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30/09/2014


Duas bibliotecas


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Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República

Grandes bibliotecas - que, invariavelmente, são também ótimos museus - já foram tema de nossas conversas neste espaço.

Recordo-me, por exemplo, já ter escrito aqui, não faz muito tempo, sobre a British Library (www.bl.uk), que habita um gigantesco prédio (o número 96 da Euston Road), inaugurado em 1988, em Londres, capital do Reino Unido. Enfatizei o seu acervo assustador: mais de 150 milhões de itens, em quase toda língua imaginável, incluindo livros, manuscritos, mapas, jornais, revistas, desenhos, arquivos de música, selos etc. Tratando ainda da Terra da Rainha, também escrevi sobre Bodleian Library (www.bodleian.ox.ac.uk/bodley), a biblioteca da Universidade de Oxford, que é um dos depósitos legais de livros para o Reino Unido e a República da Irlanda. Referi-me à beleza dessa biblioteca, (re)fundada em 1602 por Sir Thomas Bodley (1545-1613), tida como “a árvore do conhecimento em meio ao paraíso das musas”. E já tratando do Novo Mundo, mais precisamente dos Estados Unidos da América, escrevi sobre Biblioteca Pública da Cidade de Boston (www.bpl.org), que se afirma a primeira biblioteca pública municipal daquele imenso país. Verdade ou não, de minha parte atestei ser o prédio central da Biblioteca de Boston belíssimo. De acesso completamente livre, recomendo enormemente a visita, seja você estudante ou mero turista de ocasião.

Aliás, sempre defendi que as grandes bibliotecas merecem ser visitadas pelo turista amante de livros (além de frequentadas, evidentemente, pelo pesquisador, professor, estudante etc.). Mesmo que não seja o caso de xeretar o acervo da biblioteca de um modo sistemático e com um propósito específico, vale a pena dar uma olhadela nas suas obras mais raras ou nas exposições, permanentes ou temporárias, dedicadas aos mais variados temas, que elas sempre disponibilizam para o público em geral.

E já que, recentemente, escrevi três artigos sobre as livrarias de Paris, vou aproveitar a toada para dar duas dicas de bibliotecas para se visitar na capital francesa.

A primeira delas é a Bibliothèque nationale de France - BnF (www.bnf.fr). Na verdade, a BnF possui mais de uma sede, sendo que conheço, recomendando assim a visita, duas delas: a Biblioteca (edifício) Richelieu e a Biblioteca (edifício) François-Mitterrand, esta última, hoje, a mais importante.

A sede Richelieu, bastante central, fica no número 5 da Rue Vivienne (se for de metrô, recomenda-se descer em uma dessas três estações: Bourse, Palais-Royal ou Pyramides). Outrora palácio do Cardeal Mazarin (1602-1661), o prédio, que passa atualmente por meticulosa restauração, é belíssimo, sobretudo a “Salle Ovale” de leitura. Funcionando como excelente museu, abriga boa parte dos tesouros da BnF, sendo considerada ainda como o seu “berço histórico”. Está aberta ao publico, havendo até, para quem interessar, a possibilidade de se fazer uma visita guiada.

Hoje, entretanto, a principal sede da Bibliothèque nationale de France é a (Biblioteca) François-Mitterrand, inaugurada em 1996, que fica no Quai François-Mauriac, já bem mais afastada do centro histórico de Paris (estação de metrô Quai de la gare; se preferir o RER, outro tipo de trem metropolitano, descer na estação Bibliothèque François-Mitterrand). Essa localização, aliás, é o seu (talvez) único defeito. A Biblioteca François-Mitterrand é gigantesca, em termos de estrutura e acervo, no estilo da já mencionada British Library. Além da “biblioteca de pesquisa”, reservada àqueles previamente credenciados, o bom é que ela possui uma “biblioteca de estudo”, de acesso geral, bastando o visitante ser maior de 16 anos. Nos múltiplos ambientes, você terá acesso a coleções dos mais variados ramos do conhecimento, em forma de livros, periódicos, jornais, meios audiovisuais ou eletrônicos. Pelo que me recordo, paga-se um valor simbólico, de entrada, mas isso é o de menos. Vale a pena ler por lá, eu garanto.

A segunda biblioteca que recomendo em Paris, por sinal a minha preferida, é a Bibliothèque publique d’information -  Bpi (www.bpi.fr). Ela fica no Centre Georges-Pompidou, o controverso edifício “às avessas”, com elevadores, escadas e tubulações tudo à mostra, que também abriga o Musée National d’Art Moderne francês. A proposta da Bpi é sensacional: (i) acesso livre, gratuito, com espaços de leitura e de trabalho abertos a todos; (ii) coleções variadas em todos os tipos de mídias (livros, periódicos, jornais, filmes, mídias eletrônicas etc.); (iii) incentivo à autonomia do trabalho do leitor/pesquisador, que tem acesso direto às coleções; (iv) monitoramento e novação constante das coleções; e (v) realização, em conjunto com o Centre Pompidou, de diversas atividades culturais paralelas, como exposições, conferências, debates, exibições de filmes etc.

Se não bastasse isso, a Bibliothèque publique d’information é bastante central (fica entre as estações de metrô Rambuteau e Hôtel de Ville), nas beiradas do maravilhoso bairro do Marais (quer região melhor?), ficando aberta, o que é raro na Europa, até às 22 horas, todos os dias, com exceção da terça-feira. De um bom livro a um excelente vinho é menos de uma “página”.

Pessoalmente, no meu período de estudante em Paris, no já distante ano de 2006,  frequentei quase todos os dias à Bpi. E, às vezes, recordo-me desse período - e de Paris - com imensa saudade. Ainda bem que, já dizia o nosso Peninha, ter saudade “é melhor do que caminhar vazio”.

IHGRN




INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE – IHGRN

P O R T A R I A  Nº 02/2014-P

O Presidente do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE - IHGRN, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 15, ‘f’ do Estatuto Social e considerando a necessidade de constituir um Conselho Editorial para a Revista do IHGRN,
R E S O L V E
DESIGNAR para compor o Conselho Editorial da Revista do IHGRN, até o término do mandato da atual Diretoria, os seguintes sócios: Edgard Ramalho Dantas, na condição de Presidente; Jurandyr Navarro da Costa, Nelson Patriota, Racine Santos e João Felipe da Trindade, como membros titulares e Carlos Roberto de Miranda Gomes, como membro suplente.
PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.


Natal, 30 de setembro de 2014
VALÉRIO ALFREDO MESQUITA
Presidente do I.H.G.R.N.

29/09/2014

GG


DE PALMIRO TOGLIATTI À DEMOCRACIA NO BRASIL
Por: Gileno Guanabara, sócio efetivo do IHGRN

            No artigo que publicamos na semana passada, destacamos as contradições que emparedaram o internacionalismo que vigorou na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas-URSS e a ruptura que as transformações e concessões ideológicas adotadas pelo Partido Comunista Chinês-PCC representaram. Fizemos referência an passant ao viés ideológico do Partido Comunista Italiano-PCI, cujos líderes proeminentes se pautaram em discordâncias para com as concepções do modelo internacionalista do partido na URSS.

            Cláudio Oliveira nos enviou comentários acerca do livro do professor Marco Mondaini – Do stalinismo à democracia. Palmiro Togliatti e a construção da via italiana ao socialismo (Contraponto Editora). Trata da biografia recém publicada do líder comunista italiano, no período de 1944/1964, com influência na política europeia. Prevalecia, na era stalinista, a teoria do social fascismo, que acusava a social democracia como sendo uma irmã gêmea parida do fascismo, tornada, por isso, o inimigo a ser combatido.

            Reconhece o biógrafo que coube ao trabalho formulado por Gramsci a influência maior para a formulação da estratégia democrática implementada pelo partido italiano, apesar das simpatias que tinha para com a Revolução Russa de 1917.   São dele os alfarrábios escritos no cárcere, onde morreu, discordantes do modus soviético - a via internacionalista da revolução, modelo único a ser implementado em todos os países, através do partido. O Partido Comunista Francês-PCF também reagiu. Foram propostas alianças táticas com as tendências mais amplas, incluída a social democracia, e personalidades progressistas, a fim de fortalecer o combate ao fascismo ascendente na Europa. Para o PCI, as instituições italianas estavam mais propensas a chegar ao poder pela via democrática e não pelo poder das armas. Coube a Togliatti e a Dmitrov, líder búlgaro, convencer Stalin a reverter aquela tática vigente, para efeito de união do partido com os demais de tradição antifascista, o que preponderou na Carta de 1944. 

            Talvez tenha sido por essas razões, pelo seu alcance mais realista e agregador de forças no campo progressista, que fez com que o PCI sofresse dura repressão da ditadura fascista de Mussolini, a partir de 1923, com prisões e assassinatos dos comunistas. Deva-se a isso, a valorização cada vez maior das liberdades públicas. Com o fim da Segunda Guerra, dada a influência do PCI, juntaram-se o Partido Socialista-PSI e o Democrata Cristão-PDC, cuja unidade correspondeu as conquistas na Constituição Italiana de 1944, que vige ainda hoje. Mesmo quando os ventos da Guerra Fria se fizeram contrários à composição no governo, Togliatti insistiu na unidade dos partidos em torno do governo. Ainda que diante da defecção do PDC, que passou a aceitar a exclusão do PCI e do PSI da coalizão governamental, Togliatti aceitou colaborar com o governo, tendo em mira afastar a influência dos fascistas. De um lado, ganhou a Constituição que foi respeitada. De outro lado, a morte trágica de Aldo Moro representou um ataque ingênuo, ou de má fé, das Brigadas Vermelhas, contra a participação do PDC na retomada daquele projeto.

            Tiveram os comunistas desde Togliatti, passando por Luigi Longo e Berlinguer, o esmero de não se imiscuírem, como se fossem únicos, nos interesses dos trabalhadores italianos. Diferentemente, na Alemanha, o Partido Social-Democrata-PSD não teve o apoio do PC Alemão, tornando o presidente Hindenburg refém e a quem não restou outra alternativa senão designar o líder do Partido Nazista como primeiro-ministro. Foi a derrocada. Na Alemanha de 1933, por menor que fossem as concessões a serem feitas, para a formação da maioria no governo, cristalizou-se o impasse e a chegada de Adolf Hitler ao poder.

            Em plena guerra fria, face a intransigência do Papa Pio XII, que em julho de 1949 excomungou os comunistas e ameaçou suspender os sacramentos da Igreja aos católicos que se vinculavam ao PCI, Togliatti elaborou a tradução, prefaciou e lançou o livro de Voltaire, filósofo iluminista francês, Tratado sobre a tolerância.

Giuseppe Tosi, da UFPB, na apresentação que faz da atualíssima obra de Carlo Mondaini, revela-se consciencioso sobre a integração entre os secularizados, o mundo da religião e a política. Diz Giuseppe: Nós, jovens católicos da Igreja do dissenso, inspirados no aggiornamento do concílio Vaticano II, começamos a romper com o collateralismo entre Igreja Católica e Democracia Cristã e passamos a apoiar o Partido Comunista: foi um Deus nos acuda, uma decisão que lacerou as famílias, as comunidades eclesiais, o mundo político. ... Quanta saudade daquele tempo! As duas igrejas, apesar da contraposição frontal, possuíam um conjunto de valores ético-políticos comuns que afundavam suas raízes num humanismo e solidarismo típico da tradição italiana (basta pensar nos filmes de Peppone e Don Camillo). 

E prossegue Giuseppe: ... Esta ‘stagione’ passou, e hoje nos damos conta de que o Partido Comunista, apesar de todas as duplicidades, teve uma importância extraordinária na construção da democracia italiana, porque, como reconheceu Bobbio, “ensinou a toda uma geração a ver o mundo do ponto de vista dos oprimidos”.

A esperança, que resta aos jovens de fazer política por altruísmo e devoção, é a de que a disputa eleitoral no Brasil afaste a mera repetição estéril e infecunda da vitória pela vitória, com debates já superados em outros destinos. Foram momentos dolorosos que serão revisitados, revelando a ausência de um promissor enclave político, apesar da presença de políticos respeitáveis. Com os meios atuais de comunicação, que dispomos, é possível travar a melhor peleja e rejeitar a mentira, a hipocrisia demagoga e superficial de líderes sem vocação, iracundos e ignorantes. A democracia como valor universal; as alianças no campo democrático; e o fim da intolerância, são os sinais dos tempos.

28/09/2014

Marcelo Alves
Marcelo Alves


Minhas livrarias em Paris (III)

Na semana passada, enquanto passeávamos pelo Quartier Latin, prometi escrever sobre as livrarias jurídicas de Paris. Promessa é dívida, e cumpro agora.

Em busca dessas livrarias jurídicas, não precisamos ir muito longe. Em Paris, a maioria das que conheço fica ali mesmo, no Quartier Latin, nas imediações do Panthéon e da Sorbonne (falo da renomada “Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne”), mais precisamente na Rue Soufflot, por alguns chamada de “Rue du Droit”. De fácil acesso e muitíssimo frequentada, essa rua liga o Boulevard Saint-Michel, na altura dos Jardins de Luxemburgo, com o Panthéon (se for tomar o metrô, sugiro descer na estação Cluny - La Sorbonne; se for de RER, outra modalidade interligada de trem urbano de Paris, sugiro descer na estação Luxemburg).

Na Rue Soufflot estão, todas juntinhas, três excelentes livrarias jurídicas (e por ali ainda existem outras, é bom frisar).

No número 20, em uma esquina, está a “Librairie LGDJ”. Livraria de referência em língua francesa, trabalhando com inúmeras editoras, ela vende de tudo: direito constitucional, administrativo, penal e processual penal, civil e por aí vai. Tem até um tal de “droit du tourisme”, ramo no qual estou pensando, muito animadamente, em me especializar.

Na esquina seguinte, em direção aos Jardins de Luxemburgo, no número 22, está “Librairie Juridique Dalloz”. Fundada em 1961, portanto há mais de meio século, é também uma livraria de referência. Assim como a LGDJ, também tem de tudo e de várias editoras, não só da famosa Editora Dalloz, ao que, pela confusão dos nomes (que não é mera coincidência), poderíamos ser levados a achar.

A terceira livraria que recomendo por ali é a filial da antiquíssima “Ma Librairie de Droit”. Ela fica bem pertinho, no número 26 da Rue Soufflot (a primeira loja, mais antiga, que visitaremos mais tarde, fica na Place Dauphine, na Ilé de la Cité). Pelo que sei, está ali há mais de 60 anos. Também vende de tudo em livros jurídicos. Seus títulos e estoque contam-se aos milhares.

Após adquiridos (ou não) os livros jurídicos, sugiro, para um “turisminho” básico, caminhar pela Rua Soufflot. Afinal, é subindo por ela que se avista, ao fundo, as colunatas e o imenso domo do Panthéon de Paris, mausoléu dedicado, pela pátria agradecida, “aux grands hommes” da França. Começando por Mirabeau, o primeiro ali sepultado, no Panteão estão os restos mortais de homens (e mulheres) que contribuíram não só com a França mas com toda a humanidade: Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo, Émile Zola, Jean Jaurès, Pierre Curie, Marie Curie, André Malraux, Alexandre Dumas (père) e muitos outros. Projetado por Jacques-Germain Soufflot (1713-1780), arquiteto que empresta seu nome à “rua das livrarias jurídicas”, para ser a “Église Sainte-Geneviève à Paris”, o Panthéon de Paris é belíssimo. Por fora e por dentro. Mesmo carregando os chatíssimos livros jurídicos, recomendo visitar.

Saindo do Panteão, sugiro dar uma passada na “Ecole de Droit de la Sorbonne”. Fica em frente, no número 12 Place du Panthéon. Vale a pena pedir para alguém bater uma foto sua, pegando a fachada, embaixo do belo pórtico, que contém a inscrição “Université de Paris - Faculté de Droit”. Eu pedi. E ela, tenho certeza, lembra-se muito bem.

A Sorbonne, aliás, não é a única instituição de ensino de grande prestígio por aquelas bandas. A dois passos dali, no número 11 da Place Marcelin Berthelot, está o Collège de France. Fundado em 1530 pelo Rei Francisco I (1494-1547), o Collège de France tornou-se uma instituição de ensino única no mundo. Sem a rigidez da organização universitária, está sempre na vanguarda pesquisa e do ensino nos mais variados ramos do conhecimento. Seus professores sempre foram a fina flor da “inteligentia” francesa. As palestras ali, pelo que sei, são gratuitas e de acesso livre. Basta haver disponibilidade de lugar. Que tal, caro leitor, assistir a uma delas?

No mais, antes de terminarmos, tenho um tour a sugerir um busca de mais uma livraria jurídica: vá da Rue Soufflot à Place Dauphine, na Ilé de la Cité. É muito fácil. Caminhando, sem paradas, leva uns 15 a 20 minutos, com direito a atravessar o Sena e dar uma boa olhada na Catedral de Notre-Dame, que dispensa apresentações. Com paradas, pode levar até dois dias (se tomar o metrô, sugiro descer na estação Pont Neuf ou, alternativamente, na estação Cité).

É no número 27 da Place Dauphine (na Ilé de la Cité) que se encontra primeira loja da já referida “Ma Librairie de Droit”, loja que, segundo me foi dito, tem mais de 100 anos. Também chamada de “Libraire de la Cour de Cassation”, ela é, como as outras três livrarias já citadas, excelente. Já a Place Dauphine, triangular, pequenina, muito tranquila, toda cercada de prédios seculares (imóveis residenciais, galerias de arte, pequenos hotéis, restaurantes e prédios públicos), é um dos mais belos e aconchegantes sítios de Paris.

Por fim, para os amantes do Direito, registro que a Place Dauphine fica precisamente nos fundos do belíssimo Palais de Justice, que pode ser considerado o “centro nervoso” do sistema judicial francês, já que ali estão sediados a Cour de Cassation da França, a Cour d'Appel de Paris e o Tribunal de Grande Instance de Paris (TGI de Paris). Mas essa famosa “casa” da Justiça é assunto para outro artigo.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito pelo King’s College London – KCL
Mestre em Direito pela PUC/SP

27/09/2014

UM ESTRANHO CORTEJO
 
 
                                                             Públio José – jornalista
 
 
 
                       Há uma passagem na Bíblia, no livro de Marcos, (2. 3.) que nos mostra uma cena bastante estranha. Jesus chegara a Cafarnaum, vindo da Galiléia, e logo a notícia correu de que Ele chegara à cidade. Sua fama já era bastante conhecida. Por onde andava grandes multidões se apertavam para vê-lo e ouvi-lo. O versículo 3 narra, então, que “alguns foram ter com Ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens”. Pelo que se vê, uma pequena multidão se aglomerara em torno de um paralítico, sendo que destes todos quatro foram escolhidos para levar o paralítico a Jesus. O paralítico foi carregado em sua própria cama, certamente em razão de dificuldades de movê-lo até Jesus de outra maneira, ou pelas dificuldades financeiras de contratar outro tipo de transporte. O que se depreende do episódio é que o paralítico não era um qualquer – uma vez que muitos se juntaram para socorrê-lo.
                        Assim, fica configurado o inusitado da cena. Um bando de homens, (às mulheres não era permitida tal empreitada, em função da cultura e hábitos judaicos) carregando uma cama, desfila com um paralítico pelas ruas da cidade em busca de solução para suas dores. Da cena se extrai, no mínimo, uma alta demonstração de solidariedade, pois é muito difícil conciliar tempo e interesses de um bom número de pessoas dispostas a desfilar, pelas ruas de uma cidade, carregando um paralítico numa cama. A cena, olhando-se de fora, teria também algo de ridículo, de insólito, de cômico. Mesmo assim, temos que admitir o forte fascínio que o doente exercia sobre as pessoas a ponto de convencê-las a se irmanarem com ele na incomum tarefa. Embora pobre, houve argumentos da parte dele que sensibilizaram outros homens a ajudá-lo na busca da solução para os seus problemas.
                          Do episódio podemos tirar várias lições. A principal delas é que aquele homem jamais se entregou à sua desdita. Podemos concluir isso pelo simples fato de que, ao primeiro sinal da presença de Jesus na cidade, ele se movimentou para procurar ajuda. Pelo pronto atendimento dos amigos ao seu chamado, podemos concluir também que em redor de si havia sempre trânsito de pessoas. Isso demonstra que, apesar de suas dores, de sua vergonha, da sua incapacidade física, ele tinha um comportamento que gerava nas pessoas afeição, carinho, afinidade – irmandade até. Afinal, como narra o texto bíblico, aquele grupo de companheiros topou uma empreitada nada fácil. Ao chegarem na casa onde Jesus atendia o povo se depararam com uma difícil realidade: não havia como entrar na casa; não havia como chegar a Jesus, pois o ambiente, de tão freqüentado, estava completamente tomado. 
                           Mesmo assim eles não desistiram. Acredito que tenham feito uma pequena conferência em torno da dificuldade. “E agora, como vamos fazer?” Um deles, certamente o mais afoito, sugeriu a cena que se perpetua até os dias de hoje: “vamos pelo eirado”. E subiram o paralítico, com cama e tudo, até o telhado, cavaram um buraco no teto e desceram o conjunto até Jesus. Muita coragem, ousadia e disposição para ajudar uma pessoa necessitada! Você chegaria a tanto? Do episódio o que me fascina é o carisma do paralítico. De como ele – em meio a uma realidade dolorosa – permaneceu firme, deixando de lado uma realidade de derrota, para seguir em frente. E como conseguiu unir ao seu projeto um grupo compacto de homens dispostos a tudo para ajudá-lo. Ah, o melhor é o resultado. Curado por Jesus, voltou para casa ereto, feliz, levando de volta o leito às costas. Vitória. Pura vitória...    

26/09/2014

NOITE HISTÓRICA NO IHGRN

 CONFERENCISTA PROF. BENJAMIN TEENSMA
DESENVOLVENDO O TEMA: 
"OS MOCÓS DA ITABIRABA DO CÓRREGO RETORTO"
 PRESIDENTE VALÉRIO MESQUITA
 INÍCIO DA PALESTRA
 EXPOSIÇÃO COMPLEMENTAR DO PROFESSOR LEVY PEREIRA
 ORMUZ COLOCA BOTON DO IHGRN NA LAPELA DO PROFESSOR TEENSMA
 MESA DOS TRABALHOS - PROFESSORES LEVY, ONÉSIMO JERÔNIMO (IPHAN), PRESIDENTE VALÉRIO MESQUITA E PROFESSORES BENJAMIN, EDGARD E JURANDYR NAVARRO DA COSTA
 APRESENTAÇÃO E SAUDAÇÃO DO PROFESSOR E DIRETOR DO IHGRN EDGARD RAMALHO DANTAS
 PLATÉIA
 PLATÉIA
PLATÉIA

Genealogia de Getúlio Dorneles Vargas

Por:  JOÃO FELIPE DA TRINDADE
Getúlio traz  em um dos seus sobrenomes, Dorneles, que também é encontrado aqui pelo Nordeste. Um colega genealogista me enviou informações sobre a Genealogia de Getúlio que por sua importância no cenário nacional, transcrevo para cá.

 GENEALOGIA DE GETÚLIO DORNELES VARGAS
        01- GETÚLIO DORNELES VARGAS nasceu em 19 de abril de 1882 e faleceu em 24 de agosto de 1954 com 72 anos de idade, casou aos 04 de março de 1910 em São Borja - RS com Darcy de Lima Sarmanho, natural de São Borja – RS, nascida em 12 de dezembro de 1895 e falecida em 25 de junho de 1968 com 72 anos de idade no Rio de Janeiro – RJ, filha de Antônio Sarmanho, nascido em 11 de outubro de 1870, e de  Alzira Castilhos de Lima, nascida em 28 de maio de 1872, neta paterna de Francisco de Paula Sarmanho Filho e de Virgínia Cândida Ferreira, neta materna de Francisco Rodrigues de Lima e de Amabília de Castilhos, Bisneta Paterna (Pela parte do Avô) de Francisco de Paula Sarmanho e de Joana Nepomuceno, Bisneta Paterna (Pela parte da Avó) de José Ferreira Guimarães e de Elisa Maria, Bisneta Materna (Pela parte do Avô) de Joaquim Rodrigues de Lima e de Claudiana Maria, e Bisneta Materna (Pela parte da Avó) de José Antônio de Castilhos Filho e de Mafalda de Oliveira. 
        02- PAIS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
        MANUEL DO NASCIMENTO VARGAS, que foi General, natural de Passo Fundo – RS, nascido em 25 de novembro de 1844 e falecido em 21 de outubro de 1943 com 98 anos de idade no Rio de Janeiro - RJ, e CÂNDIDA FRANCISCA DORNELLES, natural de Taquari – RS, nasceu em 07 de julho de 1850 e falecida em 29 de outubro 1936 com 86 anos de idade na cidade de São Borja – RS, casados em 16 de janeiro de 1871 em São Borja – RS.
       03- AVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       EVARISTO MANOEL DE VARGAS , nascido provavelmente em 1809 e falecido em 1898 com 89 anos em Palmeiras das Missões – RS, e LUZIA TEREZA DE JESUS, nascida em 02 de dezembro de 1817 e falecida em 27 de novembro de 1882 com 64 anos de idade em São Borja – RS, naturais da região de Rio Pardo – RS,  casados em 17 de maio de 1832 na Matriz de Rio Pardo - RS, e o celebrante do casamento foi o Padre Sebastião Pinto do Rego, perante as testemunhas Antônio Nunes Correia e Antônio dos Santos Silva.
       04- AVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       SERAFIM FRANCISCO DE SOUZA DORNELES, nascido em 31 de outubro de 1817, e UMBELINA MARIA JACINTA, nascida em 24 de agosto de 1820, naturais de Taquari – RS.
      05- BISAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
      A- FRANCISCO DE PAULA BUENO, natural do Estado de São Paulo, nascido em 1781 e falecido em 04 de setembro de 1857 com 76 anos em Santana do Livramento – RS, e ANA JOAQUINA DE VARGAS, natural de Encruzilhada do Sul – RS, nascida em 07 de abril de 1790 e falecida em 10 de maio de 1875 com 90 anos, casados em 1806(Pais de Evaristo Manoel de Vargas).
      B- MANOEL ANTÔNIO RODRIGUES, o 2º do Nome, e MARIA TEREZA DE JESUS (Pais de Luzia Tereza de Jesus).
     06- BISAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
     A- JOAQUIM FRANCISCO DE SOUZA, nascido em 20 de abril de 1782, eVITÓRIA JOAQUINA DA CONCEIÇÃO, nascida em 22 de março de 1785, naturais de Taquari – RS, casados em 18 de junho de 1804 em Taquari – RS  (Pais de Serafim Francisco de Souza Dorneles).
     B- MIGUEL JOSÉ CARDOSO, natural de Santo Amaro – RS, batizado em 20 de julho de 1787, e      ANA MARIA DO ROSÁRIO, natural de Taquari – RS, casados em 18 de setembro de 1808 na Freguesia de Triunfo – RS (Pais de Umbelina Maria Jacinta).
      07- TRISAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
      A- PEDRO DE CASTRO DE MORAIS e RITA BUENO DE MORAIS, naturais do Estado de São Paulo (Pais de Francisco de Paula Bueno).
      B- MANOEL JOSÉ DE VARGAS, natural de Rio Grande – RS, nascido em 20  de novembro de 1754 e falecido em 24 de maio de 1820 com 65 anos em Encruzilhada do Sul - RS, e ANA ISABEL MARIA DE AGUIAR, natural de Viamão – RS, batizada em 30 de março de 1756 e falecida em 18 de julho de 1793 com 37 anos, casados em 1772 em Viamão – RS (Pais de Ana Joaquina de Vargas).
      C- MANUEL ANTÔNIO RODRIGUES, o 1º do Nome, natural de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, nascido em 18 de junho de 1746, batizado em 22 de junho de 1746, e ANA MARIA DA TRINDADE, natural de Rio Pardo – RS, batizada em 25 de maio de 1758, casados em 16 de maio de 1772 em Rio Pardo - RS (Pais de Manoel Antônio Rodrigues, o 2º do Nome).
       D- BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO, natural de Rio Pardo – RS, nascido em 1761, e ANA FRANCISCA DOS ANJOS DE SOUZA NUNES, nascida provavelmente em 1775, casados em 06 maio de 1795 em Rio Pardo - RS (Pais de Maria Tereza de Jesus).
       08- TRISAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- MATIAS FRANCISCO DE SOUZA, natural de Norte Grande, Velas, Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, nascido em 23 de fevereiro de 1742, eRICARDA MARIA, batizada em 17 março 1754 em Viamão – RS, casados em 09 de março de 1769 em Taquari - RS (Pais de Joaquim Francisco de Souza).
       B- ANTÔNIO TEIXEIRA FAGUNDES, natural da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, nascido provavelmente em 1738, e MARIA DO ROSÁRIO DE SOUZA, natural da Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores, Portugal, nascida em 05 de maio de 1740, casados em 05 de fevereiro de 1758 em Triunfo - RS (Pais de Vitória Joaquina da Conceição).
       C- FRANCISCO JOSÉ CARDOSO  e MARIA JOAQUINA, naturais de Florianópolis – SC, nascida em 06 de novembro de 1763 (Pais de Miguel José Cardoso).
       D- MANUEL GOMES DA SILVEIRA,  batizado em 20 de maio de 1763, eFRANCISCA MARIA DO ROSÁRIO, naturais de Triunfo – RS, batizada em 09 de maio de 1762, casados em 25 de outubro de 1779 em Taquari – RS (Pais de Ana Maria do Rosário).
        09- TETRAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:   
        A- ANTÔNIO JOSÉ DE VARGAS, natural da Praia do Almoxarife, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, nascido em 23 de julho de 1724, batizado em 26 de julho de 1724 e falecido em 09 de outubro de 1792 com 68 anos em Encruzilhada do Sul - RS, e MARIA JOSEFA MACHADO, natural da Freguesia de Santa Bárbara, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal, nascida em 25 de dezembro de 1737 e falecida em 24 de maio de 1824 com 86 anos (Pais de Manoel José de Vargas). 
        B- JOÃO RODRIGUES DE AGUIAR, natural de Furquim – MG, falecido em 15 de agosto de 1777 em Lapa – PR, e ISABEL MARIA DO PRADO, natural de Prados – MG, batizada em 24 de julho de 1728, casados em 20 de junho de 1741 em Borda do Campo – MG (Pais de Ana Isabel Maria de Aguiar).
        C- ANTÔNIO RODRIGUES NOVAIS, nascido em 12 de fevereiro de 1698, eMARIA DA ROSA JACQUES, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, casados em 01 de janeiro de 1715 em Cedros, Ilha do Faial,  Açores, Portugal (Pais de Manoel Antônio Rodrigues, o 1º do Nome).
        D- ANTÔNIO DE ÁVILA BICA, nascido em 23 de outubro de 1725, e RITA MARIA, nascida em 01 de outubro de 1728, naturais de Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, casados em 21 de fevereiro de 1751 na Matriz de Madalena, Ilha do Pico,  Açores, Portugal (Pais de Ana Maria da Trindade).
        E- FRANCISCO MUNHOZ DE CARMARGO, natural de Cotia – SP, e MARIA DE SÃO FRANCISCO, natural da Freguesia de Vila Nova da Praia, Topo, Ilha Terceira, Portugal, falecida em maio de 1816, casados em 06 de julho de 1753 em Viamão – RS (Pais de Bernadino Munhoz de Camargo).
        F- JORGE DE SOUZA NUNES, natural de Norte Grande, Velas, Ilha de São Jorge, Portugal, falecido em 16 de julho de 1817, e FRANCISCA DOS ANJOS, natural de Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, casados em 21 de abril de 1760 em Rio Pardo – RS (Pais de Ana Francisca dos Anjos de Souza Nunes).
       10- TETRAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- FRANCISCO DE SOUZA DE ÁVILA, natural de Santiago, Freguesia da Ribeira Seca da Vila da Calheta, Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, e LUZIA DE SOUZA, natural de Norte Grande,  Velas, Ilha de São Jorge, Portugal (Pais de Matias Francisco de Souza). 
       B- FRANCISCO DA ROSA DA SILVEIRA, nascido em 01 de abril de 1715, eMARIA ROSA GARCIA, nascida em 25 de fevereiro de 1729, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Açores, Portugal, casados em 05 de outubro de 1750 em Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Ricarda Maria).
       C- AMARO DIAS DA CUNHA e ISABEL TEIXEIRA FAGUNDES, naturais da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, falecida em 14 de junho de 1779 em Taquari – RS, casados em 16 de novembro de 1710 (Pais de Antônio Teixeira Fagundes).
       D- JOÃO DORNELES DE SOUZA, natural da Freguesia de Rosário, Vila da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, nascido em 20 de junho de 1709, batizado aos 27 de junho de 1709, e falecido em 12 de dezembro de 1773 com 64 anos de idade em Taquari – RS, e CATARINA INÁCIA DE SOUZA, natural de Lajes, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, casados em18 de novembro de 1739 em Vila da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria do Rosário).
       E- ANTÔNIO CARDOSO NUNES, natural de Ribeirinha, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, e a 2ª esposa MARIA DE SÃO JOSÉ, naturais de Cabo da Praia, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, casados aos 20 de agosto de 1730 em Ribeirinha, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal  (Pais de Francisco José Cardoso).
       F- MIGUEL ANTÔNIO DA SILVEIRA e JERÔNIMA FRANCISCA DE JESUS, naturais de Bandeiras, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria Joaquina).
       G- FRANCISCO DA ROSA DA SILVEIRA e MARIA ROSA GARCIA, naturais de Cedros, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Manoel Gomes da Silveira).
       H- ANTÔNIO TEIXEIRA FAGUNDES, natural da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal, e MARIA DO ROSÁRIO, natural da Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Francisca Maria do Rosário).  
       11- PENTAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- DOMINGOS DUTRA e FRANCISCA DUTRA, casados aos 07 de janeiro de 1717 na Igraja Matriz de Nossa Senhora da Graça da Praia do Almoxarife, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio José de Vargas).       
       B- MANOEL MACHADO e MARIA DAS CANDEIAS, casados em 10 de setembro de 1730 na Igreja de Santa Bárbara de Nove Ribeiras, Conselho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Maria Josefa Machado).
       C- ANTÔNIO RODRIGUES DE AGUIAR e LUCRÉCIA PORTES D´EL-REI, naturais da região de  Taubaté – SP  (Pais de João Rodrigues de Aguiar).
       D- FÉLIX MENDES DO PRADO, natural de Santo Amaro – SP, batizado em 31 de janeiro de 1704 e falecido em 1746 em Borda do Campo – MG, e JOSEFA DA SILVA RIBEIRO (Pais de Isabel do Prado).
       E- JOÃO RODRIGUES e BÁRBARA RODRIGUES, naturais de Portugal, casados em 24 de janeiro de 1695 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio Rodrigues Novais).
       F- MANOEL RODRIGUES VIEIRA CENTEIO e CATARINA PEREIRA, naturais de Portugal,  nascida em 03 de novembro de  1688, casados em 07 de maio de 1713 em Cedros, Horta, Ilha do Faial,Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria da Rosa Jacques).
       G- DOMINGOS FERREIRA BICA, natural de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Açores, Portugal, e ISABEL DE ÁVILA, natural de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, nascida em 02 de outubro de 1688 e falecida em 08 de outubro de 1750 com 62 anos de idade (Pais de Antônio de Ávila Bica).
       H- MANOEL RODRIGUES PAIS FILHO, natural de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, nascido em 22 de abril de 1706, e MARIA SILVEIRA, nascida em 06 de janeiro de 1701 e falecida em 20 de janeiro de 1750 com 49 anos de idade, casados em 11 de fevereiro de 1725 na Freguesia de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, naturais de Portugal (Pais de Rita Maria da Trindade).
        I- FERNANDO MUNHOZ PAES e VITÓRIA DE CAMARGO, naturais de Cotia – SP (Pais de Francisco Munhoz de Camargo).
        J- BERNARDO DA FONSECA e LUZIA DIAS, naturais de Portugal (Pais de Maria de São Francisco).
        K- SILVESTRE MACHADO DE LEMOS e MARTA SIRÍACA DE SOUZA, naturais de Norte Grande, Ilha São Jorge, Região dos Açores, Portugal (Pais de Jorge de Souza Nunes).
        L- JOÃO CABRAL e ROSA DE SOUZA, naturais da Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisca dos Anjos).
       12- PENTAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
       A- JOÃO DE BORBA e MARIA DE ÁVILA, casados em 1697 (Pais de Francisco de Souza de Ávila).
       B- ANTÔNIO SANDES e MARIA NUNES, naturais de Portugal (Pais de Luzia de Souza).
       C-JOÃO DA ROSA SILVEIRA e HELENA GARCIA, naturais de Portugal, casados em 17 de agosto de 1705 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Portugal (Pais de Francisco da Rosa da Silveira).
       D- MANOEL GARCIA, falecido em 17 de novembro de 1716 com 56 anos, eMARIA PEREIRA, nascida aos 14 de abril de 1709 em Capelo, e falecida em 11 de dezembro de 1729 com 20 anos, casados em 20 de maio de 1726 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Portugal  (Pais de Maria Rosa Garcia).
       E- JOÃO FERNANDES DA CUNHA e BÁRBARA DIAS MACHADO, naturais de Portugal (Pais de Amaro Dias da Cunha).
       F- MANOEL FERNANDES TOSTE e ANA TEIXEIRA, naturais de Portugal (Pais de Isabel Teixeira Fagundes).
       G- LÁZARO GONÇALVES E SOUZA, natural da Vila da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado aos 20 de março de 1668 e falecido em 15 de maio de 1742 com 74 anos de idade, e ISABEL DO ROSÁRIO DE ORNELLAS, casados em 13 de junho de 1695 em Vila da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de João Dornelas de Souza).
       H- MANOEL DE SOUZA REGO, natural da Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado em 08 de setembro de 1677, e CATARINA DE SOUZA, nascida em 13 de julho de 1672, casados em 13 de julho de 1698 na Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Catarina Inácia de Souza).
       I- MANOEL NUNES CARDOSO, nascido em 1662, e ISABEL LOPES, nascida em 1667 e falecida em 03 de maio de 1729, naturais de Ribeirinha, Conselho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Antônio Nunes Cardoso).
       J- FRANCISCO ALVARES HENRIQUES e HELENA PACHECO, naturais de Cabo da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, casados em 18 de fevereiro de 1692 (Pais de Maria de São José).
       K- JOSÉ RODRIGUES DA SILVEIRA e ÁGUEDA DE SANTO ANTÔNIO, naturais de Bandeiras, Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal (Pais de Miguel Antônio da Silveira).
       L- MANOEL MACHADO TEIXEIRA e ROSA MARIA DE SÃO LOURENÇO, naturais da Freguesia de Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, falecida em 14 de dezembro de 1827 em Rio Pardo – RS, casados em 01 de agosto de 1734 na Freguesia de Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal (Pais de Jerônima Francisca de Jesus).  
           13- HEXAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
            A- FRANCISCO DUTRA DA COSTA e MARIA GONÇALVES, naturais de Portugal (Pais de Domingos Dutra).
            B- FRANCISCO ÁLVARES DA COSTA e ISABEL DUTRA, naturais de Portugal (Pais de Francisca Dutra).
            C- PEDRO MACHADO e MARIA DO ROSÁRIO, naturais de Portugal (Pais de Manoel Machado).
            D- ANTÔNIO MENDES  VERA DA CRUZ, naturais de Portugal, casados em 18 de outubro de 1706 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Maria das Candeias).
            E- ANTÔNIO RODRIGUES DE MATOS NETO e MARGARIDA SOARES DE ALMEIDA (Pais de Antônio Rodrigues de Aguiar).
            F- LUCAS MENDES DO PRADO e MARIA RODRIGUES MACHADO , batizada aos 25 de abril de 1686, casados aos 18 de fevereiro de 1703 na Freguesia de Santo Amaro, São Paulo – SP (Pais de Félix Mendes do Prado).
            G- PEDRO LEME DA SILVA e LEOCÁDIA RIBEIRO BAIÃO (Pais de Josefa da Silva Ribeiro).
            H- FRANCISCO RODRIGUES, falecido em 03 de dezembro de 1674 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, e CATARINA DE MEDEIROS, falecida em 21 de novembro de 1694 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de João Rodrigues).
            I- JOÃO RODRIGUES, natural de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, batizado em 13 de dezembro de 1634 e falecido em 02 de setembro de 1703 com 68 anos de idade, e BÁRBARA JOÃO, natural de Portugal (Pais de Bárbara Rodrigues).
            J- MANOEL VIEIRA e MARIA RODRIGUES, naturais de Portugal (Pais de Manoel Rodrigues Vieira Centeio).
            K- FRANCISCO DE FREITAS e DOMINGAS GARCIA, naturais de Portugal (Pais de Catarina Pereira).
            L- DOMINGOS FERREIRA DE MELO BICA, natural da Freguesia de São Roque, Conselho de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, batizado aos 15 de janeiro de 1668, e MARIA DE BARROS NETA, natural de Portugal (Pais de Domingos Ferreira Bica).
            M- MANOEL FIALHO, falecido em 25 de março de 1705, e a 1ª esposaMARIA DE ÁVILA, naturais de Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal, batizada em 19 de janeiro de 1666, casados aos 21 de janeiro de 1685 na Igreja da Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal (Pais de Isabel de Ávila).
            N- MANOEL RODRIGUES PAIS e MARIA DUARTE, naturais de Portugal (Pais de Manoel Rodrigues Pais Filho).
            O- JOÃO RODRIGUES PORTO e ANA RODRIGUES, naturais de Portugal, falecida em 13 de novembro de 1730 na Freguesia de Madalena, Ilha do Pico, Açores (Pais de Maria Silveira).
            P- ANDRÉ LOPES MACIEL e CATARINA PAES (Pais de Fernando Munhoz Paes).
            Q- FERNANDO DE CAMARGO ORTIZ, natural de Cotia – SP, nascido por volta de 1628 e falecida em30 de agosto de 1690 com 62 anos, e JOANA LOPES DA SILVA (Pais de Vitória de Camargo).
            R- CRISTOVÃO VAZ e MARIA DE SOUZA, naturais da Ilha de Santa Maria, Região dos Açores, Portugal (Pais de Rosa de Souza).
           14- HEXAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
            A- PEDRO DE BORBA TEIXEIRA e MARIA ALVES DE SOUZA, naturais de Portugal, casados em 06 de fevereiro de 1661 (Pais de João de Borba).
            B- TOMÉ JORGE NETO e CATARINA GOMES, naturais de Portugal (Pais de João da Rosa Silveira).
            C- AMARO FRANCISCO, falecido em 05 de setembro de 1703, eDOMINGAS GARCIA, batizada em 01 de fevereiro de 1637 e falecida em 17 de outubro de 1706 com 69 anos de idade, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de Helena Garcia).
            D- PEDRO GARCIA e MARIA GARCIA, naturais de Portugal (Pais de Manoel Garcia).
            E- JOÃO PEREIRA SOMBREREIRO, falecido em 11 de julho de 1645 com 75 anos, e BÁRBARA PEREIRA, falecida em 30 de julho de 1746 com 69 anos, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, casados em 03 de junho de 1697 em Cedros (Pais de Maria Pereira).
            F- BELCHIOR GONÇALVES, batizado em 26 de fevereiro de 1632 e falecido em 16 de fevereiro de 1708 com 75 anos de idade, e MÔNICA DE SOUZA, nascida em 02 de julho de 1637 e falecida em 23 de agosto de 1710 com 73 anos, casados em 10 de julho de 1664 em Agualva, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Lázaro Gonçalves e Souza).
            G- MANOEL D´ORNELLAS DE MENDONÇA, natural da Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, batizado em 05 de janeiro de 1642, e BRÁZIA GOMES PACHECO, casados em 15 de novembro de 1667 na Freguesia da Praia da Vitória, Ilha Terceira, Portugal (Pais de Isabel do Rosário D´Ornellas).
            H- MANOEL DO REGO DE SOUZA, batizado em 14 de maio de 1645, eSUZANA DA ROSA PACHECO, batizada em 16 de março de 1645, naturais da Freguesia da Praia da Vitória, casados em 27 de julho de 1671 na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal (Pais de Manoel de Souza Rego).  
             I- INÁCIO DE ANDRADE FAGUNDES, natural de Cabo da Praia, Freguesia de Praia da Vitória, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal, batizado aos 08 de fevereiro de 1626, e ANA DE SOUZA, casados em 08 de novembro de 1655 em Praia da Vitória, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Catarina de Souza).
             J- FRANCISCO FERNANDES  ÚRSULA JAQUES DE LIMA, naturais de Portugal (Pais de Helena Pacheco).
             K- MANOEL MACHADO e MARIA VIEIRA, naturais de Portugal (Pais de Manoel Machado Teixeira).
             L- LOURENÇO MACHADO e MARIA CORDEIRO, naturais de Portugal (Pais de Rosa Maria de São Lourenço).
            15- HEPTAVÓS PATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
             A- ANTÔNIO GONÇALVES DOMINGUES  ANA VIEIRA, casados em 27 de abril de 1664 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região dos Açores, Portugal (Pais de Antônio Mendes).
             B- MANOEL MARTINS CARPINTEIRO e MARIA LUCAS, batizada em 15 de agosto de 1656, casados a 22 de abril de 1674 em Nove Ribeiras, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira (Pais de Vera da Cruz).
             C- GASPAR MENDES REIMÃO e HELENA MENDONÇA, naturais de Santana do Parnaíba – SP (Pais de Antônio Rodrigues de Matos Neto).
             D- FERNÃO RIBEIRO, natural de Coimbra, Portugal, e ISABEL DE ANHAYA FILHA, natural de Santana do Parnaíba – SP (Pais de Margarida Soares de Almeida).
             E- JOÃO GOMES COELHO e LEONOR LEME DO PRADO, batizada em 30 de outubro de 1649 na Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Sé de São Paulo – SP (Pais de Lucas Mendes do Prado).
             F- FRANCISCO RODRIGUES MACHADO e MARGARIDA FERNANDES CAVALHEIRO (Pais de Maria Rodrigues Machado).
             G- MANOEL LEME (Pai de Pedro Leme da Silva).
             H- DOMINGOS DE FREITAS RODRIGUES e MARIA RODRIGUES, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, batizada em 19 de agosto de 1629, casados em 10 de maio de 1648 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisco Rodrigues).
             I- ANDRÉ DE MEDEIROS e BÁRBARA RODRIGUES, falecida em 17 de janeiro de 1656, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Catarina de Medeiros).
             J- JOÃO DE FREITAS RODRIGUES e MARIA GONÇALVES, falecida em 07 de janeiro de 1680, casados em 23 de novembro de 1631 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de João Roodrigues).
             K- LUIZ DE OLIVEIRA, falecido em 19 de maio de 1643, e MARIA VELOSO, naturais de Portugal, casados aos 05 de agosto de 1629 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Bárbara João).
             L- MANOEL JORGE e MARIA VIEIRA, falecida em 14 de julho de 1667, casados em 04 de novembro de 1636 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal (Pais de Manoel Vieira).
             M- SALVADOR DE FREITAS e CATARINA DE CASTRO, falecida em 19 de março de 1695, casados em 04 de julho de 1649 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Francisco de Freitas).
             N- DOMINGOS GONÇALVES e CATARINA DA ROSA, naturais de Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Domingas Garcia).
             O- GASPAR DIAS BICA e ISABEL MARTINS FERREIRA, naturais de Portugal (Pais de Domingos Ferreira de Melo Bica).   
             P- MATIAS VIEIRA SODRÉ e MARIA DE BARROS FILHA, naturais de São Roque do Pico, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria de Barros Neta).
             Q- PEDRO FIALHO, falecido em 06 de agosto de 1681, e LUZIA RODRIGUES, falecida em 24 de fevereiro de 1687 em Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal (Pais de Manoel Fialho).
             R- BALTAZAR SIMÕES, natural da Freguesia de São Sebastião da Ilha do Pico, Açores, Portugal, falecido em 20 de maio de 1673, e ISABEL PEREIRA DUARTE, natural da Freguesia da Madalena, Ilha do Pico, Região dos Açores, Portugal, casados aos 16 de novembro de 1644 na Freguesia da Madalena, Ilha do Pico (Pais de Maria de Ávila).
             S- ANDRÉ LOPES e JUSTA MACIEL (Pais de André Lopes Maciel).
             T- FERNÃO MUNHÓZ e MARGARIDA GAGO, naturais de São Paulo – SP, casados provavelmente por volta de 1618 em São Paulo – SP (Pais de Catarina Paes).
             U- FERNÃO DE CAMARGO, natural de Piratininga – SP, nascido por volta de 1595 e falecido aos 29 de dezembro de 1678 com 83 anos de idade em São Paulo – SP, e MARIANA DO PRADO, natural de São Paulo – SP (Pais de Fernando de Camargo Ortiz).
             V- GONÇALO LOPES, natural de Portugal, e CATARINA DA SILVA, natural de São Paulo - SP (Pais de Joana Lopes da Silva).
             16- HEPTAVÓS MATERNOS DE GETÚLIO DORNELES VARGAS:
              A- JOÃO GONÇALVES DE BORBA, das Figueiras, falecido em 1663, eMARIA LUIZ, naturais de Portugal, casados em 22 de novembro de 1638 (Pais de Pedro de Borba Teixeira).
              B- MIGUEL VIEIRA DE SOUZA, falecido em 1669, e BEATRIZ ALVES MACIEL, naturais da Ilha de São Jorge, Região dos Açores, Portugal (Pais de Maria Alves de Souza).
              C- SEBASTIÃO DIOGO e MARIA TOMÉ, casados em 27 de janeiro de 1636 na Freguesia de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Tomé Jorge Neto).
              D- LÁZARO GOMES, falecido em 01 de setembro de 1686 na Freguesia de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, e BÁRBARA DUARTE, naturais de Portugal (Pais de Catarina Gomes).
              E- BRAZ FRANCISCO FILHO, falecido aos 20 de fevereiro de 1667 em Cedros, Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal, e BÁRBARA MANOEL VIEIRA, falecida em 16 de fevereiro de 1667 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Amaro Francisco).
              F- GASPAR JOÃO e MARIA BRAZ, falecida em 26 de maio de 1643 em Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Domingas Garcia).
              G- LUIZ TOMÉ HOMEM, nascido por volta de 1629 e falecido em 03 de fevereiro de 1705 com 75 anos de idade, e MARIA PEREIRA, nascida em junho de 1633, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de João Pereira Sombrereiro).
              H- MANOEL PEREIRA HENRIQUES, nascido por volta de 1646 e falecido em 04 de agosto de 1716 com 70 anos de idade, e BÁRBARA GOMES, naturais de Cedros, Conselho da Horta, Ilha do Faial, Região dos Açores, Portugal (Pais de Bárbara Pereira).