26/11/2016

MORRE FIDEL CASTRO

Fidel Castro

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Fidel Castro
Chegada de Fidel Castro a Washington, DC em 15 de abril de 1959.
15º Presidente de Cuba Cuba
Período2 de dezembro de 1976
a 24 de fevereiro de 2008[1]
Antecessor(a)Osvaldo Dorticós Torrado
Sucessor(a)Raúl Castro
Primeiro-ministro de Cuba Cuba
Período16 de fevereiro de 1959
a 2 de dezembro de 1976
Antecessor(a)José Miró Cardona
Sucessor(a)Raúl Castro
Primeiro-Secretário do Partido Comunista de Cuba
Período3 de outubro de 1965
a 19 de abril de 2011
Vida
Nascimento13 de agosto de 1926
Birán (Holguín)
Morte25 de novembro de 2016 (90 anos)[2]
Havana, Cuba[2]
Dados pessoais
CônjugeMirta Diaz-Balart (1948–1955)
Dalia Soto del Valle (1980–2016)
PartidoPartido Comunista
ProfissãoAdvogado
AssinaturaAssinatura de Fidel Castro
Fidel Alejandro Castro Ruz (Speaker Icon.svg audio) (Birán, 13 de agosto de 1926  — Havana, 25 de novembro de 2016[2]) foi um político e revolucionário cubano que governou a República de Cuba como primeiro-ministro de 1959 a 1976 e depois como presidente de 1976 a 2008. Politicamente, era nacionalista e marxista-leninista. Ele também serviu como primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba de 1961 até 2011. Sob sua administração, Cuba tornou-se um Estado socialista autoritário unipartidário; a indústria e os negócios foram nacionalizados e reformas socialistas foram implementadas em toda a sociedade.[3] Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.[2]
Nascido em Birán como filho de um rico fazendeiro, Castro adotou a política anti-imperialista de esquerda enquanto estudava direito na Universidade de Havana. Depois de participar de rebeliões contra os governos de direita na República Dominicana e na Colômbia, planejou a derrubada do presidente cubano Fulgencio Batista, lançando um ataque fracassado ao Quartel Moncada em 1953. Depois de um ano de prisão, viajou para o México onde formou um grupo revolucionário, o Movimento 26 de Julho, com seu irmão Raúl Castro e Che Guevara. Voltando a Cuba, Castro assumiu um papel fundamental na Revolução Cubana, liderando o movimento em uma guerra de guerrilha contra as forças de Batista na Serra Maestra. Após a derrota de Batista em 1959, Castro assumiu o poder militar e político como primeiro-ministro de Cuba. Os Estados Unidos ficaram alarmados com as relações amistosas de Castro com a União Soviética e tentaram sem êxito removê-lo através de assassinato, bloqueio econômico e contrarrevolução, incluindo a invasão da Baía dos Porcos em 1961. Contra essas ameaças, Castro formou uma aliança com os soviéticos e permitiu que eles colocassem armas nucleares na ilha, o que provocou a Crise dos Mísseis de Cuba - um incidente determinante da Guerra Fria - em 1962.
Adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, Castro converteu Cuba em uma ditadura socialista sob comando do Partido Comunista, o primeiro no hemisfério ocidental. As reformas introduziram o planejamento econômico central e levaram Cuba a alcançar índices elevados de desenvolvimento humano e social, como a menor taxa de mortalidade infantil da América,[4] além da erradicação do analfabetismo[5] e da desnutrição infantil.[6] No entanto, tais avanços sociais foram acompanhados pelo controle estatal da imprensa, com a supressão da liberdade de imprensa e de expressão,[7][8] e pela supressão da dissidência interna. No exterior, Castro apoiou grupos anti-imperialistas revolucionários, apoiando o estabelecimento de governos marxistas no Chile, Nicarágua e Grenada, além de enviar tropas para ajudar os aliados na Guerra do Yom Kipur, da Guerra Etío-Somali e da Guerra Civil Angolana. Essas ações, aliadas à liderança de Castro no Movimento Não Alinhado de 1979 a 1983 e ao internacionalismo médico cubano, melhoraram a imagem de Cuba no cenário mundial e conquistaram um grande respeito no mundo em desenvolvimento. Após a dissolução da União Soviética em 1991, Castro levou Cuba ao seu "Período Especial" e abraçou ideias ambientalistas e antiglobalização. Na década de 2000 ele forjou alianças na "onda rosa" da América Latina e assinou a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América. Em 2006, transferiu suas responsabilidades para o vice-presidente e irmão Raúl Castro, que assumiu formalmente a presidência em 2008.[9][10]
Castro era uma figura mundial controversa e divisiva. Ele foi condecorado com vários prêmios internacionais[11] e seus partidários o elogiam por ter sido um defensor do socialismo, do anti-imperialismo e do humanitarismo, cujo regime revolucionário garantiu a independência de Cuba do imperialismo estadunidense. Por outro lado, os críticos o classificam como um ditador totalitário cuja administração cometeu múltiplos abusos ao direitos humanos,[12][13][14] causou um êxodo de mais de um milhão de cubanos e o empobrecimento da economia do país. Através de suas ações e seus escritos, ele influenciou significativamente a política de vários indivíduos e grupos em todo o mundo.


Biografia

Infância e estudos

Carta escrita em inglês por Fidel Castro aos 12 anos para o presidente estadunidense Franklin D. Roosevelt enquanto estudava no Colégio de Dolores, em Santiago de Cuba.
Castro nasceu fora do casamento na fazenda de seu pai em 13 de agosto de 1926.[15] Seu pai, Ángel Castro y Argiz, foi um migrante de Cuba a partir da Galiza, noroeste da Espanha.[16] Ele tinha se tornado um bem sucedido produtor de cana-de-açúcar na fazenda de Las Manacas, em Birán, Província do Oriente,[17] e depois do colapso do seu primeiro casamento, ele tomou sua serva doméstica, Lina Ruz González, como sua amante e mais tarde sua segunda esposa; juntos eles tiveram sete filhos, entre eles Fidel.[18] Com 6 anos de idade, Castro foi enviado para viver com seu professor, em Santiago de Cuba,[19] antes de ser batizado na Igreja Católica Romana aos 8 anos.[20] Ser batizado habilitou Fidel a estudar no colégio La Salle, em Santiago, onde regularmente se comportava mal, e por isso foi enviado ao financiamento privado, a escola jesuíta Dolores, em Santiago.[21] Em 1945 transferiu-se para o colégio jesuíta mais prestigiado, El Colegio de Belén, em Havana.[22] Embora ele tivesse um interesse em história, geografia e debatido em Belén, ele não se destacou academicamente, em vez disso dedicou boa parte de seu tempo a praticar esportes.[23]
Em 1945, Castro começou a estudar Direito na Universidade de Havana.[24] Admitindo que ele era "politicamente analfabeto", se envolveu em ativismo estudantil,[25] e a violenta cultura gangsterista dentro da universidade.[26] Apaixonado por anti-imperialismo e opondo-se a intervenção dos Estados Unidos no Caribe,[27] ele, sem sucesso, fez campanha para a presidência da Federação de Estudantes Universitários (Federación Estudiantíl Universitaria - FEU) com uma plataforma de "honestidade, decência e justiça".[28] Tornou-se crítico da corrupção e violência do governo do presidente Ramón Grau, com um discurso público sobre o assunto em novembro de 1946, que lhe valeu um lugar na primeira página de vários jornais.[29]
Em 1947, Castro entrou para o Partido Socialista do Povo Cubano (Partido Ortodoxo), fundado pelo político veterano Eduardo Chibás. Uma figura carismática, Chibás defendeu a justiça social, o governo honesto, e liberdade política, enquanto que o seu partido estava exposto a corrupção e exigia reformas. Apesar de Chibás perder a eleição, Castro permaneceu empenhado em trabalhar em seu nome.[30] A violência estudantil em Grau logo se intensificou empregando líderes de gangues como policiais, e Castro logo recebeu uma ameaça de morte instando-o a deixar a universidade; recusando-se, começou a carregar uma arma e a cercar-se de amigos armados.[31] Nos anos posteriores dissidentes anti-Castro o acusaram de cometer assassinatos relacionados com gangues na época, mas isto permanecem sem comprovação.[32]

Início da carreira política

Fidel Castro preso em 1953 após o assalto ao Quartel Moncada.
Bandeira do Movimento 26 de Julho criado em 1955 por um grupo de nacionalistas cubanos entre os quais Fidel Castro.
Depois de graduado, dedicou-se de modo especial à defesa dos opositores ao governo, trabalhadores e sindicatos, denunciou as corrupções e atos ilegais do governo de Carlos Prío através do diário Alerta e das emissoras Radio Álvarez e COCO e se vinculou estreitamente ao Partido do Povo Cubano (Ortodoxo) que era liderado por Eduardo Chibás, partido pelo qual seria candidato a Representante nas eleições de 1952. O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista, ao qual Fidel condenou no diário La Palabra e pretendeu levar aos tribunais, o convenceu da necessidade de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana.[carece de fontes?]
Nos dias que se seguiram ao golpe, imprimiu em mimeógrafo e distribuiu clandestinamente sua denúncia. Uniu-se a jovens que editavam o periódico mimeografado clandestino, Son los Mismos, sugeriu a troca de seu nome pelo de El Acusador e foi coeditor desse novo órgão, onde assinou seus trabalhos apenas com seu segundo nome, Alejandro. Este mesmo pseudônimo utilizaria mais tarde em suas correspondências e mensagens.[carece de fontes?]
Daquele grupo sairia o núcleo inicial de jovens que sob seu comando atacariam de assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, (Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7).[carece de fontes?]

A história me absolverá

Ver artigo principal: A História me Absolverá
No julgamento que se seguiu pelas ações, assumiu sua própria defesa e defendeu o direito dos povos de lutarem contra a tirania. Condenado a quinze anos de prisão, começou a cumprir a pena na prisão de Boniato (Santiago de Cuba) e depois foi transferido ao Presídio Modelo (Isla de Pinos), onde reelaborou sua auto-defesa que levou o nome de A História me Absolverá, e teve sua primeira publicação e distribuição clandestinas em 1954 e desde então foi editada numerosas vezes em Cuba, como em muitos outros países e traduzido nos mais diversos idiomas.[carece de fontes?]

Anistia

Após ser anistiado em maio de 1955 graças a um amplo movimento popular, ocorreu uma intensa tarefa periodística de caráter político através do diário La Calle e do semanário Bohemia e em aparições radio-auditivas e televisivas enquanto estruturava o movimento 26 de julho em escala nacional e internacional.[carece de fontes?]

Novo exílio no México

Porém, ao começarem a censurar seus artigos e cerrar as vias e meios legais de expressão de suas ideias, decidiu seguir, apenas dois meses depois ao seu exílio no México onde trabalhou na preparação dos homens que o acompanhariam em seu intento de iniciar a luta insurrecional em Cuba, participou em atividades políticas, escreveu o Manifesto número um do Movimento 26 de Julho ao povo de Cuba que circulou clandestinamente na Ilha e firmou, com José Antonio Echeverría, presidente da FEU, o Pacto do México a favor da unidade das forças que se opunham à ditadura de Fulgencio Batista.[carece de fontes?]

Preparação da revolução

Raúl Castro e o irmão Fidel na Serra Maestra em 1958.
Em 1955 viajou aos Estados Unidos em busca de apoio dos emigrados cubanos neste país. Pronunciou discursos em Nova York e Miami. Ao fim de novembro de 1956, partiu do porto mexicano de Tuxpan, a bordo do Iate Granma, com várias dezenas de combatentes e em 2 de dezembro desembarcaram na praia Las Coloradas, próxima a Niquero (Oriente), e se abrigaram em Sierra Maestra onde permaneceu por mais de dois anos à frente do Exército Rebelde Cubano, do qual era comandante-em-chefe.[carece de fontes?]
Neste ínterim, desenhou e guiou a tática e a estratégia da luta contra a ditadura batistiana, financiada e apoiada pela unidade de ação das forças opositoras revolucionárias. Comandou diversos combates que culminaram em vitórias de suas tropas, orientou a criação de novas frentes guerrilheiras em Oriente e Las Villas, trabalhou na preparação de leis fundamentais que deveriam promulgar-se uma vez alcançada a vitória e divulgou suas ideias nacional e internacionalmente, através de meios improvisados na própria Sierra Maestra como o periódico El Cubano Libre, a emissora Radio Rebelde - ainda atuante - e mediante entrevistas realizadas por periodistas cubanos e estrangeiros.[carece de fontes?]

Pós-revolução

Fidel Castro assina o termo de posse como Primeiro Ministro de Cuba em 16 de fevereiro de 1959.
Depois do desmonte do regime ditatorial pela fuga de Batista em 1 de janeiro de 1959, convocou generais para consolidar a vitória da Revolução e marchou até Havana, onde entrou em 8 de janeiro. O Governo revolucionário instaurado o designou primeiramente Comandante em Chefe de todas as forças armadas e depois, em meados de fevereiro, Primeiro Ministro.[carece de fontes?]
Fidel Castro visitou, após a vitória, os Estados Unidos.[33] A URSS deu apoio econômico e militar ao novo governo de Castro, comprando a maioria do açúcar cubano. A partir de então, Cuba passou a sofrer um embargo econômico por parte dos Estados Unidos. A este respeito Fidel Castro disse:
Nuestro pueblo heroico ha luchado 44 años desde una pequeña isla del Caribe a pocas millas de la más poderosa potencia imperial que ha conocido la humanidad. Con ello ha escrito una página sin precedentes en la historia. Nunca el mundo vio tan desigual lucha.
Discurso de 1 de maio de 2003, em Havana.
Nosso povo heróico lutou 44 anos desde uma pequena ilha do Caribe, a poucas milhas da mais poderosa potência imperial que a humanidade já conheceu. Com ele escreveu uma página sem precedentes na história. Nunca o mundo viu uma luta tão desigual.
Che Guevara e Fidel fotografados por Alberto Korda em 1961
Imediatamente começou a impulsionar a criação de um novo aparato estatal, escreveu leis a favor dos setores mais desfavorecidos, entre essas leis encontra-se a lei de Reforma Agrária, que firmou ainda em Sierra Maestra em 17 de maio. Também fundou órgãos de novo tipo como o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA, do qual foi seu primeiro presidente) e instituições culturais como a Imprensa Nacional de Cuba e o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). O anúncio de sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro em meados de julho de 1959 pelos obstáculos colocados pelo presidente Manuel Urrutia às leis e medidas revolucionárias, motivou uma massiva exigência popular para que se reincorporasse ao mesmo e forçou a renúncia do presidente.[carece de fontes?]
Em 26 de julho retomou o cargo. A partir de então pode levar adiante, desde os primeiros anos posteriores ao triunfo da Revolução, medidas e atividades de grande envergadura para o desenvolvimento ulterior do pais em todas as ordens, como a nacionalização de empresas estrangeiras, a Reforma Urbana, o desenvolvimento da indústria nacional e a diversificação agrícola, a campanha de alfabetização, a nacionalização e gratuitidade do ensino em todos os níveis, a eliminação da saúde pública privada e do desporte profissional, a melhoria das condições de vida dos setores mais populares, o estabelecimento de vínculos com nações de todo o mundo e todos os sistemas sociais de governo, a incorporação de Cuba ao Movimento de Países Não Alinhados, a definição de uma política exterior independente, e a declaração do caráter socialista da revolução em abril de 1961.[carece de fontes?]
Conseguiu, ademais, a unidade das forças revolucionárias e anti-imperialistas do país em organizações massivas como a Associação de Jovens Rebeldes (ARJ), os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), as Milícias Nacionais Revolucionárias (MRN), a União de Pioneiros de Cuba (UCP), a Federação de Mulheres Cubanas (FMC) e outras de caráter mais seletivo e político. Escreveu textos fundamentais da história contemporânea de Cuba e da América Latina como os da Primeira (1960) e Segunda (1962) Declaração de Havana. Em abril de 1961 dirigiu pessoalmente as tropas que derrotaram a invasão mercenária em Playa Girón, financiada e organizada pelos Estados Unidos.[carece de fontes?]
Fidel Castro discursando em Havana, 1978, imagem por Marcelo Montecino.
Sua intervenção em uma reunião com escritores e artistas na Biblioteca Nacional José Martí em junho de 1961, publicada depois sob o título Palavras aos Intelectuais, definiu aspectos da política cultural da Revolução ainda vigentes e facilitou a realização, em agosto deste mesmo ano, do Primeiro Congresso Nacional de Escritores e Artistas de Cuba.[carece de fontes?] Foi membro do conselho de direção de Cuba Socialista (1961-1967). Desde outubro de 1965, quando o PURCS tomou o nome de Partido Comunista de Cuba, (PCC), têm sido membro de seu Comitê Central e seu Primeiro Ministro.[carece de fontes?]
Assim mesmo, ao constituir-se a Assembleia Nacional do Poder Popular em 1977, esta o elegeu Presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, cargos nos quais tem sido ratificado desde então. Por suas responsabilidades a frente do PCC, o Estado e o Governo cubanos tem sido o principal orientador e impulsor das estratégias de desenvolvimento do país em todos os sentidos, assim como o arquiteto da política internacional da Revolução Cubana.[carece de fontes?]

Relações mundiais

Fidel Castro na Assembleia Geral da ONU, em 22 de setembro de 1960.
A partir de 1959 tem viajado a uma infinidade de países da América Latina, Europa, África e América do Norte, para representar Cuba em congressos e conferências dos mais diversos tipos e organizações, assim como em outras atividades oficiais e visitas amistosas. Em 1959 foi ao Brasil, onde foi recebido pelo presidente Juscelino Kubitschek. Anteriormente já havia se encontrado com o deputado Jânio Quadros (que depois viria a ser presidente do Brasil).[carece de fontes?]
Foi durante a era Castro que houve oferecimento de tratamento gratuito de mais de 124 mil vítimas do acidente nuclear de Chernobil[34], participação direta na luta pelo fim do Apartheid na África do Sul[35], treinamento de médicos do Timor-Leste[36], entre outros.
Em 2012, o jornal alemão Die Welt noticiou que, no contexto na Crise dos Mísseis de Cuba, diante dos riscos de uma possível invasão à ilha, Fidel Castro teria contratado antigos soldados nazis das SS para treinar os militares cubanos. A partir da repercussão da matéria, o Jornal de Noticias informa que os serviços secretos alemães teriam como certa a presença em Cuba de pelo menos dois dos quatro membros das SS convidados pelo regime de Fidel Castro, que teriam ido para Cuba ganhar salários quatro vezes superiores ao que um alemão médio auferia naquela época[37]. Ainda, segundo a mesma fonte, no mesmo ano Fidel Castro teria tentado comprar armamento belga através de intermediários da extrema-direita alemã.[carece de fontes?]
Em 13 de março de 1995, Fidel faz sua primeira visita à França, a uma potência ocidental desde a revolução de 1959. Na ocasião, Fidel declarou que a visita significava o fim do apartheid imposto a Cuba pelo Ocidente e atacou o bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos há mais de três décadas.[38]
Castro e o ex-presidente do Brasil Lula da Silva (na esquerda) em 2003.
De especial significado tem sido sua presença nas cúpulas do Movimento de Países Não-Alinhados. Documentos políticos, discursos, intervenções, artigos e entrevistas suas têm sido difundidos em livros próprios ou compilações, em filmes e nos mais importantes órgãos de imprensa escrita e emissoras de rádio e televisão de Cuba e de todo o mundo. Em 1961 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.[carece de fontes?]
Várias universidades da Europa e América Latina lhe conferiram o título de Doctor Honoris Causa. Tem recebido também múltiplas condecorações por seu labor em prol das relações com outros países, assim como o Prêmio Mijail Sholojov outorgado pela União de Escritores da Rússia em 1995.[carece de fontes?]

Transferência inédita e retirada de poder

Em 26 de julho de 2006, Fidel Castro ia a bordo de um avião que fazia a viagem entre as cidades cubanas de Holguín e Havana quando teve uma primeira hemorragia relacionada com a doença nos intestinos que o afastou da vida pública.[carece de fontes?]
Não havia nenhum médico a bordo do avião, por isso o aparelho aterrou de emergência para que Fidel Castro fosse hospitalizado. A doença do líder histórico cubano foi então considerada segredo de Estado, mas foram mobilizados os melhores médicos e quatro meses depois, o médico espanhol José Luis Garcia Sabrido, chefe de cirurgia do hospital Gregório Marañón em Madrid, viajou até Cuba para acompanhar a situação[39].
Fidel Castro diante da estátua de José Martí, em Havana, 2003. Fidel Castro se retirou do poder em 2008 por problemas de saúde.
Em 1 de agosto de 2006, Fidel Castro delegou em caráter provisório, por conta de uma doença intestinal que, segundo o próprio, seria grave,[40] suas funções de comandante supremo das Forças Armadas, secretário-geral do Partido Comunista de Cuba e de presidente do Conselho de Estado (cargo máximo da República Cubana) ao seu irmão Raúl Castro, Ministro da Defesa. Inúmeras críticas surgiram, e em outubro de 2006 a imprensa mundial afirmou que ele tem um câncer,[41] fato não confirmado.[carece de fontes?]
Em 19 de fevereiro de 2008, Castro anunciou ao jornal do Partido Comunista, o Granma, que não se recandidataria ao cargo de presidente de Cuba, cinco dias antes de o seu mandato terminar.[1]
O poder passou em definitivo para as mãos de seu irmão Raúl Castro após Fidel Castro decidir retirar-se do poder em 24 de fevereiro de 2008, após o parlamento definir a nova cúpula governamental.[1] Cinco dias depois, Fidel anunciou que não aceitaria novamente, se eleito, o cargo de Chefe de Estado. Em uma mensagem publicada no jornal oficial Granma, ele escreveu e assinou:
Ele também escreveu que estaria traindo sua consciência ocupando uma responsabilidade que requer uma mobilidade que não estaria mais em condições físicas de exercer. Mesmo com a renúncia de Castro, o ex-presidente americano, George Bush, não retirou as sanções americanas impostas a Cuba. Fidel Castro diz que continuará escrevendo sua coluna no jornal cubano e não pode continuar no poder por insuficiência em sua saúde. Ele permaneceu como membro do parlamento após a sua eleição como um dos 31 membros do Conselho de Estado. Também manterá o cargo de primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.[carece de fontes?]

Vida pessoal

Família

Genealogia de Fidel Castro
Com sua primeira esposa, Mirta Díaz Balart, Fidel Castro tem um filho chamado Fidel "Fidelito" Castro Díaz-Balart. Mirta e Fidel divorciaram-se em 1955, tendo ela se casado novamente e, após uma temporada em Madrid, teria voltado a residir em Havana para viver com Fidelito e sua família.[43] Fidelito cresceu em Cuba e por um período dirigiu a comissão para a energia atômica do país, tendo sido retirado do posto por seu pai.[44]
Fidel tem outros cinco filhos com sua segunda esposa, Dalia Soto del Valle: Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.[44]
Durante seu casamento com Mirta, Fidel teve uma amante, Naty Revuelta, que lhe deu uma filha, Alina Fernández-Revuelta,[44] que deixou Cuba em 1993 fazendo-se passar por uma turista espanhola[45] e pediu asilo nos Estados Unidos, onde tem sido uma ferrenha crítica das ações políticas de seu pai.
Uma irmã de Fidel, Juanita Castro, vive nos Estados Unidos desde o início da década de 1960, tendo sido retratada num documentário de Andy Warhol em 1965.[46] Juanita disse, em Outubro de 2009, que trabalhou para a CIA de 1961 até sua saída de Cuba.[47][48] [49]
No total, pelo menos seis membros de sua família vivem nos Estados Unidos, no bairro de Little Havana em Miami: sua irmã,[47] duas filhas [50] e três de seus netos, que levam, em geral, uma vida longe da mídia.

Patrimônio

Em julho de 2014 foi publicado o livro "A vida Secreta de Fidel", escrito por Juan Reinaldo Sanchez um ex-guarda-costas de Fidel. Sanchez, que fora preso em Cuba e acusado de traição exilou-se nos Estados Unidos em 2008, onde conheceu o jornalista francês Axel Gyldén que o ajudaria a escrever o livro.[51] O autor afirma que Fidel nunca abandonou o capitalismo e cita entre seus bens algumas extravagâncias como a posse de uma ilha particular, uma reserva pessoal de caça, uma marina com quatro iates de alto luxo, um barco de pesca e pelo menos 20 residências igualmente recheadas de conforto. O livro ainda afirma que Fidel teria um enorme aquário cheio de golfinhos e tartarugas, que gosta de exibir a familiares e a amigos mais próximos.[52]
Fidel Castro em 2009
Em 2005 a revista Forbes especulou que o patrimônio de Fidel Castro atingiria aproximadamente 550 milhões de dólares. A Forbes chegou a esse número pela soma do patrimônio das empresas estatais do governo de Cuba. Com essa fortuna acumulada, especulou a revista, ele teria alcançado o décimo lugar na categoria "governantes e membros da realeza mais ricos do mundo".[53]
A Forbes disse à BBC que, para estimar a presumível fortuna de Fidel, calculou o valor de mercado de várias empresas estatais cubanas, e atribuiu um percentual do valor assim obtido ao patrimônio pessoal de Fidel Castro. Um porta voz da revista confirmou à BBC que a revista não tem nenhuma prova de que Fidel Castro tenha contas bancárias no exterior, embora a revista mantenha que Fidel teria "uma fortuna".[54]
Tais dados foram negados por Fidel no ano seguinte, ao considerar a notícia como uma infâmia com o objetivo de desprestigiar a revolução cubana "anular Cuba e pintar Castro como um ladrão".[55] Na oportunidade, Fidel Castro desafiou:
Fidel ainda alegou que a revista estaria ligada aos serviços de inteligência dos Estados Unidos, e afirmou que o próprio presidente Ronald Reagan teria nomeado o editor da revista para o cargo de coordenador das transmissões de rádio da Voz da América dirigidas à União Soviética durante a Guerra Fria.[54] Ainda, segundo Fidel, muitos meios de comunicação, por todo o mundo, estariam buscando, "de maneira suja e baixa, desprestigiar a Revolução, anular Cuba e pintar Castro como um ladrão".

Morte

Fidel Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.[2] A morte do líder cubano foi anunciada pela TV estatal cubana. Castro morreu às 22h29 e o corpo do ex-presidente de Cuba será cremado, "atendendo a seus pedidos", informou Raúl Castro, na TV estatal. A última vez que Fidel havia sido visto publicamente foi em 15 de novembro, quando recebeu o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang.[56] O governo de Cuba decretou nove dias de luto nacional pela morte do líder da Revolução Cubana e anunciou que o funeral de Fidel ocorrerá no dia 4 de dezembro, no cemitério Santa Ifigenia, na cidade de Santiago de Cuba.[57]

Repercussões

A notícia da morte de Fidel Castro gerou reações variadas em personalidades e líderes mundiais.[58]

Nacionais

O presidente Raúl Castro anunciou na televisão estatal: "O comandante-em-chefe da revolução cubana morreu esta noite às 22h29."[59] E no final de seu pronunciamento disse: "¡Hasta la victoria siempre!"[60] A opositora Yoani Sánchez afirmou que Castro deixou "um país em ruínas onde os jovens não desejam viver."[61]

Internacionais

O presidente russo Vladimir Putin descreveu-o como o "símbolo de uma era".[62] Em nota, Michel Temer, presidente do Brasil, afirmou que "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava."[63] Garry Kasparov, presidente do Human Rights Foundation, afirmou: "Fidel Castro foi um dos muitos monstros do século XX."[64] O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump escreveu numa rede social: "Fidel Castro está morto!"[65] Logo após o anúncio, exilados cubanos e cubano-americanos comemoraram a morte de Castro nas ruas do bairro de Little Havana em Miami.[66]

PROGRAME-SE

UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES – RJ
JORNAL SEM FRONTEIRAS – RJ

30 de novembro a 7 de dezembro de 2016 em Natal e Mossoró

NATAL 
30 de novembro a 3 de dezembro de 2016
                 
MOSSORÓ 
3 a 7 de dezembro de 2016

              

OBJETIVO GERAL
Propiciar a integração e o intercâmbio de escritores e poetas do Nordeste com todas as demais regiões Brasileiras e países das Américas.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Fomentar o debate sobre temas sócio-históricos, culturais e contemporâneos, enquanto busca estimular a produção literária de consagrados e de novos autores.

Comissão Organizadora
MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA - Coordenadora Geral
JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA – Secretária Geral
FLAUZINEIDE DE MOURA MACHADO
JANIA MARIA SOUZA DA SILVA
LEIDE CÂMARA 
PAULO MACEDO

Comissão de turismo 
CAIUS MARCELLUS DE OLIVEIRA EVANGELISTA
CINARA FILGUEIRA MACIEL
MARIA GORETH SERRA

Comissão de secretaria, recepção, inscrição, credenciamento e anais
Secretária Geral - JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA
2ª Secretária - MARIA DE FÁTIMA MOTA (SECM)
3ª Secretária - MARIA DA SALETE ALVES (SECM)

COMISSÃO DE Atividades artísticas 
Curadoria das Salas - DIONE CALDAS 
Curadoria de Artes
SOCORRO EVANGELISTA - UFRN (Coordenadora)
FRANÇOISE DOMINIQUE VALERY - UFRN
VICENTE VITORIANO - UFRN
Curadoria Escultura Pintura e Acrílico - SAYONARA MONTENEGRO
Curadoria Oficina de Artes Infantil
JUÇARA VALVERDE - PRESIDENTE DA UBE-RJ (Coordenadora)
CLARICE PANITZ - SC
DETH HAAK - RN                                  
Curadoria de Foto-poemas, Poemas Processo de Artistas Potiguares
OZANY GOMES - Presidente da SPVA (Coordenadora)
CARLA ALVES
EVANIR PINHEIRO 
ELIETE FEREIRA
JOSÉ DE CASTRO

Comissão de patrocínio – atividade sócio-culturaIS 
FLAUZINEIDE MOURA
JOVENTINA SIMÕES OLIVEIRA 
LEIDE CÂMARA
MARIA DA SALETE ALVES
OZANY GOMES

COMISSÃO DE CERIMONIAL
NATAL - Equipe de Cerimonial do governador
             - Equipe de Cerimonial da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do RN
MOSSORÓ - Equipe de Cerimonial da Secretaria Municipal de Comunicação 
Cerimonial da Faculdade Diocesana de Mossoró - FDM

COMISSSÃO DE ARTICULAÇÃO COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Natal - Equipe organizadora do ii SIEA
Mossoró – benedito vasconcelos mendes – diretor museu do sertão         (letras minúsculas), pe charles lamartine sousa freitas – faculdade diocesana de mossoró - fdm - etevaldo almeida silva – pró reitor de extensão/uern
                       jane weyne ferreira de menezes – acadêmica acjus
                       Milton Marques de Medeiros – Diretor da TCM
                       Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira – UFERSA
                       Susana Goreti Lima Leite –  Museu do Sertão
                       Zilene Conceição Cabral Freire Medeiros – TCM
  

PROGRAMAÇÃO

NATAL
30/11/2016 (QUARTA-FEIRA)


20h - Jantar de integração
Roda poética
Cordel informal - Francisco Martins (Mané Beradeiro)
Perfomance “Anna Frozen” por Nayara Simonetti 
LOCAL

01/12/2016 (QUINTA-FEIRA)

08h - ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS - ANRL
 RECEPÇÃO AOS CONVIDADOS: banda da Polícia Militar do RN

INSCRIÇÃO E CREDENCIAMENTO

08h30 – Abertura  no Salão Nobre (1º andar) 
Composição da Mesa
Boas Vindas - Maria Conceição Maciel Filgueira (Coordenadora Geral)
Solenidade de abertura
presidente da mesa - Diógenes da Cunha Lima - Presidente da ANRL
Execução do Hino Nacional pela banda da Polícia Militar do RN 

PRONUNCIAMENTO  das autoridades

APRESENTAÇÃO CULTURAL
Serenata do Pescador (Praieira)
Letra - Otoniel Menezes
Música - Eduardo Medeiros
Interpretação - Fernando Tovar (cantor modieiro de Natal) 

MESAS DE PALESTRANTES   

1ª Mesa
09h as 09h30
Temática: 80 Anos Da ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS
Coordenador da mesa - Diógenes da Cunha Lima - Presidente da ANRL 
Palestrantes - Jurandy Navarro Costa e Manoel Onofre Junior (30min)
09h35 a 09h45
APRESENTAÇÃO  CULTURAL
PERFORMANCE TEATRAL (10min) - Etnias Formadoras Do Povo Potiguar
Grupo Mucartes

2ª Mesa
09h45 às 10h15
Temática - 114 anos do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
Coordenador da Mesa - Ormuz Simonetti - Presidente do IHGRN 
Palestrantes – participantes (30 min)
10h20 às 10h25
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Música/Poema Roberto LimA

3ª Mesa
10h25 às 10h50
Temática - CÂMARA CASCUDO - vida e obra
Coordenador da mesa - Vicente Serejo - ANRL 
Palestrantes – Daliana Cascudo - FUNDAÇÃO LUDUVICUS, Dr. Gustavo Leite Sobral - ACLA  
10h50 às 11h 
APRESENTAÇÃO  CULTURAL
Contação de História por Daluzinha Avlis

4ª Mesa  (50 min)
11h10 às 11h50 
Temática - As Duas Mídias - Livro Físico E Livro Virtual E Suas Influências No Continente Americano.
Coordenador da Mesa: Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do Estado do RN
Palestrantes – Justina Iva Araújo da Silva- Secretária Municipal de Educação de Natal,
Carmen Adile Perez-Soto – Argentina, Jose Augusto Bezerra - ACL/CE, Eduardo Gosson Presidente da UBE-RN 
APRESENTAÇÃO  CULTURAL 
Clarice Panizt - Bióloga e poetisa - Ecopoesia na educação - fantoches (10 min.)   

INTERVALO PARA O ALMOÇO 

13h30  
APRESENTAÇÃO CULTURAL - Cordel e Vídeo
José Acaci - Poeta, Cordelista e Escritor (15min.)

5ª Mesa
14h 
Temática - A IMPORTÂNCIA DO JORNALISMO PARA  A DIVULGAÇÃO LÍTERO-CULTURAL  
Coordenador -  Paulo Macedo  - Jornalista e Vice-presidente da ANRL 
Palestrantes - Vicente Alencar - Presidente da UBE-CE, Nelson Fabian Irrazabal - Argentina, 
Tarcísio Gurgel - UFRN 
APRESENTAÇÃO  CULTURAL - CORAL ORQUESTRADO “SINTA AMOR” - flauta doce, voz e violão
Professores aposentados da UFRN. Apoio UNICRED/ADURN/APURN
Maestrina - Rosali Cortez
Coordenadora - Profª Ms. Carmélia Lopes Martins

6ª MESA
15h 
Temática - Preservação Do Planeta - Vida
Coordenadora – Drª Juçara Valverde  -  Presidente da UBE-RJ
Palestrantes – Drª Sonia Humbelino Mendes - Médica Funcional, Sérgio Lima - Biólogo UFRN,
Juliana Valverde - Arquiteta Profª Facex, Zamira Lozano Bechara - Colômbia, Clarice Panizt - Bióloga-SC (50min.)
APRESENTAÇAO CULTURAL – Apresentação Musical do Projeto CANTART’S 
da PROGESP/ UFRN da Escola de Música da UFRN
Coordenadora e Maestrina - Profª Drª Nazaré Rocha

MOMENTOS DE HOMENAGENS – CERTIFICADOS MÉRITOS
UBE-RN 
ANRL
IHGRN
UBE-RJ
AJEB
ACLA
SPVA
PDLFP

16h - LANÇAMENTOS DAS COLETÂNEAS
16h às 17h - Coletânea do II Seminário Encontro das Américas
17h às 18h - Antologia da Literatura Feminina Potiguar
Entrega dos livros e certificados de participação dos autores

20h - PAVIMENTO TÉRREO
LANÇAMENTOS COLETIVOS
Jannine Rosa (Org.) Abecedário dos bichos
Diulinda Garcia - Entrenós
Leda Varela –
Clécia Santos – O pouso das borboletas
Gilvânia Machado – Rendas e fendas
Joventina Simões Oliveira -  Os Heróis Anônimos da Minha Infância
Maria do Socorro de Oliveira Evangelista -Tecendo Papéis - uma viagem pelos saberes e práticas do ensino de arte 
MOMENTO DE AUTÓGRAFOS
APRESENTAÇÃO CULTURAL 
Camerata de vozes por Pe. Pedro
Ciranda por Dorinha Timóteo e Flauzineide Moura    

02/12/2016 (SEXTA FEIRA)
MANHÃ LIVRE

14h30
PINACOTECA DO ESTADO
ABERTURA - Isaura Amélia de Souza Rosado – Diretora da FJA  
Apresentação do Balet da EDTAM - Espetáculo Gonzagando

CURADORIA DAS SALAS - Dione Caldas
SALAS 1 e 2 -  Mostra de Artes Visuais - Grupo Universitário de Aquarela e Pastel - UFRN
Coordenação - Socorro Evangelista, com apoio de Françoise Dominique e Vicente Vitoriano
SALA 3 - Escultura, pintura, acrílico 
Coordenação - Sayonara Montenegro e Dione Caldas
SALA 4 -   Coletiva de fotopoemas e poemas  processos de artistas potiguares
Coordenação - Ozany Gomes, com o apoio de Carla Alves,  Evanir Pinheiro, Eliete Ferreira e José de Castro  
Fotógrafos: Cid Bezerra Neto, Evaldo Silva e Marcos Cavalcanti
Poemas de 38 poetas da SPVA/RN 
Poemas Processo: Marcos Campos 
SALA 5 - Oficina de artes  
Coordenação - Juçara Valverde - UBE-RJ, com apoio de Clarice Panitz - SC e Deth Haak - RN
Oficina de Aldravia - Claydes Regina R. Araújo - MG  
Varal poético - Juçara Valverde - UBE RJ, Angela Guerra - UBE RJ, Lydia Simonato - UBE RJ, Zamira Lozano Bechara - Colômbia.
   
19h - APRESENTAÇÃO CULTURAL
Praça da Poesia 
Sarau - SPVA-RN 
Homenagem aos poetas potiguares e aos 50 anos do poema processo
Mediadores: Carlos Magno, Ferreira Fontes e Ozany Gomes

Folclore - Araruna, Pastoril, Fandango, Boi de Reis – Responsável: Dione Caldas 
Varal poético - Antologia Literatura Feminina Potiguar - Juçara Valverde e Flauzineide Moura 
5N
Recital Poético: O Traço Valente
Com Daniel Valente e Igor Traço

LANÇAMENTO DE LIVROS
Antologia Feminina Potiguar - Juçara Valverde e Flauzineide Moura
Catálogo de Artistas Plásticos - Saberes e Fazeres dos Artistas Potiguares
Coletânea do Cordel – Org. José Acaci  
Mineralamas - Aldravia - Claydes Regina, Ricardo Araujo
Poesia - Delírios - Juçara Valverde

Coordenação: Ozany Gomes
P.C. Palhares - Luminios – A vitória dos exilados
José Acaci – No Reino dos Bichos
Antônio Francisco e José de Castro – Meu amigo paladar - Um guia da alimentação saudável 
Marcos Campos – Um Bêbado Sonhador
Leocy Saraiva – Versos Temporais
Marcelo de Cristo – Tons de amar ela
Nair Damasceno – Pedaços
Nildinha Freitas - SimplesMente
Gonzaga Neto - hipérbole
Drika Duarte – Guerreiros do Planeta - Os Elementos
Rubens Barros de Azevedo – Viver melhor: é possível?



PROGRAMAÇÃO
MOSSORÓ

03/12/2016 (SÁBADO)  

16h 
TV A CABO DE MOSSORÓ - TCM
Praça das Antenas
Dispositivo – Local de destaque das autoridades
Solenidade de abertura 
Boas Vindas - Maria Conceição Maciel Filgueira (Coordenadora Geral)
pronunciamento -  Milton Marques de medeiros – Diretor da TCM        (letras minúsculas)


Composição da Mesa.
Boas Vindas - Maria Conceição Maciel Filgueira (Coordenadora Geral)
Solenidade de abertura
presidente da mesa -  Milton Marques de medeiros -  (letras minúsculas)
Hino Nacional ao som do acordeão tocado por Cláudio Henrique Pereira de Araujo (Cláudio Sanfoneiro)

16h30
ESPECIAL TCM  
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Performance - “Tony Silva e Entrudo Maria Espaia Brasa” 
Autoria - Maria Goretti Filgueria – Acadêmica da AFLAM 
Lançamento do livro de Juçara Valverde - “Passeando pelas salinas de Mossoró”
Canto sobre o sal por Gorete Alves 

HOMENAGENS - Méritos Culturais

COQUETEL

04/12/2016 (DOMINGO)
PROGRAMAÇÃO LIVRE

05/12/2016 (SEGUNDA-FEIRA)

14h
FACULDADE DIOCESANA DE MOSSORÓ (FDM)
Composição da Mesa
Boas Vindas - Maria Conceição Maciel Filgueira (Coordenadora Geral)
Solenidade de abertura
presidente da mesa - Pe sátiro cavalcanti dantas  (letras minúsculas)
Hino Nacional -  Coral do Colégio Diocesano de Santa Luzia  
APRESENTAÇÃO CULTURAL -Canto – Coral Diocesano

1ª Mesa
14h30
Temática - A MULHER MOSSOROENSE - ONTEM E HOJE
Coordenadora - Glaudionora Silveira - Secretária Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer
Palestrantes - Irmã Nerialba – Auxiliar da Administração CSCM, Maria Lúcia Escóssia – Acadêmica AFLAM,
Ms Joana D’Arc Fernandes – Presidente da AFLAM, Profª Drª Ivonete Soares – PROPEG/UERN, Isolda Dantas – Militante feminista e Vereadora eleita.
APRESENTAÇÃO CULTURAL – Performance por Lenilda Souza – A mulher negra

2ª. Mesa 
15h50 
Temática - A RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO
Coordenador - Paulo Gastão 
Palestrantes - José Antonio Spinelli Lindozo - UFRN, Prof. Dr. Lemuel Rodrigues - Presidente
da  ADUERN  
APRESENTAÇÃO CULTURAL 
Auto da Liberdade - Grupo Cultura Viva - Produção - Wilson Leite

3ª MESA 
16h35 às 17h40
Temática - RELIGIÃO E CIÊNCIA
Coordenador - Pe. Sátiro Cavalcante Dantas
Palestrantes - João Batista Xavier - UERN, Ronaldo Robson Luiz (UFPE), Ângela Guerra (RJ), Hermano Ferreira Lima - UFCE, Dr. Gileno Feitosa – PI, Dr Carlos Ruiz (cubano)  

17h50 - CHÁ CULTURAL
APRESENTAÇÃO CULTURAL - Grupo DioceCena - Colégio Diocesano de Mossoró

LANÇAMENTOS
18h30
REVISTA LOGOS - FDM
Catálogo de 
Antologia Difusão da Literatura Feminina Potiguar
Coletânea do II Seminário Internacional Encontro das Américas
Plaqueta do I Forum - Historiografia origem e continuidade do povoamento de Mossoró
Entrega dos certificados de participação
Momento de autógrafos
APRESENTAÇÃO CULTURAL
Roda de Cordel - Gualter Alencar e Antonio Francisco 
Cantadores de viola - Aldaci França e Cleber Moraes

HOMENAGENS

ENCERRAMENTO: Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas (Diretor da FDM)

06/12/2016 (3ª feira)
FAZENDA RANCHO VERDE - MUSEU DO SERTÃO
09h – ABERTURA
Coordenação Geral - Maria Conceição Maciel Filgueira
Apresentação do Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes por Leide Câmara - Secretária da ANRL
09h30 – Palestra - Dr. Benedito Vasconcelos Mendes -Proprietário e Diretor do Museu do Sertão.
10h - Visita ao Museu
12h30 - Almoço Self Service - por adesão  

15h - Roda de poesias

15h45 - Oficina de Aldravias – Clauder Silva - MG

16h - Homenagens concedidas por Dr. Benedito Vasconcelos Mendes
Honra ao Mérito Cultural da  Sociedade Brasileira do Estudo do Cangaço - SBEC 
Ricardo Alfredo de Souza
Dyandreia Valverde Portugal 
Juçara Regina Viegas Valverde
José Antonio Spinelli Lindozo
Rejane Costa Barros
Erivaldo Façanha Barreto
Sócio Correspondente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar - ICOP
Homenagens concedidas por Juçara Valverde - Presidente da UBE-RJ
Proponente do evento

18h
Quadrilha improvisada - Lume da Fogueira

07/12/2016 (QUARTA FEIRA)
UERN - Campus Universitário Central

8h
Auditório da FAFIC
Composição da Mesa
Abertura - Etevaldo Almeida Silva - Pró-reitor de Extensão  - UERN
e Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira (UFERSA)
Execução do Hino Nacioonal pelo Coral do Conservatório de Música “Dalva Estella
Nogueira Freire
APRESENTAÇÃO CULTURAL – Peça: qual é a cor da liberdade?
Direção - Euclides Flor e Francisco das Chagas
Produção - Grupo de Teatro do LEDOC - UFERSA
Tempo de apresentação: 30min.


08h30   
1ª MESA
Relação/Integração entre a Universidade, as Academias de Letras e Entidades Culturais afins entre si e com a comunidade.
Coordenador – Etevaldo Almeida Silva - Pró-reitor de Extensão  - UERN
Palestrantes - Arimatéia Matos (Reitor da UFERSA), Pedro Fernandes (Reitor da UERN), Elder Heronildes (Presidente da AMOL), Benedito Vasconcelos (Presidente do ICOP)
Conceição Maciel (Membro da AFLAM), Catarina de Sena Matos Pinheiro (UNP-Mossoró) 
Érica Fernandes Benjamin (Instituição de Ensino da Rede UNIRB), Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira (UFERSA)

APRESENTAÇÃO CULTURAL - Coral do Conservatório de Música “Dalva Estella
Nogueira Freire


2ª MESA
10h 
Temática - Um resgate à História de Mossoró
Coordenador - Francisco José da Silva Neto
Palestrantes - Elder Heronildes, Dix-sept Rosado Sobrinho
APRESENTAÇÃO CULTURAL - Performance por Lenilda Souza

 ENCERRAMENTO DO II SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENCONTRO DAS AMÉRICAS
Coordenadora Geral – Maria Conceição Maciel Filgueira.