainda colabora em diversos órgãos da imprensa nacional. Seus
principais
livros: Controladoria e auditoria de
estoques: para negócios globalizados.
Curitiba: Juruá, 2011 Contabilidade
avançada e dinâmica gerencial: para
negócios globalizados. Curitiba: Juruá, 2011 Uma prosa para Rosecleide. Jundiai-SP:
Paco Editorial, 2011.
Conexões E Reflexões Sobre
Economia. Jundiai-SP: Paco
Editorial, 2011. Economia aplicada
à administração. São Paulo:
Top S, 2009. Padre Mota. Natal:
Fundação José Augusto, 2007.
Fundamentos, métodos e práticas
do orçamento empresarial.
São Paulo/Natal: Ipep, 2006.
Auditoria de estoques.
Natal: Farn, 2005.
Os escravos: da escravidão antiga
à escravidão moderna.
São Paulo: CenaUn, 2003.
Os “herdeiros” de Deus:
a aventura dos descobrimentos
e os negócios da colonização.
São Paulo: CenaUn, 2000.
Turismo no Alto-Médio Tietê
(Coautoria). São Paulo: Sebrae;
Salto: Inder, 2000. Brasil na crise
global (Organizador). 4ª reimpressão.
São Paulo: CenaUn, 2003. Ensaios
de Economia. São Paulo: CenaUn,
1998. Para Aprender Economia.
2ª ed. 6ª reimpressão. São Paulo:
CenaUn, 2003. Sistemas de custo
para hotéis (Organizador). 3ª ed.
10ª reimpressão. São Paulo:
CenaUn, 2003. Depoimentos
sobre Tomislav R. Femenick
Guido Mantega, ex-professor
do curso de Mestrado em
Economia Política da PUC/SP,
ex-ministro do Planejamento
e Ministro da Fazenda dos
governos Lula e Dilma, sobre a
monografia “Visões feudais
nos pensadores da economia
política brasileira”: “Muito bom.
O trabalho está bom e reflete
um esforço de pesquisa que
merece ser continuado”. Paul Singer,
ex-professor do curso de Mestrado
em Economia Política da PUC/SP,
da USP e Unicamp, sobre a monografia
“Kayns-Kalecki: uma abordagem
comparativa”: “Trabalho notável
pela ampla pesquisa bibliográfica”.
Francisco de Oliveira, ex-professor
de PUC/SP, da USP e Unicamp:
“Fui seu orientador na tese de
mestrado, na PUC/SP e já então
me impressionavam sua tenacidade
e a abrangência de suas leituras.
De que não há dúvida é do benefício
que se tira do esforço desse
descendente de croata e nordestina
de Mossoró. Etnias (?) ou simplesmente culturas de sobrevivência difícil
ao longo da história, agravadas na modernidade globalizada. Num certo dia
incerto, um imigrante croata chegou e encontrou uma moça da terra de Mossoró.
Gostaram-se. O Estado Novo depois os perseguiu porque na brutalidade ignorante
do “estado de exceção” o estrangeiro é sempre suspeito. Tomislav conheceu com
os pais o campo de concentração, na estúpida versão brasileiro-getulista, um
dos episódios mais sinistros de nossa história, abafado primeiro pelo DIP
getulista e depois engavetado pelos estudiosos da história brasileira.
Entende-se por que ele gosta tanto de história…” Hilário Franco, professor e
autor de vários livros: “Tomislav escreve fácil sobre temas dificeis. Sua
escrita é concisa, direta, sem acessórios, porém completa”. Vicente Serjo: “Os
contos de Tomislav Femenick são pequenas histórias que ele soube contar aos
seus leitores. Nascidas daqueles temas da vida besta de que falava Mário de
Andrade, porque retiradas do dia a dia. Nada há que não seja profundamente
humano porque humanas são as criaturas dessas histórias. E tão verdadeiras que
se entregam ao leitor com suas virtudes e vícios, afinal ninguém sopra vida em
criaturas sem antes tê-las conhecido em algum lugar. É como se o ficcionista
tivesse a capacidade de operar o milagre da transcendência. Afinal, é um
criador e, por ser assim, pode também dispor do mundo e das criaturas que ele
criou. Nada escapa, nem o detalhe mais comum, ao olho perscrutador de Tomislav
Femenick, esse contador de histórias. Seu estilo de narrativa beira a
displicência de tão aparentemente banal no jeito de dizer, e onde nem sempre é
fácil perceber que tudo faz parte de uma arquitetura consciente que embrulha de
simplicidade a riqueza comum das contradições humanas. Tomislav sabe levar o
leitor a desconfiar que exista algo de comum entre o dia do funcionário público
e a renúncia do Deus brasileiro que inventamos como se fosse um amuleto. E faz
as lembranças tomarem corpo nas arandelas da fumaça de um cigarro Gilda. E um
traço parece marcar mais profundamente o mundo que Tomislav criou: seu gosto
apurado pelas histórias policiais, ricas de personagens rabugentos, com nomes
que estranhamente falsificam a vida ou são feitos de surpreendente oralidade,
como no caso de Carlinhos 33, que tem nome de bandido, mas é a vítima de cartas
anônimas. Tomislav sabe que a transgressão é um dos traços mais humanos no
crime, onde tudo se eterniza no criminoso para não morrer com a vítima. Por
isso o autor nos leva a não esquecer a vida. Cada história é um aviso. Ora que
se deve desconfiar da virtude; ora do amor ou e da fé, da verdade e do pecado.
Cada história é um caco de um vitral poliédrico que embora multifacetado nos
seus reflexos, acaba formando a imagem do ser humano. Com todas as suas
contradições. Entre a riqueza das suas angústias e a miséria dos seus
remorsos”.
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